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As economias de escala se
apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala,
dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo,
na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou
serviço que é produzido.”
Isso
significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que
o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido
com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é
menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.
Em
resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a
um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo
ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo
unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a
produção.
Como conclusão, temos que
uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E
uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa
forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural
existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo
representa a hipótese de economias de escala.
Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/
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hãaaããã!!!!
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A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso
quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade
de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade
anterior (ou seja, existem economias de escala).
Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria
dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas
situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a
função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981)
"... existem economias de escopo
quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma
do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio
natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de
custo subaditiva.
Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de
escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função
de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias
de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes,
1995.
Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a
solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de
vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):
(i) a livre operação de uma única empresa privada que
acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;
(ii) a livre operação de várias empresas privadas com
escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens
de lucro possam ser reduzidas; e
(iii) a
produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a
ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos
para buscar ganhos de produtividade e qualidade.
Seus
principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos
agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES,
1994):
(i) limitações
quanto à entrada e saída em um mercado;
(ii)
especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e
(iii) fórmulas
para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.
Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as
indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos
mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério
da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada
atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de
escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são
minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.
Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.
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Para ajudar na compreensão do enunciado:
Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).
"Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)
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Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!
Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.
Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”
Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.
Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.
O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.
Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:
Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs
Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.
Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).
Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].
Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.
Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala
Resposta: C
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Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.
GAB C
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Equacionando/Inequacionando
Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2
Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais