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Prova CESPE - 2014 - ANATEL - Conhecimentos Básicos - Cargos 2, 3 e 6


ID
1298251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Gestor de Atividade Jornalística - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Para que sejam contempladas as exigências de forma da comunicação oficial, o ofício em questão deve conter, no cabeçalho ou no rodapé, as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Nesse ofício, observei que faltou o cargo da pessoa logo abaixo de seu nome. Por isso marquei como errada.

  • boa, não sabia que era cabeçalho ou rodapé

  • Cuidado André Maximus... em questoes de redação oficial como essa a banca coloca o documento com um erro "a" e "b" e faz a pergunta sobre uma coisa certa "c" e se voce focar no erro "a" ou "b" para responder, acaba marcando "errado" sendo que a questão está certa...

    resumindo: tem q se ater aquilo que esta sendo perguntado...

    espero ter ajudado.

  • No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:


    - nome do órgão ou setor

    - endereço postal

    - telefone e correio eletrônico

  • Solicito auxílio, pois não há ou não vi referência ao endereço do REMETENTE e, sim, do destinatário no ofício. Entendo que esta questão esteja errada independente do gabarito

  • Exatamente.

    Seria o TIMBRE, o que possui 5 cm de altura.


    Grande abraço, e fiquem com Deus!!!

  • O enunciado informa que "nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico".

    As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.


    A resposta é correta. 

  • Segue referência do MRPR para resolução desta questão:

    3.3.2. Forma e Estrutura

      Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

      Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

      Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

      – nome do órgão ou setor;

      – endereço postal;

      – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Além da ausência do cabeçalho ou rodapé (que faz a assertiva estar correta), é bom lembrar que no Ofício deve constar, na assinatura, o cargo da pessoa.

    O único caso em que uma assinatura dispensa a especificação do cargo é o da Presidência da República.

  • coordenador de estudos seria uma excelência?

  • Leandro, o coordenador é um secretário-executivo do Ministério...


  • Atenciosamente, ( DÁ PRA SABER QUE É DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR)

    José da Silva (DA ONDE? QTOS JOSÉS DEVEM EXISTIR?)


    FALTA DE INFORMAÇÃO.....


  • Sim. o ofício é o único expediente que tem em sua estrutura um cabeçalho ou rodapé, que devem constar as seguintes informações: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e correio eletrônico.

  • M Ã O 

    Memmorando (cargo)

    Aviso (cargo + nome)

    Ofício (cargo + nome + endereço)

  • As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.

     

    A resposta é correta. 

  • Errei porque não li :deveriam constar do cabeçalho OU do rodapé informações acerca do...

     

  • Gabarito Certo.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.

  • Devem constar do cabeçalho OU do rodapé do ofício:

    NEET

    1. Nome do órgão/setor

    2. Endereço

    3. E-mail

    4. Telefone

     

  • Questão questionável, pois segundo a Novo Manual da Redação da Presidência da República(2018) , os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. Vide página 28.

    Ou seja, a questão disse, além de impor uma obrigação, dado o termo ''deveriam'', o erro também está na parte ''cabeçalho''. Já que, segundo o MRPR, dados do órgãos, poderiam ser informados no rodapé e não no cabeçalho.


ID
1298254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR 

    Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

      Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

      b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

      Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

      c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

      d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

      e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

  • Certo. Modelo do padrão ofício para o expediente ofício.  

    A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


  • Ainda não saiu o gabarito definitivo, então acho que essa questão esta errada. A forma de tratamento para Coordenador não é Vossa Excelência e sim Senhor.

  • Abel, errei, e acho que a questão vai continuar como certa: Veja que perguntou: Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

    Pensei na hora sobre o pronome de tratamento, mas creio o critério pronome de tratamento ficou de fora.

  • Um coordenador, segundo o Manual, não pode ser chamado de excelência. No entanto, devemos ficar atentos ao comando da questão. Vejamos o que ela nos pede.

    "Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício". O nome e o cargo estão corretos sim! O que está errado e o "a sua excelência". Mas a questão não pede isso. Atenção com a interpretação e a leitura nas questões do CESPE!

  • Prezados, o CESPE/UnB considerou o item como anulado em seu gabarito definitivo.
    Item - 25 exarado no caderno de questões abaixo.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_CBNS01_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_CBNS01_01.PDF
  • A justificativa da banca foi a seguinte:

    "Por haver divergências no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, no que se refere ao assunto abordado no item, opta-se por sua anulação. "


ID
1298257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MRPROs parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
  • "Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos."

  • Se apresentar 3 ou mais parágrafos, deve-se numerá-los, Porém o fecho conta como parágrafo e mesmo assim não deve ser numerado.

    No texto em questão, há 3 parágrafos, haja vista o fecho contar como parágrafo.

  • Errado.


    ATENÇÃO !

    2 ou mais parágrafos serão enumerados

                                  ou

    2 ou mais PÁGINAS serão enumeradas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

    Fonte: MRPR e professor Diogo Arrais ( da rede Damásio ).

  • Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos.

  • Resposta: 

    Manual de redação oficial, pág. 11, letra "e", 4 parágrafo

  • A questão informa que "identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos".


    A resposta é incorreta. 

  • a partir do segundo paragrafo ja pode enumerar

  •  Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos." 

    Não há nada sobre "(...)que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Bons estudos e boa sorte!

  •         c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

  • O erro da questão = falta a  identificação do signatário( nome e cargo). No caso, a questão apresenta apenas o nome ( José..)

  • Errado.



    A partir de 2 "p's" (parágrafos ou paginas) enumera-se o referido texto, conforme o MRPR.

  • 3. O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento

            Exemplos:

            Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

            Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.


  • GABARITO ERRADO 


    Manual de Redação da Presidência da Republica 

    10.2.2.2. Parágrafos (§§)


      Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, "

    (...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal".


      O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.


      Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.


  • Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:

    - Documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;

    - Documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;

    - Documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.


    Fonte: professora Lilian Damasceno

    Bons estudos! :)

  • no manual não traz nada sobre o que a colega Deisy Radel afirmou! Alguém sabe a fonte? 

  • REALMENTE, A REGRA É ESSA MESMO...


    QUANTO À ENUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS, SEGUE A SEGUINTE REGRA:

       1 PARÁGRAFO: ENUMERAÇÃO PROIBIDA.

       2 PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO FACULTATIVA.

       3 OU MAIS PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA.




    GABARITO ERRADO

  • Errada

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

  • Pessoal vi que alguns comentaram que no caso de haver um parágrafo não se numera, dois parágrafos a numeração é facultativa e três ou mais é obrigatória, de onde retiraram essa informação? Não consegui encontrar nada sobre no MRPR, lá apenas diz que a numeração é obrigatória, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens, títulos ou subtítulos. Podem me chamar inbox quem tem a resposta. Grata.

  • Todos os parágrafos devem ser numerados

  • 1 PARÁGRO = NÃO É NECESSÁRIO ENUMERAR

    2 PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO É FACULTATIVA

    3 PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO É OBRIGATÓRIA

  • 1. PARÁGRAFO = NÃO ENUMERAR

    2. PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO FACULTATIVA

    3. PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA

    FONTE: PROF. AGUINALDO MARTINHO DA LFG ONLINE

  • Acrescentando: Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto que estejam organizados em itens ou tpitulos e subtítulos.

  • Fiquei na dúvida, comentários divergentes, realmente não consta no manual isso de 2 facultativo...., alguém  conhece uma outra questão que aborda o tema, como 2 ou 1 parágrafo, pra gente se certificar que a banca cobra assim?

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repúclica, "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos."

  • PARAGRAFO = PROIBIDO

    PARAGRAFOS = FACULTATIVO

    PARAGRAFOS E MAIS = OBRIGATÓRIO

     

  • OBS: Os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    PROF: MARIA TEREZA.

  • O SEGUNDO COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, 265 atualmente, ESTÁ ERRADO !!!!! TODOS OS PARÁGRAFOS TEM DE SER NUMERADOS.


ID
1298260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

Alternativas
Comentários
  • O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

    As formas pronominais desta e esta se referem ao DESTINATÁRIO e não ao REMETENTE (quem remete, envia).

  • primeiro parágrafo, "desta" está errado: deveria ser dessa.

    Pronome demonstrativo de primeira pessoa: desta, deste, disto.

    Pronome demonstrativo de segunda pessoa: dessa, desse, disso.

    pronome demonstrativo de terceira pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    Se me equivoquei, por favor...


    Veni, vidi, vici.

  • O pronome DESTA se refere ao destinatário.

  • Pessoal está ERRADA

    Porque a questão diz "refere à primeira pessoa do discurso" e o ESTA  diz respeito a CORDENADORIA, que não é a primeira pessoa do discurso!

    Primeira pessoa do discurso é José da Silva que está enviando o ofício, em nome do poder público.

  • Errado.


    Acredito que o colega Leonardo Ribeiro quis dizer "Coordenadoria" e não "Corregedoria", do resto, está correto.
    Os pronomes demonstrativos fazem referência ao DESTINATÁRIO, dizem respeito a "Coordenadoria".

    José da Silva é o Remetente em nome do poder público, lembrem-se que aquele que assina não é o "dono" da correspondência.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos
  • Guilherme Cabral, com todo respeito, não cogites tal dislate.

    Errei a questão, resolvendo rápido; em um análise mais apurada, e complementando o que já comentara:

    O segredo da questão está: 

    Veja a quem se fala: Senhor Coordenador

    Veja quem fala: José da Silva

    (...) documentos sobre os estudos econômicos feitos sob sua coordenação (...) correto

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações desta coordenação (...)ERRADO. "SUA" INCOMPATÍVEL COM "DESTA".

    Em relação ao segundo parágrafo, como José da Silva fala com o Coordenador, refere-se também à Cordenadoria, o que nos remete ao pronome "sua" do primeiro parágrafo.


  • Não entendo mais nada: o comentário da professora da a questão como certa e ela responde gabarito errado?

    Comentário da professora:

    Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

    Enunciado da questão:

    Se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.


    Gabarito: E ?

    Alguém poderia explicar melhor, essa colocação da professora? Talvez eu não tenha entendido bem, o que ela colocou.

  •  Pronomes Demonstrativos
    Primeira pessoaEste, estes, esta, estas, isto
    Segunda pessoaEsse, esses, essa, essas, isso
    Terceira pessoaAquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

    1. Este, esse, aquele e suas flexões

     Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:

  • No espaço:
  •  Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu)esse para próximo de quem ouve(tu)aquele para distante dos dois (ele)

    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


     Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.

    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

  • O que a professora escreveu está certo,  Referencias a Local:

    Posição de quem fala:Neste Departamento/Nesta SeçãoNeste Relatório/Neste parecerNeste TextoA pessoa fala do local em que ela se encontra ( remetente)Posição da pessoa com quem se fala:Nesse setorNessa CoordernaçãoNesse documentoAqui a pessoa fala do local do destinatário Apostila: Professora Luciana Ferreira discursiva PF pontodosconcursos
  • estou com o Raphael, entendi não... os comentários do professor me leva a acreditar que o gabarito esteja errado!!!

    Tendi nada agora! rs

  • Este/esta/desta/ --> está próximo do remetente

    Esse/essa/dessa --> está próximo do destinatário

    Aquele -->afastado de ambos

  • Quem matou a charada foi Hugo Teles ao meu ver...


    Não atende às exigências do padrão culto da linguagem.


    Sua desta...


  • Desculpe-me,  mas não vi uma explicação plausível, pois tratam-se de elementos coesivos ANAFÓRICO(retoma algo já citado=dessa coordenadoria e essa coordenadoria ). "DESTA e ESTA" são elementos CATAFÓRICOS(ANTECIPA ALGO A SER CITADO).  Portanto a questão está errada por referir-se a algo já citado(coordenadoria).

    Paz.
  • A professora Verônica Ferreira falou que " "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação". No entanto, a Coordenadoria/Coordenação é o destinatário, sendo o remetente José da Silva. Portanto, as formas pronominais dever ser "Dessa" e "Essa", já que, pelo contexto das orações, "[...]os estudos foram registrados nas publicações da Coordenação (destinatário  - com quem se fala)" e [...]os registros econômicos regionais foram elaborados pela Coordenadoria (destinatário - com quem se fala).

  • Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

  • galera segue bisú: esta é para quem está falando: esta caneta é minha, essa é com quem está falando: me passa essa caneta, então, esta e nesta , não é a mesma coisa, pois referen-se á coisas diferentes

  • O José da Silva (remetente) solicita ao coordenador (destinatário) alguns documentos relevantes para serem utilizados pelos professores e alunos do curso de Economia.

    1. O remetente solicita documentos, sobre estudos econômicos regionais publicados em 2013, sob a coordenação do destinatário. O adequado seria "... solicitamos os estudos registrados nas publicações da sua Coordenação no ano de 2013."

    Ou seja, o remetente precisa das pesquisas, de 2013,  coordenadas pelo destinatário.

    2. O remetente reforça a finalidade de solicitar os trabalhos produzidos por essa coordenação em 2013 (sob a coordenação do destinatário). O adequado seria: "... Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados sob sua Coordenadoria." 

    Ou seja, constam no acervo dos registros econômicos regionais do curso de Economia, pesquisas desenvolvidas pela equipe do coordenador (para quem a mensagem se destina).

  • Mesmo não sendo o quesito de avaliação, o documento começou errado quanto ao endereçamento "A Sua Excelência o senhor".

  • Deveria ter sido escrito assim:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. (está retomando termo já citado acima).

    2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia. (está retomando termo já citado acima)

  • O comentário do Hugo Teles está correto.

  • Analisei de forma diferente.

    "Desta", por ser um termo catafórico, refere-se aquilo que ainda será dito, portanto, no caso empregado deveria ser "dessa", já que a informação a qual ele retoma havia sido explícita anteriormente.

    Gab. Errado!


  • De fato, o pronome "deste" refere-se ao remetente, pois trata-se de um dêitico subjetivo: traz a marca de quem redige. Porém, como ele foi usado para se referir a Coordenação com quem se fala, o seu seu uso tornou-se incorreto, devendo ser usada a forma "dessa".



    Exemplo: Este Tribunal (tribunal onde o redator está) necessita do apoio desse Ministério (indica o espaço para o qual o redator se dirige).


    Fonte: aulas do professor Fernando Moura.
  • Motivo de ser ERRADA

    desta coordenação - do destinatário; 

    esta coordenadoria - do remetente

  •  NUNCA vi um professor péssimo igual esse ai. Essa coordenação do QC., se é que tem, deveria analisar a quantidade de reclamações direcionadas a esse professor.

  • Veja essa questão. Ela é a resposta desta

    Q432984. A redação oficial caracteriza-se por uma linguagem contrária à evolução da língua, uma vez que sua finalidade é comunicar com impessoalidade e máxima clareza....gabarito certo. Pessoal a questão está errada porque na verdade não deve existir padrão culto da linguagem.

  • O correto seria "dessa" e "essa" respectivamente ,pois a coordenação à qual se refere está perto do ouvinte, no caso o coordenador.

  • “Pronomes Demonstrativos

     Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

    Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
    Exemplos:
    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem)”.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

  • Jovelina, só uma pequena observação, a RCO deve seguir os seguintes princípios:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto da linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade e Uniformidade

    Diferente de como foi afirmado, a RCO não terá uma linguagem OFICIAL, mas deverá seguir o padrão CULTO da linguagem...

    Então a questão em comento, está no uso indevido dos pronomes "desta e esta" e não na questão do padrão culto da linguagem.

  • Os pronomes demostrativos foram erroneamente empregados. Por isso, não há o atendimento à norma culta da linguagem. Veja que o redator do ofício refere-se aos estudos registrados na coordenação do destinatário, portanto, utiliza-se o pronome "dessa" no primeiro caso (proximidade do receptor / interlocutor - destinatário).

    Já na segunda ocorrência verificamos também a mesma referência à Coordenadoria, coordenadoria da qual o destinatário faz parte, portanto, utiliza-se corretamente o pronome demonstrativo "essa".

     

    Vale o método:

     

    esse(a) / desse(a) = proximidade do destinatário (interlocutor / receptor)

    este(a) / deste(a) = proximidade do remetente (emissor)

    Aquele(a) = distanciamento do remetente (emissor) e destinatário (receptor / interlocutor)

  • Para ajudar:

     

    DESTA aí; DESSA aqui; DAQUELA lá.

  • Acho que está ERRADA porquê não seria "remetente" mas sim destinatário.

    Remetente = quem envia.

    Destinatário = quem irá receber

     

  • Todo mundo reclama do prof Arenildo, mas eu gosto dele :)

  • Não acho esse professor ruim, não.....

  • Vi grande parte dos comentários falando sobre proximidade do remetente e destinatário. Essas regras só valem para a fala, na escrita não há como saber onde o destinatário estará quando receber a comunicação, muito menos o remetente poderia considerar que o destinatário soubesse da proximidade de algo em relação a si quando escrevia.

     

    O uso dos pronomes demonstrativos na escrita depende da posição dos termos na prórpia oração (é no próprio texto que vai se verificar se o termo a que o pronome faz referência esta mais próximo ou distante do pronome ou se vem antes ou depois dele). 

     

    Os demonstrativos podem ser utilizados ainda para indicar uma posição no tempo em relação a quem emite a informação. Nesse caso o uso será igual tanto na fala quanto na escrita.

     

    Claro que se a escrita estiver representando o discurso direto de um personagem da história, aí valem as regras de proximidade da fala.

  • ERRADA. Desta e esta para perto de mim ou de você. O certo seria Dessa e essa perto dele ou dela, que se está se dirigindo.

  • errada , o desta se refere a algo , 3 pessoa

  • Gabarito: Errado

     

    A resolução é mais simples do que parece:

     

     

    Assunto: Solicitação de documentação

     

              Senhor Coordenador,

     

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

     

    Ou seja, com essa frase eles pretendiam solicitar os estudos ao Coordenador, mas, ao usar DESTA, estão solicitando a eles mesmos. O correto seria DESSA (a Coordenação onde o Coordenador trabalha).

    Isso porque:

    -> DESTA = perto de quem fala

    -> DESSA = longe, o alvo

     

    Ficaria correto:

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações DESSA Coordenação no ano de 2013.

  • Feriu claramente o paralelismo sintático.

     

  • A questão está errada porque diz se referir ao remetente da comunicação oficial.

    Quando nota se claramente que DESTA e ESTA estão se referindo a Coordenadoria a qual a correspondencia esta se dirigindo, ou seja ao REMETENTE

     

  • até porque não há menção ao remetente, nem indicação de que este é de uma coordenadoria...

  • O correto seria DESSA coordenação

  • Vá direto nos comentários de KELLEN LIMA e LEONARDO RIBEIRO, os outros estão incorretos.

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Manual:

    Pronomes demonstrativos

    Situação no espaço:

    a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige;

    b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige;

    c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem;

    Situação no tempo:

    a) emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;

    b) emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;

    c) emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.

    Situação no texto:

    a) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;

    b) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;

    c) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
1298302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva

Alternativas
Comentários
  • As economias de escala se apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

     Isso significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

     Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

     Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala.

    Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • hãaaããã!!!!

  • A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade anterior (ou seja, existem economias de escala).


    Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981) "...  existem economias de escopo quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de custo subaditiva.


    Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes, 1995.


    Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):


    (i) a livre operação de uma única empresa privada que acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;


    (ii) a livre operação de várias empresas privadas com escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens de lucro possam ser reduzidas; e


    (iii) a produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos para buscar ganhos de produtividade e qualidade.


    Seus principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES, 1994):


    (i) limitações quanto à entrada e saída em um mercado;


    (ii) especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e


    (iii) fórmulas para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.


    Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.


    Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.

  • Para ajudar na compreensão do enunciado:

    Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).

    "Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)

  • Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!

    Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.

    Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

    Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

    Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

    O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.

    Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:

    Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs

    Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.

    Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).

    Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].

    Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.

    Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala

     

    Resposta: C

  • Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.

    GAB C

  • Equacionando/Inequacionando

    Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2

    Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais


ID
1298305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço tetopara as tarifas e tem algumas vantagens.

     Entre essas vantagens do método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhosde produtividade;

    - Consiste nos baixos custos deregulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação doíndice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, poiso processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

     Dessa forma, podemosverificar que o item está, de fato, certo.

    Gabarito: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço teto para as tarifas e tem algumas vantagens.

    Entre essas vantagens, destacamos que o método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhos de produtividade;

    - Consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, pois o processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

    Dessa forma, podemos verificar que o item está, de fato, certo.

     

    Resposta: C


ID
1298311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • art. 19, inciso XXVI, da LGT a Anatel deve formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento.

  • errado.

    quem encaminha a proposta orçamentária ao Congresso Nacional é o Presidente da República, não a ANATEL.

      O artigo 19, XXVI da LGT (aula 03, página 29), que estabelece que a ANATEL possui competência para formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

     Assim, a ANATEL apenas formula o seu orçamento. Formular o orçamento é muito diferente de enviá-lo diretamente ao congresso nacional.

     (ESTRATEGIA CONCURSOS)


  • Nenhuma proposta orçamentária chega diretamente ao congresso nacional. 

  • LGT? Lei Geral de Telecomunicações

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 

    (...)

    XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;


  • Questão de AFO!!!

  • As agências possuem competência para formular suas próprias propostas orçamentárias e, depois, encaminhá-las ao ministério em que se encontram vinculadas.

    (ESTRATÉGIA CONCURSO)
  • Assertiva ERRADA. 

    Creio que esteja errada pois nenhum ente ou órgão envia proposta orçamentária diretamente para o CN. O que deve ocorrer é envio para o respectivo poder executivo para consolidação juntamente com as demais propostas dos órgãos e entidades da administração, para depois ser enviada ao CN. 
  • SÓ LEMBRAR DO PRINCÍPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALÍSTICO. TEM QUE SER APRECIADO PELO MINISTÉRIO AO QUAL A AGÊNCIA É VINCULADA.

  • ANATEL (autarquia) = AUTONOMIA... Errado

  • Lei 9.472/97, art. 8°, § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Gabarito: E

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão. 

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO

  • Gabarito: E

     

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO


ID
1298314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Asagências reguladoras são �autarquias em regime especial� dotadas de autonomia eindependência, garantidas pelas respectivas leis de criação. Não é o caso doBanco Central, que apesar de ter autonomia operacional, não é uma autarquiadotada de independência uma vez que seus diretores são demissíveis ad nutum.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • As agências reguladoras possuem autonomia ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL. De forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Até porque a LGT estabelece que a ANATEL, por exemplo, é vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério das Comunicações faz parte do Poder Executivo.

    Fonte: Professor Jetro Coutinho

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

    O Cespe entregou o ouro na parte negritada. Se integra o poder executivo como que uma autarquia pode ser independente em relação aos poderes do Estado? Jamais.

  • Acredito que o Banco Central não é uma agência reguladora, é apenas autarquia federal. 

  • Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.


    Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado. 

    As agências reguladoras  são autarquias com regime especial, possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado. A perda do cargo de direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 

    1) com o encerramento do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado. Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função por prazo determinado sendo desligados automaticamente após o encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas agências reguladoras, que pode ser de: 

    1) 3 anos: no caso da Anvisa e da ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5 anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.



  • ERRADO


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à "quarentena", período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

  • GABARITO (E)

    O BACEN não é agência reguladora, pois toda agência reguladora tem independência em relação aos poderes, sofrendo apenas controle, nada mais.


    O Banco Central do Brasil é a autarquia federal que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, consoante disposições da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e legislação posterior. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Em conseqüência de suas atribuições legais, o foco da atuação do Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Questão Elucidativa: Q41488 

    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.


    GABARITO: todas as afirmativas são corretas.


     Abraço.

  • A questão não afirma que o Banco Central é Agência Reguladora e sim uma Autarquia, porém as Agências Reguladoras são Autarquias em regime especial, que juntamente ao BCB não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

    Questão: errada
  • Banco Central agência reguladora? Não!! Trata-se de autarquia federal. Errado.

  • Dois erros:

    Bacen não é agência reguladora (é autarquia) e A.R. não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

  • Não sei de onde vocês conseguem extrair a informação de que o Banco Central é agência reguladora com base nessa assertiva ("No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central"). Ora, é evidente que ao separar as agências do BACEN, o examinador não quis enquadrar este último como agência reguladora. É pura interpretação de texto. Se quisesse classificá-los como gênero e espécie, bastaria dizer "as agências reguladoras, como é o caso do BACEN (...)" ou mesmo "as agências reguladoras, como o BACEN (...)".

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.
    O cerne da questão está na parte negritada que, assim como sabemos, malfere o correto entendimento. Com efeito, em se tratando das entidades da Administração Indireta evidencia-se a inexistência de hierarquia, subordinação para com os entes criadores. Entretanto, esta inexistência de hierarquia entre as entidades criadas e os entes criadores não obstaculiza um controle finalístico, tutelar ou de supervisão ministerial, este no âmbito federal. Portanto, não existe independência em relação aos poderes do Estado.

  • independência difere de autonomia. As agencia reguladoras brasileiras gozam de autonomia, deiferente das agencia americanas, onde prepondera a independência. 

  • Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  

    Resposta: ERRADO 
  • não é o fato do banco central não ser uma agência reguladora que torna a questão incorreta, e sim que o mesmo não tem independência total nas questôes de sua competência.

  • Ok, Mas o fato de a questão afirmar que o Banco Central é uma agência reguladora também não torna a questão certa.


    Afinal,  O BANCO CENTRAL NÃO É UMA AGÊNCIA REGULADORA ... parei de ler daí ...o que vem escrito depois na questão não tornaria o gabarito correto.


    Logo, um dos motivos do gabarito ser ERRADO é o fato da questão afirmar que o Bacen é agência reguladora, pode não ser o único erro, mas já é o suficiente pra marcar o gabarito como sendo errado logo de cara!!



    Rumo posse!!




  • Estou lendo muitos comentários afirmando que a questão disse/deu a entender que o Banco Central é uma agência reguladora. "assim como" está apenas indicando que o mesmo ocorre com o Banco Central. Tomem cuidado. O erro da questão não está nesse ponto, mas sim do BACEN não ser independente em relação aos poderes do Estado, ou seja, o erro está no final da questão e não no início!


    Se dissesse por exemplo "No Brasil, as agências reguladoras, assim com o Banco Central, são pessoas jurídicas de direito público." estaria correta a questão. O fato de o Banco Central não ser uma agência reguladora não faz com que a afirmativa esteja errada.

  • ACREDITO QUE PODE - TAMBÉM - ESTAR SE REFERENDO ÀS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL (lato sensu), MAS ERRA AO DIZER QUE ESSAS AUTARQUIAS TÊM INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO. MUITO PELO CONTRÁRIO! EMBORA POSSUAM AUTONOMIA OPERACIONAL, ELAS ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS; A VIOLAÇÃO À NORMA, PORTANTO, ACARRETARIA A POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO (uma vez provocado), SEM PREJUÍZO DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA FUNÇÃO JURISDICIONAL.

     

     

     

    BASTA LEMBRAR TAMBÉM DO CONTROLE DE METAS, CONTROLE DE RESULTADOS, CONTROLE FINALISTICO, TUTELA ADMINISTRATIVA, SUPERVISÃO MINISTERIAL.... É - NA VERDADE - A RELAÇÃO QUE ESSA ENTIDADE TEM COM O ENTE QUE A INSTITUIU.

     

    EX.: TEMOS A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ag.reg.) QUE NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS (autarquia). NA OUTRA PONTA DESTA RELAÇÃO, TEMOS O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (órg. da adm. direta) QUE CONTROLA ESSA ATIVIDADE POR MEIO DAQUELES CONTROLES DITOS POR MIM...

     

     

     

     

     

    DI PIETRO:

    ''...Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidadeo regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter final das suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública...''

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A palavra indepencia sugere que esses entes não  são controlados pelo Estado, quando na realidade existem diversos mecanismos de controle. Como por ex. a supervisão ministerial ou controle finalistico.

  • Nada poderá ser afastado do crivo do judiciário,por aí vc mata.

  • Apesar de o professor em seu comentário ter dito que as agências reguladoras estão sujeitas à supervisão ministerial (tutela), o CESPE não adota esse posicionamento. Para ele, os entes da administração indireta estão sujeitos à supervisão ministerial (tutela finalística). Contudo, as agências reguladoras (apesar de serem autarquias, diga-se: em regime especial) não estão sujeitas ao mesmo controle inerente aos membros da administração indireta. Portanto, não estão sujeitas à supervisão ministerial. Além disso, as agências reguladoras também não estão sujeitas ao poder revisional. Essa é a regra. Contudo, excepcionalmente submetem-se ao poder revisional quando praticam atos com vício de legalidade ou discordantes das políticas públicas emandas pelo PR ou ministério a ela vinculado. O exercício do poder revisional será realizado por meio de recurso hierárquico impróprio que, como sabemos, não possui grau de hierarquia.

  • O Banco Central do Brasil é autarquia federal. Item E.

  • Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída.

  • A questão NÃO afirma que o Banco Central é uma agência reguladora. O enunciado diz: "uma agência reguladora, ASSIM COMO o Banco Central"...

    Lê-se: "agência reguladora E o Banco Central".

    O erro da questão reside no fato dela afirmar que ambas entidades possuem independência quanto aos poderes do Estado, o que não é correto.

  • Daí por que só as agêncisa REguladoras são consideras de Regime Especial...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acredito que muitos colegas não entenderam a afirmação da questão, então copiei o comentário do professor  Rafael Pereira do Qc para esclarecer as dúvidas.

     

    Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  
     

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. ERRADO

     

    As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

     

  • Pode haver controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

  • Eu tô ficando muito louco, porque até agora não vi na questão dizer que o Bacen é agencia reguladora. Apenas é comparado com uma.  O erro ta em dizer que é independente em relação aos poderes.   

  • O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições.

     

    Fonte:https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL

  • "Toda a administração pública está sujeita à direção superior do Chefe do Poder Executivo e todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas a um órgão da administração direta, que sobre elas exerce controle finalístico ou tutela administrativa (correspondente, na esfera federal, à chamada "supervisão ministerial"). "

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 25ª edição

  • A independência que detêm as agências reguladoras é relativa. Nesse sentido, em lição pedagógica, aduz Diogo Figueiredo Moreira Neto:

    "1º) independência política dos gestores, investidos de mandatos e com estabilidade nos cargos durante um termo fixo; 2º) independência técnica decisional, predominando as motivações apolíticas para seus atos, preferentemente sem recursos hierárquicos impróprios; 3º) independência normativa, necessária para o exercício de competência reguladora dos setores de atividades de interesse público a seu cargo; e 4º) independência gerencial orçamentária e financeira ampliada, inclusive com a atribuição legal de fonte de recursos próprios, como, por exemplo, as impropriamente denominadas taxas de fiscalização das entidades privadas executoras de serviços públicos sob contrato".

    Portanto, a independência em relação aos Poderes do Estado afigura-se demasiadamente ampla, não encontrando consonância com a independência relativa que possui as agências reguladoras.

  • Prefiro os comentários dos colegas,pois o da professora está exaustivo...Muito grande para explicar uma coisa simples,como disse anteriormente ,as explicações dos colegas foram simples e diretos.

  • Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda.

  • As agências reguladoras, assim como o Banco Central, são autarquias, porém não são dotadas de independência em relação aos poderes do Estado. Não há hierarquia, mas...

    Poder executivo pode ter a supervisão ministerial;

    Poder legislativo pode fiscalizar através do TCU;

    Poder judicial pode anular atos ilegais.

  • Essa questão é viagem total! As agências reguladoras precisam ter um maior grau de autonomia para bem exercer suas funções, mas elas de forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Resposta: E

  • Agências Reguladoras possuem autonomia: funcional, decisória, administrativa e financeira!

  • GABARITO ERRADO

    Não existe relação de hierarquia, MAS estas não são independentes dos poderes do Estado (legislativo, executivo, judiciário)

  • Muita embora esteja prevista em lei, não se pode falar em independência das agências reguladora, pois há vários mecanismos de controles sobre suas ações.

  • É o 4° poder kkkk

  • Gabarito: Errada

    Retirada dos comentários de colegas aqui do QC.

    O CESPE possui questões em três sentidos distintos ao tratar da Autonomia e Independência das Agências Reguladoras, porém tem um fatorzinho diferenciador que é a palavra "EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO", fator este de extrema importância para gabaritar as questões que tratam deste assunto. Pense assim:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. (CERTO).

    CESPE - ANTT/2013 - Acerca das agências reguladoras e do princípio da legalidade, julgue o item que se segue.

    O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. (CERTO)

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. 

    Constituem características da maior parte das agências reguladoras a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. (ERRADO - o erro está na parte sublinhada)

    CESPE - EMAP/2018 - Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO).

  • Ano: 2018 Banca: CESPE - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO – NÃO É INDEPENDENTE, POIS N EXISTE UM 4º PODER.

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado

    O erro certo dessa questão é que o Banco Central não tinha autonomia e independência em 2014. Ela só foi aprovada em 2021. Logo, a questão está errada por isso.

    O trecho sobre "independênica" ficou muito aberto, a banca pode até também tê-lo considerado equivocado, porém se aparecer essa palavra numa prova de hoje, eu não marcaria errado, pois a autonomia do Banco Central é costumeiramente chamada de "independência do Banco Central" pelos economistas, ainda que - formalmente - ele pertença ao Poder Executivo.


ID
1298317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • No Brasilo movimento de redução da intervenção do Estado na economia ocorreu na décadade 90, no contexto da Reforma do Aparelho do Estado conduzida no governo doPresidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou, entre outras alteraçõesconstitucionais e legais, com a promulgação das emendas constitucionais nº8/1995, que acabou com o monopólio estatal das telecomunicações, nº 9/1995, quereestruturou o setor de petróleo, e nº 19/1998, que tratou da reforma daadministração pública brasileira.

    No casoespecífico do setor de telecomunicações, na esteira da Emenda Constitucional de8/1995, foi editada em 1997, a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT),que, entre outras providências, criou a Anatel e conduziu a reestruturação e adesestatização das empresas federais de telecomunicações.

    Podemosdizer, dessa forma, que o processo de desestatização, que teve por objetivoreduzir o tamanho da máquina estatal, passando para a iniciativa privada aprestação de serviços e a produção de bens que antes estavam sendo prestadose/ou produzidos diretamente pelo Estado, foi o marco inicial do surgimento dasmodernas agências reguladoras em nosso país, entre elas a Anatel.

    Narealidade, tudo começou com o Governo Collor, pois a Lei 8.031/90 que instituiuo PND foi editada naquela época, contudo, ele não conseguiu implantar oprograma na prática. O PND só deslanchou mesmo no governo Fernando Henrique e aprimeira agência reguladora (ANEEL) foi criada somente em 1996.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • A Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto.

     No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

     Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.


  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia. Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado.

    A partir de 1995, iniciou-se um processo acelerado de privatizações e reformas estatais, cujo passo inaugural consistiu na promulgação de sucessivas emendas constitucionais abrindo caminho para a implantação do novo modelo. As mais importantes dessas emendas foram:

    1) Emenda Constitucional n. 5, de 15-8-1995, que decretou o fim da exclusividade da prestação direta, pelos Estados-membros, dos serviços locais de gás canalizado.

    2) Emenda Constitucional n. 6, de 15-8-1995, responsável pela extinção do tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, especialmente quanto à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica.

    3) Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    4) Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos.

    Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da  Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras. O modelo de agências adotado no Brasil teve forte inspiração em instituições similares existentes em outros países, tais como as agências dos Estados Unidos, as autoridades administrativas independentes na França e os “quasi autonomous non governmental organizations” ou quangos na Inglaterra.


  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor. Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

  • As agências reguladoras foram criadas no Governo de FHC.


  • As agências reguladoras foram criadas no governo FHC.

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • A única coisa que o Collor tentou fazer,todos os brasileiros sabem, creio que menos o povo de Alagoas.

    Só para descontrair mesmo!!! kkkkkkk

  • Esse tipo de questão é cobrada, geralmente, na disciplina de Administração Pública.

  • Questão de História...?

  • Em qualquer aula sobre a criação das Agências Reguladoras podemos ver que o presidente criador das mesmas foi Fernando Henrique Cardoso. Quem mais poderia ter tamanha visão ? Lula, Dilma? Credo...

  • QC, MUDA A CLASSIFICAÇÃO.

    PÕE HISTÓRIA DO BRASIL 

  • Comentários:


    A edificação das Agências Reguladoras está intimamente ligada aos planos de Reforma do Estado, iniciados no governo Fernando Collor de Mello e aprofundados no governo de Fernando Henrique Cardoso


    A criação dessas agências está vinculada, sobretudo, a um amplo processo de reconfiguração estatal entre 1995 e 2002, o que não significa uma redução quantitativa obrigatória da atividade do Estado, mas uma alteração no perfil dessa atividade.


    Percebam, dessa forma, que o processo de criação das Agências Reguladoras foi iniciado (não podemos afirmar que todas elas foram criadas) no governo Collor, que durou de 1990 a 1992. 


    Por fim, a criação dessas Agências ocorreu com finalidade de regulamentar, controlar e fiscalizar a abertura de um mercado econômico, que antes era marcado por forte monopólio estatal.


    Fato é que  a ANAC, por exemplo, foi criada em 2005; já a ANTAQ foi criada em 2001.


    A questão está ERRADA.

  • ELAS JÁ EXISTIAM NO DIREITO BRASILEIRO, PORÉM NÃO ERAM DENOMINADAS COMO AGÊNCIAS REGULADORAS, EMBORA POSSUÍSSEM A FUNÇÃO REGULADORA. A INSTITUIÇÃO OCORREU NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO 1930 - 1945: 


      - Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)

      - Instituto do Açúcar e do Álcool (1933)

      - Instituto Nacional do Mate (1938) 

      - Instituto Nacional do Pinho (1941)

      - Instituto Nacional do Sal (1940)


               COLLOR NASCEU EM 1949!    


    TODOS ESSES INSTITUTOS FORAM INSTITUÍDOS COMO AUTARQUIAS ECONÔMICAS, COM A FINALIDADE DE REGULAR A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO. COLLOR FOI GOVERNAR, OU MELHOR, FOI TENTAR GOVERNAR SOMENTE DE 1990 A 1992.



    GABARITO ERRADO

  • Essa questão é mais de Atualidades do que de DA.

  • claro...a criação das agencias reguladoras é um assunto bem atual mesmo né

  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo Fernando Henrique Cardoso

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • Até que tinha conhecimento do assunto. 1990.. Estado do bem-estar social para o Estado Mínimo.. Mas saber o Presidente que implementou, pqp. Só resolvendo questão mesmo...

  • O maconheiro do FHC que as criou

  • Não basta estudar Direito Administrativo, o CESPE agora está exigindo também conhecimento em História do Brasil. Aí ele mistura as duas coisas e te lasca na prova. Aff...

  • É comunista e amigo do Luladrão... é claro que estou falando do governo FHC!

  • Filtrei Direito Administrativo caiu em História do Brasil... Deixa eu arrumar meu filtro!

  • FHC! :'(

  • Privataria Tucana, venderam tudo a preço de banana.

  • As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

     

     

    ITEM – ERRADO – Foi no governo do FHC. Nesse sentido, Oliveira, Rafael Carvalho Rezende (in Administração pública, concessões e terceiro setor / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. - 3. ed. rev., ampl. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 112):

     

     

    “A década de 1990 no Brasil, período em que as agências foram criadas, sob inspiração norte-americana, apresentou as condições sociais, políticas e jurídicas adequadas para o começo de uma nova Era na regulação estatal.

     

    Do ponto de vista político, o quadro era o mais propício possível, em virtude das ideias liberalizantes da economia adotadas e implementadas pelo governo do então Presidente Fernando Henrique Cardoso. A insatisfação social com a forma ineficiente de atuação do Estado (intervencionista) – que não conseguia, entre outros problemas, diminuir as desigualdades sociais nem a crise econômica (inflação etc.) – fortalece os ideais de liberalização da economia. Pretendia-se, destarte, remodelar a feição do Estado, reduzindo seu tamanho com a transferência de inúmeras atividades ao mercado, mas sem que isso significasse um retorno ao modelo clássico do Estado Liberal, pois agora o Estado passaria a exercer seu papel regulador pelas agências.” (Grifamos)

  • E por um detalhe histórico vc perde a questão.

  • Por Collor???? aiai

  • Agência reguladora é uma autarquia, por ser autarquia ela é criada por lei específica. Quem cria lei é o EXECUTIVO ou o LEGISLATIVO? Legislativo.

    a história foi para não deixar o candidato pensar...

  • O erro não está em Collor, pois ele foi presidente até 1992. O erro está serviços públicos pois as agências reguladoras não foram criadas para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos. O enunciado deixou muito aberto, por isso o erro!

  • De fato, a nossa Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto, lá em 1988.

    No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

    Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

     

    Resposta: E

  • Gabarito Errado.

    Surgiu no período de 1930. Segundo o pdf estratégia concursos.

  • Gabarito ERRADO.

    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal da política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

    Basicamente, a agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados, que passaram a exercer a tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio estado.

    Mazza.

  • A instituição das agências reguladoras no Brasil, na verdade, ganhou força na metade da década de 1990, durante o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, não, no governo Collor, consoante informado pela Banca, de maneira equivocada.

    A criação destas autarquias, sob regime especial (maior autonomia administrativa), inseriu-se no contexto da adoção de um modelo de administração gerencial, baseado na doutrina do "Estado mínimo", de inspiração neoliberal, que pregava a Reforma do Estado e uma política de privatizações.

    A ideia, em síntese, consistia na retirada da participação estatal de setores produtivos da economia, como agente explorador direto de atividades econômicas e da prestação de serviços públicos, em ordem a que tais atividades passassem a ser desempenhadas apenas pela iniciativa privada. O Estado, de seu turno, passaria à condição de agente regulador do mercado, estabelecendo normas ("marcos regulatórios") e exigências para atuação do mercado em cada segmento econômico.

    Incorreta, portanto, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Esse rolê ai começou com as universidades, ai depois foi com o BACEN, ai depois o FHC (Fernando Henrique Cardoso) começou o processo de agentificação no Brasil.

  • QUE QUESTÃO HORRÍVEL!! QUAIS CONHECIMENTOS DE DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO COBRADOS??

  • Gabarito: Errado. 

    Questão de Historia do Brasil. 

  • Criadas no governo FHC. Abaixo outra questão q ajuda a responder:

    (CESPE/2014/ANTAQ) A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização. (CERTO)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A regulação no Brasil fora prevista antes mesmo do governo Collor, conforme artigo 174 da CF/88: 

    • “Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. 

    No entanto, somente com as EC 8/1995 e 9/1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que se instituíram órgãos reguladores como a ANATEL e ANP

    Vale lembrar de que a Lei nº 8.031, de 1990, previa o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Collor. Entretanto, ele não conseguiu implantar o PND, que só “saiu mesmo do papel” no governo de FHC. Este sancionou a Lei nº 9.491, de 1997, que revogou a Lei anterior e alterou os procedimentos relativos ao PND. 

    Dessa  forma,  o  gabarito  é  questão  errada,  pois  as  agências  reguladoras  não  foram  criadas  no governo Collor.

  • Que isso cara... Questão de história em direito adm??

  • Privatização>Regulação. Exemplo: serviços de telefonia (privatizados na gestão FHC)

  • 1990 agência reguladora.


ID
1298320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação

Com relação às contratações de tecnologia da informação e segurança da informação, julgue o item que se segue.

De acordo com a Instrução Normativa GSI n.o 1, que disciplina a gestão de segurança da informação e comunicações, todo órgão da administração pública indireta deve nomear um gestor de segurança da informação e comunicações, que terá a incumbência de acompanhar as investigações de danos decorrentes da quebra de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Ao Comitê Gestor de Segurança da Informação compete:

    IV - nomear Gestor de Segurança da Informação e Comunicações;

    ...

    Art. 7º Ao Gestor de Segurança da Informação e Comunicações, de que trata o inciso IV do art. 5º, no âmbito de suas atribuições, incumbe:

    II - acompanhar as investigações e as avaliações dos danos decorrentes de quebras de segurança;


  • Assertiva mais intuitiva do que lógica.

  • Nunca ouvi falar! Errei a questão.

  • Errei, pois achei que essa exigência ocorreria somente na Administração Pública DIRETA. Porém, a IN SGI 01 inclui órgão da ADM pública direta e indireta. Vejamos:

    "Instrução Normativa GSI/PR nº 1, de 13 de junho de 2008.
    Disciplina a Gestão de Segurança da Informação e Comunicações na Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá outras providências."

    Bons estudos!


ID
1298323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às contratações de tecnologia da informação e segurança da informação, julgue o item que se segue.

A execução da fase de planejamento da contratação é facultativa nos casos em que sejam utilizadas verbas de organismos internacionais, como, por exemplo, as do Banco Mundial.

Alternativas
Comentários
  • A execução da fase de planejamento da contratação é obrigatória  nos casos em que sejam utilizadas verbas de organismos internacionais, como, por exemplo, as do Banco Mundial.


  •  - ERRADA -

    Instrução Normativa n° 04, de 12 de novembro de 2010
    Art. 18. É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação, inclusive nos casos de:
    I - Inexigibilidade;
    II - Dispensa de licitação ou licitação dispensada;
    III - Criação ou adesão à Ata de Registro de Preços;
    IV - Contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outros;

    Mais detalhes: http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/instrucao-normativa-no-04-de-12-de-novembro-de-2010

  • É só pensarmos em um fundamento básico da administração, só se administra/executa aquilo que se mede , ou seja, será muito dificil gerir algo sem planejamento.

  •  É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação!

  • Facultativa não!

  • É obrigatória.

  • Para o exame da presente questão, cumpre acionar o disposto no art. 9º da Instrução Normativa n.º 01, de 4 de abril de 2019, que "Dispõe sobre o processo de contratação de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação - SISP do Poder Executivo Federal."

    No ponto, confira-se:

    "Art. 9º A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes etapas:

    I - instituição da Equipe de Planejamento da Contratação;

    II - elaboração do Estudo Técnico Preliminar da Contratação; e

    III - elaboração do Termo de Referência ou Projeto Básico.

    §1º É obrigatória a execução de todas as etapas da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação, inclusive nos casos de:

    I - inexigibilidade;

    II - dispensa de licitação ou licitação dispensada;

    III - formação de Ata de Registro de Preços;

    IV - adesão à Ata de Registro de Preços;

    V - contratações com uso de verbas de organismos nacionais ou internacionais; ou

    VI - contratação de empresas públicas de TIC."

    Trata-se, portanto, de providência obrigatória, e, não, facultativa, tal como aduzido pela Banca, incorretamente.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
1298326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

As pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI caso sejam funcionários internos da empresa.

Alternativas
Comentários
  • cobit sempre me ferrando, acho que essa o problema está na restrição de funcionários internos

  • Manual do COBIT  - Recursos de TI

    Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os

    sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário. 

  • Creio que o erro é que o COBIT v.5 não define "recursos de TI".

  • Não concordo com a justificativa do colega Fernando Moraes, pois o enunciado não diz que APENAS são Recursos de TI funcionarios internos da empresa. A justificativa dele me faz crer que a questão esta correta.

  • A palavra caso restringe, dizendo que apenas funcionários internos são recursos de TI. Mas não é assim porque em projetos, por exemplo, fazemos cooperação com universidades, contratamos pessoal de fora; então esta restrição tornou a questão incorreta.

  • O erro da questão está em dizer que as pessoas de uma empresa são consideradas "Recursos de TI". No Cobit 5 as pessoas envolvidas em processos são chamadas de "Habilitadores", da mesma forma são os processos. Dizer: "caso sejam funcionários internos da empresa" não caracteriza um erro, mas sim uma restrição do universo  de envolvidos no processo.

  • chegamos a uma conclusão então sobre essa questão?

  • "Recursos de TI incluem parcerias com diversos fornecedores de produtos e prestadores de serviços externos, alguns dos quais provavelmente exercem uma função crítica na sustentação do negócio."

    (Fonte: Cobit 5, pg. 61)

  • No Cobit 5, pessoas não são recursos de TI mas sim habilitadores.

  • "Os habilitadores servem para toda a organização, de ponta a ponta, ou seja, incluemtodas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI daorganização, inclusive as atividades e responsabilidades das funções corporativas de TI bem como aquelas não relacionadascom essas funções."   Manual do COBIT 5, CAPÍTULO 32º PRINCÍPIO: COBRIR A ORGANIZAÇÃO DE PONTA A PONTA, página 25.

  • Bom, galera ...


    Segundo o COBIT 5 Habilitadores são recursos ou fatores necessários para gerenciar/governar, conforme fragmento baixo:

    "COBIT 5 defines 7 enablers which are ordered as follows;

    Principles, policies and frameworks which translate the desired behaviour into practical guidance for day-to-day management.

    Processes which describe an organised set of practices and activities to achieve certain objectives. These also produce a set of outputs that support the achievement of IT-related goals.

    Organisational structures which are key decision-making entities in an enterprise

    The Culture, ethics and behaviour, of individuals and of the enterprise, are very often underestimated as a success factor in governance and management activities

    Information is pervasive throughout any organisation and includes all information produced and used by the enterprise. Information is required for keeping the organisation running and well governed, but at the operational level, information is very often the key product of the enterprise itself

    Services, infrastructure and applications provide the enterprise with information technology processing and services

    And finally, People, skills and competencies are linked to people and are required for successful completion of all activities and for making correct decisions taking corrective actions."

    Pessoas, como está descrito acima é um habilitador.

    Acho que a redação da questão está mal feita.

    O CESPE entendeu que conforme está escrito está restringindo a apenas funcionários internos, mas isto não está bem claro.


    Enfim temos que nos adaptar e acertar as próximas. 


    Bola pra frente


    []'s


  • O cobit 5 define sim recursos. E pessoas são consideradas recursos.

    "...Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados. 

    Isto se aplica: 

     A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e 

    informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização. 

     Serviços, infraestrutura e aplicativos. 

     Pessoas, habilidades e competências." pag 39 cobit

  • Questão muito mal feita, o que ela diz ? Que as pessoas são consideradas recursos caso seja funcionários da empresa, o que é correto pois pessoas são consideradas recursos. A questão não diz que se não forem funcionários da empresa, os terceirizados, estes não serão recursos, ela não fala nada sobre os terceirizados, portando não se pode afirmar que a questão exclui os outros colaboradores da empresa. Na minha visão questão correta, pois seria necessário um termo para especificar a condição de singularidade com somente os funcionários da empresa ou algo similar, o que não ocorre na questão. São recurso caso sejam funcionários e também o são caso não sejam funcionários.

  • Pessoas são recursos de uma organização assim como informações e Serviços, infraestrutura e aplicativos. O erro da questão está, na minha visão, em limitar as pessoas como recursos internos e excluir as pessoas externas à organização. 


    É um dos objetivos do cobit 5


    "Abordar a questão da dependência cada vez maior para o sucesso da organização em parceiros externos de TI e de negócios tais como terceirizadas, fornecedores, consultores, clientes, provedores de serviços na nuvem e demais serviços, e de um conjunto diversificado de meios e mecanismos internos para entregar do valor esperado."


    De modo que o gerenciamento de recursos externos, tais como terceirizados, seja um dos objetivos do COBIT de modo que sejam também considerados como recursos de TI. E se enquadar no processo APO07 Gerenciar Recursos Humanos.


  • Complementando a resposta do colega Fábio. Segundo o manual do COBIT 5:


    "Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados.
    Isto se aplica:
    - A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e
    informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização.
    - Serviços, infraestrutura e aplicativos.
    - Pessoas, habilidades e competências."


    Logo dois erros: (1) Não são recursos de TI e (2) não são limitados a internos.

  • No quarto Princípio do Cobit 5: Define sete Categorias de HABILITADORES:

    1.Princípios, Políticas e Modelos;

    2. Processos;

    3. Estruturas Organizacionais;

    4.Cultura, Ética e Comportamento

    5.Informação

    6.Serviços, Infraestrutura e Aplicativos

    7. Pessoas, habilidades e Competências

    Fala ainda que: O COBIT 5 define um conjunto de HABILITADORES para apoiar a implementação de um sistema abrangente de gestão e governança de TI da Organização.

    HABILITADORES: São geralmente definidos como qualquer coisa que possa ajudar a atingir os objetivos corporativos.

    As pessoas envolvidas nos processos "SÃO HABILITADORES" de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI caso sejam funcionários internos da empresa.

    Sendo assim, conforme a pergunta acima: Pessoas envolvidas nos processos, são habilitadores e não recursos.

  • Pessoas são recursos da organização e não recursos de TI.

    Os habilitadores também incluem os RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO - por exemplo, capacidades do serviço (infraestrutura de TI, aplicativos, etc.), PESSOAS e informações. 


  • Mal elaborada. Vejam só o que a questão diz somente trocando as partes: Caso sejam funcionários internos da empresa, as pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI. Óbvio que a afirmativa é CERTA.

    Caso NÃO sejam funcionários internos, também são consideradas recursos de TI. Se a banca tivesse substituído o "caso" por "Se, e somente se" ou "exclusivamente" aí tudo bem, mas não foi isso que ela fez.
  • CAPÍTULO 3 

    2º PRINCÍPIO: COBRIR A ORGANIZAÇÃO DE PONTA A PONTA 

    Os habilitadores servem para toda a organização, de ponta a ponta, ou seja, incluem todas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI da organização, inclusive as atividades e responsabilidades das funções corporativas de TI bem como aquelas não relacionadas com essas funções.


    Fonte: COBIT 5

  • Não há restrição aqui. A alternativa é correta.

  • De acordo com a figura 12 do COBIT 5 - Habilitadores Corporativos - as pessoas, habilidades e competências (7) fazem parte do componente RECURSOS. O desenho é bem claro. Acredito que o erro da questão está em restringir funcionários internos. Terceirizados também seriam recursos.

  • Acredito que o erro esteja em : "Recursos de TI", as pessoas são recursos, mas de TI acho que não. Portanto, errada

  • De acordo com o Cobit 4.1, página 16, a questão estaria correta:

    "Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue: 

    (...)

    >> Pessoas: são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário."

    Quanto à hipótese de funcionários internos ou externos, considero não haver erro. Estaria errado caso usasse alguma palavra que indicasse exclusão/restrição, como apenas. Ou seja: se a sentença fosse: As pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) de uma empresa são consideradas recursos de TI APENAS caso sejam funcionários internos da empresa.


    Porém o comando da questão deixa claro sobre o Cobit 5. Acredito que o erro da questão pode-se dar pelo seguinte:
    1) Não há o conceito explícito de Recursos de TI no Cobit 5 como no Cobit 4.1. Portanto, pessoas não seriam Recursos de TI, e sim Habilitadores;
    2) Levando rigorasamente em consideração a figura 12, página 29, Pessoas seriam consideradas Recursos, e não Recursos de TI  
  • As pessoas são habilitadores o que não deixa de ser um recurso para a organização e não de TI e não são somente os funcionários internos, pois pode ser também os terceirizados. 

  • Osprocessos são apenas um dos 7 habilitadores (fatores que, individualmente e em conjunto, influenciam se algo irá funcionar - neste caso, a governança e a gestão corporativas da TI. )do COBIT 5 que são:
    1 - Princípios, políticas e modelossão veículos para a tradução do comportamento desejado em orientações práticas para a gestão diária.
    2- Processosdescrevem um conjunto organizado de práticas e atividades para o atingimento de determinados objetivos e produzem um conjunto de resultados em apoio ao atingimento geral dos objetivos de TI.
    3- Estruturas organizacionaissão as principais entidades de tomada de decisão de uma organização.
    4- Cultura,ética e comportamentodas pessoas e da organização são muitas vezes subestimados como um fator de sucesso nas atividades de governança e gestão.
    5- Informaçãopermeia qualquer organização e inclui todas as informações produzidas e usadas pela organização. A Informação é necessária para manter a organização em funcionamento e bem governada, mas no nível operacional, a informação por si só é muitas vezes o principal produto da organização.
    6- Serviços, infraestrutura e aplicativosincluem a infraestrutura, a tecnologia e os aplicativos que fornecem à organização o processamento e os serviços de tecnologia da informação.
    7- Pessoas, habilidades e competênciasestão associadas às pessoas e são necessárias para a conclusão bem-sucedida de todas as atividades bem como para a tomada de decisões corretas e tomada de medidas corretivas.

  • Acho que o problema está na restrição. Caso sejam ou não funcionários internos da empresa, podem ser recursos da TI. Nesse caso pode ser terceirizado também. 

  • No COBIT 4.1, As Pessoas eram classificadas como Recursos de TI, juntamente com os Aplicativos, Informações e Infraestrutura.


    Na nova abordagem trazida pelo COBIT 5, todos esses componentes, supracitados, são classificados como Habilitadores.

  • De uma forma mais simples, UM dos erros é:

    Afirmar que pessoas são "RECURSOS DE TI", quando na verdade são "RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO" envolvidas nos processos de TI.

    E para finalizar, segue o link de uma imagem útil para analisar essa informação.

    http://docplayer.com.br/docs-images/23/1904875/images/100-0.png


    Complementando o que o Marcelo Mendonca falou:

    São classificados como Habilitadores E RECURSOS DA ORGANIZAÇÃO

  • Cobit 5, pagina 29

    Habilitadores do COBIT 5
    (...)
    Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados.
    Isto se aplica:
    (...)
    Pessoas, habilidades e competências.

  • A questão de se os externos também fariam partes deveria ser irrelevante. A questão fala CASO, e existe uma diferença lógica entre caso( ou se) e SOMENTE CASO (se e somente se).

    Parece que o CESPE quer recrutar analfabetos funcionais.

    Quanto ao fato de serem recursos da organização isso não invalida o fato de serem recursos da tecnologia.

     

     

     

     

  • Realmente Seu Saraiva, há total diferença entre se e se somente se. Ao meu ver também, a questão deveria ser certa.

  • Errado.

    Consolidando as informações...

     

    Erro 01 - Não são recursos de TI, mas da organização...

     


    "Alguns dos habilitadores definidos acima também são recursos da organização que devem ser gerenciados e governados.
    Isto se aplica:
    - A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização.
    - Serviços, infraestrutura e aplicativos.
    - Pessoas, habilidades e competências."
    Fonte: Cobit 5 pág. 29

     

    Erro 02 - Não são limitados a internos, mas incluem todas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI da organização.


    "Os habilitadores servem para toda a organização, de ponta a ponta, ou seja, incluem todas as pessoas e todas as coisas, internas e externas, pertinentes à governança e gestão das informações e TI da organização, inclusive as atividades e responsabilidades das funções corporativas de TI bem como aquelas não relacionadas com essas funções."
    Fonte: Cobit 5 pág. 25.

  • Fábio Vieweger Vasques, na verdade as pessoas são tanto habilitadores quanto recursos organizacionais (não são recursos de TI). Portanto, não se limitam a apenas serem habilitadores. Segue:

    7 categorias dos habilitadores

    ·        Princípios, políticas e modelos

    ·        Processos

    ·        Estruturas organizacionais

    ·        Cultura, ética e comportamento

    ·        Informação

    ·        Serviços, infraestrutura e aplicativos

    ·        Pessoas, habilidades e competências

    Últimos três - RECURSOS da organização

    Fonte: apostila de COBIT5 do estratégia concursos.

  • A questão cobra entendimento sobre quais são os recursos de TI do ponto de vista do COBIT.

    Conforme o COBIT 5, as pessoas envolvidas nos processos de tecnologia da informação (TI) assim como a informação, os serviços, a infraestrutura e aplicativos são considerados recursos da organização. No entanto, não é necessário que sejam funcionários internos da organização para serem considerados recursos, “as habilidades e as competências podem ser encontradas em partes interessadas internas e externas à organização" [1]. Portanto, a questão está incorreta ao delimitar os recursos aos funcionários internos.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Observação: a omissão do “apenas" ou “somente" ao lado do “caso" pode causar prejuízo à correta interpretação da questão, o que poderia abrir margem para anulação. No entanto, a banca manteve o gabarito.


    Referência:
    [1] COBIT 5 - Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização © ISACA, 2012.

ID
1298329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

O processo de gerenciamento de mudanças tem como objetivo de controle estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações.

Alternativas
Comentários
  • Uma das novidades do Cobit 5 é que não existem mais objetivos de controle.

  • ERRADO.

    Também concordo com o colega. 

    Segundo Aragon(2014,p.204),"Entre as principais evoluções que o Cobit 5 trouxe em relação à sua versão anterior,podem ser relacionadas:   (Só postarei o importante para nós)

    -Os 'objetivos de controle' da versão 4.1 foram substituídos pelas 'práticas chave' "


    Bibliografia:

    IMPLANTANDO A GOVERNANÇA DE TI-4 EDIÇÃO 2014-ARAGON.

  • Alguem pode me apontar, usando a publicação do cobit 5, que não existem mais "objetivos de controle" ?

    Eu não achei.
  • Essa questão deveria ser anulada, pois ela se refere exatamente ao Cobit 4.1 e não ao Cobit 5 que mudou radicalmente a sua estrutura com relação a versão anterior.

  • Que questão estranha esta, muito confusa. Bom o processo de Gerenciar Mudança no COBIT 5 está no segundo domínio da gestão de processos, Construir, BAI06, refere-se aos processos e não a aplicações, pelo menos foi o que pude extrair deste texto. Aplicações aparece como habilitador, Serviços, Infraestrutura e Aplicações.

  • A definição do BAI06 : Gerencia todas as mudanças de uma maneira controlada, incluindo mudanças de padrão e de manutenção de emergência relacionadas com os processos de negócio, aplicações e infraestrutura. Isto inclui os padrões de mudança e procedimentos, avaliação de impacto, priorização e autorização, mudanças emergenciais, acompanhamento, elaboração de relatórios, encerramento e documentação.

  • Questão maldosa essa. Esse conceito na realidade é do processo Gerenciar a implementação de Mudança organizacional, do domínio CONSTRUIR, ADQUIRIR E IMPLEMENTAR.

  • pessoal, solicitem a revisao do professor.

  • O conceito apresentado na questão refere-se ao processo BAI05 - Gerenciar a implementação de Mudanças Organizacional. O processo BAI06 - Gerenciar Mudanças é o clássico processo de gerenciar mudanças, igual ao processo existente no RUP.

  • BAI05  Gerenciar a Implementação de Mudança Organizacional - Maximiza a probabilidade de sucesso da implementação de mudança organizacional sustentável em toda a empresa de forma rápida e com risco reduzido


    BAI06 Gerenciar Mudanças - Gerencia todas as mudanças de uma forma controlada, incluindo mudanças padrão e de manutenção de emergência relacionadas a processos de negócio, aplicativos e infraestrutura.


    O erro da questão na verdade está em O processo de gerenciamento de mudanças tem como objetivo de controle estabelecer (...)

    O Cobit 5 aboliu o conceito de objetivo de controle antes existente no COBIT 4.1

  • O processo de gerenciamento de mudanças tem como objetivo de controle estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações. Esse conceito está relacionado ao processo -> ( BAI05- Gerenciar a implementação de Mudança Organizacional) => nesse processo não se analisa uma solicitação de mudança especifica, é para coordenar várias mudanças organizacionais é mais estratégico.

    Já no => (BAI06) Gerenciar Mudanças => É para mudanças especificas, processo padrão, recebe solicitações analisa e aprova ou recusa. 

    o correto seria:

    O processo de gerenciar a implementação de Mudança Organizacional tem como objetivo de controle estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações.


  • Assim estaria correto:

    O processo gerenciar a implementação de mudanças organizacionais (BAI05) tem como prática chave (COBIT 5 aboliu o termo objetivo de controle) estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações.


    BAI05 Gerenciar a implementação de mudanças organizacionais: Coordena várias mudanças organizacionais (Algo maior) com um risco reduzido; é mais estratégico.

    BAI06 Gerenciar mudanças: Solicitação de mudanças específicas, triviais ou clássicas (similar ao gerenciamento de mudanças da ITIL)


    Bons estudos!

  • A questão cobra conhecimento sobre o processo de gerenciar mudanças no COBIT.


    Primeiramente, é importante destacar que o COBIT 5 não possui mais “objetivo de controle" em sua estrutura como possuía o COBIT 4.1. No COBIT 5, existem boas práticas de gerenciamento para cada processo.
    Estabelecer procedimentos formais a fim de padronizar toda e qualquer mudança efetuada nas aplicações fazia parte do objetivo de controle de “Padrões e Procedimentos de Mudança" do processo Gerenciar Mudança no COBIT 4.1, porém não está mais neste formato no COBIT 5.
    Vejamos a definição do processo Gerenciar Mudanças no COBIT 5: “gerenciar todas as mudanças de maneira controlada, incluindo alterações padrões e manutenções de emergência relacionados aos processos de negócio, aplicativos e infraestrutura" [1].
    Especificamente com relação aos padrões e procedimentos de mudança, na prática chave de gerenciamento “Avaliar, Priorizar e Autorizar Requisições de Mudança", o COBIT 5 traz que uma das atividades é “usar solicitações de mudança formais para permitir que os donos de processos de negócios e a TI solicitem alterações nos processos de negócios, infraestrutura, sistemas ou aplicações, certificando-se de que todas essas mudanças ocorram apenas através do processo de gerenciamento de solicitações de mudança." [1].

    Assim, a questão está incorreta ao afirmar que se trata de um objetivo de controle quando, no COBIT 5, trata-se de uma atividade da primeira "prática chave de gestão" do processo Gerenciar Mudanças.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] COBIT 5 Enabling Processes © ISACA, 2012, tradução da professora.


ID
1298332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

Segundo o COBIT v. 5, a informação é considerada um ativo que deve ser tratado da mesma forma que qualquer outro ativo na empresa.

Alternativas
Comentários
  • Para o COBIT, "Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informação em qualquer formato a ser utilizado pelos negócios". E como ativos são qualquer coisa que gere VALOR para uma organização, então informação é um ativo, que, apesar da frase ter ficado bem estranha, deve ser tratado da mesma forma que qualquer outro ativo da organização. Assim, questão CORRETA!

    " Os recursos de TI identificados no CobiT podem ser definidos como segue:

    · Aplicativos são os sistemas automatizados para usuários e os procedimentos manuais que processam as informações.

    · Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecida pelo sistema de informaçãoem qualquer formato a ser utilizado pelos negócios.

    · Infraestrutura  refere-se à tecnologia e aos recursos (ou seja, hardware, sistemas operacionais, sistemas de gerenciamento de bases

    de dados, redes, multimídia e os ambientes que abrigam e dão suporte a eles) que possibilitam o processamento dos aplicativos.

    · Pessoas são os funcionários requeridos para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitorar e avaliar os

    sistemas de informação e serviços. Eles podem ser internos, terceirizados ou contratados, conforme necessário."

    Bons estudos!

  • CERTO. Demorei, mas achei. Bendito seja o CTRL+F.

    Segundo o GUIA COBIT 5 da ISACA,p. 95,Apêndice H,"

    Informação: Um ativo, assim como outros ativos importantes da organização, crítico para os negócios da organização. Ela pode existir em muitas formas: impressa ou escrita em papel, armazenada eletronicamente, enviada pelo correio e por um meio eletrônico, apresentada em filmes ou ainda divulgada em conversas."


    Fonte: GUIA OFICIAL COBIT 5.

  • São 3 os habilitadores que também são recursos e devem ser Governados e Gerenciados: A informação; os serviços, infraestrutura e Aplicações; as pessoas, habilidades e competÊncias.

  • Essa questão tem uma procedência bem duvidosa, pois segundo o Guia Cobit 5 da ISACA (pág. 16) o segundo princípio do COBIT 5 (Cobrir a Organização de Ponta a Ponta) diz que: "O COBIT 5 não se concentra somente na 'função de TI', mas considera a tecnologia da informação e tecnologias relacionadas como ativos que devem ser tratados como qualquer outro ativo por todos na organização."

    Em um artigo, com relação ao segundo princípio do COBIT 5, achei o seguinte:

    " Princípio 2 – Cobrir a organização fim-a-fim – Abranger todas as funções e processos dentro da organização, tratando informação e tecnologia como ativos que precisam ser negociados como qualquer outro bem dentro da empresa; "

    http://www.defenda.com.br/downloads/COBIT_5_Governan%C3%A7a-Gest%C3%A3o-Seguran%C3%A7a-da-Informa%C3%A7%C3%A3o.pdf

  • Questão mal feita. Segundo o framework oficial, 

    Subjetivamente:

    1) nem o próprio framework v5 é conclusivo ao conceituar informação, ele dedica mais de uma página para versar sobre as mais variadas formas de tentativas de defini-la.

    2) como o cobit trataria a informação como qualquer outro ativo se ele se é uma dissertação exatamente sobre informação?


    Objetivamente, considerem trecho extraídos do próprio guia:


    1) Informação, como habilitador:

    permeia qualquer organização e inclui todas as informações produzidas e usadas pela organização. A Informação é necessária para manter a organização em funcionamento e bem governada, mas no nível operacional, a informação por si só é muitas vezes o principal produto da organização.


    2) Informação, gerenciada como recurso: 

    A Informação, que deve ser gerenciada como um recurso. Algumas informações, tais como relatórios de gestão e informações de inteligência organizacional são importantes habilitadores para a governança e gestão da organização.


    Sobre os comentários dos colegas:

    Como disse o colega Tanelorn, não creio que um artigo tenha consistência superior ao guia oficial. Ademais, em trecho em que cita o framework, "tecnologia da informação e tecnologias relacionadas", observo que são conceitos diferentes: informação é uma coisa e tecnologia da informação é outra.

    Já, como disse o colega HTTP Concurseiro, o caso do "ativo, assim como outros ativos importantes da organização", (realmente está no frame oficial) estabelece (e ratifica que a questão da cespe está equivocada) que informação está no rol de ativos importantes, não no rol de QUALQUER ativo.

  • vai me dizer que QUALQUER ativo é a mesma coisa que ATIVOS IMPORTANTES E CRÍTICOS (como está no framework)? tá de brincadeira né CESPE!? Era só o que me faltava...

  • De acordo com o glossário do COBIT 5.

    Informação: Um ativo, assim como outros ativos importantes da organização, crítico para os negócios da organização. Ela pode existir em muitas formas: impressa ou escrita em papel,armazenada eletronicamente, enviada pelo correio e por um meio eletrônico, apresentada em filmes ou ainda divulgada em conversas.

    devemos ficar espertos com o glossário.

  • O que é mais foda, é que a Informação é mais que um ativo qualquer. Ela é um Habilitador no COBIT 5.


    Aí o cara vai lá no glossário, e define de forma simplória... Cruel...


    É isso aí, vamo lá!

  • A informação não deve ser tratada da mesma forma que qualquer outro ativo da empresa, pois os outros ativos não têm um ciclo de vida definido assim como o tem a Informação, vejamos:

     

    A informação é coletada, armazenada, divulgada...cria filhos, nasce e morre! haha

  • Cara, nem de acordo com a ISO 270002, a informação tem outros principios.

  • Creio que o confunde um pouco nesta questão é o seguinte. Ao lermos temos a impressão que o mesmo tratamento que é dado aos outros ativos deva ser dado também a informação, mas não é isso que o examinador está querendo dizer. O que ele diz é: A informação é um ativo e como tal deve receber um tratamento assim como os outros ativos também recebem o seu tratamento.

  • Marquei errada. Tipo de questão que só favorece quem não estudou.

  • A questão cobra conhecimento sobre o papel da informação no COBIT 5.


    O COBIT fornece um modelo abrangente que auxilia as organizações a atingirem seus objetivos de governança e gestão de TI.
    No COBIT 5, a informação ganhou papel de destaque como um dos habilitadores que apoiam a implementação de um sistema abrangente e holístico de gestão e governança de TI da organização. Ela é tratada como um ativo assim como os processos, estruturas organizacionais, serviços, pessoas etc.
    Com isso, a informação possui partes interessadas internas e externas, ciclo de vida, metas de qualidade intrínseca, de qualidade contextual e de acessibilidade e segurança além de boas práticas próprias. O Guia COBIT 5: Habilitador de Informação aborda questões fundamentais sobre tratar informações como um ativo da empresa ou habilitador de governança e gestão.
    Conforme o COBIT, “as informações estão sendo cada vez mais reconhecidas como um ativo ou recurso que oferece benefícios à empresa, quando o empresa cumpre os as metas de qualidade necessárias." [2].
    Dessa maneira, no passado, as empresas costumavam dar mais importância a  outros ativos tais como infraestrutura e pessoas. No entanto, no contexto atual, a informação tem ganhado relevância e até mesmo papel de destaque nas organizações, sendo fundamental para as tomadas de decisões. Portanto, deve ser tratada com atenção especial tanto quanto os outros ativos.
    Vejamos outro trecho do referido guia: “O COBIT 5 não se concentra apenas na função de TI, mas trata informações e tecnologias relacionadas como ativos que precisam ser tratados, como qualquer outro ativo, por todos na organização" [2], referindo-se ao princípio de cobrir a organização ponta a ponta.
    Diante disso, a informação ser tratada como a mesma importância que os outros ativos vêm desse contexto anterior onde ela era menosprezada. A ausência de detalhes, possibilitou uma interpretação dúbia, positiva ou negativa, da descrição da questão. No entanto, ao entender a essência do COBIT, seria possível identificar que a informação ser tratada como um ativo, assim como os outros, é algo benéfico. Assim, a questão está correta.

    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] COBIT 5 - Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização © ISACA, 2012.

    [2] COBIT 5 – Enabling Information © ISACA, 2013, tradução da professora.


ID
1298335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT v. 5, julgue o item subsecutivo.

A eficiência de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • Seria a eficácia, não a eficiência. É possível o atendimento das necessidades do consumidor mas com grande desperdício de recursos por exemplo. 

  • 7 requisitos: eficácia, eficiência, confidencialidade, integridade, disponibilidade, conformidade e confiablidade

  • No COBIT 5, o conceitos de critérios de informação (existentes no COBIT 4.1) foram suprimidos. Assim a forma de conceituar os 7 termos mudou no COBIT 5, como apresentados abaixo:

    Efetividade: Se atende as necessidades do consumidor de informações que utiliza as informações para uma tarefa específica. 

    Eficiência: Se relaciona mais com o processo de obtenção e uso de informações. Se a informação atende às necessidades do consumidor de uma maneira fácil. 

    Integridade: Está livre de erro e é completa. 

    Disponibilidade Informação acessível e segura. 

    Confidencialidade :Acesso restrito. 

    Confiabilidade : Informação é confiável, verdadeiro e acreditável. É mais subjetivo, mais relacionado à percepção, e não apenas ao concreto. 

    Conformidade: Informações devem estar em conformidade com as especificações ou regulamentos

    Assim, conforme os conceitos postos acima, apesar de haver uma relação com Eficiência (como atende às necessidades - Como), o conceito da questão está mais aderente à Efetividade (se atende às necessidades - O quê). Questão ERRADA, portanto!

    Espero ter ajudado!

  • Eficiência é relacionado a fazer certo a "coisa".

    Eficácia é relacionado a fazer a coisa certa.

    Ou seja, a informação pode ser eficiente mas não atender a necessidade real do consumidor.

  • Na pagina 67 do COBIT 5, possui uma tabela que responde a essa pergunta. Ela faz uma comparação entre os critérios da informação do COBIT 4.1 com as metas do habilitador (viabilizador) INFORMAÇÃO. 

    Notem que o conteúdo da questão está atribuído a EFICÁCIA e não a EFICIÊNCIA.

    Eficácia 

    A informação é eficaz se atender às necessidades do consumidor da informação que a utiliza para 

    uma tarefa específica. Se o consumidor da informação puder realizar a tarefa com a informação, 

    então a informação é eficaz. Isso corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: 

    valor adequado, relevância, compreensibilidade, interpretabilidade e objetividade. 

    Eficiência 

    Considerando que a eficácia leva em conta a informação como um produto, a eficiência se refere 

    mais ao processo de obtenção e uso da informação, assim ela se alinha à visão de “informação 

    como um serviço”. Se a informação que atende às necessidades do consumidor da informação for 

    obtida e usada facilmente (por exemplo, necessitar de poucos recursos – esforço físico, esforço 

    cognitivos, tempo e dinheiro), então o uso da informação será considerado eficiente. Isso 

    corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: credibilidade, acessibilidade, 

    facilidade de operação e reputação. 

    Integridade 

    Se a informação tiver integridade, então ela será exata e completa. Isso corresponde às seguintes 

    metas de qualidade da informação: completude e exatidão. 

    Confiabilidade 

    A confiabilidade é frequentemente vista como sinônimo de exatidão; no entanto, também se pode 

    dizer que a informação é confiável se ela for considerada verdadeira e confiável. Comparada com a 

    integridade, a confiabilidade é mais subjetiva, mais relacionada à percepção, e não somente aos 

    fatos. Ela corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: credibilidade, reputação e 

    objetividade. 

    Disponibilidade 

    A disponibilidade é uma das metas de qualidade da informação sob a orientação da acessibilidade e 

    segurança. 

    Confidencialidade 

    A confidencialidade corresponde às metas de qualidade da informação no que diz respeito à 

    restrição ao acesso. 

    Conformidade 

    A conformidade no sentido de que a informação deve cumprir as especificações é coberta por 

    qualquer uma das metas de qualidade da informação, dependendo dos seus requisitos.



  • Cobit 5

    Eficácia = a informação é eficaz se atender às necessidades do seu consumidor

    Eficiência = refere-se ao processo de obtenção e uso da informação. Se a informação for obtida e usada facilmente então seu uso é eficiente.

  • Apenas uma adendo as informações citadas pelo Wagner, a tabela encontra-se na página 63, apêndice F.

  • O erro da questão está em afirmar que a eficiência está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor.

    "A eficiência de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor. "

    Para tornar a afirmativa correta:

    A eficiência de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades dos stakeholders (partes interessadas). 

    Um dos princípios do COBIT 5.0: Satisfazer as necessidades das partes interessadas

  • O examinador trocou o conceito de eficácia por eficiência.

    Eficiência: informação é obtida e utilizada, estando alinhado ao conceito de "information as a service". Se a informação que é utilizada pelo consumidor é obtida de forma fácil e com a utilização de poucos recursos, então a utilização da informação é considerada eficiente.

    Eficácia:  relacionada com o cumprimento das necessidades de informação do consumidor que usa a informação para uma tarefa específica. Se o consumidor da informação pode realizar a tarefa com aquela informação, então a informação é eficaz. Isto corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: quantidade apropriada, relevância, entendimento, interpretação e objetividade.

    Integridade: a informação íntegra é aquela que é livre de erros e completa. Este aspecto corresponde às seguintes metas de qualidade da informação: completude e exatidão

    Confiabilidade: é geralmente vista como um sinônimo de exatidão; entretanto, pode-se também dizer que uma informação é de confiança se ela é considerada verdadeira e acreditável (credible). Comparativamente com o conceito de Integridade, Confiança é mais subjetiva, dependente de percepções pessoais, e não somente tangível.

    Disponibilidade: meta da qualidade da info (acessibilidade e segurança)

    Confidencialidade: metas da qualidade da info. (restrição de acesso)

    Conformidade: info. deve cumprir as especificações, coberta por qualquer das metas de qualidade

  • A eficacia de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor.

  • A questão cobra conhecimento sobre as metas de qualidade de informação do COBIT 5, as quais eram chamadas de critérios da informação em sua versão anterior. Vejamos a seguir.
    A eficácia de uma informação está relacionada ao atendimento das necessidades do consumidor da informação [1]. Por exemplo, caso a informação recebida seja adequada, relevante, objetiva e compreendida, possibilitando o consumidor realizar a atividade desejada, ela pode ser considerada eficaz.
    Por outro lado, a eficiência está relacionada aos recursos despendidos (tempo, custo e esforço) na obtenção e uso da informação [1]. Por exemplo, se a informação for acessível, fácil de operar, tiver credibilidade, ela pode ser considerada eficiente.
    Temos ainda outros aspectos importantes de qualidade da informação, tais como integridade (completude e exatidão), confiabilidade, disponibilidade e confidencialidade.
    Assim, a questão está incorreta pois descreveu o conceito de eficácia da informação, não de eficiência.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] COBIT 5 - Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização © ISACA, 2012.


ID
1298338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Julgue o próximo item, a respeito do ITIL v3.

O gerenciamento de operações de TI, uma das funções da operação de serviço, está relacionado às áreas e equipes que possuem experiência e conhecimento técnico para dar suporte à operação.

Alternativas
Comentários
  • O estágio da operação de serviço possui 5 processos (gerenciamento de eventos; gerenciamento de incidentes; cumprimento de requisições; gerenciamento de problemas e gerenciamento de acesso) e 4 funções (central de serviços; gerenciamento técnico; gerenciamento de operações de TI e gerenciamento de aplicativos).

    Central de Serviços: função destinada a responder rapidamente as questões, reclamações e problemas dos usuários, de forma a permitir que os serviços sejam executados com o grau de qualidade esperado.

    Gerenciamento Técnico: função relacionada aos grupos, áreas ou equipes que possuam experiência e conhecimento técnico especializado para suportar a operação.

    Gerenciamento de Operações de TI: função relacionada aos grupos, áreas ou equipes responsáveis pela execução das atividades diárias da operação.

    Gerenciamento de Aplicativo: função responsável por gerenciar aplicativos ao longo de seu ciclo de vida, que desempenha um importante papel no desenho, teste e nas melhorias dos aplicativos que suportam serviços de TI.

  • A descrição dada é da função de Gerenciamento Técnico

  • Alguém pode me explicar qual é o erro da questão?

  • Gerenciamento de Operações - Função relacionada a grupos, áreas ou equipes responsáveis pela execução das atividades diárias da operação. Esta função se subdivide em Controle de Operações e Gerenciamento de Facilidades.

    Gerenciamento Técnico - Função relacionada a grupos, áreas ou equipes que possuem experiência e conhecimento técnico especializado para suportar a operação.

    Fonte: Implantando a Governança de TI - Aguinaldo Aragon


  • O erro da questão está em afirmar que o gerenciamento das operações de TI faz parte a função(processo) operação de serviço.

  • Penso que existe sim uma relação, pois são os técnicos que empregam seu conhecimento para operar o serviço. Contudo existe uma função chamada: Gerenciamento Técnico que é responsável pelas equipes que possuem as habilidades para operar o serviço.

    Acho que é mais uma questão de conhecer o CESPE do que o ITIL em si.

  • Penso que existe sim uma relação, pois são os técnicos que empregam seu conhecimento para operar o serviço. Contudo existe uma função chamada: Gerenciamento Técnico que é responsável pelas equipes que possuem as habilidades para operar o serviço.

    Acho que é mais uma questão de conhecer o CESPE do que o ITIL em si.

  • Pegadinha boa!!!

  • Não concordo com esta questão, nem com os comentários. Na minha opinião, a questão está correta! 

  • Eu trabalho na setor responsável pelas operações do MPF, e lá nós damos suporte à operação, é o objetivo. Para mim, questão correta. Não existe modelo no mundo que pregue o contrário.

  • Segundo o resumo de ITIL do manual Oracle: http://www.pedrofcarvalho.com.br/PDF/ITIL_OPERACAO_SERVICOS.pdf

    Gerenciamento Técnico

    Fornecer habilidades téncias para o suporte de serviços de TI e para gerenciamento de infra estrutura.
    Define papeis dos grupos de suporte e também as ferramentas, processos e procedimentos necessários.


    Gerenciamento de Operações de TI

    Função responsável pela gestão continua e manutenção de uma infra-estrutura de TI de uma organização, para assegurar a entrega do nivel acordado de serviço de TI ao negocio. 


    Portanto a descrição da questão trata-se do Gerenciamento Técnico e não de Operações de TI.

  • wellington, o gerenciamento de operações não é processo como disse. Os 2 são funções, só que a frase se refere à função gerenciamento técnico e não gerenciamento de operações.

  • Item Incorreto.   A operação de serviço inclui as seguintes funções


    a) Central de Serviço: É o ponto único de contato entre o provedor de serviço e os usuários. Uma central de serviço típica gerencia incidentes, requisições de serviço e também a comunicação com os usuários.


    b) Gerenciamento Técnico: Função responsável por fornecer habilidades técnicas para o suporte de serviços de TI e o gerenciamento de infraestrutura de TI. O gerenciamento técnico define os papéis dos grupos de suporte e também as ferramentas, processos e procedimentos necessários.


    c) Gerenciamento de Operações de TI: Função dentro de um provedor de serviço de TI que realiza as atividades diárias necessárias para o gerenciamento de um ou mais serviços de TI e da infraestrutura de TI de que eles dependem. O gerenciamento de operações de IT inclui o controle de operações de TI e gerenciamento de instalações.


    d) Gerenciamento de Aplicativo: A função responsável por gerenciar aplicativos durante os seus ciclos de vida.


    A questão quis fazer confusão entre o conceito de Gerenciamento de Operações e Gerenciamento Técnico.  Note que o Gerenciamento Técnico é responsável por garantir que a infraestrutura requerida pelos serviços funcione. Nas organizações essas equipes podem ter diferentes nomes, tais como: Suporte Técnico, Gerenciamento de Rede, Suporte de Infraestrutura, etc.  


    Já o Gerenciamento de Operações está preocupado com as atividades do dia a dia necessárias para entregar o serviço, isso inclui o gerenciamento de instalações que envolve todos os aspectos do gerenciamento do ambiente físico (por exemplo, energia e refrigeração, gerenciamento de acesso predial e monitoração ambiental) e o controle de operações de TI que inclui gerenciamento de console/ponte de operações, programação de trabalho, cópias de segurança e recuperação, e gerenciamento de saída e impressão.

    Fonte: www.meubizu.com.br 


  • Mais uma questão do Cespe muito mal formulada...não entendo como o Strictu senso pode ser maior que o lato senso, observem:

    A palavra operação no texto, não diz se esta está relacionada aos serviços de TI ou às operações diárias e internas da organização. Certo, daí não entendo como uma área ou equipe que não é especializada e que não tem conhecimento técnico pode realizar o backup dos dados, a recuperação, a virtualização das máquinas e espelhamento, o controle de ambiente e fazer triggers no banco...alguém?

    ( Me parece que esse pessoal que faz questão nunca trabalhou numa empresa com Itil, apenas abrem o livro de alguém em um local específico, ou muitas vezes a norma, e fazem um Ctrl+c Ctrl+v direto do texto sem nenhuma interpretação!).

  • o enunciado aí quis misturar o conceito de Gerenciamento Técnico com o  Gerenciamento de Operações TI

    Esse conceito que o enunciado nos trouxe trata-se da função do Gerenciamento técnico que é uma função que esta envolvida com os conhecimentos técnicos especializados, então os especialistas de arquitetura, de redes, de aplicações, esses caras vão atuar fortemente aqui dentro da função do gerenciamento técnico.
    O conceito de Gerenciamento de Operações de TI as atividades envolvidas aqui são bem menos especializadas, são aquelas atividades rotineiras e é responsável pela gestão contínua e manutenção de infraestrutura que envolve dois tipos de atividades a controle de operações que trata de agendamentos de Jobs, backup e restauração, impressão, etc, todas essas operações pessoal tem que ocorrer no dia a dia. O outro tipo de atividade é o gerenciamento de instalações como gerenciar Data Centers, Sites de Recuperação, etc, ou seja, galera aquelas atividades corriqueiras bem menos especializadas.abraço
  • Mozart Martins,

    "Eu trabalho na setor responsável pelas operações do STF, e lá nós damos suporte à operação, é o objetivo. Para mim, questão correta. Não existe modelo no mundo que pregue o contrário."

    Como disse o Mario Verdibello, realmente a questão se resolve apenas tentando saber o que o livro escreveu, sem uma interpretação mais abrangente, pois a frase faz todo o sentido também... Complicado vencer a prova dessa forma né...

  • ERRADA

    Reescrevendo a sentença:

    O gerenciamento TÉCNICO, uma das funções da operação de serviço, está relacionado às áreas e equipes que possuem experiência e conhecimento técnico para dar suporte à operação.

    Definição do Glossário do ITIL para o gerenciamento de operações de TI:

    "A função dentro de um provedor de serviço de TI que realiza as atividades diárias necessárias para o gerenciamento de um ou mais serviços de TI e da infraestrutura de TI de que eles dependem. O gerenciamento de operações de IT inclui o controle de operações de TI e gerenciamento de instalações."

  • A função em que está se referindo a questão é o Gerenciamento Técnico.

    Outras funções, previstas na Operação de Serviços: 1 - Central de Serviços, 2 - Gerenciamento de Aplicações, 3 - Gerenciamento de Operações de TI.

  • Que questão mau redigida.
  • Gestão Técnica

    envolve conhecimento técnico especializado

    Atenção!! Função não é processo

    Não confundir Gestão de Operações com Gestão Técnica

     

  • O Gerenciamento da Operação de TI é responsável por executar as atividades
    do dia a dia da manutenção da infraestrutura de TI.

     

    O objetivo da função Gerenciamento Técnico é auxiliar no planejamento,
    na implementação e na manutenção da infraestrutura de TI para suportar
    os serviços de TI.

     

    Fonte: Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI Preparatório para certificação ITILv3.

  • e-

    Operacao de servico é a rotina da empresa, o tratamento tecnico sendo necessario para incidentes e problemas. quando esta tudo funcionando, nao ha intervencao tecnica, a nao ser para eventos do dia a dia

  • Analisando os comentários, nota-se um monte de inutilidades. Vou tentar "comentar alguns comentários".

    O Renato é que nem criança birrenta. Bate o pé, mas não explica porque tá correta, e nem apona erro.

    Já o Mozart Martins e o Luis Alves q dizem trabalhar em importantes órgãos públicos, afirmam que a questão é correta com base em suas experiências de trabalho (sem se questionar se estão fazendo certo).

    O Rafael, por sua vez, aponta erro onde não tem. Função é uma coisa e processo é outra coisa(não misture as coisas).

    O Mario e o Luiz criticam o CESPE, o primeiro discorrendo sobre o sentido das palavras do ponto de vista da Academia e o segundo criticando a formulação da questão com base no livro e naõ em experiência. Ora, as bancas não são obrigadas a contextualizar as questões, apenas pq seu orgao trabalha de uma forma. O q elas devem fazer mesmo eh transmitir o que tá nos livros. Se as bancas não tiram as questões dos livros, vão tirar de onde? Como vc deve ter visto nos comentários, como o do Luiz e o do Mozart, há empresas que aplicam o ITIL de forma diferente do q pregam os livros. Se cada examinador formular questões com base em suas experiencias de trabalho(e não nos livros), vai ficar essa bagunça de entendimento ai. Lembre-se que ITIl veio justamente para unificar, uniformizar a prestação de serviços de TI e não o contrário.

    Dito isso, fico com o melhor comentário, o do Victor que, de forma bem concisa, citando fonte, definiu corretamente. Vamos lá:

    Gerenciamento da Operação de TI é responsável por executar as atividades do dia a dia da manutenção da infraestrutura de TI.

    Ora, o próprio nome já diz: operação, q dá uma ideia do q eh corriqueiro, q acontece no dia a dia. [1] cita o caso do mercado financeiro, em q o setor de TI, rotineiramente tem que executar as seguintes operações: Após o fechamento das operações, a TI executa rotinas, imprimem relatórios e fazem checklist nos sistemas e infraestrutura para certificar-se acerca do cumprimento dos requisitos técnicos acordados.

    O Gerenciamento de Operaçṍes é dividido em: Controle de Operações de TI, que realizam tarefas operacionais de rotina e Gerenciamento de Instalações, que atuam em ativos mais sensíveis, como datacenters e sítios de recuperação. 

    Já o Gerenciamento Técnico dá uma ideia de mais alto nível, de gestão técnica. [1] e o pŕoprio Victor coloca, seu objetivo é auxiliar no planejamento, na implementação e na manutenção da infraestrutura de TI para suportar os serviços de TI. Ele deve responder a questões como: Quais são as competências requeridas? Temos essas competências? Podemos capacitar? Devemos contratar? etc.

    Não há pq criar polêmica.

    Fonte:

    [1] Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI 2ª edição, Marcos André dos Santos Freitas

  • O Gerenciamento das Operações de TI é o departamento, grupo ou equipe de pessoas responsáveis por executar as atividades operacionais do dia-a-dia, gerenciando a infraestrutura de TI para entregar o nível de serviço de TI acordado com o negócio.

    A assertiva descreveu o Gerenciamento Técnico.

    Errada.

  • A questão cobra conhecimento sobre as funções do estágio de Operações de Serviço do ITIL.


    Uma função é um grupo de pessoas (equipe), ferramentas e outros recursos utilizados para realizar um ou mais processos ou atividades. O tamanho do grupo que irá executar determinada função irá depender do porte da organização, podendo variar desde uma pessoa até departamentos específicos.  Nesse contexto, para que a operação de serviço seja bem-sucedida, uma organização precisa definir claramente os papéis e responsabilidades necessárias para realizar os processos e atividades de operação de serviços [1].


    O ITIL, na operação de serviços, destaca a importância de estabelecer as seguintes funções:


    1.  Service desk (central de serviço): “é um ponto único de contato para os usuários quando houver uma interrupção do serviço, para solicitações de serviço ou para algumas das categorias de requisições de mudanças. Ela fornece ao mesmo tempo um ponto comunicação com os usuários e um ponto de coordenação para vários grupos e processos de TI" [1].
    2. Gerenciamento técnico: refere-se a “grupos, departamentos ou equipes que fornecem experiência e conhecimentos técnicos e recursos necessários para suportar a operação contínua de serviços de TI e o gerenciamento da infraestrutura de TI. O gerenciamento técnico também desempenha um papel importante no desenho, teste, liberação e melhoria de serviços de TI" [1].
    3. Gerenciamento de operações de TI: refere-se a “a grupos, departamentos ou equipes responsáveis pela execução das atividades operacionais diárias necessárias para gerenciar os serviços de TI e apoiar à infraestrutura de TI, conforme os padrões definidos no desenho do serviço" [1].
    4.  Gerenciamento de aplicativos: “é responsável pelo gerenciamento dos aplicativos ao longo de todo o ciclo de vida, sustentando a operação dos aplicativos e desempenhando um papel importante no desenho, teste e melhoria de aplicativos que fazem parte dos serviços de TI" [1].
    Assim, é possível verificar que a questão trata da função de gerenciamento técnico, não do gerenciamento de operações de TI. Portanto, está incorreta.


    Gabarito da professora: ERRADO.



    Referência:

    [1] ITIL Service Operation, TSO (The Stationery Office), 2011, tradução da professora.

  • Gerenciamento Técnico: dá SUPORTE à operação.

    Gerenciamento de Operações: faz a operação EM SI.

    Mas, de fato, ambos fazem parte do estágio Operação.

  • Desisto desse negocio de PMBO e ITIL... pqp


ID
1298341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Julgue o próximo item, a respeito do ITIL v3.

Os estágios do ciclo de vida de serviço incluem a transição de serviço, para a qual está estabelecida a política de maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Uma das políticas formais para o processo de transição é a maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes.

  • Conforme Aragon 4ª Ed pag. 244. 

    Uma dos princípios da Transição de Serviço é: "Maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes"


  • A ITIL V3 estabelece políticas explícitas formais focadas em aspectos importantes para o processo de transição, dentre elas, consta:

    *(...)

    *maximização da reutilização de processos e sistemas já existentes.

    *(...)

  • A questão cobra conhecimento sobre as políticas e princípios do estágio de transição de serviços do ITIL.

    O ITIL orienta que todos os prestadores de serviço estabeleçam e documentem políticas apropriadas e, para isso, descreve políticas chave e princípios que permitirão aos prestadores de serviço planejarem e implementarem as melhores práticas de transição de serviços de TI, são elas [1]:


    1. Definir e implementar uma política formal para transição de serviço

    2. Implementar todas as mudanças nos serviços por meio da transição de serviço

    3. Adotar uma estrutura (framework) e padrões comuns

    4. Maximizar a reutilização de processos e sistemas estabelecidos

    5. Alinhar planos de transição de serviço com as necessidades de negócio

    6. Estabelecer e manter relacionamentos com as partes interessadas

    7. Estabelecer controles eficazes

    8. Fornecer sistemas para transferência de conhecimento e apoio à decisão

    9. Planejar pacotes de lançamento (release packages)

    10.  Antecipar e gerenciar correções

    11.  Proativamente gerenciar recursos longo das transições de serviço

    12.  Garantir um envolvimento precoce no ciclo de vida do serviço

    13.  Fornecer garantia de qualidade dos novos serviços ou dos serviços modificados

    14.  Proativamente melhorar a qualidade durante a transição do serviço

    Assim, a questão aponta corretamente uma das políticas do estágio de transição dos serviços: maximizar a reutilização de processos e sistemas estabelecidos. Conforme o ITIL, os “processos da transição de serviços devem estar alinhados com os processos da organização e com os sistemas relacionados, e quando forem necessários novos processos eles devem ser desenvolvidos com uma mentalidade de reuso".  Nesse sentido, reutilizar processos e sistemas estabelecidos sempre que possível, coletar dados da fonte original para reduzir erros, utilizar melhores práticas e padrões da indústria para possibilitar integração com diversos fornecedores são alguns dos princípios descritos pelo ITIL associados a essa política [1].


    Gabarito da professora: CERTO.


    Referência:

    [1] ITIL Service Transition v3, TSO (The Stationery Office), 2011, tradução da professora.


ID
1298344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

Para que o gerenciamento de um portfólio de projetos seja efetivo, é necessário que os projetos ou programas que o compõem sejam inter-relacionados.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Guia PMBOK 5 edição:

    Portfólio se refere a uma coleção de projetos, programas, subportfólios e operações gerenciados como um grupo para o alcance de objetivos estratégicos. 

    Os programas são agrupados em um portfólio e englobam subprogramas, projetos ou outros trabalhos que são gerenciados de forma coordenada para apoiar o portfólio. 

    Os projetos individuais que estão dentro ou fora do programa são de qualquer forma considerados parte de um portfólio.

    Embora os projetos ou programas do portfólio possam não ser necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados, eles estão ligados ao plano estratégico da organização por meio do seu portfólio.

  • Direto cespe pergunta se um projeto deve estar dentro de um programa!

    Não precisa

     

    Agora um programa sempre terá projetos relacionados

    Programas → interdependência dos projetos

     

     

    2014

    Os projetos e programas de um portfólio devem ser agrupados a fim de propiciar o alcance dos objetivos estratégicos da organização, por isso, devem estar, necessariamente, diretamente relacionados.

    Errada

  • ERRADA!!!

    De acordo com RODRIGO RENNÓ apud (MENDES, VALLE & FABRA,2009), um portfólio seria um conjunto de programas ou projetos agrupados de modo a facilitar o alcance dos objetivos estratégicos da empresa. Este portfólio pode englobar projetos que são, ou não, relacionados entre si. No entanto, os programas que compõem um conjunto de projetos são relacionados entre si.


    (CESPE/TCE-ES/AUDITOR/2012) Um programa pode ser caracterizado com um grupo de projetos relacionados. C
  • e-

    projeto é orientado a objetivos e possui atividades dirigidas com inicio e termino executados com consideracao a tempo, e recursos e qualidade. Um programa, assim como portfolios, contém projetos, os quais nao necessitam estar relacionados.


ID
1298347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

Em uma empresa com estrutura matricial fraca, a atuação do gerente de projetos nas tomadas de decisão é limitada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Guia PMBOK 5 edição:

    As organizações matriciais fracas mantêm muitas das características de uma organização funcional, e o papel do gerente de projetos assemelha-se mais ao de um coordenador ou facilitador. Um facilitador de projetos atua como um assistente de equipe e coordenador de comunicações. O facilitador não pode tomar ou executar decisões por conta própria. A autoridade do gerente de projetos é baixa.


  • sempre erro! mas vamos lá... organização matricial fraca, gerente fraco, forte, gerente forte

  • Matricial Fraca Esta estrutura possui características mais próximas da estrutura funcional. A função do gerente de projeto, realizada pelos membros da equipe, é mais parecida com a de um coordenador ou facilitador do que com a de um gerente de projeto propriamente dita.

     

    Matricial Forte, que se assemelha mais com a estrutura projetizada, os gerentes de projetos passam a ser apenas gerentes de projetos e não mais um membro de uma área funcional que interpreta este papel durante um determinado tempo. Como há, normalmente, a institucionalização de uma área onde estão os gerentes de projetos, a empresa passa a entender que os recursos devem ser alocados mais nos projetos do que nas atividades funcionais, isto significa dizer que o gerente de projeto possui maior poder.

     

    http://tiinteligente.blogspot.com.br/2010/05/pmbok-introducao-parte-4-estruturas.html

  • Assertiva CORRETA. 

     

    Na matricial fraca o GP é mais parecido com um coordenador. 

     

    Agora vem o pulo do gato: em todas as formas de organização a autoridade do gerente é limitada, ele nunca tem controle total (mesmo na organização por projetos). E agora? Tem que adivinhar o que o examinador quer saber. 

     

    Mãe Dinah reloaded!!!

  • c-

    estruturA matriciais e GP:

    forte - maior autoridade

    equilibrada - divide autoridade com gerentes funcionais

    fraca - menor autoridade

  • Gab: CERTO

    Matricial forTe = gerente de projeTos FORTE! - quando aqui for forte, o funcional é limitado.

    Matricial Fraca = gerente Funcional FORTE! - quando aqui for forte, o de projetos é limitado.


ID
1298350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

É possível que os produtos e entregáveis de um projeto estejam indefinidos no início do tal projeto.

Alternativas
Comentários
  • Se estiver todo definido é um cascata

  • c-

    como o colega observou, se o processo for agile, nao ha como estar definido no inicio.


ID
1298353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

No ciclo de vida BPM, a fase de desenho e modelagem de processos de negócio deve assegurar a implantação de métricas adequadas para a medição de desempenho e conformidade.

Alternativas
Comentários
  • essas questoes de bpm sao complicadas

  • Creio que a questão esteja errada. Primeiro que não existe A FASE de "desenho e modelagem". Existe sim, uma fase de Modelagem e posterior a ela, uma fase de desenho. A essa, cabe a definição de novas métricas desejadas.

  • Correta

    No desenho do processo são criados os indicadores que serão usados na fase de medição de desempenho.

  • Lili, note que a questão se refere como uma única fase e a chama de "desenho e modelagem". Desenho é um fase e modelagem é outra, o que já tornaria a questão errada.

  • O erro da questão não está na descrição das fases de ciclo de vida de BPM. As 6 fase do ciclo são:

    ·  Planejamento da Estratégia;

    ·  Análise de Processo de Negócio;

    ·  Desenho e Modelagem de Processo de Negócio;

    ·  Implementação de Processos;

    ·  Monitoramento e Controle de Processos; e

    ·  Refinamento de Processos de Negócio.

    O erro da questão refere-se ao fato de que a implantação de métricas não se dá na fase de "Desenho e Modelagem".

  • No tópico 5.5, Desenhando o estado futuro do processo do CBOK*, são listadas todas as atividades-chave que devem ser executadas durante o desenho, dentre as quais estão as citadas no texto da questão. Correto o gabarito.

    O desenho real tomará lugar nos diversos níveis no modelo de processos. Tudo deve estar alinhado em qualquer mudança e tudo deve ser usado quando as atividades na sequência de execução são consideradas. Embora possam ser usadas várias abordagens de desenho de um novo processo, há certas atividades-chave que devem ser realizadas no desenho de processos. Algumas dessas atividades-chave mais comuns são:
    • Desenho do novo processo nos diversos níveis de detalhe apropriados
    • Definição de atividades internas ao novo processo e identificação do fluxo de trabalho e dependências
    • Definição de cenários de operação de negócio e modularização em torno desses
    cenários
    • Definição das necessidades de dados
    • Definição de regras que controlam atividades
    • Definição de handoffs de processos entre áreas funcionais
    • Definição de valor para o cliente a partir da mudança e vinculação à medição do sucesso
    • Definição de métricas desejadas no novo processo
    • Definição e desenho de reportes de desempenho
    • Comparações com análises existentes
    • Criação de requisitos e especificações de mudança de sistemas técnicos e de negócio
    • Criação de desenho físico
    • Análise e desenho de infraestrutura de tecnologia da informação
    • Simulação de modelo, teste e aceitação
    • Desenho e construção de interfaces para dados e sistemas legados
    • Geração ou construção de aplicativos de suporte
    • Teste de atividades de negócio com suporte a aplicativos, interfaces com o legado, e regras
    • Criação e execução de um plano de implementação

    * CBOK v3. ABPMP 2013.  pg 154.

  • Independente de fase, os indicadores são atributos de um processo (indicadores de desempenho e indicadores de resultado). Se o BPM trata do gerenciamento de processos de negócio as fases vão tratar de processos e logicamente terá indicadores para cada um por tê-lo como atributo 

  • é isso métrica... métrica é definida no desenho

     

    e o cespe sempre volta com essa

     

    2018
    além de outros resultados mínimos que são esperados para a fase de Desenho do Ciclo de vida, como: a modelagem TO-BE; a definição de métricas e indicadores para os processos envolvidos; e a definição de um Plano de implementação a ser usado na fase seguinte, se houver o objetivo de automatização será necessário também a modelagem das bases de dados ligadas a cada processo automatizado ou ao conjunto deles.

    Certa

     


ID
1298356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação a gerenciamento de processos de negócio e gerenciamento de projetos.

O plano de gerenciamento de custos é um componente do plano de gerenciamento de projeto e documenta o processo de gerenciamento de custos, suas ferramentas e técnicas associadas.

Alternativas
Comentários
  • Certa
    Cespe fez a cópia do conceito do PMBOK, é uma saída do gerenciamento dos custos, pág 198 :" Plano de gerenciamento dos custos é um componente do plano de gerenciamento do projeto e descreve como os custos do projeto serão planejados, estruturados, e controlados. Os processos de gerenciamento dos custos do projeto e suas ferramentas e técnicas associadas são documentados no plano de gerenciamento dos custos."

  • c-

    O GERENCIAMENTO DE CUSTOS: GUIA PMBOK


    De acordo com PMBOK 5ª edição, o gerenciamento de custos sao 4 processos:


    1- Planejar Gerenciamento dos Custos: processos de estimar custos, definir orçamento e controlar fluxo de caixa, definindo as ferramentas e técnicas ,padrões e políticas a serem observadas;


    2- Estimar Custos:


    3- Definir Orçamento: previsão dos custos, simulações e adequação às restrições


    4- Controlar Custos: acompanhamento, indicadores e tomada de ações corretivas ou preventivas.

     

    Exigem maior esforço do gerente


    Entradas - informações oriundos de fatores internos ou externos (pessoas, equipamentos, materiais etc.).


    ferramentas e técnicas - padrão que formaliza os procedimentos.

     

    saídas - podem variar muito, desde atualizações no plano de gerenciamento de projeto, passando por medidas de desempenho de trabalho, indo até baseline de custos e necessidades de financiamento do projeto.


ID
1298734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

O uso de radiofrequência depende de prévia outorga da ANATEL.

Alternativas
Comentários
  • LGT diz quea exploração do serviço no regime público dependerá de prévia outorga, pelaAgência, mediante concessão, sempre mediante licitação, implicando esta odireito de uso das radiofrequências necessárias.

    Alémdisso, o art. 19, inciso IX, da LGT, dispõe que é competência da Anatel editaratos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita,fiscalizando e aplicando sanções.

    Por fim,o art. 163 da LGT dispõe que o uso de radiofreqüência, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, nos termos da regulamentação.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Depende o uso da Agência reguladora.

  •  LEI 9472-1997 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VIII - administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;

    IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofreqüência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

  • CERTO

    O link leva para um texto do Ministério das Comunicações sobre como obter outorga. Interessante! :) 

    http://www.mc.gov.br/espaco-do-radiodifusor/rtv/como-obter-outorga

  • O site está colocando muitas questões específicas junto às de direito administrativo.

  • deixando um pouco de lado o que diz a LEI 9472-1997, alguém poderia me tirar uma dúvida?

    O termo correto não seria DELEGAÇÃO? porque se ocorre mediante CONCESSÃO (contrato) entendo que deveria ser delegação e não outorga.

  • Outorga aqui não está sendo empregada em sentido técnico-jurídico. Tá mais pra autorização do uso de radiofrequência. 

  • Existem exceções à dependência de prévia Outorga/autorização, vide o uso de wifi em todas as casas sem necessidade de autorização expressa da ANATEL para tal, ou mesmo usar um fone de ouvido bluetooth, todos operados por radiofrequência. Portanto, gabarito infelizmente incondizente com a realidade e não conseguiram convencer a banca na época disso infelizmente.