Cunha aponta para alguns possíveis usos do psicodiagnóstico. A depender das instituições requerentes e dos objetivos a serem alcançados, as avaliações psicológicas podem ser classificados como :
1) de classificação simples, comparando o sujeito à médias levantadas a partir de outros sujeitos da população;
2) de descrição, que tem um valor mais interpretativo acerca dos escores levantados em testes, buscando identificar as forças e fraquezas e o desempenho do sujeito;
3) declassificação nosológica, que tem fins diagnósticos, visando a tietagem de hipóteses,
4) de diagnóstico diferencial, voltada para identificar variações nos quadros sintomáticos e níveis de funcionamento patológico;
5) de avaliação compreensiva, responsável por determinar o funcionamento da personalidade, funções do ego, insight e sistemas de defesa, voltados para intervenção terapêutica;
6) de entendimento dinâmico, que associaria as dimensões investigadas na avaliação compreensiva a uma perspectiva teórica, buscando inferir possíveis dificuldades futuras e focos terapêuticos para além do material levantado nas entrevistas;
7) de prevenção, voltada para a identificação de problema precocemente, buscando detectar fraquezas e forças do ego, e respostas a situações novas;
8) deprognóstico, tentando determinar o curso provável do caso clínico e,
9) de perícia forense, voltado para identificar insanidades, incapacidades e patologias que possam estar associadas a infrações da lei e afetem o exercício da cidadania.