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"Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da questão, posto que trata-se de um tema relativamente isolado e também em razão de não ser tão comum o fato de o profissional de nível singular postular diante da Justiça Especializada do Trabalho."
O "desvio às normas gramaticais" quanto à sintaxe de colocação pronominal está no trecho "que trata-se" pois o "que" é fator de próclise, portanto o correto é: " ... posto que se trata de..."
Questão ERRADA.
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Mas por que é fato de próclise? Me parece estar na função de conjunção que introduz oração coordenada sindética, seria fator de atração apenas se fosse conjunção subordinativa.
Talvez o erro da questão esteja no fato de a mesma afirmar que há desvio às normas gramaticais...
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Na verdade "posto que" é uma conjunção concessiva, portanto, o correto seria: posto que se trata, uma vez que se exige próclise em casos de conjunções coordenativas ou subordinativas!!!
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Ainda em relação ao período anterior, há um desvio às normas gramaticais, em relação às orientações do padrão culto da língua escrita, quanto à sintaxe de colocação pronominal, o que não implica transgressão às regras gramaticais.
1. Se não houver desvio às normas gramaticais a questão será errada.
2. Se houver desvio às normas gramaticais, 99% de chance de implicar transgressão às regras gramaticais.A exceção seria algo que ainda não é consenso entre os gramáticos.
E como já foi dito, tratá-se de um caso que exige a próclise.
ERRADA.
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Complementando...
o "QUE" atrai a próclise
http://www.portugues.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-.html
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Qual é o termo anterior a qual ele está citando?? Não consigo vizualizar!!
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“Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da questão, posto que trata-se( Correto seria posto que se trata...) de um tema relativamente isolado e também...
Assim, foram feridas as regras gramaticais.
Gaba Errado.
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Deixa eu só fazer um comentário: essa questão se respondeu por si mesma. Saca só:
"Ainda em relação ao período acima, há um desvio às normas gramaticais,
em relação às orientações do padrão culto da língua escrita,
quanto à sintaxe de colocação pronominal, o que não implica
transgressão às regras gramaticais. "
De acordo com a questão:
Se há um desvio, isso implica transgressão. Então, a resposta seria errada.
Se não há um desvio, pela lógica da questão, haveria transgressão! Então, a resposta só podia ser, também, errada.
Viajei ou é bizarro mesmo? =D
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conjunção subordinativa atrai próclise (próclise obrigatória)
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BORA LÁ TURMA
A AFIRMATIVA JA VEM COM A RESPOSTA EM ? KKKKK BOM DEMAIS ASSIM
FALA QUE HÁ UM DESVIO AS NORMAS GRAMATICAIS E NÃO IMPLICA DESVIO ? COMO ASSIM ? KKK
QUEM PROCURA PELA VITORIA SEMPRE ALCANÇA!
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Resumão dos casos obrigatórios de próclise:
1. Palavras negativas: não, jamais, nunca, ninguém, etc. Ex: Ninguém me entende.
2. Advérbios (sem vírgula): já, também, hoje, muito: Hoje se fala em paz mundial.
Quando há vírgula, evita-se a próclise: Hoje, fala-se em paz mundial
3. Conjunções subordinativas: necessário decorar todas!
Quando me esqueço das conjunções erro as questões.
4. Em + pronome oblíquo átono + gerundio: Em se tratando de português, tudo é díficil.
5. Pronomes relativos (que, quem, quando, onde, o qual, como e cujo): O rapaz a que me refiro é inteligente.
6. Pronomes indefinidos substantivos (tudo, nada, alguém, algo, qualquer, etc): Muitos se manifestam a respeito.
7. Pronomes demonstrativos substantivos: (aquilo, aquele, isso, etc) : Aquilo me interessou.
8. Frases interrogativas, exclamativas e optativas (expressam desejo):
Será que ele me ama?
O ladrão se entregou!
Que Deus nos dê paz.
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POSTO QUE SE TRATA...
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Em “Tampouco a doutrina e a jurisprudência trabalhista cuidam frequentemente da questão, posto que (se) trata-se de um tema relativamente isolado e também em razão de não ser tão comum o fato de o profissional de nível singular postular diante da Justiça Especializada do Trabalho”, em relação à concordância nominal, se a palavra trabalhista for flexionada em número não há agressão às normas da língua escrita, porém pode haver alteração semântica. (Extraído da Revista Visão Jurídica, número 82. p. 13).