Verifica-se, pois, uma tensão entre o trabalho controlado e submetido ao poder do empregador, as demandas dos sujeitos de direitos e a relativa autonomia do profissional para perfilar o seu trabalho. [...]. Alargar as possibilidades de condução do trabalho no horizonte daquele projeto exige estratégias político-profissionais que ampliem bases de apoio no interior do espaço ocupacional e somem forças com segmentos organizados da sociedade civil, que se movem pelos mesmos princípios éticos e políticos. (IAMAMOTO, 2009, pág.354)
http://www.cressrj.org.br/site/wp-content/uploads/2016/05/002.pdf
Analisando a questão:
A - ERRADO. A atuação do assistente social vai além de realizar meros repasses de dados aos usuários.
B – ERRADO. As estratégias político-profissionais também devem compor o escopo de sua atuação profissional.
C – ERRADO. Pelo contrário. O Serviço Social é chamado a fazer uma leitura crítica dessas iniciativas e a responder – ainda que se reconhecendo como atividade subordinada – a um conjunto de demandas do trabalho. É necessário que o assistente social tenha a capacidade de compreender a realidade, propor alternativas e negociar, junto às direções empresariais, no sentido, não de esvaziamento, mas de fortalecimento das demandas sociais trazidas pelo usuários .
D – CERTA.
E – ERRADO. Essas são posturas ultrapassadas e devem ser evitadas pelo assistente social no seu cotidiano profissional. A postura fatalista desconsidera as contradições do sistema, das instituições e das próprias relações sociais, não sendo possível fazer nada para que seja modificado, e a postura messiânica subestimava o contexto social, as classes sociais, as organizações políticas, os movimentos sociais, os homens como sujeitos históricos, enfim, os limites da realidade social e do profissional.
Resposta: D
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