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ID
961111
Banca
CEPERJ
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

RUI BARBOSA E O IMPOSTO SOBRE A RENDA MEMÓRIA DA RECEITA FEDERAL


O imposto sobre a renda teve em Rui Barbosa, primeiro Ministro da Fazenda do período republicano, um ardente defensor. Seu relatório de janeiro de 1891 dedica, com erudição e brilhantismo, 38 páginas ao tema. Mostra a história, as formas de aplicação do imposto e as propostas de adoção.
No relatório, Rui Barbosa lembrava as qualidades de um imposto justo, indispensável e  necessário: “No Brasil, porém, até hoje, a atenção dos governos se tem concentrado quase só na aplicação do imposto indireto, sob sua manifestação mais trivial, mais fácil e de resultados mais imediatos: os direitos de alfândega. E do imposto sobre a renda, por mais que se tenha falado, por mais que se lhe haja proclamado a conveniência e a moralidade, ainda não se curou em tentar a adaptação, que as nossas circunstâncias permitem, e as nossas necessidades reclamam”.
Resumidamente, a proposta de Rui Barbosa se sustentava nos seguintes pilares:
1. O imposto incidiria sobre as rendas provenientes de propriedades imóveis, do exercício de qualquer profi ssão, arte ou ofício, de títulos ou fundos públicos, ações de companhias, juros e dívidas hipotecárias e de empregos públicos;
2. Estariam isentas as rendas não superiores a 800$000, a dos agentes diplomáticos das nações estrangeiras, rendimentos das sociedades de socorros mútuos e benefi cência e juros das apólices da dívida pública possuídas por estrangeiros residentes fora do país;
3. A declaração do contribuinte seria o ponto de partida do lançamento. O Fisco devia procurar outras fontes para a verificação fiscal, pois fi caria muito prejudicado caso se baseasse unicamente na declaração do contribuinte. Discordou da posição de alguns em entregar a determinação da renda unicamente ao arbítrio do Fisco. O arbitramento podia degenerar em arbítrio. Na sua visão, o arbitramento seria aceito se a renda não fosse conhecida fixa e precisamente, mas sujeito a conhecimento e impugnação do interessado, com todos os recursos do contencioso administrativo.
Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática.

“Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática”. A forma desenvolvida equivalente à oração reduzida sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • A oração tem sentido de finalidade (reduzida de infinitivo). No caso,fossemos deixa ela na forma analítica seria: para que fossem posta em prática.  

  • “Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para serem postas em prática” 
    o verbo do termo sublinhando deve concordar com o verbo que o antecede,no caso, "encontraram", logo 
    o candidato iria por eliminação. Neste caso  a oração  " para que FOSSEM postas em prática "
    o verbo, FOSSEM, faz ligação com o verbo ENCONTRARAM .

  • Gente, não consegui ver coesão entre o verbo anterior "encontrar", com o verbo que está conjugado na oração desenvolvida, eis que "encontrar" está no pretérito perfeito do indicativo, enquanto o fossemos está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Não consegui ir por eliminação, acabei errando a questão. Contudo, fiz uma outra questão parecida com essa e um dos nossos colegas disse que o PARA QUE pede subjuntivo. Ainda fico em dúvida, mas acho que tem mais clareza essa segunda opção.

  • Gabarito letra D (para quem não é assinante)

  • Direto ao ponto.

    "Suas sugestões, no entanto, não encontraram respaldo para que fossem postas em prática

    Verbo "encontraram" - Pretérito Perfeito, que concorda com o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo formando o paralelismo sintárico na oração.

    Bons Estudos!