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ID
75337
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável
e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram
acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa
em tomar o líquido que sai da torneira - compra água em garrafas
ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo
de água mineral cresceu 145% - e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.

O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria
das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade
de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas,
elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado.
Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em
que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras
em nada se diferencia da água em garrafas. As campanhas
têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral
com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.

Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de
barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram
2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases
do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando
normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte
e refrigeração das garrafas.

O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens
de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas.
Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça
exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os
recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a
dengue. A maioria dos ambientalistas reconhece evidentemente
que, nas regiões nas quais não é recomendável consumir
água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo
para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de
segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recentemente,
170 crianças morrem por hora no planeta devido a
doenças decorrentes do consumo de água imprópria.

(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de
novembro de 2007, p. 104-105)

Ambos os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

Alternativas
Comentários
  • O item "a" está incorreto no segundo grifo, pois o verbo em questão está flexionado como verbo PROVER (fornecer, suprir)que não cabe no contexto. O verbo pertinente seria o PROVIR (proceder, resultar, descender), cuja conjugação no presente do indicativo na 3ª pessoa do plural é provêm. OBS.: De acordo com as novas regras ortográficas, a partir de 2009, a flexão PROVÊEM perdeu o acento, ficando PROVEEM.O item "b" está incorreto na conjugação do verbo PROPOR, que é conjugado similar ao verbo POR. Logo, a 3ª pessoal do plural no pretério perfeito é propuseram.O item "c" está errado em ambos os verbos. O verbo DETER é conjugado como detiveram na 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito. Já o verbo SOBREVIR deveria estar flexionado como sobrevieram, já que é conjugado como o verbo VIR.O item "d" é o correto, de acordo com as flexões dos verbos. verbo VER na 3ª pessoa do plural no presente do indicativo e verbo ADVIR na 3ª pessoal do plural no presente do indicativo.O item "e" está errado no primeiro grifo. O verbo adequado à frase é INTERVIR, que é conjugado como verbo VIR, portanto a flexão correta seria INTERVEIO.
  • Resposta correta letra DLembrando que VÊEM mudou para VEEM na nova ortografia.
  • PROVEM: certo - verbo PROVIR: Hoje eles provem (sentido de suprir)

    PROVEEM: errado - verbo PROVER: Hoje eles proveem (sentido de resultar)