Correto.
Pode-se associar com a psicodinâmica do trabalho (cai muito em editais!!!!)
(...)
Dejours (2008, p. 31) constata que o avanço tecnológico e as novas organizações do trabalho não trouxeram o anunciado fim do trabalho penoso, ao contrário, acentuaram as desigualdades e a injustiça social, e trouxeram formas de sofrimento qualitativamente mais complexas e sutis, sobretudo do ponto de vista psíquico. Aproxima, assim, o idealizador da psicodinâmica do trabalho ao pensamento de Hannah Arendt (2005), que julga ver a redução do trabalho, no mundo contemporâneo, a um esforço rotineiro e cansativo com o único objetivo da sobrevivência (Albornoz, 2008, p. 49). Tanto para Arendt (2005) quanto para Dejours (2008), o sofrimento é inerente ao trabalho.
[http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682014000100004]