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ID
1104820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CADE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

acerca da comunicação na gestão pública e da gestão de redes organizacionais.

A gestão de redes organizacionais pressupõe a existência de uma autoridade central e a definição de um único objetivo organizacional.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Redes de Times são baseadas em: objetivos específicos em comum; participantes definidos; pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia da informação; multiplicação de lideranças e interligação e livre trânsito entre os níveis hierárquicos da organização.

    Para que uma rede organizacional exerça todo o seu potencial, é preciso que sejam criados Times de Trabalho que atendam a alguns princípios:

    • Existência de um propósito unificador, que pode ser definido como o espírito da rede. Pode ser expresso como um alvo e um conjunto de valores compartilhados pelos participantes, de forma esclarecedora, democrática e explícita.

    • Participantes independentes, automotivados, não limitados por hierarquias. É o equilíbrio entre a independência de cada participante e a interdependência cooperativa do grupo que dá força motriz a uma rede.

    • Multiplicidade de líderes, que podem ser caracterizados como pessoas que assumem e mantêm compromissos, mas que também sabem atuar como seguidores. Descentralização, independência, diversidade e fluidez de lideranças são atestados de autenticidade de uma rede que visa à transposição de fronteiras.

    • Interligação e transposição de fronteiras, sejam elas geográficas, hierárquicas, sociais ou políticas. O alcance dos objetivos e propósitos é prioridade.

    A constituição de redes organizacionais questiona frontalmente as relações interpessoais e interinstitucionais de poder. Participar verdadeiramente de uma rede implica aceitar o desafio de rever as formas autoritárias de comportamento às quais estamos acostumados e que reproduzimos.

    http://blog.tailormadeconsulting.com.br/tailor/2011/06/21/redes-organizacionais-uma-nova-forma-de-gestao/

  • Não há hierarquia em Redes....e sim uma cooperação entre os participantes para atingir objetivos comuns por meio da descentralização de tarefas e troca de experiências....

     

    "Que eu nunca mendigue paz para a minha dor, mas coração forte para dominá-la". (Rabindranath Tagore)

  • "Um único objetivo" - ERRADA

    Os objetivos a se alcançar podem ser vários.

  • Gestão de redes organizacionais

    Um dos principais pressupostos da gestão em redes organizacionais é a existência de organizações independentes, mas que possuam relações específicas e dinâmicas que demandam gerenciamentos que objetivem a obtenção de melhores resultados globais.

    A rede do governo está sendo construída de forma incremental, com objetivo de que se estenda a todo país.

    Dá ênfase na padronização de procedimentos para diminuir custos e simplificar o uso.

    A rede/sistema do governo voltada para a gestão pública abrange áreas e programas diversos: pessoal civil, serviços gerais, organização e modernização administrativa, informação e informática, planejamento e orçamento e controle interno. É dada ênfase na segurança para garantir a privacidade e inviolabilidade da comunicação.

    São disponibilizadas informações não privativas e não confidenciais para o governo como um todo e a sociedade.

    Enquanto não é tecnicamente possível a operação plena da Rede, são disponibilizados alguns blocos ou tipo de informações através da Internet e interligados alguns órgãos em Brasília com serviços de comunicação eletrônica. 

    O SIAFI é um dos principais sistemas da rede organizacional do governo.

     

    Fonte: questões CESPE e colaboradores QC

  • Gabarito: ERRADO.

    "Redes utilizam o modelo de gestão horizontal, definida por Herman Bakvis e Luc Juillet (2004) como: 'a coordenação e gestão de um conjunto de atividades entre duas ou mais unidades organizacionais, em que as unidades em questão não exercem controle hierárquico sobre as outras e cujo objetivo é gerar resultados que não podem ser alcançados isoladamente por elas'" (BAKVIS; JUILLET apud PALUDO, 2016, p. 215)

  • Quem coordena exerce o papel de gerente e detém apenas “um poder moral”. A coordenação é responsável pela eficácia das ações e pela integração dos participantes, no sentido de que ajam de modo a atingir os objetivos desejados. Cabe destacar que tanto a “formalização” quanto a “coordenação” não implicam rigidez nem hierarquia. (Paludo 2015)