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Questões de Ontologia e a Natureza do ser


ID
954637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Com relação às ciências da natureza e às ciências humanas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Mas e a causalidade?

  • Mas e a causalidade?

  • B

    As ciências humanas buscam encontrar regularidades no comportamento da pessoa inserida na história.


ID
2612554
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Kant o imperativo categórico exprime-se numa fórmula geral: “Age em conformidade apenas com aquela máxima pela qual possas querer ao mesmo tempo que ela se torne lei universal”. Essa fórmula permite a Kant deduzir as três máximas morais que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever. 


Considere as afirmativas:


I. Age de tal maneira que tua ação devesse representar os anseios morais de cada um.

II. Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por vontade em lei universal da natureza.

III. Age como se a máxima de tua ação devesse representar a intenção mais profunda de sua consciência.

IV. Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais.

V. Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como meio.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    O agir moral revela nossa verdadeira natureza. Para Kant, ser moral é o mesmo que ser racional. Da mesma forma que ninguém nos pode obrigar a ser racionais, ninguém nos pode obrigar a ser morais. A moralidade consiste em agir racionalmente. E a fonte da moralidade está em nós próprios e não numa fonte exterior a nós. A razão é a mesma em cada um de nós, daí que o que é racional e moral é o mesmo em cada um de nós.

    O que torna uma ação correta não são as suas consequências, mas o fato de se conformar com a lei moral.

    As características fundamentais da razão são a consistência (não pode conter o seu contrário), a universalidade (o que é racional para mim é racional para todos) e é "a priori" (não é baseado na experiência - aplica-se a esta, mas não depende dela). Isto explica porque motivo a moralidade de uma ação não depende da consequência.

    As três máximas morais que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever. São elas:

    1. Universalidade da conduta ética: "Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da natureza.": o ato tem de ser consistentemente universalizável, ou seja, não pode conter a sua negação, nem pode interferir ou prevenir a sua prática por outros, ou perder o seu valor intrínseco.

    2. Dignidade dos seres humanos"age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio". Kant não proíbe utilizar os outros como meios, mas de utilizá-los exclusivamente como meios. (ex. ao mentir, estou a manipular o outro - a tratá-lo como um meio).

     3. Autonomia dos seres racionais: “age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais” A terceira máxima afirma que a vontade que age por dever institui um reino humano de seres morais porque racionais e, portanto, dotados de uma vontade legisladora livre ou autônoma.

    http://professorotaviolobo.blogspot.com/2011/09/kant-e-o-dever.html


ID
2772997
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    Considere o seguinte trecho, extraído da obra A náusea, do escritor e filósofo francês Jean Paul Sartre (1889-1980).

    “O essencial é a contingência. O que quero dizer é que, por definição, a existência não é a necessidade. Existir é simplesmente estar presente; os entes aparecem, deixam que os encontremos, mas nunca podemos deduzi-los. Creio que há pessoas que compreenderam isso. Só que tentaram superar essa contingência inventando um ser necessário e causa de si próprio. Ora, nenhum ser necessário pode explicar a existência: a contingência não é uma ilusão, uma aparência que se pode dissipar; é o absoluto, por conseguinte, a gratuidade perfeita.”

SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Tradução de Rita Braga, citado por: MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.

    Nesse trecho, vemos uma exemplificação ou uma referência ao existencialismo sartriano que se apresenta como

Alternativas
Comentários
  • existencialismo de Sartre, pensamento separativista da percepção e da imaginação, A Existência precede a essência, pensamento desenvolvido em o ser e o nada

    item D


ID
2834212
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em um texto chamado “Resposta à questão: o que é esclarecimento?”, Kant afirma que o “esclarecimento é a saída do homem da menoridade”. Afirma também que a “menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia” e que “o homem é o culpado por esta incapacidade, quando sua causa resulta na falta, não do entendimento, mas de resolução e coragem para fazer uso dele sem a direção de outra pessoa”.

(KANT, Resposta à questão: O que é esclarecimento? In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (Org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 407.)


Por sua vez, Foucault afirma: “Houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto e alvo do poder. Encontraríamos facilmente sinais dessa grande atenção dedicada então ao corpo – ao corpo que se manipula, se modela, se treina, que obedece, responde, se torna hábil ou cujas forças se multiplicam [...]”, referindo-se a um corpo (homem) que se torna ao mesmo tempo analisável e manipulável.

(FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. In: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Trad. Ligia M. Pondé Vassalo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 125.).


Com base nos dois textos e no pensamento desses filósofos, considere as afirmativas abaixo:


1. O Esclarecimento seria uma espécie de menoridade intelectual e corresponderia à afirmação da religião como ponto de partida para o homem tomar suas principais decisões.

2. Enquanto Kant se preocupa em avaliar o quanto os indivíduos são responsáveis por se deixarem dirigir por outros, Foucault trata de mostrar os modos como a sociedade torna o homem manipulável.

3. Tanto Kant quanto Foucault se questionam pelo nível de autonomia do homem, ambos, porém, a partir de abordagens diferentes e chegando a conclusões diferentes.

4. Fica claro no texto de Foucault que a idade clássica favorece o autoconhecimento e a autonomia de pensamento.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • para KANT o homem se permite ser manipulado, para FOUCAULT o homem é manipulado "contra sua vontade"


ID
2842387
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n'Ele aparece uma vontade que antes não existia?”

AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1984.


A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo da reflexão filosófica sobre a(s)

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa verdade é: abrangência da compreensão humana. Letra D

    A interpretação da realidade circundante, metafisica, sobre um ser divino e o que ele fazia antes da criação, o que ele queria e o que ele quer de fato, não apenas no cristianismo, mas em todas as religiões.

    Agostinho está relatando um questionamento sobre Deus e alguns enigmas que rondam sua existência. Esse tipo de problema leva a questões sobre a “abrangência da compreensão humana”, ou seja, até que ponto somos capazes de conhecer realmente coisas misteriosas como Deus.

    A existência de um Deus criador está relacionado com diversas religiões, mas por que um ser divino criaria vida ou algo parecido?

  • A admiração começa onde acaba a compreensão.

  • Gabarito Letra D.

    No livro Confissões, Agostinho demonstra o confronto entre o tempo de Deus e o tempo dos homens, apresentando a limitação de compreensão do homem sobre o tema. Agostinho analisa a natureza da criação e do tempo, bem como sua relação com Deus.

    Ele confia no Gênesis ao longo deste livro para apoiar seu pensamento. Através de sua discussão sobre a criação, Agostinho relata a natureza do divino e do terreno como parte de uma análise completa tanto da retórica do Gênesis quanto da pluralidade de interpretações que alguém poderia usar para analisar Gênesis.

    Um comentário bem pessoal: achei a questão difícil e extremamente do tipo "peguinha". Um candidato bom responderia a letra a, mas a dica aqui é ver na referência que a questão foi retirada do livro Confissões, que em um dos capítulo fala da criação e do tempo e sua relação com o livro do Gênesis. Assim não desanime se errou esta questão. Pelas estatísticas do ENEM, 60% dos candidatos erraram também. Bola para frente!

    Por fim, o pessoal do ENEM adora a famosa frase de Santo Agostinho associada ao determinismo: “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser."

    Vejam as questões: e

  • Letra D

    Resumindo: por que Deus nos criou?

    No texto, o ser humano estar tentando compreender. Existe varias perguntas no texto que evidenciam isso.

  • Santo Agostinho tratou em sua obra acerca dos limites da compreensão humana para atingir e completamente compreender os desígnios de Deus. No trecho do livro citado na questão, evidencia a distância da compreensão humana quanto ao tempo divino.
    Resposta, letra D.
  • o autor expõe a visão limitada q temos sobre as coisas de Deus. Na primeira frase do texto ele critica essa visão tão restrita, logo só pode ser uma reflexão filosófica sobre até onde vai a abrangencia da compreensão humana.

  • Letra D

    Para Santo Agostinho, a ideia de eternidade remonta à própria divindade, que é perfeita e imutável, o que expõe os limites da compreensão humana, uma vez que aquele que é finito e imperfeito não consegue alcançar a compreensão da perfeição e da eternidade.

  • bugo mt nessas questões

  •  Agostinho.

    Acreditava na fusão da fé (representada pela Igreja) e da razão (representada pela Filosofia) para encontrar a verdade. Ou seja, as duas poderiam trabalhar juntas, cuja razão auxiliaria a busca da fé, que por sua vez, não poderia ser atingida sem o pensamento racional.

  • Fiquei em duvida entre a A e a D

  • eu fiquei na dúvida entre A e E , e a Resposta : D asdjaisdahsd

  • Comentário do Qconcursos:

    Santo Agostinho tratou em sua obra acerca dos limites da compreensão humana para atingir e completamente compreender os desígnios de Deus. No trecho do livro citado na questão, evidencia a distância da compreensão humana quanto ao tempo divino.

    Resposta, letra D instagram:@aspiradedeu

  • Eu fico uma eternidades fazendo essas questões, elimino todas as alternativas, restando apenas duas, e sempre marco a errada. Impressionante kkkkk


ID
3165010
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Dizem que Humboldt, naturalista do século XIX, maravilhado pela geografia, flora e fauna da região sul-americana, via seus habitantes como se fossem mendigos sentados sobre um saco de ouro, referindo-se a suas incomensuráveis riquezas naturais não exploradas. De alguma maneira, o cientista ratificou nosso papel de exportadores de natureza no que seria o mundo depois da colonização ibérica: enxergou-nos como territórios condenados a aproveitar os recursos naturais existentes.

ACOSTA, A. Bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016 (adaptado).


A relação entre ser humano e natureza ressaltada no texto refletia a permanência da seguinte corrente filosófica:

Alternativas
Comentários
  • A corrente filosófica ressaltada no texto refere-se ao racionalismo cartesiano, pois observa a natureza tão somente como um ativo, uma commodity, ou seja, uma mercadoria aguardando sua transformação em riqueza monetária.
    A resposta é letra C.
    A letra A está errada, pois um relativismo cognitivo levaria em consideração a cognição dos povos originários das Américas, nas quais estes povos se viam ricos de outro tipo de riqueza, de uma interação com a natureza a partir de uma relação encantada e não racional.
    A letra B está errada, pois materialismo dialético é o médico de Karl Marx para análise do movimento histórico da humanidade.
    A letra D está errada pela mesma razão apresentada para a letra A.
    A letra E está errada, pois o existencialismo fenomenológico se refere às manifestações da vida enquanto existência, trata-se de uma filosofia da vivência.
  • Letra C

    Vejam o comentário do professor na outra aba!

  • Gabarito: C

    Resolução: A questão aborda o avanço da modernidade e a relação entre o ser humano e a natureza, fundamentando-a na corrente do racionalismo cartesiano, isso porque a exploração da natureza se justifica na conexão entre o pensamento racional e o objeto. (Nacional Online)

  • Comentário do professor

    A corrente filosófica ressaltada no texto refere-se ao racionalismo cartesiano, pois observa a natureza tão somente como um ativo, uma commodity, ou seja, uma mercadoria aguardando sua transformação em riqueza monetária.

    A resposta é letra C.

    A letra A está errada, pois um relativismo cognitivo levaria em consideração a cognição dos povos originários das Américas, nas quais estes povos se viam ricos de outro tipo de riqueza, de uma interação com a natureza a partir de uma relação encantada e não racional.

    A letra B está errada, pois materialismo dialético é o médico de Karl Marx para análise do movimento histórico da humanidade.

    A letra D está errada pela mesma razão apresentada para a letra A.

    A letra E está errada, pois o existencialismo fenomenológico se refere às manifestações da vida enquanto existência, trata-se de uma filosofia da vivência.

  • Descartes vê a natureza como objeto aguardando a transformação e riqueza monetária
  • Gab: C

    A racionalidade é o que vai diferenciar o ser humano dos animais, do restante da natureza. Descartes é considerado o pai do racionalismo moderno.

    FONTE: DESCOMPLICA

  • O racionalismo cartesiano é uma referência ao pensamento do filósofo René Descartes (1596-1650). Para o pensador, a razão é a maior das faculdades humanas e o fundamento de todo o conhecimento válido.

    É através da razão que os seres humanos dominam a natureza e a utilizam como meio para o seu desenvolvimento.

    Assim, o pensamento de Humboldt, que relaciona a natureza a um "saco de ouro", demonstra uma concepção da natureza a partir de seu aspecto como um produto a ser explorado e comercializado.

    A visão da natureza como um meio para a obtenção de riqueza é uma marca da concepção cartesiana de domínio e exploração da natureza pelos seres humanos.

    Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/32020705

  • Questão muito mal feita isso sim. Essa questão foi anulada?!

  • gente, que questão sem noção.

  • A

    Relativismo cognitivo. epistemologia, refere-se ao ramo da filosofia que se ocupa do conhecimento científico;  defende que o conhecimento é relativo ao sujeito que conhece ou a um ponto de vista. 

    B

    Materialismo dialético. Atente-se que a questão fala da permanência de uma corrente filosófica, o Materialismo por sua vez,  um conceito desenvolvido pelos sociólogos e filósofos Karl Marx e Friedrich Engels. A partir dele, é possível desenvolver análises acerca das relações estabelecidas entre grupos de indivíduos( matéria está em uma relação dialética com o psicológico e o social), essa ideias ainda não tinham sido consolidadas na época de Humbolt. Por isso está errada.

    C

    Racionalismo cartesiano. A base dessa teoria está no que o filósofo entendia como lógica. Descartes defendia a ideia de que o ser humano é capaz de construir o próprio pensamento, ele está condenando a aproveitar esses recursos naturais.

    D

    Pluralismo epistemológico. defende um ensino de ciências que tenha como pressupostos o respeito às formas de conhecimento oriundas de culturas distintas da ciência moderna ocidental.

    E

    Existencialismo fenomenológico. considera cada ser único e dono do seu destino. Com base nesse pensamento a consciência nos chama a assumir nossa culpa, ou seja, assumir a responsabilidade por todas as nossas ações.

    Letra C


ID
3900607
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o excerto abaixo.

“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.


Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da alegoria da caverna.

Alternativas
Comentários
  • Epistemológico, pois primeiro o indivíduo aprende a sair da caverna e passa o conhecimento, e político, pois depois o indivíduo esclarecido assumiria o governo da cidade