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Prova ESAF - 2012 - CGU - Analista de Finanças e Controle - prova 1 - Conhecimentos gerais


ID
746533
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a reescrita do trecho sublinhado preserva a correção gramatical e a coerência do texto.

O “jogo” civilizatório da redistribuição melhorou de forma espetacular a inclusão social, ampliou o mercado interno e funcionou muito bem aumentando a demanda global. Infelizmente não acompanhamos o mesmo ritmo e, com a mesma disposição, a ampliação da oferta global. Está esgotado o espaço disponível. O resultado natural é que a diferença entre a demanda e a oferta globais se dissipa, inexoravelmente, em um aumento da inflação interna nos preços dos bens não transacionáveis (os serviços) e externamente, em uma ampliação do déficit em conta corrente. O efeito colateral muito importante desse processo é a imensa valorização da relação câmbio nominal/salário nominal, que é o indicador do câmbio “real”.

(Adaptado de Antonio Delfim Netto, Emergência e Reformas. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p. 37)

Alternativas
Comentários
  • O trecho destacado no enunciado da questão apresenta as seguintes informações: "O resultado natural é que a diferença entre a demanda e a oferta globais se dissipa, inexoravelmente...".
    Ou seja --> a dissipação da diferença entre a demanda e a oferta globais é consequência inexorável do resultado natural.
    O fator interno é: "aumento da inflação interna nos preços dos bens não transacionáveis".
    O fator externo é: "ampliação do deficit em conta corrente".
    Sendo assim, a reescrita correta é na opção E: Como resultado natural, há, internamente, um aumento da inflação nos preços dos bens não transacionáveis (fator interno) e, externamente, uma ampliação do deficit em conta corrente (fator externo); isso dissipa, inexoravelmente, a diferença entre a demanda e a oferta globais.
    fonte: professor Fabiano Sales

    .
  • RESPOSTA LETRA E (E DE EU VOU PASSAR).


    A Letra A, e B, dão ideia de condição pelo Daí. A D possui verbo semelhante as letras A e B. ==> Por isso eliminei estas três assertivas, pelos verbos iniciais serem muito parecidos.

    A Letra C deixou alguma dúvida pois o começo é parecido.

    Minha linha de raciocínio na E foi verificar os tempos verbais - Verbo Haver na Letra E no presente e no texto o É (verbo ser tb no presente).

    Então resolvi optar, com dúvidas, pela letra E e acertei. Mas trata-se de uma questão chata, pois as respostas são muito extensas, porém com atenção consegue-se ganhar o ponto. Bom esta foia forma que resolvi, assim não consegui expor minha resposta com argumentação gramatical,   a explicação da colega acima está muito interessante.

    Força nos estudos, o resultado é compensador.
  • Analisando o segmeto:
    resultado-> diferença entre a demanda & oferta.
    diferença->aumento da inflação interna nos bens não transacionáveis ( serviços) & externamente, ampliação do déficit em conta corrente.


    e) Como resultado natural, há, internamente, um aumento da inflação nos preços dos bens não transacionáveis (os serviços) e, externamente, uma ampliação do déficit em conta corrente; isso dissipa, inexoravelmente, a diferença entre a demanda e a oferta globais. A mesma informação está contido na análise do original: O aumento da inflação e ampliação do déficit em conta corrente são a diferença dissipada entre a demanda e a oferta globais.
  • achei dificílima

  • questão do demônio... seria a última que faria na prova se tivesse tempo....

  • A palavra inexoravelmente é um adverbio que esta entre virgulas para explicar a palavra dissipa. O restante explica a diferença entre a demanda e a oferta globais.

    O resultado natural é que a diferença entre a demanda e a oferta globais se dissipa, inexoravelmente, em um aumento da inflação interna nos preços dos bens não transacionáveis (os serviços) e externamente, em uma ampliação do déficit em conta corrente. 

     

    Como resultado natural, há, internamente, um aumento da inflação nos preços dos bens não transacionáveis (os serviços) e, externamente, uma ampliação do déficit em conta corrente; isso dissipa, inexoravelmente, a diferença entre a demanda e a oferta globais.


ID
746536
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com relação ao uso das estruturas linguísticas ou da grafia das palavras, assinale o trecho em que o texto adaptado de Júlio Miragaya, Desindustrialização e baixo crescimento econômico (Correio Braziliense, 23 de abril de 2012), foi transcrito corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Análise dos erros:
    a) .. ao mesmo tempo que TORNAM o mercado... (sujeito composto A valorização e o custo Brasil)
    b) .. CONSTAM os elevados preços da energia...
    c) ESTAGNADO...
    d) OI elevado custo de nossa logística é outra causa que VEM ...
  • e) Em suma, não há como ampliar substantivamente os investimentos públicos sem uma redução drástica nos gastos com pagamento dos juros da dívida pública. Também se deve buscar ampliação do investimento em inovação, condição essencial para o aumento da produtividade.correto-

    Em suma, - vírgula separando adjunto adverbial
    não há como ampliar substantivamente os investimentos públicos sem uma redução drástica nos gastos com pagamento dos juros da dívida pública. oração absoluta e com concordância nominal e verbal corretos.

    Também se deve- "Também" é uma partícula atrativa para a próclise.
  • Complementando a explicação do Roberto, na letra D:

    (...) O barateamento do custo da energia e dos transportes requerem (requer) a ampliação dos investimentos públicos, necessidade que se choca com um dos pilares da política econômica.

    O verbo requerer deve concordar c/ o substantivo barateamento, que está no singular. Logo, o correto seria "O barateamento ... requer..."
  • A transcrição correta foi feita na assertiva E.
    Primeiramente, a vírgula 
    após a locução conclusiva “Em suma” foi corretamente empregada. Por sua vez, a partícula “se”, presente no segmento “Também se deve buscar”, foi corretamente empregada antes da locução verbal “deve buscar”, haja vista a presença da palavra denotativa de inclusão “também”. Por fim, a vírgula antes do vocábulo “condição” foi perfeitamente empregada, para isolar trecho de natureza explicativa.
    Vejamos os erros das demais opções:
    A) Errada. Houve a omissão da preposição “em” antes de “que, presente no segmento “ao mesmo tempo (em) que torna o mercado interno...”. Erro de concordância verbal em “ao mesmo tempo em que torna o mercado interno...”, pois o verbo em destaque deve concordar com o sujeito composto “A valorização do real e o custo Brasil (...) ao mesmo tempo em que tornam o mercado interno...”.
    B) Errada. Erro de concordância verbal em “No custo Brasil consta os elevados preços da energia elétrica e do gás natural”. O verbo “constar” deve flexionar-se no plural para concordar com o núcleo do sujeito “os elevados preços da energia elétrica e do gás natural”.
    C) Errada. O vocábulo “estaguinado” foi grafado de modo incorreto. A forma adequada é “estagnado” (que não flui; parado, paralisado).
    D) Errada. Primeiramente, houve erro de concordância verbal, pois o verbo “vir” deve estar no singular (vem), concordando com o núcleo do sujeito “O elevado custo de nossa logística”. Outro erro refere-se ao verbo “requerer”, o qual deve estar no singular, uma vez que seu sujeito está nesse número (singular): “O barateamento do custo de energia e dos transportes requer...”.

    Fonte: Professor Fabiano Sales
  • caramba, li 3 vezes e não encontrei o erro da C: "estaguinado"


ID
746539
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo.

Inicialmente, é necessário considerar __(1)__ o crescimento da oferta de crédito deve ocorrer sempre de maneira sustentada e sem aumento __(2)__ riscos sistêmicos. A recente crise do subprime nos EUA e os problemas fiscais na zona do euro são evidências claríssimas dos riscos do excesso de alavancagem e da imprudência na concessão de crédito __(3)__ bancos. Medidas do governo para forçar os bancos – públicos ou privados – a __(4)__ mais com taxas artificialmente baixas __(5)__ levar à formação de bolhas no mercado de crédito __(6)__ consequências imprevisíveis para a estabilidade financeira sistêmica.

(Adaptado de Gustavo Loyola, Baixar “spreads” exige medidas sutentáveis. O Estado de São Paulo, 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • VERBO CONSIDERAR - VERBO TRANSITIVO DIRETO (QUE);
    AUMENTO - DE RISCOS;
    CRÉDITO A OU POR - PELOS BANCOS;
    OS BANCOS (SUJEITO) CONCORDAM COM EMPRESTAREM;
    MEDIDAS CONCORDAM COM PODEM;

    GABARITO A.

  • Essas questões são as mais fáceis, pois não se precisa dominar tudo. Matei por concordância verbal.

    Medidas do governo para forçar os bancos – públicos ou privados – a __(4)__ mais com taxas artificialmente baixas __(5)__ levar à formação ..


    Bom as medidas ainda não aconteceram, mas vão acontecer( não é hipotético). Então precisará de um verbo no futuro e no plural, porque medidas é o sujeito da oração e está no plural.
    Públicos ou privados também regem um verbo no plural
  • Inicialmente, é necessário considerar que o crescimento da oferta de crédito deve ocorrer sempre de maneira sustentada e sem aumento dos riscos sistêmicos. A recente crise do subprime nos EUA e os problemas fiscais na zona do euro são evidências claríssimas dos riscos do excesso de alavancagem e da imprudência na concessão de crédito pelos bancos. Medidas do governo para forçar os bancos – públicos ou privados – a emprestarem mais com taxas artificialmente baixas podem levar à formação de bolhas no mercado de crédito com consequências imprevisíveis para a estabilidade financeira sistêmica.

    é necessário considerar-oração principal. Considerar o quê?
    que o crescimento da oferta de crédito deve ocorrer sempre de maneira sustentada e sem aumento dos riscos sistêmicos.
  • Não concordo com o gabrito,

    "Medidas do governo para forçar os bancos - públicos ou privados - a emprestar mais com taxas artificialmente baixas..."
    O sujeito (Medidas do governo) força alguém (os bancos) a algo (a emprestar);
    Veja que o verbo "emprestar" está regido pela preposição a e completa o sentido do verbo forçar. Nesse caso, segundo a gramática, o verbo não pode ser flexionado.
  • a-

    considerar é verbo trnasitivo direto, o que nao leva preposição, mas somente que como conjunção integrante. Riscos sistêmicos é complemento nominal de aumento, o que exige preposição de. "Pelos" é uma preposição que indica agente causador, nesse caso bancos. O resto das opcoes concordancia verbal com sujeito ou objeto.


ID
746542
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito ao uso do sinal de crase, assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.

Uma mera observação __(1)__olho nu já basta para constatar que parcela relevante do spread está ligada direta ou indiretamente, __(2)__ políticas públicas, sejam tributárias regulatórias ou de outra natureza. Parece, pois, difícil avançar na questão dos spreads, sem que tais políticas sejam, no mínimo, reavaliadas, obviamente não perdendo de vista os legítimos objetivos de cada uma delas.

Por outro lado, o aumento da eficiência do sistema bancário é igualmente relevante para __(3)__ queda dos spreads. Isso sugere que “parte da bola”, pelo menos, está com os bancos, públicos e privados, que devem se tornar cada vez mais eficientes nas funções de intermediários financeiros. Em suma, é necessário um permanente diálogo entre o setor bancário e o governo, com vistas __(4)__ implementação de medidas sustentáveis para redução de spread, objetivo que deve ser atingido sem ameaças __(5)__ estabilidade financeira.

(Adaptado de Gustavo Loyola, Baixar “spreads” exige medidas sutentáveis. O Estado de São Paulo, 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • 1. Uma mera observação a olho nu – O acento indicativo de crase é proibido diante de palavras masculinas.
    2. às políticas públicas – Ligada a (prep.) + as (art.) políticas públicas, pelo menos foi assim que eu entendi
    3. é igualmente relevante para a (art.) queda dos spreads
    4. com vistas a (prep.) + a (art.) implementação = à
    5. atingido sem ameaças a (prep.) + a (art.) estabilidade = à
    Bons estudos
    =D

  • A colega está equivocada quanto a justificativa do item 3. Trata-se de um artigo que define "queda" e não de uma preposição, até porque, já existe a preposição "para" antecedendo o artigo.
  • Em Relação ao item 3 o "a" é artigo...
  • d)
    Analisando o trecho que dá a resposta:
    Uma mera observação a olho nu (não ocorre crase antes de pal. masc) já basta para constatar que parcela relevante do spread está ligada direta ou indiretamente, às políticas públicas,(ocorre crase devido à junção de prep 'a' exigida pela regência de 'ligada' com art def fem de "políticas públicas,")
  • Dúvida?

    A olho nu.

    Concordo que antes de masculino não vai crase.

    Porém a regra do (a maneira de, a moda de) - à milanesa, à americana, à Luis XII.

    A olho nu, não se aplicaria a regra: Uma observação (a maneira\a moda) olho nu?

    A regra possui hierarquia? Se masculino não vai crase, e ponto final?

    Lista de apoio: http://www.ceismael.com.br/oratoria/uso-da-crase.htm


  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE


    1- DIANTE DE PRONOMO, CRASE PASSA FOME!

    2- DIANTE DE MASCULINO, CRASE É PEPINO!

    3- DIANTE DE AÇÃO, CRASE É MARCAÇÃO!

    4- PALAVRAS REPETIDAS: CRASES PROIBIDAS!

    5- DIANTE DE NUMERAL, CRASE FAZ MAL!

    6- QUANDO HOUVER HORA: CRASE SEM DEMORA

    7- PALAVRA DETERMINADA, CRASE LIBERADA!

    8 vOU A, VOLTO DA = CRASE HÁ

       VOU A, VOLTE DE = CRASE PARA QUÊ?

    9 "A" NO SINGULAR, PALAVRA NO PLURAL : CRASE NEM A PAU!

    10 - PALAVRA INDEFINIDA, CRASE TÁ FODIDA!


  • Colaborando para sanar o equívoco do amigo abaixo, "a olho nu" não é termo referente à moda (sapato à Luis XV) e sim uma locução de meio ou instrumento (foi morta à bala). 

    Se raciocinarmos com mais calma não faz o mínimo sentido a expressão "à moda olho nú" e sim " observou por meio de olho nú.

    Como esse tipo de expressão somente é facultativo o uso de crase no caso de serem femininas, sendo masculina não resta dúvidas de que não autoriza o uso.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
746545
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o preenchimento das lacunas do fragmento abaixo preserva a correção gramatical e a coerência entre os argumentos do texto.

O principal componente dos juros é a taxa Selic. É referência de custo de captação: ______(1)_______ em títulos públicos, o depositante não aceitará do banco remuneração muito inferior à Selic.

Para o banco, a Selic sinaliza o custo de oportunidade: ________(2)_______ ao Tesouro à taxa Selic, só emprestará a terceiros a juros maior, pois maior é o risco.

(Adaptado de Joca Levy, Juros, demagogia e bravatas. O Estado de São Paulo, 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém pode explicar essa questão?
    Eu não entendi porque não pode ser a letra C

    Muito obrigada
    =D
  • Também errei a questão. Depois de ver o gabarito fui analisar a questão com mais afinco e percebi que na alternativa D é a única que possui os verbos no mesmo tempo. Acho que é isso.
  • Esta questão mistura conceitos de correlação de tempos verbais com conjunções.

    Leiam sobre Correlação de tempos verbais para se habituarem com o assunto.

    http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/correlacao-verbal.jhtm


    B
    ons Estudos
  • Realmente o que pegou foi a coesão, pois são períodos de díficil interpretação.
  • "... , o depositante não aceitará do banco remuneração muito inferior à Selic."
    "..., 
    emprestará a terceiros a juros maior, pois maior é o risco."  Ambos os verbos estão no futuro do indicativo, então o que estiver relacionado a eles deverá estar no mesmo tempo e modo.
    Se substituirmos as opções dadas nas alternativas, uma a uma, veremos que não deixam o texto coerente.
    Na letra C, sugerem "caso emprestassem" e "caso depositasse" que dão ideia de condição, típica dos verbos no modo subjuntivo. Então não concordaria com o resto da frase.
  • Para ser a letra C, os trechos teriam que ser:
    1) "...o depositante não aceitaria do banco remuneração muito inferior à Selic."
    2) "... só emprestaria a terceiros a juros maior, pois maior é o risco."
  • Olá pessoal,
     
    para responder a este tipo de questão, a primeira coisa a fazer é verificar o 1º verbo de cada período. Lembrando que o primeiro verbo de uma oração dita a regra do jogo para os demais elementos; a fim de manter a concordância. 
    Logo o primeiro verbo "SER" está conjugado no Presente do Indicativo e o primeiro verbo do 2º período "SINALIZAR" também está no Presente do Indicativo. Deste modo, pela regra da CORRELAÇÃO VERBAL temos:
    Presento do Indicativo se relaciona com o próprio Presente do Indicativo ou com o Presente do Subjuntivo.
    Presente do Indicativo se relaciona com Futuro do Presente do Indicativo.
    Presente do Indicativo se relaciona com Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo.
     
    Nas alternativas, o que mais tem é verbo conjugado no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, o qual não se relaciona diretamente com verbo no presente do indicativo. (Todas estas alternativas caem fora).
    A respota acabou sendo a alternativa "D" pelo fato de atender uma das regras citadas, que no caso foi o próprio Presente do Indicativo, mas poderia ser outro que atendesse as regras supracitadas.
  • Gente

    Uma das dicas que aprendi com o professor em uma isolada que fiz que me ajuda a resolver este tipo de questão( e me ajudou nesta inclusive) é fazer uma leitura antenta ao período e verificar a coerência da frase. As correlações de tempos e modos verbais precisam manter a coerência e a sequência de ações na frase, do contrário não funcionam. Se testarmos todas as demais alternativas, exceto a D, verfificaremos que as frases ficam incoerentes. 

    Também apliquei a regra do Presente do Indicativo->Presente do Indicativo.

    Bons estudos! :):)
  • Sinceramente, estou impressionado com a quantidade de arbitrariedades dessa banca!!! Estou resolvendo minha 13ª questão Esaf de Português, e já me deparei com, pelo menos, quatro questões absurdas!!! 

    Só caberia nessa questão o seguinte:

    (1) ...caso possa aplicar..., não aceitará...

    (2) ...caso possa emprestar..., só emprestará...

    Com muita boa vontade, daria para aceitar:

    (1) ...se puder aplicar..., não aceitará...

    (2) ...se puder emprestar..., só emprestará...

    Agora, isso que está no gabarito está ERRADO!

    (1) ...se pode aplicar..., não aceitará...

    (2) ...se pode emprestar..., só emprestará...

    Os Tempos do Modo Indicativo, não se prestam a transmitir a ideia de HIPÓTESE (a não ser em linguagem COLOQUIAL)!

    Depois dessa, a Esaf não vai poder considerar errado dizer Ai, se eu te pego; ai, ai, se eu te pego!

    É exatamente o mesmo tipo de construção da música do Michel Teló: uso Presente do Indicativo para indicar hipótese!

    Bizarro; só digo isso!



  • Questão de conjugação verbal onde basta "experiementar" as alternativas propostas e averiguar a incoerência e erro incabíveis e daí sobra somente a alternativa correta: D.

  • O uso da partícula "se" após os dois pontos(:) é proibido pelas regras gramaticais não?

  • O galerinha deixa eu fazer uma pergunt?

     

    as questões de português vocês imprimem ou resolvem através do pc?

     

  • d-

    ______(1)_______ em títulos públicos, o depositante não aceitará do banco remuneração muito inferior à Selic.

    A oração principal esta no futuro do presente do indicativo, o que necessariamente exige que a oração subordinada esteja no presente do indicativo ou no presente do subjuntivo. Devido ao contexto, verifica-se que é um fato, o que exige uso do modo indicativo no presente para formular a condição.


ID
746548
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o preenchimento da lacuna com o conectivo abaixo resulta em erro gramatical ou incoerência textual no seguinte fragmento.

A dívida pública brasileira é uma velha herança. ____(A)_____aumentou consideravelmente nos anos 80, ____(B)_____ os juros internacionais subiram muito. Mais de 40 países foram arrastados pela crise da dívida, a partir de 1982. ____(C)____ seus governos foram capazes de reorganizar as contas públicas e de reduzir o peso da dívida. ____(D)____o Brasil continuou prisioneiro do endividamento inflado naquele período e, além disso, permitiu o aumento de seu peso nos anos seguintes. ____(E)____, a carga tributária brasileira é maior que a de todos ou quase todos os países emergentes e até mais pesada que a de algumas economias avançadas, como os EUA e o Japão.

(Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • PORTANTO é conjunção coordenativa conclusiva, ou seja em finaliza textos.
  • A coesão estará prejudicada ao se inserir a conjunção conclusiva "portanto" na lacuna.

    Correto estaria o preenchimento da lacuna com um advérbio de adição ou uma conjunção de continuação.

    adv de adição: além disso, (a)demais, outrossim, ainda mais, ainda por cima.

    conj de adição: e, mas também etc.

  • Não consegui entender a lacuna E! Não me parece uma contrariedade! Alguém pode me ajudar?

  • Também achei estranho a colocação da opção E como sendo correta, achei que colocar "no entanto" como se fosse falar "apesar de" ficou incoerente com o restante do texto. Porque a frase concorda com todo o contexto anterior, então por que o "no entanto"? Ele não oferece uma ideia de adversidade?
    Preciso de um help rs .
  • O aumento da carga tributária permite que o país acumule recursos para o pagamento da dívida. Por isso que "No entanto" estaria correto para a letra E. Mesmo com uma carga tributária alta o Brasil não foi capaz de pagar a dívida.
  • Essa questão tinha que ser anulada, a mesma tem duas respostas a letra A e a letra E.
  • Ora, amigos, eu estava lendo e relendo e tentando entender a função da alternativa E no texto.
    "No entanto" é uma conjunção coordenativa adversativa. Percebam que há uma relação entre a carga tributária brasileira que é a maior de todos ou quase todos os tempos e o fato do Brasil ter continuado com o endividamento inflado naquele período, o que permitiu o aumento de seu peso nos anos seguintes.  

    Ou seja, trocando em miúdos, na ordem textual, o Brasil continuou inflando o seu endividamento, no entanto a carga tributária brasileira é a maior(...).

    ou seja 02, a expressão adversativa  no entanto compensa o fato do inflado endividamento brasileiro com a alta carga tributária

    Bom, É ISSO!!, espero humildemente que eu esteja certo e que tenha contribuído. "please" comentem.
  • Isso aí Cleison, sintetizou de forma correta.

  • Gab: A

    a única alternativa que causaria erro seria a conjunção conclusiva "Portanto" - conjunções conclusivas finalizam entendimentos, textos.

    A conjunção "quando" é temporal - mudaria o sentido, mas não causaria erro nem incoerência.

    As demais são conjunções adversativas e trariam a ideia de relação existente entre as partes, não causaria erro.

    ESPERO TER AJUDADO.

  • Portanto é finalidade, e deve ficar no final do texto.

     

    Gabarito: Letra A

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • a-

    Porém, Mas e No entanto sao equivalentes. Eliminam-se c,d,e. Quando nao causa incoerência total. Resta a, porque nao ha como encaixar ideia de conclusao na passagem


ID
746551
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que ao menos uma das duas formas apresentadas para preencher as lacunas do texto provoca erro gramatical ou incoerência textual.

É mais do que evidente que a persistente supervalorização do real colocou setores importantes da indústria brasileira “fora do negócio”: primeiro ___(A)___ as importações (chinesas substancialmente, mas com fronteiras abertas aos demais concorrentes), ____(B)____ da produção nacional voltada para o mercado interno; em segundo lugar, ____(C)____ as exportações brasileiras porque bloqueou a capacidade de competição de nossa indústria no exterior, em mercados ____(D)____ tínhamos forte presença. Os regimes democráticos têm uma característica: ____(E)____ pode mobiliza legalmente suas forças na defesa de seus interesses. Não devemos ter ilusões.

(Adaptado de Antonio Delfim Netto, Emergência e Reformas. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p. 37)

Alternativas
Comentários
  • d) errada.
    Pronome relativo onde = ideia de lugar ( somente )
  • "... em mercados ______ tínhamos forte presença."

    o correto seria NOS QUAIS.

    O outro erro (uso do ONDE) já foi explicado. 
  • O 'onde' está certo, o que está errado é o "os quais":
    ONDE \ AONDE
     
    Onde = lugar em que/ em que (lugar),no qual.. Indica permanência, o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Complementa verbos que normalmente pedem a preposição em:
    • Onde estás? – Em casa.
    • Você sabe onde fica o Sudão? – Na África.
    • Onde moram os sem-terra?
    • Não entendo onde ele estava com a cabeça quando falou isso.
    • De onde você está falando?
    • Não sei onde me apresentar nem a quem me dirigir.
     
    Aonde = a que lugar - para onde. É a combinação da preposição a + onde. Indica movimento para algum lugar. Dá idéia de aproximação. É usado com os verbos que pedem a preposição a. Exemplos:
    • Aonde você vai todo dia às 9 horas? – A Brusque.
    • Sabes aonde eles foram? – Ao cinema.
    • A mulher do século 21 sabe muito bem aonde quer chegar.
    • Não sei aonde ou a quem me dirijo.
    • Aonde nos levará tamanha discussão?
    • Faz três dias que saiu do Incor, aonde deverá retornar brevemente para uma revisão.
    • Estavam à deriva, sem saber aonde ir.
    • Há lugares no universo aonde não se vai sozinho.
  • Onde está corretíssimo! os mercados são o local onde tínhamos forte presença!
    Os quais é que está errado, poderia ser nos quais ou em que.
  • o erro é em "os quais"... deveria ser "nos quais"

    notem: "tínhamos (VTDI) forte esperaça (OD)" libera preposição "em" do OI

    com relação a "onde" está correto pois pode ser lugar real ou virtual... mercado até poderia ser considerado um lugar virtual.. mas fica estranho

  • na alternativa E

    nao consigo entender como se encaixa nessa frase na lacuna A

    alguem poderia explicar?


ID
746554
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que foi inserido erro gramatical na transcrição do texto abaixo.

Deve-se rejeitar o argumento de que(A) uma das causas da baixa competitividade da indústria seja(B) o alto custo do trabalho. Não se combate a perda(C) de competitividade com redução de direitos trabalhistas. Pelo contrário, foi(D) precisamente a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno.

(Adaptado de Júlio Miragaya, Desindustrialização e baixo crescimento econômico - Correio Braziliense, 23 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,

    A alternativa d) foi;  

    Foi é pretérito perfeito, em quanto todo o texto esta escrito no presente.

    Correção:

    "...Pelo contrário, É(D) precisamente a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno. "

    Bons estudos. 

  • Acredito que o foi deve estar no plural a fim de concordar com o sujeito ( os fatores responsáveis...)

  •  Pelo contrário, foi  FORAM(D) precisamente a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno. 

    Quais FORAM OS FATORES  responsáveis 
    pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno.
     a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho é o sujeito da Oração e a palavra Foram concorda com Fatores.

    REsposta Letra D
  • d) errado:
     foi(D) precisamente a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno.

    O verbo concorda com o sujeito. Como ele está no plural, o verbo também vai para o plural.
  • Caso alguém ainda esteja com dificuldade para entender essa questão, aí vai mais uma forma de explicar a mesma coisa:
    Se invertermos a oração para colocar na ordem que aprendemos na escola, fica assim:
    A elevação do salário e a crescente formalização do trabalho foram precisamente os fatores responsáveis ...
    Assim, elevação e formalização do trabalho são os núcleos do sujeito, então o verbo tem que ser no plural, pois temos o sujeito no plural.
  • Essa questão tempa embaralhar nossa visão, jongando o sujeito para o final do período.

    É mister uma um olhar ar delicado.

    foi(D) precisamente a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno.
  • SUJEITO POSPOSTO AO VERBO - Se o sujeito composto vier posposto, isto é, colocado depois do verbo, vai para o plural (concordância gramatical):Saíram da estrada o trator e o caminhão.

    Ou concordará com o núcleo do sujeito mais próximo (concordância atrativa): Saiuda estradao tratore o caminhão.

      Chegaramos filhos e o pai.

    Creio que Michele esteja certa!

  • Reescritura do período:
    "OS FATORES responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e pela ampliação de nosso mercado interno FORAM, precisamente, a elevação dos salários e a crescente formalização do trabalho."

  • Da para ver pelos comentários que quase ninguém aceita a regra abaixo:

    No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais próximo. Convém insistir que isso é uma opção, e não uma obrigação.

    Por Exemplo:
     Faltaram
     coragem e competência.
     Faltou coragem e competência.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint53.php

  • Prof. Fernando Pestana

     

    COMENTÁRIO:

    Questão híbrida:

    a) regência,

    b) concordância,

    c) ortografia,

    d) concordância,

    e) ortografia.

     

    O único erro está na concordância inadequada feita entre “foi” e os núcleos do sujeito composto “fatores” e “ampliação”.

    Veja o trecho já corrigido, na ordem direta:

    “Pelo contrário, os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno foram precisamente a elevação dos salários e a crescente formalização do trabalho.”

     

    Ainda se encarássemos como sujeito “a elevação dos salários e a crescente formalização do trabalho”, o verbo ficaria obrigatoriamente no plural para concordar com o sujeito composto, embora posposto ao verbo.  GABARITO: D.

  • Pelos meus estudos, também concordo com o Leonardo Rocha.

    Não sei quando posso considerar essa regra ou não.

  • Comentário: A alternativa (A) está correta, pois a preposição "de" é exigida pelo substantivo "argumento" e inicia a oração subordinada substantiva completiva nominal "de que uma das causas da baixa competitividade da indústria seja o alto custo do trabalho".

    A alternativa (B) está correta. O verbo "seja" está flexionado no singular, porque o núcleo do seu sujeito também está no singular: "uma".

    A alternativa (C) está correta. A banca quis testar seus conhecimentos sobre a diferença do verbo "perca" em relação ao substantivo "perda". Veja que há o artigo "a", evidenciando que só cabe o substantivo.

    A alternativa (D) é a errada, pois o sujeito plural "os fatores responsáveis" força o verbo de ligação "foi" ao plural (foram). Note que o termo composto "a elevação dos salários e a crescente formalização do trabalho" é o predicativo do sujeito.

    A alternativa (E) está correta, pois o substantivo "elevação" está corretamente grafado e flexionado no singular.

    Gabarito: D

    Prof. Décio Terror - www.estrategiaconcursos.com.br


ID
746557
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o conectivo que provoca erro gramatical e/ou incoerência textual ao preencher a lacuna do fragmento abaixo:

A dívida pública mobiliária tem algumas características específicas. No que diz respeito à participação dos indexadores da dívida, continua crescendo a participação dos títulos atrelados à Selic (64,6% do total), ___________ sua alta rentabilidade, segurança e liquidez; enquanto os títulos
prefixados mantêm uma posição em torno de 35,5%. Quanto ao prazo, os títulos emitidos pelo BCB e pelo Tesouro Nacional têm prazo médio de 40,19 meses.

(http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/cartaconjuntura/carta05/7 - acesso em 29/4/2012)

Alternativas
Comentários
  • ademais (a + demaisadv.- Expressão usada para acrescentar algo ao que já foi dito. = ALÉM DISSO, ALIÁS, DE RESTO

    ademais de: além de.
    Demais (advérbio), no sentido de "em demasia". Exemplo: Ele correu demais.

    Demais (adjectivo) significa demasiado, excessivo. Exemplo: Isso é demais (demasiado).
    Demais (pronome indefinido) equivale a "os restantes" , "os outros", "os mais", vindo quase sempre precedido de artigo. 
    Exemplo: João e Carla passaram o Natal em Viseu, os demaisno Porto.
    "De mais" - locução que acompanha sempre os substantivos ou palavras com valor de sustantivo, que tenham sentido contrário a "de menos". Exemplo: Sobraram muitos grelhados, compraram comida de mais (oposto: de menos).
    Ademais (advérbio): singifica "além disso". Exemplo: Já disse tudo; ademais, não lhe devo assim tantas explicações.

  • devido apor causa de; graças a; em virtude de (ex.: a emissão foi suspensa devido a problemas técnicos)
  • b) ademais de-correto: todos os outros são locuções conjuntivas causais. Ademais

    conjunção causal:

    porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que.

    Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.

    Dona Luísa foi para lá pois estava doente.
    Como o calor estava forte, pusemo-nos a andar pelo passeio público.
    Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.
  • Oi, colegas!
    Meu comentário vai pra letra "a"!
    Casos facultativos da crase:
    1 - Antes de pronome possessivo feminino --> Exemplo: Devido à/a sua alta rentabilidade. 
    2 - Antes de nome próprio feminino --> Exemplo: Refiro-me à/a Juliana.
    3 - Depois da preposição "até" --> Exemplo: Dirigiu-se até à/a sala.
  • ademais "de" -> ESSA EXPRESSÃO NÃO EXISTE

    e outra: dava para fazer por eliminação pois todas as demais são conjunções causais

  • a letra A também causaria erro gramatical se utilizar esta case probitiva, logo a questão deveria ser anulado.


  • A locução ademais de existe, sim. Basta uma simples consulta em https://www.priberam.pt/dlpo/ademais.

  • Crase antes de pronome possessivo (pronome adjetivo, quando este acompanha o substantivo) é Facultativo.

  • Letra B

    Vamos interpretar: a participação dos títulos continua crescendo. Por quê? Por causa de sua alta rentabilidade, segurança e liquidez.

    Nesse contexto, as locuções prepositivas “devido a”, “em face de”, “em função de” e também a expressão “haja a vista” todas podem ocupar a lacuna, trazendo uma noção de “causa”.

    “Ademais de” sequer é uma locução conhecida. A substituição não faria sentido.

    Atenção à letra “a” pois traz uma locução terminada com preposição “a” antes de pronome possessivo feminino. Nesse caso, sabemos que o artigo feminino é facultativo e, portanto, é facultativa a crase.

  • ademais de

    • Além de.

    fonte: dicionário Priberam

  • Não se usa Ademais de, e sim somente a palavra Ademais.


ID
746560
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a argumentação do texto abaixo, assinale o fator que não contribui diretamente para a expressiva queda dos juros:

Mudanças mais amplas nas leis materiais e processuais são imprescindíveis. Deve-se mitigar os exageros de leitura do direito de ampla defesa, permitindo a rápida apropriação de garantias, assegurado ao devedor o direito de posterior discussão. Litígios de devedores de má-fé, esmagadora maioria, praticamente desapareceriam. Com maior previsibilidade na execução dos contratos, a queda dos juros seria expressiva.

(Adaptado de Joca Levy, Juros, demagogia e bravatas. O Estado de São Paulo, 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C;

    Os litígios de devedores de má-fé, não contribui diretamente para a queda dos juros,
    só consta no texto que é a maioria e que praticamente desapareceriam;
    as outras alternativas são bem objetivas e de fato contribuem para a queda dos juros...

    Abraço.
  • O direito de posterior discussao pelo devedor esta sendo assegurado, seu desaparecimento nao contrubuiria para a queda de juros.

    Comentem.

  • não entendi essa questão, alguém pode explicar melhor as alternativas?

  • Gabarito: Letra C


    Vou tentar correlacionar as assertivas com o texto.

     

    ...assinale o fator que não contribui diretamente para a expressiva queda dos juros

     a) A diminuição dos exageros de leitura do direito de ampla defesa.

     b) A rápida apropriação de garantias.

     c) Os litígios da maioria de devedores de má-fé. 

     d) O direito de posterior discussão pelo devedor.

     e) A maior previsibilidade na execução de contratos.

     

    Mudanças mais amplas nas leis materiais e processuais são imprescindíveis. Deve-se mitigar os exageros de leitura do direito de ampla defesa (a), permitindo a rápida apropriação de garantias (b), assegurado ao devedor o direito de posterior discussão (d). Litígios de devedores de má-fé, esmagadora maioria , praticamente desapareceriam (não se trata de um fator para a expressiva queda de juros, mas uma consequência). Com maior previsibilidade na execução dos contratos (e), a queda dos juros seria expressiva. 

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  • Os litígios não contribuem para a queda dos juros, mas sim para o seu aumento ou a sua manutenção em patamares elevados.

  • Litígios de devedores de má-fé, esmagadora maioria, praticamente desapareceriam.

    C Os litígios da maioria de devedores de má-fé.

    Se não voltar a informação com atenção, pensa-se que está correta também...

  • acredito que o erro se encontra mesmo em "da maioria", o que não está expresso no texto


ID
746578
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja D um conjunto de pontos da reta. Sejam K, F e L categorias possíveis para classificar D. Uma expressão que equivale logicamente à afirmação “D é K se e somente se D é F e D é L” é:

Alternativas
Comentários
  • K  <->  F ^ L

    a) [(F v L) -> K] ^ [~K -> (~F ^ ~L)]
         [(F v L) -> K] ^ [~K -> ~(F v L)]
         [(F v L) -> K] ^ [(F ^ L) -> K]
    Não equivale a K  <->  F ^ L

    b) [(F ^ L) -> K] ^ [~K -> (~F v ~L)]
         [(F ^ L) -> K] ^ [~K -> ~(F ^ L)]
         [(F ^ L) -> K] ^ [(F v L) -> K]
    Não equivale a K  <->  F ^ L

    c) (~F ^ ~L) <-> ~K
        ~(F v L) <-> ~K
        (F v L) <-> K
    Não equivale a K  <->  F ^ L

    d) [K -> (F ^ L)] ^ [~K -> (~F v ~L)]
         [K -> (F ^ L)] ^ [~K -> ~(F ^ L)]
         [K -> (F ^ L)] ^ [(F ^ L) -> K ]
    Equivale a K  <->  F ^ L

    e) K <-> F v L
    Não equivale a K  <->  F ^ L
  • Gostei da notação da colega  K: D é K, L: D é L, F: D é F assim  temos  K  <->  F ^ L
    K <->F ^ L equivale a
    (a) K-> (F^L)    e
    (b) F^L->K
    como auxiliar sabemos que  p->q  == ~q->~p == ~p v q
    • a) Se D é F ou D é L, então D é K e, se D não é K, então D não é F e D não é L.
    • (a') F v L -> K e
    • (b') ~K->~F ^~L
    • b) Se D é F e D é L, então D é K e, se D não é K, então D não é F ou D não é L.
    • (a') F^L -> K e
    • (b') ~K -> ~F v ~L
    • c) D não é F e D não é L se e somente se D não é K.
    • ~F ^ ~L <-> ~K equivale a
    • (a') ~F ^~L -> ~K e
    • (b') ~K-> ~F ^ ~L
    • d) Se D é K, então D é F e D é L e, se D não é K, então D não é F ou D não é L.
    • (a') K -> F ^ L e  --- igual ao nosso (a)
    • (b') ~K -> ~F v ~L ---- vamos trazer o (b)  F^L->K  equivalente a ~K->~(F^L) , o mesmo que ~K-> ~F v ~L
    • PORTANTO (D)
  • D,K<->D,F/\D,L

    se, e somente se, significa que a proposição só será Verd. se preenchidas ambas as condições após <->. D tem que ser Q & D tem que ser L.

    d) Se D é K, então D é F e D é L e, se D não é K, então D não é F ou D não é L. -correto:

    D,K->D,F /\ D,F/\D,~k,D.~F\/D,~L
  • é brincadeira uma questão dessas né? Eu fiz por tabela verdade e suei....
  • Questão simples, se você souber equivalência de proposições.

    A <=>B  equivale a (A=>B)^(B=>A)  --- e neste caso (B=>A) equivale a (~A=>~B) , o famoso inverte e negar rss.
    então: A <=>B equivale a  (A=>B)^(~A=>~B)
    Agora é só aplicar na proposição.
  • K <-> F ^ L = (K -> F ^ L) ^ (~K -> ~(F ^ L))
      * A expressão p <-> q é equivalente a (p -> q) ^ (~p -> ~q)
    (K -> F ^ L) ^ (~K -> ~F v ~L)
      * A expressão ~(p ^ q) é equivalente a ~p v ~q

    Resposta: D
  • O colega Saulo de Castro está certíssimo! Era só saber a equivalência da bicondicional! Quem ainda não viu o comentário dele, veja aí mais em cima! ;p

  • ENTRE A ASSERTIVA ''B'' e ''D'' EXISTE UMA MINUCIOSA SEMELHANÇA 


    EQUIVALÊNCIA DA BICONDICIONAL ex.: P  <--->  Q   =   (P --> Q) ^ (Q --> P)




    B -  D é F e D é L ---> D é K ... (Q --> P)   -   ERRADO


    D -  D é K ---> D é F e D é L ... (P --> Q)    -   CERTO



    Note que ela usou a equivalência da condicional: Inverte e nega

    Ou também poderia usar a segunda equivalência da condicional: Negar1ª, manter2ª, trocar^.





    GABARITO ''D''



    A esaf tem ódio no coração... Nessa deu trabalho!

  • EQUIVALÊNCIAS

    P -> Q = ~Q -> ~P ( INVERTE E NEGA)

    Q -> P = ~P -> ~Q

    P<-> Q = P -> Q E Q ->P (= ~P -> ~Q)

     

  • bah eu tenho sérios problemas em reproduzir mantras sem analisar a lógica e ficar no "inverte e nega".

    a B não pode ser a resposta justamente por ambos os lados significarem a mesma coisa.

    b) (q-->p)^(~p-->~q) => é exatamente a mesma sentença, ou seja, apenas foi aplicada a equivalência.( p-->q = ~q-->~p)

    d) (p-->q)^(~p-->~q) => notem como as proposições são diferentes e não meras equivalências. (p-->q # ~p-->~q) assim constituindo a bicondicional, com ambas sentenças dependendo da relação (V^V)^(V^V) 

  • Comentários:

     

    Para facilitar vamos escrever:

     

    D=K  vou chamar de proposição "p"

     

    D=F vou chamar de proposição "q"

     

    D=L vou chamar de proposição "w"

     

    Feito isso, segundo o enunciado, temos: p-->(q ^ w)

     

    Informações teóricas:

     

    A B =  [ (A--->B) ^ (B--->A) ] (1)

     

    A--->B = ~B ---> ~A (2)

     

    ~(A^B) = ~A V ~B (3)

     

    Voltando a questão,aplicando os conhecimentos das informações teóricas sobre equivalência lógica temos:

     

    {p q ^ w = [p ---> (q V w)] ^ [(q ^ w) ---> p]* } (x)..... Apliquei o conhecimento representado por (1) das informações teóricas

     

    Vamos aplicar agora o conhecimento representado por (2) das informações teóricas, na parte com o (*):

     

    [(q ^ w) ---> p] =[ ~p ----> ~(q ^ w) ](#) (y)

     

    vamos aplicar o conhecimento (3) das informações teóricas na parte com (#):

     

    ~(q ^ w) = ~q v ~w (z)

     

    Substituindo (z) em (y)

     

    [(q ^ w) ---> p] =[ ~p ----> ~(q ^ w) ] = [~p ----> ~q v ~w]

     

    Substituindo em (x), temos:

     

    {p q ^ w = [p ---> (q V w)] ^ [(q ^ w) ---> p]} = [p ---> (q V w)] ^ [~p ----> ~q v ~w]

     

    p q ^ w = [p ---> (q V w)] ^ [~p ----> ~q v ~w] ----> Gabarito

     

    Assim,ficamos:

     

    D=K se e somente se D=F e D=L é lógicamente equivalente a: se D=K, então D=F ou D=L e, se D não é K, então D não F ou D não L.

     

    Bons Estudos!!!

     

     

     

  • Questão pra deixar por último na hora de responder a prova kkk


    p= D é K q= D é F s= D é L


    p <--> (q ^ s) é equivalente a: [p --> (q ^ s) ^ (q ^ s) --> p]


    Daqui a questão altera somente a segunda sentença, mantendo a primeira:


    (q ^ s) --> p é equivalente a: ~p --> ~ (q ^ s)


    De novo, a segunda sentença:


    ~ (q ^ s) é equivalente a: ~q v ~s


    No fim, temos:



    [p --> (q ^ s) ^ ~p --> ~q v ~s] em símbolo


    Se D é K, então D é F e D é L e, se D não é K, então D não é F ou D não é L. em sentença



    Maldade pura! kkk

  • Eu gostaria que alguém me explicasse a questão, já pedi comentário do professor mas...

    Eu entendo a equivalência: (A<->B) = (A->B) ^ (B->A)

    O que eu não entendo é porque ele inverte e nega apenas a segunda parte da conjunção, (A->B) ^ (~A-> ~B).-, que é uma regra da condicional e não da bicondicional...

    Já assisti todo o curso do Qconcurso de RL, mas falta muita coisa.... Senhor! Agradeço

  • Concordo com a Viviane, seria muito bom um vídeo do professor nesta questão,aliás em todas as questões.

  • Não dá pra entender o porque dá B) estar errada, sendo que afirmar que tanto p -> q e q -> p são corretos numa bicondicional p <-> q


ID
746581
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de 120 empresas, 57 estão situadas na Região Nordeste, 48 são empresas familiares, 44 são empresas exportadoras e 19 não se enquadram em nenhuma das classificações acima. Das empresas do Nordeste, 19 são familiares e 20 são exportadoras. Das empresas familiares, 21 são exportadoras. O número de empresas do Nordeste que são ao mesmo tempo familiares e exportadoras é

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra E

    Para problemas com 3 conjuntos, a fórmula é:
    (AUBUC)=(A)+(B)+(C)-(A∩B)-(A∩C)-(B∩C)+(A∩B∩C)

    Você deve estar se perguntando, por que se soma (A∩B∩C)??
    Pensando no desenho, rabisque mesmo, observe que para se obter (AUBUC) TODO DESENHO DEVE SER PREENCHIDO!!
    Como as partes intermediárias são eliminadas por completo [-(A∩B)-(A∩C)-(B∩C)]...a intersecção entre os 3 conjuntos deverá ser somado para preencher o "vazio", profundo neh? rsrs
    Primeiro o desenho é prenchido por A, depois por B, depois por C.
    Assim, a intersecção entre A e B, como exemplo, é somada 2 vezes.
    Logo, é subtraido as partes intermediárias, eliminando a dupla contagem!
    Por fim, soma-se o "vazio" na intersecção entre os 3 conjuntos!!
    Acho uma boa explicação da supra fórmula!

    Bom, vamos resolver logo este exercício!
    Conjunto das empresas: {Ne,F,E} + 19 empresas situados em outro conjunto!

    (Ne) = 57;
    (F) = 48;
    (E) = 44;
    (Ne∩F) = 19;
    (Ne∩E) = 20;
    (F∩E) = 21.

    Pede-se: (Ne∩F∩E) = ?
    Lembrar que uma porção de empresas está fora conjunto (19 empresas), assim:
    (NeUFUE)=(Ne)+(F)+(E)-(Ne∩F)-(Ne∩E)-(F∩E)+(Ne∩F∩E) + 19 (empresas de fora)
    120 = 57 + 48 + 44 - 19 - 20 - 21 + (Ne∩F∩E) + 19
    (Ne∩F∩E) = 12

    Abraços!
  • Resolução:

    As informações são:

    1) o grupo tem 120 empresas

    2) 57 estão situadas na Região Nordeste

    3) 48 são empresas familiares

    4) 44 são empresas exportadoras

    5) 19 não se enquadram em nenhuma das classificações acima.

    6) das empresas do Nordeste, 19 são familiares e 20 são exportadoras.

    7) das empresas familiares, 21 são exportadoras

    Das 120 empresas, 19 não se enquadram em nenhum desses grupos (informação 5). Logo, 120 – 19 = 101 empresas se enquadram em pelo menos um desses grupos.

    Seja “x” a quantidade de empresas que faz parte dos três conjuntos.

    Das empresas do nordeste, 20 são exportadoras. Já alocamos “x”. Faltam 20 – x.

    Além disso, 19 são familiares. Já alocamos “x”, faltam 19 – x.

    Das empresas familiares, 21 são exportadoras. Já alocamos “x”. Faltam 21 – x:

    Agora completamos o diagrama, de modo que o conjunto preto tenha 57 elementos, o azul tenha 48 e o verde tenha 44:

    Agora somamos todas essas quantidades. O resultado tem que ser igual a 101, que é o número de empresas que pertence a pelo menos uma das categorias:

    Entre parêntesis temos todos os elementos do conjunto preto (nordeste). Já sabemos que esse conjunto tem 57 empresas. Logo:

    Resposta: E
    FONTE: http://exatasparaconcursos.wordpress.com/2012/06/20/cguconjuntos/

  • Tb usei o método do Dionei. 1° coisa é observar como o total é 101, porque há 19 elementos que não têm relação com N,F nem Exp. Depois, temos um valor x, o qual é a intersecção de N,F e Exp. Esse valor é subtraído de 19(N&F),20(N&Exp)e 21(Exp&F). 101=19-x+21-x+20-x. Há valores em N,F e Exp que somando a x dão o total de elementos não compartilhados entre 2 dos subconjuntos.Logo:

    18+x+19-x+8+x+21-x+3+x+20-x=101 (negativos e positivos se cancelam, deixando somente x)

    x+89=101
    x=12
  • Entendi a fórmula, mas não entendi essa última parte do Dionei, 18+ x (Somando de novo a intersecção central). Para representar os 57 do nordeste não deveria ser 18 + 19 - x + x + 20 - x =57.
    Grato pela ajuda
  • Rodusa, perceba:

    Nordeste tem 57 empresas. Já havia sido contabilizado x, (19 - x) e (20 - x) correspondentes às interseções. Porém ainda faltam aquelas empresas que não fazem interseção com ninguém, i.e., aquelas que são do nordeste, mas não são exportadoras e nem familiares - vamos chamá-las de N. Sabendo que havia 57 empresas do nordeste, basta fazer a conta: N + x + (19-x) + (20-x) = 57. Logo, N = 18 + x.

    Perceba que, do modo como você colocou (apenas 18 e, não, 18+x), você estará afirmando que não há nenhuma empresa familiar e exportadora do nordeste, visto que, pela sua conta, 18 + 19 - x + x + 20 - x = 57 -> x = 0.
  • Apenas uma dúvida: Aquestão fala de um grupo de 120 empresas, porém somando-se 57 + 48 + 44 + 19 = 168

    Isso não está errado?
    Alguém me ajuda!
  • Nordeste = 57 - 19 (F) - 20(E). No Nordeste tem 18 que nao sao F e nem E só Nordeste.
    Familia = 48 - 19(N) - 21(E). Familia tem 8 especificas.
    Exportação = 44 - 20(N) - 21(F). Exportação tem 3 especificas.

    Sendo assim, subtraindo o numero total das empresa que nao se enquadram (19) perfaz 101 empresa que se enquadram no Nordesta, Familia ou Exportação.

    Agora, basta multiplicar os numeros de cada tipo de empresa espeficos (18 + 8 + 3) aos grupos hibridos (19 + 21 + 20) perfazendo 89.

    Para chegar o numero de empresas que se enquadra nos tres tipos, basta subtrair 89 de 101 = 12.
  • Fiz de um jeito que me parece menos embaraçoso

    57 nordeste (Sendo.. 19 familiares e 20 exportadoras)
    48 familiares (sendo 21 exportadoras)
    44 exportadoras
    19 nenhum

    A soma de todos é igual a 168. 

    Para encontrarmos a intersecção de N∩F∩E, descontamos as que são repetidas (19,  20 , 21) da soma de 168
    168 - 19 - 20 - 21 = 108

    108 são as empresas que são apenas N ou F ou E. Notar que não mencionou-se ainda as que são N∩F∩E. Para encontra-las, basta calcular a diferença entre o total das empresas e as 108 que são apenas N ou F ou E.

    120 - 108 = 12 empresas que são N, F e E.

  • Em um grupo de 120 empresas, 57 estão situadas na Região Nordeste, 48 são empresas familiares, 44 são empresas exportadoras (3 conjuntos) e 19 não se enquadram em nenhuma das classificações acima (120-19 = 101 elementos validos total). Das empresas do Nordeste, 19 são familiares e 20 são exportadoras [57-(19+20) = 18 somente NE]. Das empresas familiares, 21 são exportadoras [48 - (21+19) = 8 somente F. Por consequencia, somente EX:: 44-(21+20) = 3]. O número de empresas do Nordeste que são ao mesmo tempo familiares e exportadoras é 

    18+3+8+19+20+21=89

    101-89 = 12

  • A dificuldade que tive foi enxergar que são três grupos. kkkkkkkkkkkk

  • Pensei assim, não sei se está correto:

    Temos 4 grandes grupos: familiares, exportadoras, nordestinas e as que não são nenhuma delas.

    Parti de 120 -19 = 101

    Queremos encontrar o número de empresas do Nordeste que são ao mesmo tempo familiares e exportadoras, as três coisas.

    101= 48 +57 +44 - 19 - 21 - 20 +x

    101 =89 X

    x = 12.


ID
746587
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um segmento de reta de tamanho unitário é dividido em duas partes com comprimentos x e 1-x respectivamente. Calcule o valor mais próximo de x de maneira que

x = (1-x) / x, usando = √5 ≅ 2,24

Alternativas
Comentários
  • x=(1-x)/x
    x^2 + x - 1 = 0

    Usando a famosa fórmula de Baskara:

    reprodução

    -b = -1
    Delta = b^2 - 4ac = 5
    2a = 2

    x =( -1 + 2,24)/ 2 = 0,62
    x = ( -1 -2,24)/2 = -1,62

    X não pode ser negativo pois é um segmento de reta, então o único valor possível é 0,62.
  • Não tinha um jeito mais dinâmico de fazer isso não??
  • Pode-se testar as alternativas. Ao confirmar a primeira, eu já havia dado a questão por encerrada.

    a) 0,62     ->     x = (1-x) / x  =>  0,62 = (1-0,62) / 0,62 => 0,62 = 0,62 Verdadeiro
    b) 0,38     ->     x = (1-x) / x  =>  0,38 = (1-0,38) / 0,38 => 038 = 1,62 Falso
    c) 1,62     ->     x = (1-x) / x  =>  1,62 = (1-1,62) / 1,62 => 1,62 = 0,38 Falso
    d) 0,5       ->     x = (1-x) / x  =>  0,5 = (1-0,5) / 0,5 => 0,5 = 1 Falso
    e) 1/n       ->     x = (1-x) / x  =>  1/n = (1-(1/n)) / (1/n) => 1/n = n-1 Falso

    Boa sorte!
  • Felipe, como assim????... Alguem pode me ajudar a entender.

    A formula antes disso, tambem não entendi.

    bahhhh ((((
  • A questão se baseia no conhecimento da proporção áurea (https://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea). A forma de resolver é essa que o pessoal apresentou mesmo, através de Báskara. Apesar de ser da wikipedia, a explicação está certa e é bem interessante.

  • Partimos da igualdade dada no enunciado:

    x = (1 – x) / x

    x = 1 – x

    x + x – 1 = 0

                   Usando a aproximação dada no enunciado (√5 ≅ 2,24), temos:

    x = -1,62 ou  x = 0,62

                   Dessas duas opções para x, devemos considerar o valor positivo (isto é,  x = 0,62), pois a medida de um segmento deve ser sempre um número positivo.

    Resposta: A

  • Sabemos que x = (1 - x) / x.

    O x que está dividindo passa para o outro lado multiplicando, então:

    x . x = (1 - x)

    x^2 = 1 - x

    observe que temos uma equação do segundo grau. Passando tudo do lado direito para o esquerdo, fica da seguinte forma a equação:

    x^2 + x - 1 = 0

    a = 1

    b = 1

    c = -1

    b^2 - 4.a.c

    1 - 4. 1. (-1)

    1 + 4 = 5

    Para encontrar o valor de x:

    x = (-b+ou- raiz quadrada de 5) / 2. a

    x = (-1 + ou - 2,24) / 2

    x' = (-1 + 2,24)/ 2 = 0,62

    x" = (-1 - 2,24)/2 = -1,62


ID
746590
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere um órgão público com 30 técnicos, sendo 20 homens e 10 mulheres. Ao se escolher aleatoriamente, sem reposição, quatro técnicos para se formar uma comissão, sendo Cn,k o número de combinações de n elementos tomados k a k, qual o valor mais próximo da probabilidade da comissão ser formada exatamente por duas mulheres e dois homens?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra B

    Só como curiosidade: Muitas bancas como a FCC e ESAF deixam as respostas equilibradas, ou seja, para 5 questões em uma matéria existem 1A, 1B, 1C, 1D e 1E corretas!!
    Deixaria a q248857 com uma "grande dor no peito" com a letra restante (D)... melhor que gastar muito tempo naquelas tabelas da verdade...agradeço se alguém resolver tal questão de forma eficiente!
    Bela resolução Natalie!! Levei mo tempo nas tabelas da verdade...na prova acabaria chutando como fiz em minha supra estratégia ineficiente! ;)
    Vamos para a q248861 que é o que nos interessa!! rsrs
    O evento pedido neste exercício é de 4 pessoas, escolhendo 2 homens e 2 mulheres!
    Como não há reposição e a ordem não importa, trata-se de uma Combinação (Cn,k) ou por Contagem!
    C4,2 = 4!/ (2!*2!) = 6 formas de agrupamento
    OU!
    4! = 4*3*2*1 = 24
    Elimando a repetição de cada conjunto (homem e mulher): 24/ 2! = 12 (elimina-se a repetição do conjunto homem) e 12/2! = 6 (Elimina-se a repetição do conjunto mulher!)
    A combinação elimina a repetição de contagem nos exercícios que a ordem não importa!
    As probabilidade de escolher 2 homens e 2 mulheres, nesta ordem é:
    A Probabilidade de escolher o primeiro homem na primeira coleta é: 20/30;
    A Probabilidade de escolher o segundo homem na segunda coleta é: 19/29;
    A Probabilidade de escolher a primeira mulher na terceira coleta é: 9/28;
    A Probabilidade de escolher a segunda mulher na quarta coleta é: 8/27;
    Finalmente:
    C4,2 (20x19x10x9)/(30x29x28x27)

    Espero ter ajudado!
    Abraços!
  • Comissões de 4 elementos, com a restrição de 2 H e 2 M

    Possiveis= C20,2 x C10,2 = 20.19 / 2  x 10.9 / 2

    Infelizmente a pergunta não é quantidade, mas probabilidade, assim precisamos dividir pelo espaço amostral( todas as Combinações possiveis)
    EspaçoAmostral=C30,4 = 30.29.28.27 / 4!
    Assim a probabilidade é dada pela razao entre os casos possíveis e o Espaço amostral

    20.19 .10.9  x 4!
    ------------------
    30.29.28.27 x 4


    lembre-se que dividir fraçao, equivale a multilplicar pelo inverso da fração divisora, o resultado
    será , após a simplificação
    20.19 .10.9  x 3.2.1
    ------------------
    30.29.28.27 

    Os caras tiveram a capacidade de trocar ( 3.2.1 ) por C4,2 = 4.3 /2!  = 3.2 só pra despistar, porque NADA justifica 
    ter esta C4,2 na expressão

    mas como o resultado é o mesmo vá lá..!
    resposta (B)

  • Alguém tem alguma idéia de por que aquele C4,2 está na resposta? Realmente concordo com o colega acima, não vejo motivo algum pra constar lá.
    O grupo = 30 tecnicos (20H e 10M). O subrgupo = 4 lugares na comissão.
    Alguém?
  • Na minha opinião a  explicação é a seguinte:os números( 20x19x10x9) bem como (30 X 29 X 28 X 27) correspondem ao desenvolvimento da combinação sem a devida simplificação.Veja que essa segunda sequência de números(30 X 29 X 28 X 27) deveria ser simplificada por 4x3x2x1.
    Confesso que é meio estranho mas é a única explicação lógica,embora equivocada,haja vista que C4,2  é 4x3/2x1.





  • Primeiramente, vamos calcular o valor de todas as combinações possíveis:

    C(30,4) = 30! / 26! 4! = 30*29*28*27 / 4*3*2

    Agora vamos fazer para os homens:

    C(20,2) = 20! / 18! 2! = 20*19 / 2

    Para as mulheres:

    C(10,2) = 10! / 8! 2! = 10*9 / 2 

    Para calcular a probabilidade:

    = (20*19*10*9 / 2*2 ) / (30*29*28*27 / 4*3*2)

    = [ (20*19*10*9)/(30*29*28*27) ] * (4*3*2) / (2*2)

    A parte em negrito é igual a C(4,2)

    Resposta B

  • Como não tem Reposição não pode usar a formula binomial, então nesse caso, sempre faça assim:

    O total é 30, e como são selecionados 4, vai multiplicando 30, por 30-1, até ter 4 valores sendo multiplicados, que é o valor selecionado, ficando 30*29*28*27. Essa parte é o denominador da questão. No numerador, como pede 2 homens e 2 mulheres, faça o mesmo procedimento. São 20 homens, onde 2 são selecionados, ficando 20*19. E nas mulheres fica 10*9. E como são 4 elementos tomados 2 a 2 , existem C4,2 chances de organizar essa comissão. Por isso q multiplica por C(4,2). 

    SE fosse com reposição utilizaria a forma binomial, onde nota-se também o C(4,2). Ficaria assim

    C(4,2)*(20/30)^2*(10/30)^2


  • Evento: C20x2 X C10x2

    Espaço amostral: C30,4

    Probabilidade = C20x2 X C10x2  : C30,4

  • Pela madrugada!!!! fuui doutrinada a simplificar... mas a banca quer e também não quer...

    Importante entender as respostas também.

    Vamos NELSA!!!!

  • R: Comissões de 4 elementos, c/a restrição de 2 H e 2 M. são os casos favoráveis= C20,2 x C10,2 = 20.19 /2!  x 10.9/2!. Espaço amostral(resultados possíveis)  = C30,4 = 30.29.28.27/4!. p(comissão p/2M e 2H) = Nº de resultados favoráveis/Nº de casos possíveis=. 20.19.10.9x4!/30.29.28.2!.2! = (20x19x10x9)/(30x29x28x27)x4!/2!.2! = (20x19x10x9)/(30x29x28x27)x6, como C4,2=4!/2!.2!=6, assim p(comissão p/2 M e 2 H)=C4,2.(20x19x10x9)/(30x29x28x27). Letra B

  • Não é questão de justificar ou não colocarem C4,2 ao invés de 6. Nós quem temos que dançar conforme a música. A ESAF é uma banca bem matemática.

  • Compreendi pela explicação do Edson Aoki. Realmente não tinha necessidade dessa C(4,2).

  • Qual a resolução resulta em C4,2? essa a minha duvida.

     

  • esaf pegou pesado em trocar 3*2*1 por C4,2 


ID
746593
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Considerando que o fenômeno da "Judicialização da Política" ocorre sempre que os tribunais, no desempenho normal das suas funções, afetam de modo significativo as condições da ação política, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de recurso. 

    A letra “A” é errada. A separação dos poderes possui dois pilares: a independência entre eles, em conjunto com o controle de um sobre o outro. A ideia central da divisão dos poderes é a de que uma mesma unidade não pode exercer mais de uma função estatal. Para que uma das unidades não se inponham às demais foi preciso a criação de mecanismos que forneçam uma necessária relação entre as unidades estatais no desempenho de suas funções. Assim, por exemplo, o controle do Legislativo sobre a execução das leis, as interferências do Executivo na duração e no momento da reunião da unidade legislativa, a realização de certos julgamentos por parte do legislativo, e o poder, em favor do executivo, de vetar as leis aprovadas no legislativo. Temos aqui o sistema de “freios e contrapesos”, que visa a assegurar um equilíbrio na atuação dos três Poderes, sem sobreposição de qualquer deles. A revisão judicial do ato administrativo enquadra-se neste segundo aspecto.

    A letra “B” foi dada como certa, mas é questionável. Imponderável é algo que não se pode pesar, ou seja, que não se pode avaliar a importância. Em muitos casos, o fato de determinada política pública ser questionada pelo Judiciário pode fazer com que o planejamento governamental perca validade, as decisões podem contrariar os diagnósticos do Executivo. A Saúde é o maior exemplo, em que o Judiciário atua de forma a garantir o direito à saúde, determinando a compra de medicamentos, internações em UTIs e até mesmo pagamento de viagens para pessoas se tratarem em Cuba.

    Porém, a alternativa traz uma afirmação muito subjetiva, opinião que não é compartilhada por todos e traz um tema polêmico que não deveria ser objeto de questão. A atuação do Judiciário pode ser vista por muitos com o objetivo de justamente dar o peso correto às ações do governo, frente à CF88 e às leis.

    A letra “C” é errada. A Constituição de 1824 instituiu a figura do quarto poder no Brasil, o Poder Moderador, pelo qual o Imperador tinha o direito de dissolver a Câmara dos Deputados, bem como nomear e demitir o Conselho de Ministros. O Imperador exercia dois poderes ao mesmo tempo: o Executivo e o Moderador. Como a Constituição de 1824 não deixava clara a distinção entre eles, sempre havia certa confusão. Portanto, o Poder Judiciário era diferente do Moderador.

    A letra “D” é errada, o Poder Judiciário jamais vai ser desnecessário.

    A letra “E” é errada, o gestor público deve executar o que o Judiciário determina. Por exemplo, no Rio de Janeiro a Justiça determinou a internação de uma pessoa na UTI, mas a chefe do Hospital não o fez e foi presa. Aí ela fez a pergunta: mas quem eu deveria tirar da UTI para colocar no lugar?

  • Os sábios comentários da colega acima são usurpados de outra fonte, a saber: http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8332_D.pdf.

    Nada contra, mas é elegante dizer a fonte, pois não nasceram dela os comentários.
  • Por eliminação dava pra acertar. A colega Anne, além de não citar a fonte, trazendo o comentário da questão como se fosse de sua autoria, certamente errou o item e como é de praxe para muitos colegas que erram a questão, dizem que é passível de recurso.
    Tem que saber fazer provas da ESAF.
  • A Judicialização da Política é a inteferência do Poder Judiciário na concretização de políticas públicas. O impacto disto no orçamento é quando o Poder Judiciário, por exemplo, ao apreciar causas que tenha a Administração Pública como sujeito passivo, acaba gerando obrigações financeiras para a Administração Pública, obrigaçãoes estas não previstas no orçamento do governo. Com isso acaba desequilibrando o orçamento do governo ferindo o princípio orçamentário do equilíbrio entre receitas e despesas.

    Para quem quiser saber mais sobre o assunto:
    Fontes:
    Entrevista com José Joaquim Gomes Canotilho: http://www.youtube.com/watch?v=59bPJNJ-HlU
    Trabalho acadêmico: http://monografias.brasilescola.com/direito/judicializacao-politica-seus-impactos-administracao-publica.htm
  • A expressão “judicialização da política” ou “politização da justiça” passou a compor o cenário das ciências jurídicas e sociais em diversos paises do mundo e “indicam os efeitos da expansão do Poder Judiciário no processo decisório das democracias contemporâneas. Judicializar a política é valer-se de métodos típicos da decisão judicial na resolução de disputas e demandas nas arenas políticas em dois contextos: a) ampliação das áreas de atuação dos tribunais pela via do Poder de Revisão de ações legislativas e executivas e b) introdução ou expansão de staff judicial ou de procedimentos judiciais no Executivo (como nos contenciosos tributários) e no Legislativo (como é o caso das Comissões Parlamentares de Inquérito)”

    fonte: http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/098.pdf






     
  • A grosso modo: É a interferência do Judiciário na concretização de políticas públicas

  • Acredito que a questão não gere recurso. Fiquei bastante confuso com o termo "fator de imponderabilidade", mas o entendi da seguinte maneira: quando ocorre a judicialização da política, isto é, quando o poder judiciário determina ao executivo a prestação de uma política pública, cria-se um fator de imponderabilidade da prestação dessa política, já que, diante da ordem judicial, o poder executivo não poderá ponderar a existência de possibilidade de prestar ou não o serviço. Ou seja, diante da determinação da justiça, o executivo fica obrigado (imponderavelmente) a prestar a política pública.

  • Prestar política pública, a grosso modo, é é competência do executivo. Pra planejar , implementar e avaliar as ações tem que haver discricionariedade e ponderabilidade na tomada de decisão. Os recursos são escassos. Todavia as necessidades são ilimitadas. Cabe ao Executivo analisar a viabilidade. Zanella de Pietro preconiza que, em se tratando de políticas para garantir os direitos sócias - liberdades positivas- ,o Judiciário pode intervir sem ferir o princípio fundamental da separação de Poderes.
  • A dificuldade dessa questão era entender o significado de "imponderabilidade".
     

    C) No Brasil, tal capacidade é herança direta do Poder Moderador, estatuído por D. Pedro I.
    ERRADA, decorre do sistema de freios e contra-pesos.


ID
746596
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das experiências de reforma da máquina pública havidas em nosso país, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A letra “A” é errada, as reformas anteriores ocorreram em períodos ditatoriais: Estado Novo e Ditadura de 1964.

    A letra “B” é errada, as PPP foram criadas no Governo de Margareth Thatcher, na Inglaterra, na década de 1980, e trazidas para o Brasil em 2005.

    A letra “C” é errada. Segundo Fernando Luiz Abrucio: o Mare não teve a capacidade de coordenar o conjunto do processo de reforma do Estado. O melhor exemplo de um tema que escapou ao alcance da reforma Bresser foi o das agências regulatórias, montadas de forma completamente fragmentada e sem uma visão mais geral do modelo regulador que substituiria o padrão varguista de intervenção estatal. O fracasso desta estratégia ficou claro, por exemplo, no episódio do “apagão”, que teve grande relação com a gênese mal resolvida do marco regulatório no setor elétrico.

    A letra “D” é certa. Segundo Abrucio:

    Bresser se apoiou numa ideia mobilizadora: a de uma administração voltada para resultados, ou modelo gerencial, como era chamado à época. A despeito de muitas mudanças institucionais requeridas para se chegar a este paradigma não terem sido feitas, houve um “choque cultural”. Os conceitos subjacentes a esta visão foram espalhados por todo o país e, observando as ações de vários governos subnacionais, percebe-se facilmente a influência destas ideias na atuação de gestores públicos e numa série de inovações governamentais nos últimos anos.

    A letra “E” é errada. Quando eles falam em “atual proposta de reforma”, referem-se ao governo Lula? Governo Dilma? Ou ao Plano Diretor? Ficou muito vaga a afirmação. Aqui seria possível entrar com recurso contra essa falta de clareza na alternativa, até porque não temos nenhuma proposta de reforma atualmente. A última que teve foi do Governo Lula, o Plano Gestão Pública para um Brasil de Todos, mas que não foi para frente, foram feitas apenas medidas pontuais que não podem ser chamadas de reforma. Reforma mesmo só ocorreram três: DASP, DL200 e Plano Diretor.

  • Os sábios comentários da colega acima são usurpados de outra fonte, a saber: http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8332_D.pdf.

    Nada contra, mas é elegante dizer a fonte, pois não nasceram dela os comentários.
  • Faltou comentar o erro da E, que é o aprofundamento das privatizações, claramente fora do foco dos governos Lula e Dilma. Bons estudos!
  • Pessoal... quando tiver fonte vamos citar!! Dá mais confiança ao lermos que veio de um professor.... não desmerecendo os colegas aqui que "matam a pau" também... mas só para o QC ficar cada vez mais completo!

  • Grande parte desta questão foi baseada no paper "Trajetória Recente da Gestão Pública Brasileira", de Fernando Luiz Abrucio, publicado em 2007 no volume 41 da Revista da Administração Pública. Quer tiver interesse de conferir, segue um link para download: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=241016441005


ID
746599
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao realizarmos um balanço da recente trajetória da administração pública brasileira no período contado a partir da edição da Carta Constitucional de 1988, em especial quanto a temas ligados à gestão, à governança federativa e aos mecanismos de controle público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E
    A letra “A” é errada
    . Mais uma questão confusa. Segundo Abrucio:

    Se analisarmos o projeto reformista de Bresser por sua concepção maximalista, ele não foi bem-sucedido. Na verdade, o próprio Governo FHC não apoiou uma reforma ampla da administração pública (cf. Martins, 2002; Ferreira Costa, 2002), como prevista no Plano Diretor, preferindo dar sustentação pontual aos temas que mais interessavam à agenda da estabilização econômica.

    A letra “B” é errada. Os órgãos de controle são uma forma de accountability horizontal, e não vertical. Também não acho que os poderes dos órgãos de controle estejam reduzindo, pelo contrário, a CGU ganhou muita força na última década de o TCU, apesar de ter sua atuação bastante questionada pelo executivo, principalmente pelo Lula, não teve suas prerrogativas reduzidas. 

    A letra “C” é errada. A guerra fiscal continua e de forma bastante forte. A descentralização intensifica a competição, ao invés de reduzi-la. Outro erro é que o Plano Real centralizou, ele não descentralizou.

    A letra “D” é errada, a CF88 constituiu um retrocesso burocrático, em sentido contrário ao NPM. A parte da profissionalização e publicização está certa. 

    A letra “E” é certa. A participação social tem aumentado. Segundo Abrucio:

              Vários programas e políticas implantados nos governos FHC e Lula atrelaram o recebimento de recursos à montagem de mecanismos de participação e fiscalização locais. Se é verdade que nem sempre tais instituições conseguem ser efetivas na democratização do plano local, sendo muitas vezes frágeis perante os Executivos subnacionais e/ou os grupos de interesse mais poderosos, também deve se ressaltar que nunca houve tantos cidadãos participando, de algum modo, do ciclo de políticas públicas e o Estado se tornou mais visível e permeável para a sociedade.

  • O comentário da colega foi extraído de uma resolução da prova da CGU do professor Rafael Encinas.
     http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8332_D.pdf.
  • sobre a letra d, o conceito "new public management" (NPM) apareceu nos anos 80 e não 50, como diz a opção.


ID
746602
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do ciclo de gestão das políticas públicas na história recente do país, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A)    ERRADA. De modo nenhum podemos dizer que o controle interno tem pouco a contribuir para o planejamento de políticas públicas. O próprio fortalecimento da CGU é uma prova disso.
    B)    ERRADA. A capacidade técnica da máquina pública interfere muito na na eficácia da implementação de políticas nacionais.
    C)    CORRETA. Isso está relacionado ao modelo gerencial com foco nos resultados.
    D)    ERRADA. O PPA tem papel de destaque no planejamento do orçamento.
    E)     ERRADA. O terceiro setor tem uma participação expressiva na execução das políticas nacionais. Basta citar as OS´s e OSCIPS.
    Espero ter ajudado.
    Alexandre Marques Bento
  • Segue ainda, para fixar melhor o assunto, o comentário do professor Rafael Encinas:
    A letra “A” é errada. A avaliação tem uma série de utilidades, entre as quais  subsidiar o planejamento com informações. A avaliação somativa tem justamente essa caráter de propiciar informações para a tomada de decisão. Segundo o Ciclo PDCA, as informações da avaliação devem subsidiar novamente  o planejamento. Por fim, o controle pode avaliar o próprio planejamento, permitindo seu aprimoramento. 
    A letra “B” é errada. A capacidade técnica do governo federal interfere sim, 
    até porque estados e municípios ainda têm sérios problemas estruturais. 
    A letra “C” é certa. O controle de resultados também tem ganhado força na  pauta dos órgãos de controle, com as chamadas auditorias operacionais. 
    A letra “D” é errada, o PPA tem se fortalecido como instrumento de planejamento. 
    A letra “E” é errada, a participação do terceiro setor tem aumentado.
  • O controle interno vem ganhando espaço nos últimos anos. Os vários Entes que compõem a nossa federação têm criado seus órgãos de controle interno. Em uma era onde a traparência é pulmão da democracia, os Entes Estatais tem se preocupado com eficência da maquina pūblica. O controle operacional e a adequação das obras e serviços ao planejamento governamental são competências dos órgãos de controle interno.
  • O controle interno vem ganhando espaço nos últimos anos. Os vários Entes que compõem a nossa federação têm criado seus órgãos de controle interno. Em uma era onde a traparência é pulmão da democracia, os Entes Estatais tem se preocupado com eficência da maquina pūblica. O controle operacional e a adequação das obras e serviços ao planejamento governamental são competências dos órgãos de controle interno.

ID
746605
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando o atual contexto da administração pública brasileira, incluindo-se aí o arcabouço legal, seus desdobramentos e as principais discussões temáticas, é correto
afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Segue, para fixar melhor o assunto, o comentário do professor Rafael Encinas:
    A letra “A” é certa. Em alguns casos, alguns entes estão adotando os princípios da Lei da Ficha Limpa para a nomeação em cargos de confiança.
    A letra “B” é errada. Ao conter os gastos da máquina pública, a LRF impacta  sim o setor produtivo. Além disso, ela alcança todos os entes da federação.
    A letra “C” é errada. Segundo Helio Martins Tollini e José Roberto R. Afonso:  Em conformidade com o contexto de sua época, as exigências de disciplina  fiscal e transparência constantes da Lei 4.320 eram mínimas. Mesmo assim, pode-se ressaltar a exigência de mensagem e tabelas explicativas (art. 22)  que deveriam acompanhar a proposta de lei orçamentária, bem como dos  balanços contábeis (art. 101) e da prestação de contas anuais ao Poder Legislativo (art. 82).
    Além disso, nunca ouvi falar da Lei 4.320/64 como Lei da Responsabilidade
    Orçamentária.
    Existe um Projeto de Lei que foi chamado assim e que ainda não  foi votado.
    A letra “D” é errada, a LRF fortaleceu o controle e trouxe novas competências.
    A letra “E” é errada. Não houve tal afrouxamento, o nepotismo e o patrimonialismo são cada vez mais combatidos.
  • Com todo o respeito e liberdade, indicando a fonte é claro, colocarei uma matéria publicada no correio brasiliense do dia 31/7/2012, que fala algo próximo (mas não igual) ao que a letra "A" relata:
    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/07/31/interna_politica,314553/cnj-aprova-proposta-que-exige-ficha-limpa-para-contratacoes-do-judiciario.shtml

    CNJ aprova proposta que exige ficha limpa para contratações do Judiciário O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (31/7) uma proposta de resolução que exige a aplicação da Lei da Ficha Limpa para contratação de funcionários do Poder Judiciário. A regra vai impedir o ingresso de servidores comissionados, ocupantes de funções de confiança ou terceirizados que tenham sido condenados, em colegiado, por crimes listados pela Lei da Ficha Limpa.
    Além das pessoas condenadas, também serão impossibilitadas de ocupar vagas comissionadas as que tiverem contas de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidades, tenham o registro profissional cassado ou tenham sido demitidas de cargos públicos por justa causa.
    A resolução, no entanto, não é válida para servidores concursados. Além da Justiça Federal, a norma será aplicada às justiças Eleitoral, Estadual, Militar e tribunais de conta. Segundo a resolução, as vedações deixam de existir após cinco anos da extinção da pena. “O Conselho Nacional de Justiça, portanto, nos limites de sua competência constitucional, ao aprovar esta proposta de Resolução dará o exemplo para uma nova era da administração da coisa pública no Brasil, valorizando a impessoalidade, a probidade, a ética e a eficiência”, disse o relator da proposta, conselheiro Bruno Dantas, no voto. 
    (....)

    FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/07/31/interna_politica,314553/cnj-aprova-proposta-que-exige-ficha-limpa-para-contratacoes-do-judiciario.shtml

  • E : Errada. 

     A implantação de uma nova administração_ como o novo modelo gerencial_, não eliminou todos os princípios da Burocracia.




    -
  • Oi, Marcio.
    Em relação a letra E, devo dizer que o nepotismo não era característica da burocracia; pelo contrário, a burocracia tentava combater essa "distribuição" de cargos públicos entre parentes, característica típica do patrimonialismo.
    Ademais, o patrimonialismo, assim como o gerencialismo e a burocracia, é um modelo de administração pública, e a sua principal marca é confusão entre o que é público e o que é privado - vale dizer que esse aspecto continua bem presente em muitas entidades e cidades brasileiras.
    Por fim, o gerencialismo não combatia por completo a burocracia. Na verdade, ele reafirmava muitos dos seus princípios, tais como impessoalidade, meritocracia, profissionalismo, dentre outros.

    Bons estudos a todos nós!
    E persistência. ;)
  • GABARITO: A

     

    Marcio e Glaucia,

    acho que vcs dois não entenderam o que diz a alternativa E e porque ela está errada. O que esta afirmativa esta dizendo é que devido a formas de gestão consagradas no setor privado, haveria um afrouxamento no setor público em relação as práticas de nepotismo e patrimonialismo. Seria dizer por exemplo que como a sucessão familiar tem dado certo em empresas privadas, estaria ok também fazer sucessão familiar em cargos públicos.

    Então a afirmativa não aborda nada sobre o gerencialismo ter eliminado ou não as práticas do modelo burocrático, se a burocracia combatia ou não a distribuição de cargos públicos, ou se o patrimonialismo e o nepotismo continuam ou não presentes até hoje. O que ela afirma é que esses 2 últimos (patrimonialismo e nepotismo) seriam hoje mais aceitos no setor público devido a práticas consagradas no setor privado, o que obviamente não é verdade. O setor público tem sim adotado praticas do setor privado mas nada que diga respeito ao modelo patrimonialista e ao nepotismo.

    Vcs acertaram mas pelos caminhos errados. É muito importante ler bem as assertivas e entender o que realmente esta se afirmando.

    Bons estudos!