"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre
Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, 'in perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como
bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, (...) Por isso,
nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua
pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por
autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal (...)”
Disponível em: <http://ensina.rtp.pt/artigo/a-bula-manifestis-probatum-o-documento-fundador-do-reino/>. Acesso em 06 de mar. 2018.
Em 23 de maio de 1179, o Papa Alexandre III emitiu uma bula, declarando D. Afonso
Henriques soberano de Portugal. Esse trecho do documento é testemunho do surgimento precoce
da primeira nação europeia. A aliança entre a nobreza e a burguesia (abençoada pela Igreja)
enfraqueceu os senhores feudais, dando início ao aparecimento dos Estados Nacionais. Esse
processo se arrastaria até o século XIX quando surgiu a última nação por meio da unificação
de reinos.
De acordo com as informações dadas, a nação referida no trecho em destaque é