A hiperplasia gengival espongiótica juvenil localizada é uma proliferação benigna de epitélio escamoso estratificado não queratinizado, que em mais de 90% dos casos acomete crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos de idade, sendo que 15% dos pacientes são usuários de aparelho ortodôntico. Freqüentemente ocorre na região anterior da maxila na gengiva vestibular.
A lesão é reativa, possivelmente relacionada com o traumatismo e fatores irritantes locais. Aparece como uma placa eritematosa, geralmente de superfície irregular, indolor, a qual sangra com facilidade, com menos de 1 cm, na gengiva marginal, habitualmente pediculada e papilar e pode ser multifocal. Sua natureza epitelial é incerta.
Tratamento: Indica-se a excisão, sendo recorrências raras.
Referências: WOO, Sook-Bin. Atlas de patologia oral / Sook-bin Woo; [tradução Alcir Costa Fernandes Filho... et al.]. 1. Ed.- Riode Janeiro: Elsevier, 2013.