A letra “A” é errada, as reformas anteriores ocorreram em períodos ditatoriais: Estado Novo e Ditadura de 1964.
A letra “B” é errada, as PPP foram criadas no Governo de Margareth Thatcher, na Inglaterra, na década de 1980, e trazidas para o Brasil em 2005.
A letra “C” é errada. Segundo Fernando Luiz Abrucio: o Mare não teve a capacidade de coordenar o conjunto do processo de reforma do Estado. O melhor exemplo de um tema que escapou ao alcance da reforma Bresser foi o das agências regulatórias, montadas de forma completamente fragmentada e sem uma visão mais geral do modelo regulador que substituiria o padrão varguista de intervenção estatal. O fracasso desta estratégia ficou claro, por exemplo, no episódio do “apagão”, que teve grande relação com a gênese mal resolvida do marco regulatório no setor elétrico.
A letra “D” é certa. Segundo Abrucio:
Bresser se apoiou numa ideia mobilizadora: a de uma administração voltada para resultados, ou modelo gerencial, como era chamado à época. A despeito de muitas mudanças institucionais requeridas para se chegar a este paradigma não terem sido feitas, houve um “choque cultural”. Os conceitos subjacentes a esta visão foram espalhados por todo o país e, observando as ações de vários governos subnacionais, percebe-se facilmente a influência destas ideias na atuação de gestores públicos e numa série de inovações governamentais nos últimos anos.
A letra “E” é errada. Quando eles falam em “atual proposta de reforma”, referem-se ao governo Lula? Governo Dilma? Ou ao Plano Diretor? Ficou muito vaga a afirmação. Aqui seria possível entrar com recurso contra essa falta de clareza na alternativa, até porque não temos nenhuma proposta de reforma atualmente. A última que teve foi do Governo Lula, o Plano Gestão Pública para um Brasil de Todos, mas que não foi para frente, foram feitas apenas medidas pontuais que não podem ser chamadas de reforma. Reforma mesmo só ocorreram três: DASP, DL200 e Plano Diretor.