SóProvas


ID
1036339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPEA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com relação a área social no Brasil, julgue os itens que se seguem.

A articulação entre o setor público estatal e o setor privado prestador de serviços na área social vem de longa data e varia conforme o setor. Assim, na área da saúde, prevalece o setor privado lucrativo sobre o filantrópico, enquanto na assistência social prevalecem as organizações não governamentais sem fins lucrativos e o setor privado filantrópico sobre o setor privado lucrativo, o que demanda do Estado distintos esforços de controle e regulação dessas entidades. A delegação da execução desses serviços para o setor privado é denominada privatização do Estado, que resulta no favorecimento do mercado ou de interesses particulares em detrimento do interesse público.

Alternativas
Comentários
  • locaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Na área da saúde, prevalece o setor privado lucrativo sobre o filantrópico? alguém sabe explicar essa questão? Na saúde, acreditava que a prevalência era de entidades que não visam o lucro.

  • A gestão descentralizada dos serviços de saúde nos grandes aglomerados urbanos afirma-se no interior de um contexto histórico marcado pela forte presença da medicina privada. Todavia, não se torna imune a essa realidade. A concentração da iniciativa privada nos aglomerados urbanos provoca uma grande tensão no modelo de atenção à saúde, diante das distintas racionalidades entre os sistemas públicos e o privado.

  • Não entendi como essa questão, que se mostra TÃO ERRADA, ter sido considerada CORRETA.

  • Entendi que na composição da área da saúde, quando se comparam a prevalência entre o setor privado lucrativo e o filantrópico, prevalece o primeiro. Ou seja, Os serviços de saúde, se não são públicos, são privados, com finalidade lucrativa. Sendo assim, é pouco significativa a parcela dos serviço de saúde filantrópicos, embora existam. Na assistência é diferente: não se investe na parcela mais vulnerável da população esperando o lucro. O investimento, geralmente tem finalidade filantrópica, guiada pela lógica do favor, da caridade e da benemerência visando amenizar a situação de miséria ou pobreza daqueles que foram excluídos do mercado de bens e serviços e ainda que não foram alcançados pelas políticas públicas, cada vez mais restritiva.

    Analise pessoal: O pensamento capitalista pouco se importa com desenvolvimento humano e bem-estar das pessoas. As políticas que ainda existem são quase que uma questão moral para os governantes como forma de mostrar que o estado está olhando para população mais pobre, quando na verdade o intuito tem mais de populismo do que de um projeto que busque pela cidadania plena. O que prevalece é o mérito individual, mesmo que as condições de competição sejam extremamente injustas e desiguais. Como o capitalismo é baseado em um impulso animal, nem se dá conta de que quanto mais empobrecido um povo, menos riqueza será gerada para alimentar o próprio ciclo do capital, por isso as crises constantes. Vão tirando cada vez mais de quem tem menos, que por vezes são os próprios consumidores que alimentam esse sistema, que inevitavelmente vai entrar sempre em crise devido a essa lógica. Depois que destroem o mercado consumidor de base, acabam também se autodestruindo, uma vez que o mercado vai ficado cada vez mais restrito e um concorrente precisa destruir o outro para ficar com a sua parcela de mercado que ainda resta. O capitalismo não inteligível, nem sustentável socialmente.