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Ação da Temperatura
O uso de temperatura (calor) excessiva nas operações com asfaltos conduz ao fenômeno conhecido como craqueamento térmico.
Sendo o asfalto um produto em que cada molécula apresenta cadeias químicas com variação entre 20 e 120 átomos de carbono, mais hidrogênio e heteroátomos, o processo de craqueamento térmico consiste na quebra das cadeias moleculares que compõem os asfaltos pela ação de temperaturas excessivas. A quebra dessas cadeias conduz ao comprometimento e até à perda das características aglutinantes do ligante asfáltico, fato que, por sua vez, leva a uma redução da vida útil do revestimento.
O craqueamento térmico pode ocorrer em qualquer uma das etapas da cadeia da utilização dos ligantes asfálticos ou ainda concomitantemente, ou seja, pode ocorrer no caso de aquecimento excessivo nas carretas de transporte, nos tanques de estocagem ou durante o processo de usinagem do revestimento asfáltico e, no pior dos cenários, em todas as etapas.
É de grande importância que as temperaturas de transporte, estocagem e usinagem sejam respeitadas para cada tipo de ligante asfáltico, objetivando, dessa forma, que o produto apresente seu desempenho ideal e, por consequência, que o revestimento tenha boa qualidade e durabilidade.
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As mudanças ocorrem durante o aquecimento e na aplicação em mistura, na usina, quando uma película delgada do CAP recobre um
agregado muito aquecido, ele perde óleos voláteis de sua composição e incorpora moléculas de oxigênio, aumentando sua consistência original.
Durante a utilização no pavimento, o CAP contínua, lentamente a perder voláteis e incorporar oxigênio, devido a exposição à luz solar que
funciona como um catalisador
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ao aquecermos qualquer líquido, seja ele de qualquer natureza o oxigênio se dissipará, da mesma forma a água fervida, o peixe não consegue respirar em água pós-fervida porque ela perdeu todo o seu OD
a assertiva errou ao afirma que no aquecimento há incorporação de moléculas de O²
:)
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Acredito que a chave da questão está na última parte "perda da sua consistência origianal". Para mim, o problema é de INTERPRETAÇÂO, rs.
Estou entendendo que "perder a sua consistência origianal" seja deixar de ser o que era.
Se cosiderarmos como estado natural a 25°C, junto com a fonte abaixo, o asfalto GANHA consistência (perdendo/deixando de ser a sua consistência original) tornando mais duro/velho com a oxidação.
Isso tornaria a questão como CERTA..
Mas se o "perder a consistência" é REDUZIR/ABAIXAR a sua consistência, a questão estaria ERRADA (já que, ao aqucer, oxidar e incorporar oxigênio, o asfalto fica mais duro = GANHO da consistência)
Asfalto oxidado: Obtém-se asfalto oxidado, por meio da passagem de uma corrente de oxigênio através de uma massa destilada de petróleo (CAP), sob alta temperatura, durante um determinado número de horas. É neste processo que o CAP perde óleos voláteis de sua composição e incorpora moléculas de oxigênio, ocasionando aumento de sua viscosidade e do seu ponto de amolecimento (temperatura na qual o asfalto se liquefaz), diminuindo sua penetração
https://pt.scribd.com/presentation/201801664/Aula-05-Materiais-Betuminosos
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Entendi "perder" como "deixar de ser o que era" também.
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Durante o ENVELHECIMENTO, o cimento asfáltico de petróleo perde óleos voláteis e incorpora moléculas de oxigênio, o que resulta em perda da sua consistência original.
"Há muitos mecanismos envolvidos no envelhecimento dos ligantes asfálticos, porém dois são mais relevantes: a perda de componentes voláteis (saturados e aromáticos) e a reação química do asfalto com o oxigênio do ar."
FONTE: Pavimentação Asfáltica - Formação Básica para Engenheiros.