SóProvas


ID
1127383
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Errância

              Só porque
               erro
              encontro
              o que não se
              procura

              só porque
               erro
              invento
              o labirinto

               a busca
              a coisa
              a causa da
              ;procura

              só porque
              erro
              acerto: me
              construo

              Margem de
               erro: margem
              de liberdade.

                            (FONTELA, Orides, Poesia Reunida, São Paulo, CosacNaify, 2006, p. 202)


Considere as afirmações abaixo.

I. A terceira estrofe do poema (A busca / a coisa / a causa da / procura) pode ser entendida como uma explicação do que seja o labirinto.
II. Nas duas últimas estrofes, os dois-pontos introduzem não apenas uma explicação, mas também uma consequência do que é dito anteriormente.
III. Em prosa, mantendo-se a correção e o sentido, as duas primeiras estrofes podem ser reescritas do se- guinte modo: “Só porque erro, encontro, o que não se procura só, porque erro invento, o labirinto”.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao item I, não entendi como se referindo ao labirinto. Alguém poderia me ajudar?

  • Questão difícil. Passando para o texto  para prosa, acho que ficaria assim: 

    Itens I e III: Só porque  erro,  encontro  o que não se  procura,  só porque  erro,  invento  o labirinto: (O que seria?)   a busca,   a coisa,   a causa da  procura.

    Item II:  

      Só porque erro, acerto: (vai explicar porque erro->acerto. Essa explicação também é a consequência, a minha construção pessoal ) me construo .

    Margem de  erro: margem de liberdade.  (Tenho liberdade para poder errar)

  • Natalia Oliveira, não é que vc "não entendeu". Na verdade, vc, assim como eu, não entende a terceira estrofe como se referisse a "labirinto". É interpretação de texto. Tem gente que entende que se refere a labirinto. A FCC também entendeu assim. Paciência... 

    Detalhe: uma vez (dentre muitas) pegaram um poema do Drummond e colocaram numa prova de interpretação de texto, em um vestibular da vida. Depois do gabarito deram a prova para o autor do poema "resolver" as questões. Ele afirmou: se eu tivesse feito essa prova teria errado algumas respostas.

    A banca deveria ter mais cuidado com essas interpretações de texto que têm ampla margem de subjetivismo, principalmente quando se trata de poemas. Se poemas tivessem um entendimento único, não teriam graça alguma.

    Abraços e bons estudos a todos.

  • No item III, a vírgula não pode ficar posposto ao verbo invento,pois estará separando a ordem direta,que é regra essecial à pontuação,Somente teriamos essa vírgula caso o complemento estivesse deslocado.


     

    Quem é que inventa?Eu





    Eu invento o quê?O labirinto


  • o item I é o próprio labirinto, agora venha a FCC dizer que não. Essa é minha subjetividade kkkk

  • Resposta: Letra A.

    Eeeeeita, quanta subjetividade nessa questão! Adoro questões assim, nas quais a banca decide deliberadamente qual será a resposta. Deixa eu ver se eu compro um aparelho pra adivinhar o que se passa no imaginário dos examinadores.

  • Subjetivismo total!!!! Até desanima uma questão dessa.

  • Todas as questões de português poderia ser como essa. Difícil, subjetiva, para nós forçar a ir no limite da reflexão e imaginação.

  • Se você observar: As palavras: A busca; a causa da procura... Primeiro pense na palavra labirinto. Quando se está em o que se procura encontrar, o que se busca? Óbvio que é a saída. Então labirinto é o motivo da busca e a causa da procura. Questão top! Amei!!! FCC show!!!