Voz passiva
Nela, a situação se inverte, pois o sujeito torna-se paciente, isto é, ele sofre a ação expressa pelo fato verbal. Vejamos:
| A notícia | foi lida pelo repórter |
| Sujeito paciente | Verbo na voz passiva |
Podemos perceber que o agente, neste caso, foi o repórter, que praticou a ação de ler a notícia.
A voz passiva apresenta-se em dois aspectos:
Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).
Exemplo:
| Praticaram-se | ações solidárias |
| Voz passiva sintética | Sujeito paciente |
Voz passiva analítica – Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).
Exemplo:
| Ações solidárias | foram praticadas |
| Sujeito paciente | Voz passiva analítica |
| | foram – verbo ser / praticadas - particípio |
Voz reflexiva
Ocorre quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele tanto pratica quanto recebe a ação expressa pelo verbo. Conforme demonstrado a seguir:
| A garota | penteou-se diante do espelho |
| Sujeito agente | Verbo na voz reflexiva |
É importante entendermos que desta forma a garota praticou a ação de pentear-se e recebeu a ação de ser penteada.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola