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CERTO
O processo de compactação visa, de um modo geral, reduzir o volume de vazios, melhorando as suas caracteristicas de resistência, deformabilidade e permeabilidade. Ele objetiva principalmente obter um solo que possua e mantenha um comportamento mecânico adequado ao longo de toda sua vida útil da obra.
Nota-se que na curva de compactação, o peso específico seco aumenta com o teor de umidade até atingir um valor máximo, decrescendo com a umidade a partir de então. O teor de umidade para o qual se obtém o maior valor de Yd (Ydmáx) é denominado de teor de umidade ótima.O ramo da curva de compactação anterior ao valor de umidade ótima é denominado "ramo seco" e o trecho posterior de "ramo úmido" da curva de compactação. No ramo seco, a umidade é baixa, a água contida nos vazios do solo está sob o efeito capilar e exerce uma função aglutinadora entre as particulas. À medida que se adiciona água ao solo ocorre a destruição dos benefícios da capilaridade, tornando-se mais fácil o rearranjo estrutural das partículas. No ramo úmido, a umidade é elevada e a água se encontra livre na estrutura do solo, absorvendo grande parte da energia de compactação. Nesta curva de compactação também é apresentada a curva de saturação do solo.
Mas então, por que os solos não são compactados em valores de umidade muito inferiores ao valor ótimo, ou no seu valor mínimo?
Conforme se pode observar na figura, quanto menor a umidade do solo, maior a sua resistência. A resposta à pergunta anterior se encontra na palavra estabilidade. Não basta que o solo adquira boas propriedades de resistência e deformação, elas devem permanecer durante todo o tempo de vida útil da obra.
Como se pode ver na figura, se o solo fosse compactado com o menor teor de umidade, ele iria apresentar uma resistência bastante superior àquela obtida, quando da compactação no teor de umidade ótimo. Contudo, conforme tbm apresentado na figura acima, este solo poderia vir a se saturar em campo (em virtude de um periodo de fortes chuvas, por exemplo), vindo a alcançar o valor de umidade presente na curva de saturação, sob o mesmo peso específico, para o qual o valor da resistência apresentado pelo solo (vide a curva de resistência acima) é praticamente nulo.
Já no caso de o solo ser compactado na umidade ótima, o valor de sua resistência caira de forma mínima possivel, em processo análogo, estando o mesmo, ainda, em condições de apresentar características de resistência razoáveis.
Por isso, na compactação, a contratada deve fazer que o solo atinja um peso seco mínimo específico, não sendo necessariamente o mínimo valor, para que seja garantida a estabilidade do solo durante todo o tempo de vida útil obra.
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Pessoal eu descordo do gabarito desta questão. Não consegui entender.
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correto!
a prescrição do projeto determinará o valor mínimo a ser estipulado para a massa específica do solo. A massa específica em campo poderá ser maior ou igual que a determinada pelo projeto, porém jamais menor
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Peso específico aparente seco máximo associado a umidade ótima, é isso que a compactação deve atender.
Essa questão foi mal feita!!!
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Dependendo do humor do examinador, ele poderia escolher qualquer gabarito para essa questão, dado que o termo "peso específico seco MÁXIMO" é usual e disseminado. Sem falar na discricionariedade em usar peso seco como sinônimo de peso específico seco.
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"A especificação para compactação no campo com base no grau de compactação ou na compacidade relativa é um especificação de produto final. A contratada deve alcançar um peso específico seco mínimo, independentemente do procedimento adotado em campo. "
Fundamentos de engenharia geotécnica - Braja M. Das - pág 103
Nesse caso o peso específico seco mínimo é o peso específico de campo. Que não necessariamente é o peso especifico seco máximo.
Antigamente o grau de compactação para camadas de aterro podia ser 95%. Mas hoje o mínimo é de 100% tanto para aterro como para as camadas finais. DNIT 108/2009-ES
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Discordo do gabarito. Mas, segue o jogo.
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O nome disso é falta de orgasmo.
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Tem que ser muito Fdp para colocar no livro um termo diferente do empregado pela maioria do meio técnico.