Na proposição "Foram essas as declarações da presidente do Brasil Dilma Roussef" havia a necessidade de uma vírgula (e isso era o desafiado pelo enunciado da mencionada questão).
Como é enfatizado rotineiramente, "Há vírgulas quando só uma pessoa pode ocupar o cargo mencionado, por exemplo: O
presidente da República, Fernando Colloer, viajará... / O governador do
Estado, Orestes Quércia, assinou... / O presidente da Comissão de
Justiça, João da Silva, indicou... Existem apenas um presidente da
República e um governador de São Paulo. Não há vírgulas quando mais de
uma pessoa pode ocupar o cargo: O ministro do Supremo Tribunal Federal João de Almeida votou... / O deputado federal por São Paulo Carlos dos Santos quer... Existem mais de um ministro do STF e mais de um deputado federal" (Eduardo Martins, O Estado de São Paulo - Manual de Redação e Estilo, 1990, p. 100).
Foram essas as declarações da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Sempre que se referir a pessoa que tiver um cargo único e especificado na frase, como presidente da República, do Senado, da Câmara Federal, de um partido político, de uma empresa etc., ou governador de um Estado, faça a separação do nome da pessoa por vírgulas – uma ou duas, conforme sua posição na frase. Também é o caso de pai e mãe, que temos um só, e de marido e mulher:
http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=140