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Eu acho q seja letra e.
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Desse longínquo contexto histórico até os nossos dias, a questão social não desapareceu nem foi equacionada, mas certamente foi assumindo diferentes configurações e manifestações relacionadas à história particular de cada sociedade nacional, de suas instituições, de sua cultura. É importante observar que foram as lutas sociais que transformaram a questão social em uma questão política e pública, transitando do domínio privado das relações entre capital e trabalho para a esfera pública, exigindo a intervenção do Estado no reconhecimento de novos sujeitos sociais como portadores de direitos e deveres, e na viabilização do acesso a bens e serviços públicos pelas políticas sociais.
Retirado de:
(Novas) Mediações com a Mundialização do Capitalismo (Raichelis, 2006)
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A questão social, expressão da relação capital X trabalho em que uma classe irá produzir toda a riqueza enquanto a outra se apropriará dela privadamente, se torna alvo de intervenções sistemáticas do Estado já no capitalismo monopolista. Nesse estágio do capital, a classe trabalhadora ingressa no cenário político e ao se situar enquanto classe para si, isto é, adquirir consciência de classe, a intervenção na questão social, a qual se torna pública e política, se torna essencial para não colocar em xeque a ordem burguesa e para garantir o avanço do capitalismo. Desse modo, as lutas sociais e os movimentos populares e dos trabalhadores tornam pública a exploração de uma classe sobre a outra bem como o domínio privado dos meios de produção, condições essas que reproduzem as expressões da questão social. Nesse sentido, o Estado e a burguesia prevendo que tais lutas podem comprometer a ordem capitalista, acabam por intervir nas expressões da questão social através das políticas sociais. Dessa forma, as políticas sociais podem ser caracterizadas tanto como concessões advindas do Estado e da classe dominante, quanto como conquistas obtidas pelas lutas e resistências da classe trabalhadora. Além disso, ao intervir nas expressões da questão social, buscando mascarar a sua verdadeira origem - que é o próprio modo de produção capitalista e sua exploração - a esfera estatal faz isso de forma fragmentada, seletiva e pulverizada. Assim sendo, o Estado consegue mistificar essas políticas sociais e suas intervenções, dificultando a compreensão da origem das expressões da questão social como a pobreza, o desemprego, a fome, a violência, a destruição do meio ambiente, a falta de habitação, entre outras.
RESPOSTA: B
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só não encontrei a relação entre a analise de Netto sobre a ruptura com a questão social, achei que a questão era sobre o processo de ruptura e não sobre a questão social, e ok é correto sobre o que se afirma em relação à questão social, e os textos apresentados não são das análises de netto, e o processo de ruptura diz respeito ao amadurecimento e à crítica em relação ao formato de atuação profissional que estava estabelecido pela ideologia conservadora.
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Concordo com você Adri: "só não encontrei a relação entre a analise de Netto sobre a ruptura com a questão social, achei que a questão era sobre o processo de ruptura e não sobre a questão social".
Tinha até achado a questão perfeita para dar como certa, mas não de acordo com seu enunciado e por isso não a marquei. :(
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Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social
A questão social, expressão da relação capital X trabalho em que uma classe irá produzir toda a riqueza enquanto a outra se apropriará dela privadamente, se torna alvo de intervenções sistemáticas do Estado já no capitalismo monopolista. Nesse estágio do capital, a classe trabalhadora ingressa no cenário político e ao se situar enquanto classe para si, isto é, adquirir consciência de classe, a intervenção na questão social, a qual se torna pública e política, se torna essencial para não colocar em xeque a ordem burguesa e para garantir o avanço do capitalismo. Desse modo, as lutas sociais e os movimentos populares e dos trabalhadores tornam pública a exploração de uma classe sobre a outra bem como o domínio privado dos meios de produção, condições essas que reproduzem as expressões da questão social. Nesse sentido, o Estado e a burguesia prevendo que tais lutas podem comprometer a ordem capitalista, acabam por intervir nas expressões da questão social através das políticas sociais. Dessa forma, as políticas sociais podem ser caracterizadas tanto como concessões advindas do Estado e da classe dominante, quanto como conquistas obtidas pelas lutas e resistências da classe trabalhadora. Além disso, ao intervir nas expressões da questão social, buscando mascarar a sua verdadeira origem - que é o próprio modo de produção capitalista e sua exploração - a esfera estatal faz isso de forma fragmentada, seletiva e pulverizada. Assim sendo, o Estado consegue mistificar essas políticas sociais e suas intervenções, dificultando a compreensão da origem das expressões da questão social como a pobreza, o desemprego, a fome, a violência, a destruição do meio ambiente, a falta de habitação, entre outras.
RESPOSTA: B
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Na década de 1960 (1980), consolidou-se, no plano ideopolítico, a ruptura com o histórico conservadorismo do Serviço Social.
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Na minha humilde opinião, a questão trata da vertente de ruptura com o conservadorismo e sua importância para a renovação teórico-cultural da profissão, ou seja, tem muito mais a ver com o processo de renovação do Serviço Social do que com a "questão social", interpretei assim e marquei a opção E