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Prova CESPE - 2014 - ANATEL - Especialista em Regulação - Economia


ID
1298251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Gestor de Atividade Jornalística - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Para que sejam contempladas as exigências de forma da comunicação oficial, o ofício em questão deve conter, no cabeçalho ou no rodapé, as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Nesse ofício, observei que faltou o cargo da pessoa logo abaixo de seu nome. Por isso marquei como errada.

  • boa, não sabia que era cabeçalho ou rodapé

  • Cuidado André Maximus... em questoes de redação oficial como essa a banca coloca o documento com um erro "a" e "b" e faz a pergunta sobre uma coisa certa "c" e se voce focar no erro "a" ou "b" para responder, acaba marcando "errado" sendo que a questão está certa...

    resumindo: tem q se ater aquilo que esta sendo perguntado...

    espero ter ajudado.

  • No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:


    - nome do órgão ou setor

    - endereço postal

    - telefone e correio eletrônico

  • Solicito auxílio, pois não há ou não vi referência ao endereço do REMETENTE e, sim, do destinatário no ofício. Entendo que esta questão esteja errada independente do gabarito

  • Exatamente.

    Seria o TIMBRE, o que possui 5 cm de altura.


    Grande abraço, e fiquem com Deus!!!

  • O enunciado informa que "nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico".

    As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.


    A resposta é correta. 

  • Segue referência do MRPR para resolução desta questão:

    3.3.2. Forma e Estrutura

      Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

      Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

      Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

      – nome do órgão ou setor;

      – endereço postal;

      – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Além da ausência do cabeçalho ou rodapé (que faz a assertiva estar correta), é bom lembrar que no Ofício deve constar, na assinatura, o cargo da pessoa.

    O único caso em que uma assinatura dispensa a especificação do cargo é o da Presidência da República.

  • coordenador de estudos seria uma excelência?

  • Leandro, o coordenador é um secretário-executivo do Ministério...


  • Atenciosamente, ( DÁ PRA SABER QUE É DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR)

    José da Silva (DA ONDE? QTOS JOSÉS DEVEM EXISTIR?)


    FALTA DE INFORMAÇÃO.....


  • Sim. o ofício é o único expediente que tem em sua estrutura um cabeçalho ou rodapé, que devem constar as seguintes informações: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e correio eletrônico.

  • M Ã O 

    Memmorando (cargo)

    Aviso (cargo + nome)

    Ofício (cargo + nome + endereço)

  • As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.

     

    A resposta é correta. 

  • Errei porque não li :deveriam constar do cabeçalho OU do rodapé informações acerca do...

     

  • Gabarito Certo.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.

  • Devem constar do cabeçalho OU do rodapé do ofício:

    NEET

    1. Nome do órgão/setor

    2. Endereço

    3. E-mail

    4. Telefone

     

  • Questão questionável, pois segundo a Novo Manual da Redação da Presidência da República(2018) , os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. Vide página 28.

    Ou seja, a questão disse, além de impor uma obrigação, dado o termo ''deveriam'', o erro também está na parte ''cabeçalho''. Já que, segundo o MRPR, dados do órgãos, poderiam ser informados no rodapé e não no cabeçalho.


ID
1298254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR 

    Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

      Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

      b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

      Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

      c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

      d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

      e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

  • Certo. Modelo do padrão ofício para o expediente ofício.  

    A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


  • Ainda não saiu o gabarito definitivo, então acho que essa questão esta errada. A forma de tratamento para Coordenador não é Vossa Excelência e sim Senhor.

  • Abel, errei, e acho que a questão vai continuar como certa: Veja que perguntou: Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

    Pensei na hora sobre o pronome de tratamento, mas creio o critério pronome de tratamento ficou de fora.

  • Um coordenador, segundo o Manual, não pode ser chamado de excelência. No entanto, devemos ficar atentos ao comando da questão. Vejamos o que ela nos pede.

    "Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício". O nome e o cargo estão corretos sim! O que está errado e o "a sua excelência". Mas a questão não pede isso. Atenção com a interpretação e a leitura nas questões do CESPE!

  • Prezados, o CESPE/UnB considerou o item como anulado em seu gabarito definitivo.
    Item - 25 exarado no caderno de questões abaixo.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_CBNS01_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_CBNS01_01.PDF
  • A justificativa da banca foi a seguinte:

    "Por haver divergências no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, no que se refere ao assunto abordado no item, opta-se por sua anulação. "


ID
1298257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MRPROs parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
  • "Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos."

  • Se apresentar 3 ou mais parágrafos, deve-se numerá-los, Porém o fecho conta como parágrafo e mesmo assim não deve ser numerado.

    No texto em questão, há 3 parágrafos, haja vista o fecho contar como parágrafo.

  • Errado.


    ATENÇÃO !

    2 ou mais parágrafos serão enumerados

                                  ou

    2 ou mais PÁGINAS serão enumeradas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

    Fonte: MRPR e professor Diogo Arrais ( da rede Damásio ).

  • Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos.

  • Resposta: 

    Manual de redação oficial, pág. 11, letra "e", 4 parágrafo

  • A questão informa que "identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos".


    A resposta é incorreta. 

  • a partir do segundo paragrafo ja pode enumerar

  •  Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos." 

    Não há nada sobre "(...)que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Bons estudos e boa sorte!

  •         c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

  • O erro da questão = falta a  identificação do signatário( nome e cargo). No caso, a questão apresenta apenas o nome ( José..)

  • Errado.



    A partir de 2 "p's" (parágrafos ou paginas) enumera-se o referido texto, conforme o MRPR.

  • 3. O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento

            Exemplos:

            Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

            Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.


  • GABARITO ERRADO 


    Manual de Redação da Presidência da Republica 

    10.2.2.2. Parágrafos (§§)


      Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, "

    (...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal".


      O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.


      Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.


  • Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:

    - Documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;

    - Documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;

    - Documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.


    Fonte: professora Lilian Damasceno

    Bons estudos! :)

  • no manual não traz nada sobre o que a colega Deisy Radel afirmou! Alguém sabe a fonte? 

  • REALMENTE, A REGRA É ESSA MESMO...


    QUANTO À ENUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS, SEGUE A SEGUINTE REGRA:

       1 PARÁGRAFO: ENUMERAÇÃO PROIBIDA.

       2 PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO FACULTATIVA.

       3 OU MAIS PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA.




    GABARITO ERRADO

  • Errada

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

  • Pessoal vi que alguns comentaram que no caso de haver um parágrafo não se numera, dois parágrafos a numeração é facultativa e três ou mais é obrigatória, de onde retiraram essa informação? Não consegui encontrar nada sobre no MRPR, lá apenas diz que a numeração é obrigatória, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens, títulos ou subtítulos. Podem me chamar inbox quem tem a resposta. Grata.

  • Todos os parágrafos devem ser numerados

  • 1 PARÁGRO = NÃO É NECESSÁRIO ENUMERAR

    2 PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO É FACULTATIVA

    3 PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO É OBRIGATÓRIA

  • 1. PARÁGRAFO = NÃO ENUMERAR

    2. PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO FACULTATIVA

    3. PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA

    FONTE: PROF. AGUINALDO MARTINHO DA LFG ONLINE

  • Acrescentando: Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto que estejam organizados em itens ou tpitulos e subtítulos.

  • Fiquei na dúvida, comentários divergentes, realmente não consta no manual isso de 2 facultativo...., alguém  conhece uma outra questão que aborda o tema, como 2 ou 1 parágrafo, pra gente se certificar que a banca cobra assim?

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repúclica, "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos."

  • PARAGRAFO = PROIBIDO

    PARAGRAFOS = FACULTATIVO

    PARAGRAFOS E MAIS = OBRIGATÓRIO

     

  • OBS: Os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    PROF: MARIA TEREZA.

  • O SEGUNDO COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, 265 atualmente, ESTÁ ERRADO !!!!! TODOS OS PARÁGRAFOS TEM DE SER NUMERADOS.


ID
1298260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

Alternativas
Comentários
  • O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

    As formas pronominais desta e esta se referem ao DESTINATÁRIO e não ao REMETENTE (quem remete, envia).

  • primeiro parágrafo, "desta" está errado: deveria ser dessa.

    Pronome demonstrativo de primeira pessoa: desta, deste, disto.

    Pronome demonstrativo de segunda pessoa: dessa, desse, disso.

    pronome demonstrativo de terceira pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    Se me equivoquei, por favor...


    Veni, vidi, vici.

  • O pronome DESTA se refere ao destinatário.

  • Pessoal está ERRADA

    Porque a questão diz "refere à primeira pessoa do discurso" e o ESTA  diz respeito a CORDENADORIA, que não é a primeira pessoa do discurso!

    Primeira pessoa do discurso é José da Silva que está enviando o ofício, em nome do poder público.

  • Errado.


    Acredito que o colega Leonardo Ribeiro quis dizer "Coordenadoria" e não "Corregedoria", do resto, está correto.
    Os pronomes demonstrativos fazem referência ao DESTINATÁRIO, dizem respeito a "Coordenadoria".

    José da Silva é o Remetente em nome do poder público, lembrem-se que aquele que assina não é o "dono" da correspondência.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos
  • Guilherme Cabral, com todo respeito, não cogites tal dislate.

    Errei a questão, resolvendo rápido; em um análise mais apurada, e complementando o que já comentara:

    O segredo da questão está: 

    Veja a quem se fala: Senhor Coordenador

    Veja quem fala: José da Silva

    (...) documentos sobre os estudos econômicos feitos sob sua coordenação (...) correto

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações desta coordenação (...)ERRADO. "SUA" INCOMPATÍVEL COM "DESTA".

    Em relação ao segundo parágrafo, como José da Silva fala com o Coordenador, refere-se também à Cordenadoria, o que nos remete ao pronome "sua" do primeiro parágrafo.


  • Não entendo mais nada: o comentário da professora da a questão como certa e ela responde gabarito errado?

    Comentário da professora:

    Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

    Enunciado da questão:

    Se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.


    Gabarito: E ?

    Alguém poderia explicar melhor, essa colocação da professora? Talvez eu não tenha entendido bem, o que ela colocou.

  •  Pronomes Demonstrativos
    Primeira pessoaEste, estes, esta, estas, isto
    Segunda pessoaEsse, esses, essa, essas, isso
    Terceira pessoaAquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

    1. Este, esse, aquele e suas flexões

     Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:

  • No espaço:
  •  Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu)esse para próximo de quem ouve(tu)aquele para distante dos dois (ele)

    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


     Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.

    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

  • O que a professora escreveu está certo,  Referencias a Local:

    Posição de quem fala:Neste Departamento/Nesta SeçãoNeste Relatório/Neste parecerNeste TextoA pessoa fala do local em que ela se encontra ( remetente)Posição da pessoa com quem se fala:Nesse setorNessa CoordernaçãoNesse documentoAqui a pessoa fala do local do destinatário Apostila: Professora Luciana Ferreira discursiva PF pontodosconcursos
  • estou com o Raphael, entendi não... os comentários do professor me leva a acreditar que o gabarito esteja errado!!!

    Tendi nada agora! rs

  • Este/esta/desta/ --> está próximo do remetente

    Esse/essa/dessa --> está próximo do destinatário

    Aquele -->afastado de ambos

  • Quem matou a charada foi Hugo Teles ao meu ver...


    Não atende às exigências do padrão culto da linguagem.


    Sua desta...


  • Desculpe-me,  mas não vi uma explicação plausível, pois tratam-se de elementos coesivos ANAFÓRICO(retoma algo já citado=dessa coordenadoria e essa coordenadoria ). "DESTA e ESTA" são elementos CATAFÓRICOS(ANTECIPA ALGO A SER CITADO).  Portanto a questão está errada por referir-se a algo já citado(coordenadoria).

    Paz.
  • A professora Verônica Ferreira falou que " "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação". No entanto, a Coordenadoria/Coordenação é o destinatário, sendo o remetente José da Silva. Portanto, as formas pronominais dever ser "Dessa" e "Essa", já que, pelo contexto das orações, "[...]os estudos foram registrados nas publicações da Coordenação (destinatário  - com quem se fala)" e [...]os registros econômicos regionais foram elaborados pela Coordenadoria (destinatário - com quem se fala).

  • Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

  • galera segue bisú: esta é para quem está falando: esta caneta é minha, essa é com quem está falando: me passa essa caneta, então, esta e nesta , não é a mesma coisa, pois referen-se á coisas diferentes

  • O José da Silva (remetente) solicita ao coordenador (destinatário) alguns documentos relevantes para serem utilizados pelos professores e alunos do curso de Economia.

    1. O remetente solicita documentos, sobre estudos econômicos regionais publicados em 2013, sob a coordenação do destinatário. O adequado seria "... solicitamos os estudos registrados nas publicações da sua Coordenação no ano de 2013."

    Ou seja, o remetente precisa das pesquisas, de 2013,  coordenadas pelo destinatário.

    2. O remetente reforça a finalidade de solicitar os trabalhos produzidos por essa coordenação em 2013 (sob a coordenação do destinatário). O adequado seria: "... Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados sob sua Coordenadoria." 

    Ou seja, constam no acervo dos registros econômicos regionais do curso de Economia, pesquisas desenvolvidas pela equipe do coordenador (para quem a mensagem se destina).

  • Mesmo não sendo o quesito de avaliação, o documento começou errado quanto ao endereçamento "A Sua Excelência o senhor".

  • Deveria ter sido escrito assim:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. (está retomando termo já citado acima).

    2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia. (está retomando termo já citado acima)

  • O comentário do Hugo Teles está correto.

  • Analisei de forma diferente.

    "Desta", por ser um termo catafórico, refere-se aquilo que ainda será dito, portanto, no caso empregado deveria ser "dessa", já que a informação a qual ele retoma havia sido explícita anteriormente.

    Gab. Errado!


  • De fato, o pronome "deste" refere-se ao remetente, pois trata-se de um dêitico subjetivo: traz a marca de quem redige. Porém, como ele foi usado para se referir a Coordenação com quem se fala, o seu seu uso tornou-se incorreto, devendo ser usada a forma "dessa".



    Exemplo: Este Tribunal (tribunal onde o redator está) necessita do apoio desse Ministério (indica o espaço para o qual o redator se dirige).


    Fonte: aulas do professor Fernando Moura.
  • Motivo de ser ERRADA

    desta coordenação - do destinatário; 

    esta coordenadoria - do remetente

  •  NUNCA vi um professor péssimo igual esse ai. Essa coordenação do QC., se é que tem, deveria analisar a quantidade de reclamações direcionadas a esse professor.

  • Veja essa questão. Ela é a resposta desta

    Q432984. A redação oficial caracteriza-se por uma linguagem contrária à evolução da língua, uma vez que sua finalidade é comunicar com impessoalidade e máxima clareza....gabarito certo. Pessoal a questão está errada porque na verdade não deve existir padrão culto da linguagem.

  • O correto seria "dessa" e "essa" respectivamente ,pois a coordenação à qual se refere está perto do ouvinte, no caso o coordenador.

  • “Pronomes Demonstrativos

     Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

    Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
    Exemplos:
    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem)”.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

  • Jovelina, só uma pequena observação, a RCO deve seguir os seguintes princípios:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto da linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade e Uniformidade

    Diferente de como foi afirmado, a RCO não terá uma linguagem OFICIAL, mas deverá seguir o padrão CULTO da linguagem...

    Então a questão em comento, está no uso indevido dos pronomes "desta e esta" e não na questão do padrão culto da linguagem.

  • Os pronomes demostrativos foram erroneamente empregados. Por isso, não há o atendimento à norma culta da linguagem. Veja que o redator do ofício refere-se aos estudos registrados na coordenação do destinatário, portanto, utiliza-se o pronome "dessa" no primeiro caso (proximidade do receptor / interlocutor - destinatário).

    Já na segunda ocorrência verificamos também a mesma referência à Coordenadoria, coordenadoria da qual o destinatário faz parte, portanto, utiliza-se corretamente o pronome demonstrativo "essa".

     

    Vale o método:

     

    esse(a) / desse(a) = proximidade do destinatário (interlocutor / receptor)

    este(a) / deste(a) = proximidade do remetente (emissor)

    Aquele(a) = distanciamento do remetente (emissor) e destinatário (receptor / interlocutor)

  • Para ajudar:

     

    DESTA aí; DESSA aqui; DAQUELA lá.

  • Acho que está ERRADA porquê não seria "remetente" mas sim destinatário.

    Remetente = quem envia.

    Destinatário = quem irá receber

     

  • Todo mundo reclama do prof Arenildo, mas eu gosto dele :)

  • Não acho esse professor ruim, não.....

  • Vi grande parte dos comentários falando sobre proximidade do remetente e destinatário. Essas regras só valem para a fala, na escrita não há como saber onde o destinatário estará quando receber a comunicação, muito menos o remetente poderia considerar que o destinatário soubesse da proximidade de algo em relação a si quando escrevia.

     

    O uso dos pronomes demonstrativos na escrita depende da posição dos termos na prórpia oração (é no próprio texto que vai se verificar se o termo a que o pronome faz referência esta mais próximo ou distante do pronome ou se vem antes ou depois dele). 

     

    Os demonstrativos podem ser utilizados ainda para indicar uma posição no tempo em relação a quem emite a informação. Nesse caso o uso será igual tanto na fala quanto na escrita.

     

    Claro que se a escrita estiver representando o discurso direto de um personagem da história, aí valem as regras de proximidade da fala.

  • ERRADA. Desta e esta para perto de mim ou de você. O certo seria Dessa e essa perto dele ou dela, que se está se dirigindo.

  • errada , o desta se refere a algo , 3 pessoa

  • Gabarito: Errado

     

    A resolução é mais simples do que parece:

     

     

    Assunto: Solicitação de documentação

     

              Senhor Coordenador,

     

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

     

    Ou seja, com essa frase eles pretendiam solicitar os estudos ao Coordenador, mas, ao usar DESTA, estão solicitando a eles mesmos. O correto seria DESSA (a Coordenação onde o Coordenador trabalha).

    Isso porque:

    -> DESTA = perto de quem fala

    -> DESSA = longe, o alvo

     

    Ficaria correto:

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações DESSA Coordenação no ano de 2013.

  • Feriu claramente o paralelismo sintático.

     

  • A questão está errada porque diz se referir ao remetente da comunicação oficial.

    Quando nota se claramente que DESTA e ESTA estão se referindo a Coordenadoria a qual a correspondencia esta se dirigindo, ou seja ao REMETENTE

     

  • até porque não há menção ao remetente, nem indicação de que este é de uma coordenadoria...

  • O correto seria DESSA coordenação

  • Vá direto nos comentários de KELLEN LIMA e LEONARDO RIBEIRO, os outros estão incorretos.

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Manual:

    Pronomes demonstrativos

    Situação no espaço:

    a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige;

    b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige;

    c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem;

    Situação no tempo:

    a) emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;

    b) emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;

    c) emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.

    Situação no texto:

    a) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;

    b) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;

    c) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
1298302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva

Alternativas
Comentários
  • As economias de escala se apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

     Isso significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

     Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

     Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala.

    Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • hãaaããã!!!!

  • A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade anterior (ou seja, existem economias de escala).


    Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981) "...  existem economias de escopo quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de custo subaditiva.


    Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes, 1995.


    Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):


    (i) a livre operação de uma única empresa privada que acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;


    (ii) a livre operação de várias empresas privadas com escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens de lucro possam ser reduzidas; e


    (iii) a produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos para buscar ganhos de produtividade e qualidade.


    Seus principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES, 1994):


    (i) limitações quanto à entrada e saída em um mercado;


    (ii) especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e


    (iii) fórmulas para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.


    Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.


    Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.

  • Para ajudar na compreensão do enunciado:

    Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).

    "Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)

  • Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!

    Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.

    Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

    Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

    Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

    O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.

    Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:

    Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs

    Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.

    Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).

    Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].

    Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.

    Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala

     

    Resposta: C

  • Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.

    GAB C

  • Equacionando/Inequacionando

    Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2

    Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais


ID
1298305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço tetopara as tarifas e tem algumas vantagens.

     Entre essas vantagens do método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhosde produtividade;

    - Consiste nos baixos custos deregulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação doíndice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, poiso processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

     Dessa forma, podemosverificar que o item está, de fato, certo.

    Gabarito: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço teto para as tarifas e tem algumas vantagens.

    Entre essas vantagens, destacamos que o método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhos de produtividade;

    - Consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, pois o processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

    Dessa forma, podemos verificar que o item está, de fato, certo.

     

    Resposta: C


ID
1298311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • art. 19, inciso XXVI, da LGT a Anatel deve formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento.

  • errado.

    quem encaminha a proposta orçamentária ao Congresso Nacional é o Presidente da República, não a ANATEL.

      O artigo 19, XXVI da LGT (aula 03, página 29), que estabelece que a ANATEL possui competência para formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

     Assim, a ANATEL apenas formula o seu orçamento. Formular o orçamento é muito diferente de enviá-lo diretamente ao congresso nacional.

     (ESTRATEGIA CONCURSOS)


  • Nenhuma proposta orçamentária chega diretamente ao congresso nacional. 

  • LGT? Lei Geral de Telecomunicações

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 

    (...)

    XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;


  • Questão de AFO!!!

  • As agências possuem competência para formular suas próprias propostas orçamentárias e, depois, encaminhá-las ao ministério em que se encontram vinculadas.

    (ESTRATÉGIA CONCURSO)
  • Assertiva ERRADA. 

    Creio que esteja errada pois nenhum ente ou órgão envia proposta orçamentária diretamente para o CN. O que deve ocorrer é envio para o respectivo poder executivo para consolidação juntamente com as demais propostas dos órgãos e entidades da administração, para depois ser enviada ao CN. 
  • SÓ LEMBRAR DO PRINCÍPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALÍSTICO. TEM QUE SER APRECIADO PELO MINISTÉRIO AO QUAL A AGÊNCIA É VINCULADA.

  • ANATEL (autarquia) = AUTONOMIA... Errado

  • Lei 9.472/97, art. 8°, § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Gabarito: E

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão. 

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO

  • Gabarito: E

     

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO


ID
1298314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Asagências reguladoras são �autarquias em regime especial� dotadas de autonomia eindependência, garantidas pelas respectivas leis de criação. Não é o caso doBanco Central, que apesar de ter autonomia operacional, não é uma autarquiadotada de independência uma vez que seus diretores são demissíveis ad nutum.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • As agências reguladoras possuem autonomia ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL. De forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Até porque a LGT estabelece que a ANATEL, por exemplo, é vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério das Comunicações faz parte do Poder Executivo.

    Fonte: Professor Jetro Coutinho

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

    O Cespe entregou o ouro na parte negritada. Se integra o poder executivo como que uma autarquia pode ser independente em relação aos poderes do Estado? Jamais.

  • Acredito que o Banco Central não é uma agência reguladora, é apenas autarquia federal. 

  • Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.


    Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado. 

    As agências reguladoras  são autarquias com regime especial, possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado. A perda do cargo de direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 

    1) com o encerramento do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado. Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função por prazo determinado sendo desligados automaticamente após o encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas agências reguladoras, que pode ser de: 

    1) 3 anos: no caso da Anvisa e da ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5 anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.



  • ERRADO


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à "quarentena", período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

  • GABARITO (E)

    O BACEN não é agência reguladora, pois toda agência reguladora tem independência em relação aos poderes, sofrendo apenas controle, nada mais.


    O Banco Central do Brasil é a autarquia federal que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, consoante disposições da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e legislação posterior. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Em conseqüência de suas atribuições legais, o foco da atuação do Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Questão Elucidativa: Q41488 

    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.


    GABARITO: todas as afirmativas são corretas.


     Abraço.

  • A questão não afirma que o Banco Central é Agência Reguladora e sim uma Autarquia, porém as Agências Reguladoras são Autarquias em regime especial, que juntamente ao BCB não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

    Questão: errada
  • Banco Central agência reguladora? Não!! Trata-se de autarquia federal. Errado.

  • Dois erros:

    Bacen não é agência reguladora (é autarquia) e A.R. não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

  • Não sei de onde vocês conseguem extrair a informação de que o Banco Central é agência reguladora com base nessa assertiva ("No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central"). Ora, é evidente que ao separar as agências do BACEN, o examinador não quis enquadrar este último como agência reguladora. É pura interpretação de texto. Se quisesse classificá-los como gênero e espécie, bastaria dizer "as agências reguladoras, como é o caso do BACEN (...)" ou mesmo "as agências reguladoras, como o BACEN (...)".

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.
    O cerne da questão está na parte negritada que, assim como sabemos, malfere o correto entendimento. Com efeito, em se tratando das entidades da Administração Indireta evidencia-se a inexistência de hierarquia, subordinação para com os entes criadores. Entretanto, esta inexistência de hierarquia entre as entidades criadas e os entes criadores não obstaculiza um controle finalístico, tutelar ou de supervisão ministerial, este no âmbito federal. Portanto, não existe independência em relação aos poderes do Estado.

  • independência difere de autonomia. As agencia reguladoras brasileiras gozam de autonomia, deiferente das agencia americanas, onde prepondera a independência. 

  • Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  

    Resposta: ERRADO 
  • não é o fato do banco central não ser uma agência reguladora que torna a questão incorreta, e sim que o mesmo não tem independência total nas questôes de sua competência.

  • Ok, Mas o fato de a questão afirmar que o Banco Central é uma agência reguladora também não torna a questão certa.


    Afinal,  O BANCO CENTRAL NÃO É UMA AGÊNCIA REGULADORA ... parei de ler daí ...o que vem escrito depois na questão não tornaria o gabarito correto.


    Logo, um dos motivos do gabarito ser ERRADO é o fato da questão afirmar que o Bacen é agência reguladora, pode não ser o único erro, mas já é o suficiente pra marcar o gabarito como sendo errado logo de cara!!



    Rumo posse!!




  • Estou lendo muitos comentários afirmando que a questão disse/deu a entender que o Banco Central é uma agência reguladora. "assim como" está apenas indicando que o mesmo ocorre com o Banco Central. Tomem cuidado. O erro da questão não está nesse ponto, mas sim do BACEN não ser independente em relação aos poderes do Estado, ou seja, o erro está no final da questão e não no início!


    Se dissesse por exemplo "No Brasil, as agências reguladoras, assim com o Banco Central, são pessoas jurídicas de direito público." estaria correta a questão. O fato de o Banco Central não ser uma agência reguladora não faz com que a afirmativa esteja errada.

  • ACREDITO QUE PODE - TAMBÉM - ESTAR SE REFERENDO ÀS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL (lato sensu), MAS ERRA AO DIZER QUE ESSAS AUTARQUIAS TÊM INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO. MUITO PELO CONTRÁRIO! EMBORA POSSUAM AUTONOMIA OPERACIONAL, ELAS ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS; A VIOLAÇÃO À NORMA, PORTANTO, ACARRETARIA A POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO (uma vez provocado), SEM PREJUÍZO DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA FUNÇÃO JURISDICIONAL.

     

     

     

    BASTA LEMBRAR TAMBÉM DO CONTROLE DE METAS, CONTROLE DE RESULTADOS, CONTROLE FINALISTICO, TUTELA ADMINISTRATIVA, SUPERVISÃO MINISTERIAL.... É - NA VERDADE - A RELAÇÃO QUE ESSA ENTIDADE TEM COM O ENTE QUE A INSTITUIU.

     

    EX.: TEMOS A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ag.reg.) QUE NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS (autarquia). NA OUTRA PONTA DESTA RELAÇÃO, TEMOS O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (órg. da adm. direta) QUE CONTROLA ESSA ATIVIDADE POR MEIO DAQUELES CONTROLES DITOS POR MIM...

     

     

     

     

     

    DI PIETRO:

    ''...Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidadeo regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter final das suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública...''

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A palavra indepencia sugere que esses entes não  são controlados pelo Estado, quando na realidade existem diversos mecanismos de controle. Como por ex. a supervisão ministerial ou controle finalistico.

  • Nada poderá ser afastado do crivo do judiciário,por aí vc mata.

  • Apesar de o professor em seu comentário ter dito que as agências reguladoras estão sujeitas à supervisão ministerial (tutela), o CESPE não adota esse posicionamento. Para ele, os entes da administração indireta estão sujeitos à supervisão ministerial (tutela finalística). Contudo, as agências reguladoras (apesar de serem autarquias, diga-se: em regime especial) não estão sujeitas ao mesmo controle inerente aos membros da administração indireta. Portanto, não estão sujeitas à supervisão ministerial. Além disso, as agências reguladoras também não estão sujeitas ao poder revisional. Essa é a regra. Contudo, excepcionalmente submetem-se ao poder revisional quando praticam atos com vício de legalidade ou discordantes das políticas públicas emandas pelo PR ou ministério a ela vinculado. O exercício do poder revisional será realizado por meio de recurso hierárquico impróprio que, como sabemos, não possui grau de hierarquia.

  • O Banco Central do Brasil é autarquia federal. Item E.

  • Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída.

  • A questão NÃO afirma que o Banco Central é uma agência reguladora. O enunciado diz: "uma agência reguladora, ASSIM COMO o Banco Central"...

    Lê-se: "agência reguladora E o Banco Central".

    O erro da questão reside no fato dela afirmar que ambas entidades possuem independência quanto aos poderes do Estado, o que não é correto.

  • Daí por que só as agêncisa REguladoras são consideras de Regime Especial...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acredito que muitos colegas não entenderam a afirmação da questão, então copiei o comentário do professor  Rafael Pereira do Qc para esclarecer as dúvidas.

     

    Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  
     

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. ERRADO

     

    As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

     

  • Pode haver controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

  • Eu tô ficando muito louco, porque até agora não vi na questão dizer que o Bacen é agencia reguladora. Apenas é comparado com uma.  O erro ta em dizer que é independente em relação aos poderes.   

  • O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições.

     

    Fonte:https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL

  • "Toda a administração pública está sujeita à direção superior do Chefe do Poder Executivo e todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas a um órgão da administração direta, que sobre elas exerce controle finalístico ou tutela administrativa (correspondente, na esfera federal, à chamada "supervisão ministerial"). "

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 25ª edição

  • A independência que detêm as agências reguladoras é relativa. Nesse sentido, em lição pedagógica, aduz Diogo Figueiredo Moreira Neto:

    "1º) independência política dos gestores, investidos de mandatos e com estabilidade nos cargos durante um termo fixo; 2º) independência técnica decisional, predominando as motivações apolíticas para seus atos, preferentemente sem recursos hierárquicos impróprios; 3º) independência normativa, necessária para o exercício de competência reguladora dos setores de atividades de interesse público a seu cargo; e 4º) independência gerencial orçamentária e financeira ampliada, inclusive com a atribuição legal de fonte de recursos próprios, como, por exemplo, as impropriamente denominadas taxas de fiscalização das entidades privadas executoras de serviços públicos sob contrato".

    Portanto, a independência em relação aos Poderes do Estado afigura-se demasiadamente ampla, não encontrando consonância com a independência relativa que possui as agências reguladoras.

  • Prefiro os comentários dos colegas,pois o da professora está exaustivo...Muito grande para explicar uma coisa simples,como disse anteriormente ,as explicações dos colegas foram simples e diretos.

  • Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda.

  • As agências reguladoras, assim como o Banco Central, são autarquias, porém não são dotadas de independência em relação aos poderes do Estado. Não há hierarquia, mas...

    Poder executivo pode ter a supervisão ministerial;

    Poder legislativo pode fiscalizar através do TCU;

    Poder judicial pode anular atos ilegais.

  • Essa questão é viagem total! As agências reguladoras precisam ter um maior grau de autonomia para bem exercer suas funções, mas elas de forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Resposta: E

  • Agências Reguladoras possuem autonomia: funcional, decisória, administrativa e financeira!

  • GABARITO ERRADO

    Não existe relação de hierarquia, MAS estas não são independentes dos poderes do Estado (legislativo, executivo, judiciário)

  • Muita embora esteja prevista em lei, não se pode falar em independência das agências reguladora, pois há vários mecanismos de controles sobre suas ações.

  • É o 4° poder kkkk

  • Gabarito: Errada

    Retirada dos comentários de colegas aqui do QC.

    O CESPE possui questões em três sentidos distintos ao tratar da Autonomia e Independência das Agências Reguladoras, porém tem um fatorzinho diferenciador que é a palavra "EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO", fator este de extrema importância para gabaritar as questões que tratam deste assunto. Pense assim:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. (CERTO).

    CESPE - ANTT/2013 - Acerca das agências reguladoras e do princípio da legalidade, julgue o item que se segue.

    O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. (CERTO)

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. 

    Constituem características da maior parte das agências reguladoras a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. (ERRADO - o erro está na parte sublinhada)

    CESPE - EMAP/2018 - Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO).

  • Ano: 2018 Banca: CESPE - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO – NÃO É INDEPENDENTE, POIS N EXISTE UM 4º PODER.

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado

    O erro certo dessa questão é que o Banco Central não tinha autonomia e independência em 2014. Ela só foi aprovada em 2021. Logo, a questão está errada por isso.

    O trecho sobre "independênica" ficou muito aberto, a banca pode até também tê-lo considerado equivocado, porém se aparecer essa palavra numa prova de hoje, eu não marcaria errado, pois a autonomia do Banco Central é costumeiramente chamada de "independência do Banco Central" pelos economistas, ainda que - formalmente - ele pertença ao Poder Executivo.


ID
1298317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • No Brasilo movimento de redução da intervenção do Estado na economia ocorreu na décadade 90, no contexto da Reforma do Aparelho do Estado conduzida no governo doPresidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou, entre outras alteraçõesconstitucionais e legais, com a promulgação das emendas constitucionais nº8/1995, que acabou com o monopólio estatal das telecomunicações, nº 9/1995, quereestruturou o setor de petróleo, e nº 19/1998, que tratou da reforma daadministração pública brasileira.

    No casoespecífico do setor de telecomunicações, na esteira da Emenda Constitucional de8/1995, foi editada em 1997, a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT),que, entre outras providências, criou a Anatel e conduziu a reestruturação e adesestatização das empresas federais de telecomunicações.

    Podemosdizer, dessa forma, que o processo de desestatização, que teve por objetivoreduzir o tamanho da máquina estatal, passando para a iniciativa privada aprestação de serviços e a produção de bens que antes estavam sendo prestadose/ou produzidos diretamente pelo Estado, foi o marco inicial do surgimento dasmodernas agências reguladoras em nosso país, entre elas a Anatel.

    Narealidade, tudo começou com o Governo Collor, pois a Lei 8.031/90 que instituiuo PND foi editada naquela época, contudo, ele não conseguiu implantar oprograma na prática. O PND só deslanchou mesmo no governo Fernando Henrique e aprimeira agência reguladora (ANEEL) foi criada somente em 1996.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • A Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto.

     No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

     Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.


  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia. Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado.

    A partir de 1995, iniciou-se um processo acelerado de privatizações e reformas estatais, cujo passo inaugural consistiu na promulgação de sucessivas emendas constitucionais abrindo caminho para a implantação do novo modelo. As mais importantes dessas emendas foram:

    1) Emenda Constitucional n. 5, de 15-8-1995, que decretou o fim da exclusividade da prestação direta, pelos Estados-membros, dos serviços locais de gás canalizado.

    2) Emenda Constitucional n. 6, de 15-8-1995, responsável pela extinção do tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, especialmente quanto à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica.

    3) Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    4) Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos.

    Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da  Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras. O modelo de agências adotado no Brasil teve forte inspiração em instituições similares existentes em outros países, tais como as agências dos Estados Unidos, as autoridades administrativas independentes na França e os “quasi autonomous non governmental organizations” ou quangos na Inglaterra.


  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor. Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

  • As agências reguladoras foram criadas no Governo de FHC.


  • As agências reguladoras foram criadas no governo FHC.

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • A única coisa que o Collor tentou fazer,todos os brasileiros sabem, creio que menos o povo de Alagoas.

    Só para descontrair mesmo!!! kkkkkkk

  • Esse tipo de questão é cobrada, geralmente, na disciplina de Administração Pública.

  • Questão de História...?

  • Em qualquer aula sobre a criação das Agências Reguladoras podemos ver que o presidente criador das mesmas foi Fernando Henrique Cardoso. Quem mais poderia ter tamanha visão ? Lula, Dilma? Credo...

  • QC, MUDA A CLASSIFICAÇÃO.

    PÕE HISTÓRIA DO BRASIL 

  • Comentários:


    A edificação das Agências Reguladoras está intimamente ligada aos planos de Reforma do Estado, iniciados no governo Fernando Collor de Mello e aprofundados no governo de Fernando Henrique Cardoso


    A criação dessas agências está vinculada, sobretudo, a um amplo processo de reconfiguração estatal entre 1995 e 2002, o que não significa uma redução quantitativa obrigatória da atividade do Estado, mas uma alteração no perfil dessa atividade.


    Percebam, dessa forma, que o processo de criação das Agências Reguladoras foi iniciado (não podemos afirmar que todas elas foram criadas) no governo Collor, que durou de 1990 a 1992. 


    Por fim, a criação dessas Agências ocorreu com finalidade de regulamentar, controlar e fiscalizar a abertura de um mercado econômico, que antes era marcado por forte monopólio estatal.


    Fato é que  a ANAC, por exemplo, foi criada em 2005; já a ANTAQ foi criada em 2001.


    A questão está ERRADA.

  • ELAS JÁ EXISTIAM NO DIREITO BRASILEIRO, PORÉM NÃO ERAM DENOMINADAS COMO AGÊNCIAS REGULADORAS, EMBORA POSSUÍSSEM A FUNÇÃO REGULADORA. A INSTITUIÇÃO OCORREU NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO 1930 - 1945: 


      - Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)

      - Instituto do Açúcar e do Álcool (1933)

      - Instituto Nacional do Mate (1938) 

      - Instituto Nacional do Pinho (1941)

      - Instituto Nacional do Sal (1940)


               COLLOR NASCEU EM 1949!    


    TODOS ESSES INSTITUTOS FORAM INSTITUÍDOS COMO AUTARQUIAS ECONÔMICAS, COM A FINALIDADE DE REGULAR A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO. COLLOR FOI GOVERNAR, OU MELHOR, FOI TENTAR GOVERNAR SOMENTE DE 1990 A 1992.



    GABARITO ERRADO

  • Essa questão é mais de Atualidades do que de DA.

  • claro...a criação das agencias reguladoras é um assunto bem atual mesmo né

  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo Fernando Henrique Cardoso

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • Até que tinha conhecimento do assunto. 1990.. Estado do bem-estar social para o Estado Mínimo.. Mas saber o Presidente que implementou, pqp. Só resolvendo questão mesmo...

  • O maconheiro do FHC que as criou

  • Não basta estudar Direito Administrativo, o CESPE agora está exigindo também conhecimento em História do Brasil. Aí ele mistura as duas coisas e te lasca na prova. Aff...

  • É comunista e amigo do Luladrão... é claro que estou falando do governo FHC!

  • Filtrei Direito Administrativo caiu em História do Brasil... Deixa eu arrumar meu filtro!

  • FHC! :'(

  • Privataria Tucana, venderam tudo a preço de banana.

  • As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

     

     

    ITEM – ERRADO – Foi no governo do FHC. Nesse sentido, Oliveira, Rafael Carvalho Rezende (in Administração pública, concessões e terceiro setor / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. - 3. ed. rev., ampl. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 112):

     

     

    “A década de 1990 no Brasil, período em que as agências foram criadas, sob inspiração norte-americana, apresentou as condições sociais, políticas e jurídicas adequadas para o começo de uma nova Era na regulação estatal.

     

    Do ponto de vista político, o quadro era o mais propício possível, em virtude das ideias liberalizantes da economia adotadas e implementadas pelo governo do então Presidente Fernando Henrique Cardoso. A insatisfação social com a forma ineficiente de atuação do Estado (intervencionista) – que não conseguia, entre outros problemas, diminuir as desigualdades sociais nem a crise econômica (inflação etc.) – fortalece os ideais de liberalização da economia. Pretendia-se, destarte, remodelar a feição do Estado, reduzindo seu tamanho com a transferência de inúmeras atividades ao mercado, mas sem que isso significasse um retorno ao modelo clássico do Estado Liberal, pois agora o Estado passaria a exercer seu papel regulador pelas agências.” (Grifamos)

  • E por um detalhe histórico vc perde a questão.

  • Por Collor???? aiai

  • Agência reguladora é uma autarquia, por ser autarquia ela é criada por lei específica. Quem cria lei é o EXECUTIVO ou o LEGISLATIVO? Legislativo.

    a história foi para não deixar o candidato pensar...

  • O erro não está em Collor, pois ele foi presidente até 1992. O erro está serviços públicos pois as agências reguladoras não foram criadas para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos. O enunciado deixou muito aberto, por isso o erro!

  • De fato, a nossa Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto, lá em 1988.

    No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

    Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

     

    Resposta: E

  • Gabarito Errado.

    Surgiu no período de 1930. Segundo o pdf estratégia concursos.

  • Gabarito ERRADO.

    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal da política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

    Basicamente, a agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados, que passaram a exercer a tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio estado.

    Mazza.

  • A instituição das agências reguladoras no Brasil, na verdade, ganhou força na metade da década de 1990, durante o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, não, no governo Collor, consoante informado pela Banca, de maneira equivocada.

    A criação destas autarquias, sob regime especial (maior autonomia administrativa), inseriu-se no contexto da adoção de um modelo de administração gerencial, baseado na doutrina do "Estado mínimo", de inspiração neoliberal, que pregava a Reforma do Estado e uma política de privatizações.

    A ideia, em síntese, consistia na retirada da participação estatal de setores produtivos da economia, como agente explorador direto de atividades econômicas e da prestação de serviços públicos, em ordem a que tais atividades passassem a ser desempenhadas apenas pela iniciativa privada. O Estado, de seu turno, passaria à condição de agente regulador do mercado, estabelecendo normas ("marcos regulatórios") e exigências para atuação do mercado em cada segmento econômico.

    Incorreta, portanto, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Esse rolê ai começou com as universidades, ai depois foi com o BACEN, ai depois o FHC (Fernando Henrique Cardoso) começou o processo de agentificação no Brasil.

  • QUE QUESTÃO HORRÍVEL!! QUAIS CONHECIMENTOS DE DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO COBRADOS??

  • Gabarito: Errado. 

    Questão de Historia do Brasil. 

  • Criadas no governo FHC. Abaixo outra questão q ajuda a responder:

    (CESPE/2014/ANTAQ) A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização. (CERTO)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A regulação no Brasil fora prevista antes mesmo do governo Collor, conforme artigo 174 da CF/88: 

    • “Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. 

    No entanto, somente com as EC 8/1995 e 9/1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que se instituíram órgãos reguladores como a ANATEL e ANP

    Vale lembrar de que a Lei nº 8.031, de 1990, previa o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Collor. Entretanto, ele não conseguiu implantar o PND, que só “saiu mesmo do papel” no governo de FHC. Este sancionou a Lei nº 9.491, de 1997, que revogou a Lei anterior e alterou os procedimentos relativos ao PND. 

    Dessa  forma,  o  gabarito  é  questão  errada,  pois  as  agências  reguladoras  não  foram  criadas  no governo Collor.

  • Que isso cara... Questão de história em direito adm??

  • Privatização>Regulação. Exemplo: serviços de telefonia (privatizados na gestão FHC)

  • 1990 agência reguladora.


ID
1298689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • Em cada paragráfo o assunto tratado foi único, estando de acordo com o manual.


    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

     e) texto:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • Errei. PQP. Olha só que "cespadinha"!.

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

  • Que questãozinha filha da mãe ! Demorei a entender. No primeiro parágrafo, ele diz " o material foi recebido", logo em segui da

    diz " solicitamos". É  o que deixa o item errado.

  • CORRETO


    Segundo o Manual:


    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

      – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

      – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;


    DEUS TE FEZ UM VENCEDOR!

  • O enunciado informa que "o documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo."

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição."


    A resposta é correta.

  • No desenvolvimento, se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição.

  • O correto seria?

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.      Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • hahahaha. eu fiquei analisando o texto depois eu li o remetente e vi que estava sem cargo ai pensei, não podem classificar esse documento como padrão oficio.


  • Assuntos distintos devem ser ser tratados em parágrafos distintos, sem menção alguma de parte do assunto em parágrafo onde esteja sendo relatado outra coisa. 

  • O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo. (CORRETA).


    "Se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição". 


    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

    2.     Este novo pedido (que pedido? a nova solicitação dos estudos. A última parte do parágrafo anterior deveria estar nesse parágrafo, pois trata-se de uma nova ideia. O pronome demonstrativo que deveria ser "esse" está indicando a solicitação dos estudos registrados ...) tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


    O correto seria:

    1.  Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.  Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013.  Esse (pronome demonstrativo que está indicando algo que já foi dito) novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • Correto. 

    Veja que no primeiro parágrafo ele trata de dois assuntos diferentes: informa sobre o recebimento do material E solicita estudos.

    O certo seria cada assunto em um parágrafo diferente.

    Vejam a forma correta:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.


    2.     Na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013. 

    Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


  • Ou seja, cada macaco (assunto) no seu galho (parágrafo). 

  • texto totalmente dúbio. não dá pra entender a quem ele se refere.

  • Pegadinha cretina!

  • Outro erro que encontrei foi a Assinatura que contém apenas o nome e NÃO tem o cargo... 

  • Errada
    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • O gabarito da banca é C tem gente dizendo que é Errado, cuidado.

  • Questão muito bem elaborada!.  

  • Quando houver mais de uma ideia, cada uma delas será tratada em parágrafos diferentes.

  • GAB. C 


ID
1298731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A implantação do método de regulação por taxa de retorno é simples, ainda que as condições de custo variem de forma significativa ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • Um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Essa questão por um acaso é de direito administrativo?? =// Porque sinceramente eu acho que não seja.

  • CERTO.

    um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    (PONTO DOS CONCURSOS)- Prof Fernando Graeff


  • A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.1 O conceito foi proposto por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos projetos de investimento: os projetos cujos fluxos de caixa tivessem uma taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade deveriam ser escolhidos.



    Assim, a TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa gerados em cada período. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.



    Por exemplo, utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto "P" uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do que 15% ao ano. A solução dessa equação pode ser obtida pelo processo iterativo, ou seja "tentativa e erro", ou diretamente com o uso de calculadoras eletrônicas ou planilhas de cálculo.



    A Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) é a taxa de atualização do projeto que dá o VAL nulo. A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada período (ano, mês, ...) sobre os capitais que se mantêm investidos no projeto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando os cash-flows atuais mais do que os futuros, constitui com a VAL e o PAYBACK atualizado os três grandes critérios de avaliação de projetos. A TIR não é adequada à seleção de projetos de investimento, a não ser quando é determinada a partir do cash-flow relativo.



    A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:



    Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.



    Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.



    Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno já definido.



    Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento.



    Desta forma, a TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto.



    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno

  • É simples até onde não há uma variação dos custos. Do contrário, é necessária uma ação continuada por parte do regulador para o monitoramento desses custos, ou seja, uma regulação que envolve auditoria de custos e perícia técnica (regulação pesada).


    Bons estudos!

  • Quero deixar uma crítica aqui na esperança da equipe qconcursos ler, eu to praticando questões sobre ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, porém tem mais questões ESPECÍFICAS DE REGULAÇÃO DO QUE TUDO, poxa, cria uma área só pra regulação, qconcursos!!!!

  • Que questão é essa? Credo! O_o

  • Vimos que o método de regulação por TIR apresenta alguns problemas de operacionalização. Os problemas, em resumo, são: a dificuldade na determinação da quantidade de capital a ser utilizada, a dificuldade de arbitrar a taxa de retorno adequada à concessionária, a dificuldade de determinação dos custos da empresa e a dificuldade de se determinar a receita da empresa regulada.

    Como se pode perceber, a implantação do método de regulação por TIR não é tão simples, pois todo regulador deve enfrentar as quatro dificuldades acima.

    Além disso, reparem que um dos problemas na implantação no método da TIR é justamente a dificuldade de determinação dos custos da empresa. Se as condições de custo da empresa variarem muito ao longo do tempo, a determinação do custo da empresa se torna ainda mais difícil e, dessa forma, a implantação da TIR fica ainda complicada.

     

    Resposta: E


ID
1298734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

O uso de radiofrequência depende de prévia outorga da ANATEL.

Alternativas
Comentários
  • LGT diz quea exploração do serviço no regime público dependerá de prévia outorga, pelaAgência, mediante concessão, sempre mediante licitação, implicando esta odireito de uso das radiofrequências necessárias.

    Alémdisso, o art. 19, inciso IX, da LGT, dispõe que é competência da Anatel editaratos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita,fiscalizando e aplicando sanções.

    Por fim,o art. 163 da LGT dispõe que o uso de radiofreqüência, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, nos termos da regulamentação.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Depende o uso da Agência reguladora.

  •  LEI 9472-1997 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VIII - administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;

    IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofreqüência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

  • CERTO

    O link leva para um texto do Ministério das Comunicações sobre como obter outorga. Interessante! :) 

    http://www.mc.gov.br/espaco-do-radiodifusor/rtv/como-obter-outorga

  • O site está colocando muitas questões específicas junto às de direito administrativo.

  • deixando um pouco de lado o que diz a LEI 9472-1997, alguém poderia me tirar uma dúvida?

    O termo correto não seria DELEGAÇÃO? porque se ocorre mediante CONCESSÃO (contrato) entendo que deveria ser delegação e não outorga.

  • Outorga aqui não está sendo empregada em sentido técnico-jurídico. Tá mais pra autorização do uso de radiofrequência. 

  • Existem exceções à dependência de prévia Outorga/autorização, vide o uso de wifi em todas as casas sem necessidade de autorização expressa da ANATEL para tal, ou mesmo usar um fone de ouvido bluetooth, todos operados por radiofrequência. Portanto, gabarito infelizmente incondizente com a realidade e não conseguiram convencer a banca na época disso infelizmente.


ID
1298737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

A relação de hierarquia entre principal e agente é fundamental no modelo do principal-agente.

Alternativas
Comentários
  • A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Trata-se do Modelo Principal-Agente.

    O principal é aquele que emprega um ou mais agente para atingir o seu objetivo.

    O agente é quem executa. E este, é quem tem mais informações sobre os serviços públicos que estão sendo executados.

    O agente realiza algumas ações que são desconhecidas pelo principal, daí a existência de ações ocultas nessa assimetria.

  • Creio que o QC poderia colocar essas questões que tratam de temas específicos de Agências Reguladoras, etc, em outra parte, subitem de Organização da administração pública, etc. Porque creio que isso não seja interessante para a maioria que procurar o tema Organização da administração pública pra estudar. Fica a dica, já que são umas 6 páginas só de questões tratando desses assuntos.

  • Concordo com você Luiz Melo, essas questões são bem específicas e estão atrapalhando ...

  • Eu também concordo Luiz Melo e Andrei Lenzi. Qc organize isso por favor. Obrigada

  • Já fiz um comentário criticando essa "salada de questões" que tem nesse site também, deve haver um jeito da equipe do qconcursos nos ouvir... :(

  • Tem alguém com preguiça no qconcurso para organizar direito essas questões. E olha que o site é caro, hein! 

  • Parece um lixão, vai despejando e esquece...

  • Esse assunto é de MICROECONOMIA! QC, TE ORIENTA!

  • Segundo Pindyck e Rubinfeld em Microeconomia, o problema do agente-principal surge quando os administradores (agentes) perseguem suas próprias metas, mesmo que essa atitude diminua os lucros dos donos da empresa (principais). Mais especificamente, agente é o indivíduo contratado por um principal e que tem de atingir os objetivos deste e principal é o indivíduo que contrata um ou mais agentes para atingir um objetivo definido por ele mesmo. Assim, como o principal contrata o agente, então existe uma relação de hierarquia, o principal é superior hierárquico, enquanto o agente é subordinado.

    Gabarito: Correto.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

     Gaba: CERTO

     

     

    A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Exatamente!

    Para que exista o problema principal-agente, é necessário que essas partes tenham alguma relação de hierarquia, seja esta hierarquia da forma como a conhecemos (um patrão e um empregado) ou de uma forma mais “filosófica” como o povo e os representantes eleitos.

    Do mesmo modo, é necessário que haja ações ocultas, como quando o agente procura maximizar seus ganhos e não os do principal.

     

    Resposta: C


ID
1298740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

O problema de principal-agente envolve um esforço que é perfeitamente monitorado e medido pelo principal.

Alternativas
Comentários
  • O modelo básico da teoria considera a existência de dois atores: o principal e o agente. O principal é o indivíduo que emprega um ou mais agentes para atingir um objetivo; o agente é o indivíduo empregado por um principal para atingir os objetivos deste. A dificuldade, derivada da assimetria de informações, surge da incapacidade do principal de monitorar as atividades realizadas pelos agentes,e esses (os administradores de uma empresa, por exemplo) perseguem suas próprias metas em vez das metas dos principais (os donos da empresa, por exemplo). https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • gabarito: ERRADO

    o principal não consegue monitorar e medir de modo perfeito

  • Questão muito simples também.

    Como vimos na aula, o problema de principal-agente envolve um esforço que NÃO PODE SER monitorado pelo principal.

    Dessa forma, como o agente conhece mais o negócio do que o principal, sente-se tentado a buscar seus próprios interesses, e não os do principal.

     

    Resposta: E


ID
1306630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à teoria microeconômica, julgue o item subsequente.

Para um consumidor com preferências quase lineares, em caso de redução no preço do bem X, o efeito substituição será igual ao efeito renda, de acordo com a identidade de Slutsky.

Alternativas
Comentários
  • FALSO, pois a identidade de Slutsky é uma versão algébrica do ES e ER (qual seja: VARx1 = VARx1^s + VARx1^n). Mas a base analítica do ES e ER permanecem a mesma, em que o ES é sempre negativo - e é sempre relacionado negativamente com a variação de preços. Para bens normais, o ER sempre reforça o ES, pois ambos apontam para o aumento de consumo no caso de redução de preços e para a redução no consumo no caso de aumento de preços.

  • Identidade  de  Slutsky  é  a  equação  que  define  que  Efeito  Preço  =  Efeito Renda + Efeito Substituição. 


    Pois  bem,  como  a  questão  não  nos  deu  mais  detalhes  sobre  as preferências do consumidor, devemos  considerar o caso geral, qual seja: as  preferências  do  consumidor  seguem  as  premissas  de  completude, monotonicidade,  transitividade  e reflexividade.  Além  disso,  as  curvas  de indiferença,  mesmo  sendo  quase  lineares,  seguem  a  negatividade  de 

    inclinação. 

    Assim,  para  essas  preferências  que  simbolizam  o  caso  geral,  os  efeitos renda e substituição agem em sentidos opostos. Se o preço for reduzidoo  efeito  substituição  apontará  aumento  de  consumo  (efeito  substituição negativo).  O  efeito  renda  apontará  também  o  aumento de  consumo (efeito renda positivo). 

    Apesar  dos  dois  efeitos  apontarem  um  aumento  de  consumo,  um  é positivo  e  o  outro  é  negativo.  Assim,  na  identidade  de  Slutsky,  eles entram com sinais opostos. Dessa forma, esses efeitos não são iguais. 


    Gabarito: ERRADO


    Fonte: Herber e Jetro

  • Achou que todo o trabalho da questão anterior era apenas para ela?

    Não não!

    Ficou claro que quando as preferências são quase lineares, o efeito renda é nulo e o efeito substituição não

    é.

    Logo, não serão iguais!

    Considerando que a função utilidade de um consumidor seja dada por U(x, y) = 2x

    1/2y

    1/2

    , em que x e y

    representam, respectivamente, as quantidades de unidades consumidas de dois bens distintos X e Y, julgue os

    itens a seguir (43 E 44).

  • Nas funções de demanda quase lineares toda a variação na demanda de um bem devido a uma mudança de preço deve-se ao efeito substituição. O efeito renda neste caso é 0. Portanto, o aumento no consumo do bem X deve-se apenas à mudança na proporção de preços(efeito substituição). O aumento na renda ocasionado redução do preço de x será todo absorvido por um aumento no consumo do bem Y.

    As respostas anteriores não mencionam as funções de demanda quase lineares.

    São funções em que aumentos de renda provocam apenas aumento na demanda do bem Y(eixo das ordenadas).

  • Felipe Slmão é a unica resposta correta!


ID
1306633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria da firma, da produção e dos custos, julgue o item abaixo.

Se uma empresa em concorrência perfeita se defrontar com a situação em que o preço de mercado seja superior ao custo variável médio e obtiver, assim, lucro negativo, ela deverá encerrar suas atividades.

Alternativas
Comentários
  • Se o preço de mercado for menor que o custo variável médio e obtiver, assim, lucro negativo, ela deverá encerrar suas atividades.

  • Se uma empresa em concorrência perfeita se defrontar com a situação em que o preço de mercado seja superior ao custo variável médio e obtiver, assim, lucro negativo, ela deverá encerrar suas atividades.

    FALSO. Essa situação, em que p > CVMe, a empresa deve produzir e deve fazer até ao nível de output para o qual RMg = CMg. 

    O Lucro Negativo ocorre quando p < CVMe, caso em que o lucro vai sendo cada vez menor (logo, maiores prejuízos). Daí, não vale mais a pena produzir, isto é, Q = 0.

  • É o contrário!

    A empresa deve encerrar suas atividades se o preço de mercado for inferior ao custo variável médio. 

    Se o preço for superior ao CVme, a firma deve continuar produzindo, pois assim ela arcará com todos os custos variáveis e mais uma parte dos custos fixos. Se ela decidisse não produzir nada, teria que arcar com os custos fixos inteiros. Como é melhor arcar só com uma parte dos custos fixos do que com tudo, é melhor ela continuar produzindo.

    Resposta: E

  • p > CVMe

    Multiplicando ambos os lados por q, tem-se:

    p x q > CVMe x q

    Mas p x q = RT e CVMe x q = CV. Assim, tem-se:

    RT > CV

    Quando a RT > CV, a empresa não deve encerrar suas atividades, haja vista poder pagar o CV e parte do CF, ainda que o CT = CF + CV seja maior que a RT e incorra em prejuízo. Nesse caso, a empresa deverá aumentar a produção até o ponto em que o excesso da RT sobre o CV seja maior que o CF, passando a ter lucro.

  • Comentário objetivo:

    p > Cvme

    p.q > Cvme.q

    Rt > Cv

    Ou seja, com tais preços, os custos variáveis (salários) são pagos. Plenamente possível a produção nesse ponto.

    Quanto ao lucro econômico nulo: sem problemas, pois lucro econômico = lucro contábil + custo de oportunidade. Ou seja, nesse ponto é possível haver lucro contábil (apenas existe prejuízo de oportunidade).

    GABARITO: errado.

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/12/2019 às 01:12

    É o contrário!

    A empresa deve encerrar suas atividades se o preço de mercado for inferior ao custo variável médio. 

    Se o preço for superior ao CVme, a firma deve continuar produzindo, pois assim ela arcará com todos os custos variáveis e mais uma parte dos custos fixos. Se ela decidisse não produzir nada, teria que arcar com os custos fixos inteiros. Como é melhor arcar só com uma parte dos custos fixos do que com tudo, é melhor ela continuar produzindo.

    Resposta: E


ID
1306636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às situações de monopólio e de oligopólio, julgue os próximos itens.

O lucro do monopolista é maximizado no ponto em que o custo marginal se iguala à receita marginal.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A empresa maximiza lucros quando o Custo Marginal (Cmg) se iguala à Receita Marginal (Rmg). Essa condição vale para qualquer estrutura ou tipo de mercado, independentemente se é curto ou longo prazo.

    Qualquer empresa (estando inserido em um mercado monopolista, oligopolista, concorrência perfeita, etc), estando no curto ou no longo prazo, buscará produzir até o ponto em que o seu custo marginal de produção seja igual à receita marginal

  • Perfeito!

    Estamos carecas de saber que essa é a condição de ótimo para todas as estruturas de mercado.

    Para o monopolista, também vale, claro.

  • MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Ponto extremo da curva: f’(x) = 0

    Rmg = ∂Rt / ∂q = ∆Rt / ∆q (e Cmg = ∂Ct / ∂q = ∆Ct / ∆q)

     

    Lucro = Rt – Ct

    Lucro’(q) = Rt’(q) – Ct’(q)

    Lucro máximo: Lucro’(q) = 0

    0 = Rt’(q) – Ct’(q)

    Rt’(q) = Ct’(q)

    Rmg = Cmg (regra da maximização em qualquer caso)

     

    NA CONCORRÊNCIA PERFEITA

    Como na concorrência perfeita a demanda inversa (p) é constante (infinitamente elástica) (firma price taker), temos que a otimização se dá com Cmg = Rmg = p. Vejamos:

    p = k

    Rt = p . q

    Rt = k . q

    Rmg = k

    Rmg = p

     

    Ou seja,

    p = Cmg (regra de maximização na concorrência perfeita)

     

    NO MONOPÓLIO

    A demanda inversa (p) no monopólio assume uma menor elasticidade, de forma que:

    p = a – bq

    Rt = aq – bq^2

    Rmg = a – 2bq

     

    Ou seja, (p) é diferente de (Rmg). Assim, a quantidade ótima advinda da igualdade geral Cmg = Rmg deverá ser plotada na função de demanda p = a – bq, o que resulta num preço MAIOR e uma quantidade MENOR do que os da concorrência. A isso se denomina MARKUP (poder de fixar preço acima do Cmg, típico de monopólios).

    ------------------------------------------------------------------

    GABARITO: certo

    Bons estudos!


ID
1306639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às situações de monopólio e de oligopólio, julgue os próximos itens.

O poder de monopólio se baseia na capacidade de a firma definir o preço acima do custo marginal. O quanto um preço supera o custo marginal depende do inverso da elasticidade de demanda que a firma defronta.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A primeira parte da questão está correta, pois o equilíbrio do monopolista se dá quando o Preço é maior que o Custo Marginal (P > Cmg).

    A segunda afirmação também é verdadeira, já que no Monopólio, quanto maior a Elasticidade preço da Demanda (Epd), menor será o poder de monopólio. Portanto, o monopólio ("o quanto um preço supera o custo marginal") depende do inverso da elasticidade (quanto mais elástico, menor é o monopólio, e vice-versa).

  • Corroborando com o Fernando!

    Marck up = P / Cmg = 1/(1-|Epd|)

    índice Lerner (L) = (P - Cmg)/ P = 1/|Epd| 


    Observa-se que depende do inverso da elasticidade de demanda.


    Gabarito: CERTO

  • De uma maneira bem simples: Preço x Custos marginais

    - Economia competitivapreço = custos marginais

    - Economia de monopóliopreço > custos marginais

    - Traduzindo a questão da elasticidade: quando digo que a demanda é elástica, quero dizer que se tá caro, eu posso substituir o produto. Diferentemente, quando um produto é essencial e não tem substitutos próximos, a exemplo da gasolina, o monopólio se torna forte, porque não tem como o consumidor fugir. Logo, quanto menos elástico o produto, maior o poder do monopólio e maior será a superioridade do preço quanto aos custos marginais.

  • Correto!

    Lembre do índice de Lerner!

    Ela faz todo sentido: quanto mais inelástica for a curva de demanda (quanto menor for Epd), maior será maior será o poder de monopólio (L).

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:16

    Correto!

    Lembre do índice de Lerner!

    Ela faz todo sentido: quanto mais inelástica for a curva de demanda (quanto menor for Epd), maior será maior será o poder de monopólio (L).


ID
1306642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às situações de monopólio e de oligopólio, julgue os próximos itens.

No equilíbrio de Cournot, uma empresa é capaz de tomar decisões antes de outra, de modo que cada empresa maximiza seu lucro com base nas expectativas.

Alternativas
Comentários
  • Em Cournot , a decisão é tomada de forma simultanêa

  • Modelo de Cournot ou Competição de Cournoté um modelo econômico utilizado para descrever uma estrutura de indústria em que as empresas competem de acordo com a quantidade produzida pelos seus concorrentes, existindo uma grande interdependência nas decisões dos agentes. O modelo foi desenvolvido por Antoine Augustin Cournot (1801-1877) ao observar da concorrência em um mercado em duopólio.

    o modelo tem as seguintes características:

    Há mais de uma empresa e todas as empresas produzem produtos homogêneos, ou seja, não há uma diferenciação do produto;

    As empresas não cooperam, ou seja, não há conluio;

    As empresas têm poder de mercado , ou seja, a decisão de cada empresa afeta o preço de saída do produto;

    O número de empresas é fixo;

    As empresas competem em suas quantidades e escolhem quantidades simultaneamente;

    As empresas são economicamente racionais e agem estrategicamente, procurando maximizar seu lucro dado decisões dos seus concorrentes.

    Um pressuposto essencial deste modelo é o "não conjectura", e cada empresa tem como objetivo maximizar os seus lucros, com base na expectativa de que a sua decisão própria não terá nenhum efeito sobre as decisões de seus rivais. Todas as empresas sabem, o número total de concorrentes no mercado, e tomam os preços e quantidades destas concorrentes como dado. Cada empresa tem uma função de custo e as funções de custo são tratadas como conhecimento comum a todas as concorrentes. As funções de custo podem ser as mesmas ou bem diferentes entre as empresas. O preço de mercado é fixado em um nível tal que a demanda se iguala à quantidade total produzida por todas as empresas. Cada empresa tem a quantidade definida pelos seus concorrentes como algo dado, e avaliam a sua demanda residual se comportando como se estivessem em um monopólio.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_Cournot

  • Incorreto!

              No modelo de Cournot, ambas as firmas tomam decisão de o quanto produzir simultaneamente.

    Resposta: E

  • https://youtu.be/Na-R2OmE6FY?t=24562

  • No equilíbrio de Cournot, uma empresa é capaz de tomar decisões antes de outra, de modo que cada empresa maximiza seu lucro com base nas expectativas. (ERRADO)

    Cournot: decisões simultâneas (via quantidades)

    Stackelberg: decisões sequenciais (via quantidades)

    Bertrand: decisões simultâneas (via preços)

    A assertiva trata do modelo de Stackelberg.

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 16:47

    Incorreto!

              No modelo de Cournot, ambas as firmas tomam decisão de o quanto produzir simultaneamente.

    Resposta: E


ID
1306651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das trocas analisadas pelo diagrama de Edgeworth, julgue o item a seguir, supondo que haja preferências convexas.

Uma troca feita a partir de uma alocação ineficiente, ainda que melhore a situação de dois indivíduos, não resultará necessariamente em uma alocação eficiente.

Alternativas
Comentários
  • Se depois da troca feita a partir da alocação ineficiente for possível fazer outra troca que melhore a situação de pelo menos um dos indivíduos sem piorar a situação de ninguém, a eficiência ainda não terá sido alcançada.


ID
1306654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às informações assimétricas, julgue os itens subsecutivos.

Ao seguirem a teoria do salário de eficiência, algumas empresas pagam salários acima do salário de equilíbrio do mercado, o que reduz o problema do risco moral nessas empresas.

Alternativas
Comentários
  • Salário Eficiência: Salário que uma empresa paga um funcionário para que ele não "enrole" (Pyndick)

  • mercado de trabalho também apresenta altas possibilidades de risco moral. Isso porque, após a contratação de um empregado por parte de uma empresa, este empregado pode fazer “corpo mole” no trabalho, o que caracteriza o risco moral. Para mitigar esse risco, as empresas podem oferecer altos salários ou instituir salários de eficiência. No primeiro caso (altos salários), a idéia é que se o empregado ganhar um bom salário, fizer corpo mole e for demitido, ele irá sentir muita falta do salário (é melhor ficar sem um salário de R$ 2.000,00 do que ficar sem um salário de R$ 10.000,00). No segundo caso (salário de eficiência), a empresa estipula uma parte do salário vinculada ao desempenho do empregado, fazendo com que ele não fique acomodado. 

    Direção Concursos - Jetro Coutinho e Paulo Ferreira

  • Gab. C

    Esse modelo [salário de eficiência] funciona da seguinte maneira: se uma empresa paga a seus trabalhadores o salário de equilíbrio de mercado w*, eles têm estímulo para atuar de forma displicente. Mesmo que sejam descobertos e demitidos (o que pode não ocorrer), eles podem logo ser contratados por outra empresa pela mesma remuneração.

    Uma vez que a ameaça de demissão não impõe um custo aos trabalhadores, eles não encontram incentivo para ser produtivos. Como estímulo para que a negligência não ocorra, a empresa deve oferecer uma remuneração mais alta a seus trabalhadores. Com um nível mais alto de remuneração, os profissionais que forem demitidos por negligência terão de se defrontar com uma redução de salário, caso sejam contratados por outra empresa pelo salário w*.

    Se a diferença entre os salários for grande o suficiente, os trabalhadores serão induzidos a uma maior produtividade e a empresa não se defrontará com o problema da negligência. O nível de remuneração em que a displicência deixa de ocorrer se chama salário de eficiência.

    Fonte: Microeconomia. Robert S. Pindyck, Daniel L. Rubinfeld; – 8. ed. – São Paulo, 2013. – p.647


ID
1306657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às informações assimétricas, julgue os itens subsecutivos

Por permitir a distinção entre trabalhadores capazes e incapazes, o equilíbrio separador é eficiente do ponto de vista social.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal.

    Conforme as lições do Professor Edson Domingues, temos que:

    O equilíbrio separado é um tipo de sinalização em que cada um toma uma ação que o separa do outro tipo. Este tipo de sinalização é considerado INEFICIENTE DO PONTO DE VISTA SOCIAL, já que o gasto despendido não aumenta o produto social. A ineficiência é causada, outrossim, pela EXTERNALIDADE DOS NÃO CAPAZES.

    Portanto, assertiva ERRADA.

    Bons Estudos.


ID
1306660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

A situação em que uma empresa consegue manter seus preços recorrentemente acima do nível competitivo de produção sem diminuir o montante de produtos vendidos é caracterizada como poder de mercado.

Alternativas
Comentários
  • No nível de produção competitivo, o Preço é igual ao Custo Marginal. Se
    uma empresa consegue manter seus precos acima do nível competitivo,
    isso significa que o preço está acima do custo marginal. Se o preço
    estiver acima do custo marginal, temos uma situação de poder de
    mercado.

    Questão correta!

  • Captura do excedente do consumidor.

  • É isso!

    O nível competitivo é aquele de concorrência perfeita, quando o preço é igual ao custo marginal. Nesta situação, o poder de mercado é nulo porque a firma é tomadora de preço (a oferta da firma não afeta o preço do mercado, por isso, ela simplesmente aceita o preço que o mercado oferece).

    Se a empresa consegue praticar um preço acima do nível competitivo (acima do custo marginal), é certo que ela tem poder de mercado.

  • Atenção:

    Nível competitivo de produção: concorrência perfeita (Cmg = Rmg = P) (P = k = infinitamente elástico)

    Se a empresa fixa preço acima desse nível, teremos P = a - bq, ou seja, A Rmg será diferente de P, oportunidade na qual estaremos defronte a um poder de mercado (e.g. monopólio).

    GABARITO: certo.

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:16

    É isso!

    O nível competitivo é aquele de concorrência perfeita, quando o preço é igual ao custo marginal. Nesta situação, o poder de mercado é nulo porque a firma é tomadora de preço (a oferta da firma não afeta o preço do mercado, por isso, ela simplesmente aceita o preço que o mercado oferece).

    Se a empresa consegue praticar um preço acima do nível competitivo (acima do custo marginal), é certo que ela tem poder de mercado.


ID
1306663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

Para estudar respostas de consumidores diante de aumentos de preço de um bem específico, a regulação anticompetitiva precisa estabelecer uma área geográfica para avaliar a existência de poder de mercado. Para tanto, deve ser escolhido o conceito de mercado relevante, ou o maior mercado possível de ser delimitado com o uso de análises de elasticidade-preço da demanda, de custos e de facilidade de acesso por concorrentes

Alternativas
Comentários
  • e mercado relevante, menor mercado possível de ser delimitado com o uso de análises de elasticidade-preço da demanda, de custos e de facilidade de acesso por concorrentes

  • Não vou me alongar, mas este artigo, existente no site do CADE - Conselho Administrativo da Atividade Econômica é esclarecedor também:

  • O Cleison esqueceu o link: http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoes-institucionais/dee-publicacoes-anexos/delimitacao_de_mercado_relevante.pdf


ID
1306666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

O fenômeno econômico conhecido como Tragédia dos Comuns é um caso de externalidade associado à utilização excessiva de um recurso de produção, o qual pertence a toda a sociedade, e não a uma pessoa em particular.

Alternativas
Comentários
  • A tragédia dos comuns é a situação descrita nos manuais de economia para explicar a necessidade de direitos de propriedade bem delimitados. Relatam os livros que na idade média havia os "campos comuns", que eram de toda a coletividade e podiam ser utilizados por todos. Cada camponês colocava o máximo possível de vaquinhas lá para aproveitar cada cm² de campo "gratuito". Como não havia um uso sustentável, o campo logo deixava de produzir capim e ninguém mais poderia usá-lo.

    Foi bastante resumido, mas a ideia é essa mesma. Caso queiram saber mais, https://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia_dos_comuns


  • A tragédia dos comuns é representada pelo ganho individual em detrimento dos prejuízos compartilhados que ocasiona a degradação ambiental exacerbada do recurso utilizado. 16 Essa privatização dos ganhos com a socialização das perdas pode ser entendida como uma externalidade negativa associada à utilização de recursos.


ID
1306669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

O bem público é entendido como um bem rival e não exclusivo que, por ser indivisível, mantém-se igualitariamente acessível a todas as pessoas de uma sociedade.

Alternativas
Comentários
  •  bem público é entendido como um bem  NÃO rival e não exclusivo

  • Um bem público tem duas características principais: ser não-excludente e não-rival. Essas características os tornam difíceis de serem vendidos por produtores aos consumidores.

    Não-excludente significa que é oneroso ou impossível para um usuário excluir outros de se beneficiarem do bem.

    Não-rival significa que quando uma pessoa utiliza o bem, não impede outros de o utilizarem também.

     

    Calma, calma, o Jumento está aqui.


ID
1306672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria de regulação, julgue os itens subsequentes.

Para definir o preço de acesso eficiente, os reguladores podem utilizar as regras embasadas em custos, que são de fácil implementação e não possuem tendência discriminatória.

Alternativas

ID
1306675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria de regulação, julgue os itens subsequentes.

As metodologias embasadas em custo de serviço (backward-looking) são tradicionais na regulação, como é o caso da metodologia do mark-up aditivo, segundo a qual vários bens possuem elementos comuns, os custos indiretos, que fixam o mark-up para cobrir os custos não distribuídos.

Alternativas

ID
1306678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria de regulação, julgue os itens subsequentes.

A regra de componente do preço eficiente (ECPR) é aplicada em situações em que a regulação de acesso seja separada da regulação dos preços finais e não esteja vinculada à noção de custo de oportunidade.

Alternativas
Comentários
  • Por favor, avaliem meus argumentos e me envie mensagem se estiver equivocado. Vejam:


    A solução teórica convencional diz que o preço eficiente é aquele que se iguala ao custo marginal de produção.


    Ao se deslocar um fator de produção de uma atividade produtiva para outra, o custo de oportunidade será crescente, uma vez que, no curto prazo, fatores de produção não são completamente ou facilmente adaptáveis.


    Todavia, no caso dos monopólios naturais, a empresa não conseguiria operar no nível de produção ótimo, pois neste ponto o preço seria menor que os custos médios de produção.


    FORMAS DE REGULAÇÃO DE PREÇOS 


    a) Regulação por taxa de retorno: A agência regulatória vai estabelecer um valor tarifário visando garantir para a firma regulada a taxa de retorno considerada adequada ao prosseguimento de suas atividades. 


    b) Regra do componente de preço eficiente:  Garante que apenas as firmas mais eficientes permanecerão no mercado, supondo preços competitivos, pois se não o forem, não necessariamente isso ocorrerá.


    c) Preço-teto: Consiste em estabelecer  um limite superior para indústria  regulada aumentar seus preços,  podendo ser estabelecido para cada  preço individualmente ou para a média  de preços dos serviços fornecidos pela  indústria regulada. Em geral é  escolhido como sendo um índice geral de preços menos um valor x a título de  aumento de produtividade.


  • Pessoal apenas um comentário raso do assunto.
     
    Nos casos em que a regulação de acesso é separada da regulação dos preços finais, o preço de acesso deixa de afetar eficiência alocativa, pois os preços finais tornam-se exógenos. O regulador passa a se preocupar, portanto, apenas com a recuperação dos investimentos e com a eficiência produtiva, ou seja, com o estímulo a entradas eficientes e com a minimização de custos (Valletti, 2003).

    Bom estudo.

ID
1306681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria de regulação, julgue os itens subsequentes.

A regra forward-looking fundamenta-se no custo incremental de longo prazo, elimina o incentivo de inflacionar custos e atém-se ao futuro. A aplicação dessa regra, por um lado, confere discricionariedade na determinação do custo incremental de longo prazo e, por outro, pode induzir a empresa a agir de maneira anticompetitiva nos segmentos concorrenciais.

Alternativas

ID
1306684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria de regulação, julgue os itens subsequentes.

No método da taxa de retorno, considera-se a fixação de determinado preço, que é estabelecido com base no índice de preços de varejo e em um fator de eficiência. Com isso, para cada ano, é calculado esse preço-limite com base no limite fixado em relação ao ano anterior, a fim de se avaliar a coerência da taxa de retorno medida de um período para outro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Conforme o artigo Modelos de Regulação Tarifária:

    A tarifação pelo custo do serviço, também conhecida como regulação da taxa interna de retorno, é o regime tradicionalmente utilizado para a regulação tarifária dos setores de monopólio natural. Através desse critério, os preços devem remunerar os custos totais e conter uma margem que proporcione uma taxa interna de retorno atrativa ao investidor. 

    Segundo o regime tarifário pelo custo do serviço, para evitar que os preços fiquem abaixo dos custos, o preço final ao consumidor deve ser obtido pela igualdade entre a receita bruta e a receita requerida para remunerar todos os custos de produção (custos fixos mais custos variáveis), incluindo a taxa de remuneração da concessionária.
  • A descrição na questão refere-se ao método price-cap (ou preço teto), e não ao da taxa de retorno.


ID
1306687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito aos impactos, princípios e efeitos da regulação, julgue os próximos itens.

Dada a importância dos tipos de eficiência em não discriminar agentes econômicos, são utilizados alguns desses tipos principais para avaliar os efeitos alocacionais de projetos públicos. Nesse sentido, a eficiência alocativa representa a busca dos estímulos providos à inovação.

Alternativas
Comentários
  • Eficiências:

    - Alocativa (Objetivo Econômico)- Busca-se um equilíbrio de mercado (Ex: preço igual ao custo marginal do produtor)

    - Produtivas (Objetivo Financeiro)

    - Distributivas (Objetivo Social)

  • O erro está na última oração que diz que a ALOCATIVA busca estímulos à inovação?

    Na verdade, a ALOCATIVA busca, além de outros aspectos de eficiência econômica relacionada a "quantidade", maior eficiência na oferta e na demanda?

  • Eu pensei da seguinte maneira: A eficiência alocativa está ligada ao conceito de concorrência perfeita (equilíbrio de mercado entre oferta e demanda). Inovação provoca, na realidade, diferenciação nos produtos ou na maneira de produzir, o que acarreta mudança no equilíbrio de mercado.

  • O principal objetivo da defesa da concorrência deve ser o de buscar a eficiência econômica, que pode ser vista por três perspectivas: eficiência alocativa, eficiência produtiva, eficiência tecnológica. Enquanto as duas primeiras formas estão mais associadas com a teoria microeconômica convencional, baseada na ideia de que a concorrência perfeita será sempre o “melhor dos mundos”, a terceira está mais relacionada aos aspectos dinâmicos da concorrência enfatizados por Schumpeter. 

    A diretriz da busca da eficiência é importante, pois não discrimina entre os agentes econômicos.

    Fonte: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/PadraoResposta_ANATEL_CARGO_009_definitivo.pdf


ID
1306690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito aos impactos, princípios e efeitos da regulação, julgue os próximos itens.

Em termos amplos, custo é o sacrifício de recursos em troca de outros recursos. Gerir custos significa planejar e controlar os recursos que serão sacrificados ao longo de certo período.

Alternativas

ID
1306693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito aos impactos, princípios e efeitos da regulação, julgue os próximos itens.

Uma possibilidade para ajuste subjetivo é o método de equivalente a certeza, em que ajusta o risco ao projeto por meio dos fluxos de caixa e não pela taxa de desconto.

Alternativas
Comentários
  • O equivalente à certeza é um fator de ajuste das entradas de caixa ao risco, uma representação, em forma de porcentagem, de uma entrada de caixa que se aproxima o mais possível da certeza de o investidor receber, em vez de entradas de caixa possíveis previstas inicialmente


ID
1306696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito aos impactos, princípios e efeitos da regulação, julgue os próximos itens.

Com base em uma reunião entre economistas e advogados da Universidade de Chicago, teóricos formularam o que ficou conhecido como o modelo estrutura-conduta-desempenho ou modelo de Chicago, que influencia até hoje a aplicação da legislação antitruste como abordagem da política de defesa da concorrência.

Alternativas
Comentários
  • O modelo estrutura-conduta-desempenho (ECD) é de Edward Manson (1930). Por ser um modelo de regulação do mercado imperfeito, é óbvio que não seria da Escola de Chicago (escola que advoga pelo Estado mínimo e pelo laissez-faire).

    Para uma análise mais detalhada, sugiro o livro de Economia Industrial de Hasenclever, 5ª ed., página 497.

    GABARITO: errado.

    Bons estudos!


ID
1306699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito aos impactos, princípios e efeitos da regulação, julgue os próximos itens.

Caso o preço de mercado de uma empresa esteja tão baixo que a receita total seja inferior ao custo total, essa empresa deve encerrar as atividades, ao invés de incorrer em prejuízo.

Alternativas
Comentários
  • O indicador para viabilidade do negócio o Valor Presente Líquido, que depende dos fluxos de caixa descontados por uma taxa de risco (Custo de Oportunidade).

    Caso o valor presente líquido (geração econômica de valor) do negócio for negativo, a empresa deve encerrar as atividades ou não iniciar um projeto (caso esteja em fase de estudo).

  • Atenção, o comentário do Paulo não está correto!

    Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 8, Oferta :: REVISÃO

    No caso das receitas serem maiores do que os custos variáveis, mas inferiores aos custos totais, vale a pena para a empresa produzir no curto prazo, em vez de encerrar suas atividades, mesmo incorrendo em prejuízo.

    http://www.angelfire.com/id/PatriciaBonini/revisaooito.html

  • Comentário do Rafael Maia está perfeito.

    Isso ocorre porque a empresa consegue pagar os custos variáveis e parte dos custos fixos.

    Em teoria, quanto mais produzir, mais ela estará cobrindo os custos fixos até o ponto que passará a ter lucro.

  • Não necessariamente!

    No curto prazo, produzir com prejuízo pode ser menos pior do que não produzir.

    Imagine que esta produção da firma está gerando $400 de receita total e $500 de custo total.

    O prejuízo é de $100, certo?

    Pois bem: agora imagine que o custo fixo da firma é $200.

    Se a firma continuar operando, o prejuízo dela é de $100. Mas, se ela parar de operar, ainda assim precisará arcar com os custos fixos. Portanto, ao decidir não produzir, o prejuízo será ainda maior: será de $200.

    Logo, se vê que, no curto prazo, nem sempre incorrer em prejuízo é condição suficiente para a firma encerrar suas atividades.

    Vale reforçar que a firma só deve encerrar suas atividades caso o preço seja inferior ao CVme. 

    Resposta: E

  • Não necessariamente!

              No curto prazo, produzir com prejuízo pode ser menos pior do que não produzir.

              Imagine que esta produção da firma está gerando $400 de receita total e $500 de custo total.

              O prejuízo é de $100, certo?

              Pois bem: agora imagine que o custo fixo da firma é $200.

              Se a firma parar de operar, ainda assim precisará arcar com os custos fixos.

              Portanto, ao decidir não produzir, o prejuízo será ainda maior: será de $200.

              Logo, se vê que, no curto prazo, nem sempre incorrer em prejuízo é condição suficiente para a firma encerrar suas atividades.

    Resposta: E

  • Caso o preço de mercado de uma empresa esteja tão baixo que a receita total seja inferior ao custo total, essa empresa deve encerrar as atividades, ao invés de incorrer em prejuízo. (ERRADO)

    A empresa pode operar com Rt < Ct, contanto que Rt > Cv.

    PONTOS LIMÍTROFES

    Ponto de encerramento: a empresa deverá encerrar suas operações quando não puder pagar salários, energia, água, locação, ou seja, despesas variáveis. Assim, p ≥ Cvme, pois:

    p ≥ Cvme

    p . q ≥ Cvme . q

    Rt ≥ Cv

     

    Break-even point (BEP): a empresa deverá “empatar” seua resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme

    p . q ≥ Cme . q

    Rt ≥ CT

    Lucro = Rt – Ct = 0

    Lembrando que Lucro econômico nulo (LE = 0) não significa Lucro contábil nulo (LC = 0), pois há os custos de oportunidade (CO) naquele:

    LE = LC + CO (logo, plenamente possível LE<0 com LC>0, basta LC > CO)

    GABARITO: errado

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/12/2019 às 01:16

    Não necessariamente!

    No curto prazo, produzir com prejuízo pode ser menos pior do que não produzir.

    Imagine que esta produção da firma está gerando $400 de receita total e $500 de custo total.

    O prejuízo é de $100, certo?

    Pois bem: agora imagine que o custo fixo da firma é $200.

    Se a firma continuar operando, o prejuízo dela é de $100. Mas, se ela parar de operar, ainda assim precisará arcar com os custos fixos. Portanto, ao decidir não produzir, o prejuízo será ainda maior: será de $200.

    Logo, se vê que, no curto prazo, nem sempre incorrer em prejuízo é condição suficiente para a firma encerrar suas atividades.

    Vale reforçar que a firma só deve encerrar suas atividades caso o preço seja inferior ao CVme. 

    Resposta: E


ID
1306702
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito aos impactos, princípios e efeitos da regulação, julgue os próximos itens.

O nível de política ótima assenta-se no nível de qualidade que iguala o benefício e o custo marginal. A abordagem de custos e benefícios visa reduzir as controvérsias sobre esse assunto, maximizando o ganho líquido das políticas públicas.

Alternativas
Comentários
  • O nível de política ótima assenta-se no nível de qualidade que iguala o benefício e o custo marginal. A abordagem de custos e benefícios visa reduzir as controvérsias sobre esse assunto, maximizando o ganho líquido das políticas públicas. (CERTO)

    A assertiva trata de externalidades. Quando elas ocorrem, os custos marginais privados serão diferentes dos custos marginais sociais. Isso faz com que o Estado promova políticas públicas, de forma a deslocar o custo privado para próximo do custo marginal social, e quando isso ocorre, o ponto de otimização na igualdade com o benefício marginal social é alcançado.

    Isso reforça a atuação do Estado e a defesa das políticas públicas.

    GABARITO: certo.

    Bons estudos!


ID
1306705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às propriedades do modelo clássico de regressão linear, julgue os itens a seguir.

No processo de modelagem por regressão linear múltipla, como regra geral, define-se como o melhor modelo aquele que produz o maior coeficiente de determinação (R2 ).

Alternativas
Comentários
  • O item é falso, pois como observa Gujarati, 2006. Não é raro, na análise empírica, a obtenção de um R² alto com coeficientes estatisticamente não significativos ou com sinais contrários aos da teoria. Sendo este um motivo para maior preocupação para o pesquisador. Outro fato, é que o R² é função não decrescente do número de parâmetros, desse modo, este coeficiente quase sempre aumenta ao incluir no modelo quaisquer variáveis, mesmo que elas não tenham qualquer relação com a variável dependente.

     

    http://dbconcurseiro.blogspot.com.br/2016/11/cespe-especialista-em-regulacao-de_23.html


ID
1306711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às propriedades do modelo clássico de regressão linear, julgue os itens a seguir.

Na presença de autocorrelação dos resíduos, embora os estimadores de mínimos quadrados ordinários dos coeficientes do modelo não sejam viciados, eles se mostram estatisticamente ineficientes.

Alternativas

ID
1306714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às propriedades do modelo clássico de regressão linear, julgue os itens a seguir.

Se as variáveis regressoras forem perfeitamente multicolineares, não será possível obter de forma única os estimadores de mínimos quadrados ordinários para os coeficientes do modelo de regressão.

Alternativas
Comentários
  • Multicolinearidade consiste em um problema comum em regressões, no qual as variáveis independentes possuem relações lineares exatas ou aproximadamente exatas. O índício mais claro da existência da multicolinearidade é quando o R² é bastante alto, mas nenhum dos coeficientes da regressão é estatisticamente significativo segundo aestatística t convencional. As consequências da multicolinearidade em uma regressão são a de erros-padrão elevados no caso de multicolinearidade moderada ou severa e até mesmo a impossibilidade de qualquer estimação se a multicolinearidade for perfeita.

  • Uma das hipóteses do modelo clássico de regressão linear é a ausência de MULTICOLINEARIDADE entre as variáveis. Isso quer dizer que X1 = 2X2 não deve existir no modelo. Seria, por exemplo, calcular o preço do boi gordo em função de seu peso em quilogramas, em arrobas e uma dummy de certificado ISOalgumaCoisa. Este modelo terá multicolinearidade, pois as medidas de peso identificam a mesma coisa.

  • A multicolinearidade é um problema!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • A existência de uma colinearidade exata entre duas ou mais variáveis independentes torna impossível, na regressão múltipla, a obtenção dos coeficientes dos parâmetros (betas) por MQO.


ID
1306723
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à violação das hipóteses do modelo clássico de regressão pelo método de mínimos quadrados ordinários, julgue os itens subsecutivos.

O problema da omissão de uma variável explicativa relevante resulta, geralmente, em estimadores de mínimos quadrados ordinários viciados e inconsistentes.

Alternativas

ID
1306726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à violação das hipóteses do modelo clássico de regressão pelo método de mínimos quadrados ordinários, julgue os itens subsecutivos.

Sob heterocedasticidade, as estimativas por mínimos quadrados generalizados produzem melhores resultados do que aqueles que são produzidos pelo método de mínimos quadrados ordinários.

Alternativas
Comentários
  • Em heterocedasticidade, MQG é melhor que o MQO.

    No MQO, os estimadores deixam de ser BLUE.


ID
1306729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à violação das hipóteses do modelo clássico de regressão pelo método de mínimos quadrados ordinários, julgue os itens subsecutivos.

A presença de multicolinearidade pode provocar alteração no sinal esperado nas estimativas dos coeficientes do modelo.

Alternativas

ID
1306732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à violação das hipóteses do modelo clássico de regressão pelo método de mínimos quadrados ordinários, julgue os itens subsecutivos.

Ainda que os erros aleatórios do modelo sejam considerados heterocedásticos, os estimadores de mínimos quadrados ordinários dos coeficientes são não viciados e consistentes.

Alternativas

ID
1306735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à violação das hipóteses do modelo clássico de regressão pelo método de mínimos quadrados ordinários, julgue os itens subsecutivos.

Se houver heterocedasticidade residual, os valores da estatística t pertinentes às estimativas dos coeficientes do modelo serão inferiores ao que se espera sob a condição de homocedasticidade dos erros aleatórios

Alternativas

ID
1306738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das propriedades dos modelos econométricos de séries temporais, julgue os itens subsequentes.

A função de autocorrelação de um processo AR(1), Cor( yt , y t- k ) cresce exponencialmente à medida que k aumenta.

Alternativas

ID
1306741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das propriedades dos modelos econométricos de séries temporais, julgue os itens subsequentes

Considerando-se que em um modelo macroeconômico de séries temporais, cujos coeficientes foram estimados por mínimos quadrados ordinários, R2 tenha apresentado uma variável explicativa com tendência e coeficiente acima de 0,80, que as estatísticas referentes às variáveis explicativas tenham indicado significância estatística dos seus respectivos coeficientes, e que o valor de Durbin-Watson seja igual a 0,25, é correto afirmar que a regressão estimada não foi espúria.

Alternativas

ID
1306744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das propriedades dos modelos econométricos de séries temporais, julgue os itens subsequentes

Considerando um processo autorregressivo estacionário, é possível demonstrar que Cov( Yt , Y t-2 ) = Ø2 σy2, em que Ø < 1 é uma constante e σy2 é a variância de Y.

Alternativas

ID
1306747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das propriedades dos modelos econométricos de séries temporais, julgue os itens subsequentes.

Caso um processo de média móvel MA(1) possa ser representado na forma invertida como um processo autorregressivo de ordem infinita, sua função de autocorreção parcial decairá exponencialmente para zero.

Alternativas

ID
1306750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das propriedades dos modelos econométricos de séries temporais, julgue os itens subsequentes.

Os valores críticos do teste ADF (augmented Dickey-Fuller), utilizados para verificar cointegração, diferem daqueles utilizados para se testar a estacionariedade das séries temporais.

Alternativas

ID
1306753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à econometria com dados em painel, julgue os próximos itens.

No modelo estimado por efeitos aleatórios, a correlação entre o efeito não observado e a matriz de regressores é não nula.

Alternativas

ID
1306759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia

Com relação à econometria com dados em painel, julgue os próximos itens.

Como regra geral, se o objetivo do pesquisador for encontrar a característica não observada da unidade de corte transversal (cross-section), o modelo em painel deve ser estimado por efeitos aleatórios.

Alternativas

ID
1306762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à econometria com dados em painel, julgue os próximos itens.

Se T = 2, em que T indica o número de períodos, então os estimadores de efeitos fixos e de primeira diferença produzem os mesmos estimadores e as mesmas estatísticas de teste.

Alternativas

ID
1306765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à econometria com dados em painel, julgue os próximos itens.

Se o efeito não observado for correlacionado com algum elemento da matriz de regressores, a estimação por painel empilhado (pooled) é viesada e inconsistente.

Alternativas

ID
1306768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos modelos VAR, julgue o item abaixo.

Na especificação VAR, é necessária a definição das variáveis endógenas para que se corrija o problema de identificação do modelo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Pelo que entendi desse documento (https://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2004/06/ri200406b8p.pdf), as variáveis exógenas são as constantes a serem definidas. As endógenas são as que variam no tempo.


ID
1306771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo, para N pessoas, é expresso por log(salárioit) = θ1 + θ2d2t + Xit γ + δ1 feminino + δ2d2 t feminino + c i + uit em que i é o indicativo do indivíduo, com i = 1, 2, ..., N e té o indicativo do tempo, com t= 1, 2. Nesse modelo12 , γ ,δ1 e δ2 são parâmetros, Xitsão as variáveis que afetam o salário e d2t é uma variável de tempo, com d2t = 1 se t = 2 e d2t = 0 se t = 1, uit é o erro de estimação e ci é o efeito não observado. Supondo que E ( u it| feminino,Xi1, Xi2,ci ) = 0, para t = 1, 2 e i= 1, 2,.., N, julgue os itens seguintes.


Os coeficientes do modelo devem ser estimados pelo método de mínimos quadrados ordinários empilhados (pooled OLS)

Alternativas

ID
1306774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo, para N pessoas, é expresso por log(salárioit) = θ1 + θ2d2t + Xit γ + δ1 feminino + δ2d2 t feminino + c i + uit em que i é o indicativo do indivíduo, com i = 1, 2, ..., N e té o indicativo do tempo, com t= 1, 2. Nesse modelo12 , γ ,δ1 e δ2 são parâmetros, Xitsão as variáveis que afetam o salário e d2t é uma variável de tempo, com d2t = 1 se t = 2 e d2t = 0 se t = 1, uit é o erro de estimação e ci é o efeito não observado. Supondo que E ( u it| feminino,Xi1, Xi2,ci ) = 0, para t = 1, 2 e i= 1, 2,.., N, julgue os itens seguintes.

Na falta de hipóteses adicionais, não é possível estimar o intercepto (base do primeiro período) θ1 nem o coeficiente δ1.

Alternativas

ID
1306777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo, para N pessoas, é expresso por log(salárioit) = θ1 + θ2d2t + Xit γ + δ1 feminino + δ2d2 t feminino + c i + uit em que i é o indicativo do indivíduo, com i = 1, 2, ..., N e té o indicativo do tempo, com t= 1, 2. Nesse modelo12 , γ ,δ1 e δ2 são parâmetros, Xitsão as variáveis que afetam o salário e d2t é uma variável de tempo, com d2t = 1 se t = 2 e d2t = 0 se t = 1, uit é o erro de estimação e ci é o efeito não observado. Supondo que E ( u it| feminino,Xi1, Xi2,ci ) = 0, para t = 1, 2 e i= 1, 2,.., N, julgue os itens seguintes.

O parâmetro θ2 refere-se ao segundo período e mensura o crescimento no salário das pessoas em relação ao primeiro período.

Alternativas

ID
1306780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo, para N pessoas, é expresso por log(salárioit) = θ1 + θ2d2t + Xit γ + δ1 feminino + δ2d2 t feminino + c i + uit em que i é o indicativo do indivíduo, com i = 1, 2, ..., N e té o indicativo do tempo, com t= 1, 2. Nesse modelo12 , γ ,δ1 e δ2 são parâmetros, Xitsão as variáveis que afetam o salário e d2t é uma variável de tempo, com d2t = 1 se t = 2 e d2t = 0 se t = 1, uit é o erro de estimação e ci é o efeito não observado. Supondo que E ( u it| feminino,Xi1, Xi2,ci ) = 0, para t = 1, 2 e i= 1, 2,.., N, julgue os itens seguintes.

Considerando-se pessoas de sexos diferentes, mas com habilidades e características semelhantes, elas terão crescimento médio de salários diferentes se δ2 não for significativamente diferente de 0 (em termos estatísticos).

Alternativas

ID
1306783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um modelo, para N pessoas, é expresso por log(salárioit) = θ1 + θ2d2t + Xit γ + δ1 feminino + δ2d2 t feminino + c i + uit em que i é o indicativo do indivíduo, com i = 1, 2, ..., N e té o indicativo do tempo, com t= 1, 2. Nesse modelo12 , γ ,δ1 e δ2 são parâmetros, Xitsão as variáveis que afetam o salário e d2t é uma variável de tempo, com d2t = 1 se t = 2 e d2t = 0 se t = 1, uit é o erro de estimação e ci é o efeito não observado. Supondo que E ( u it| feminino,Xi1, Xi2,ci ) = 0, para t = 1, 2 e i= 1, 2,.., N, julgue os itens seguintes. 


O modelo refere-se a um problema de efeitos aleatórios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO!

    Trata-se de Efeito Fixo


ID
1306795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às propriedades dos mercados e dos agentes financeiros, julgue o item abaixo.

Os testes de volatilidade são utilizados para testar a hipótese de racionalidade do mercado financeiro.

Alternativas

ID
1306810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia cuja taxa de retorno do ativo livre de risco é de 4% a.a., uma ação tem risco sistemático igual ao dobro do risco de mercado. Com base nessas informações e nas teorias de apreçamento, julgue os itens subsecutivos.

Se a taxa de retorno da ação for de 16% a.a., o alfa de Jensen na equação CAPM será nulo.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão está classificada erroneamente. Isso é economia!

  • Essa questão envolve saber duas coisas:

    CAPM:

    RE = RL + Beta * (RM - RL)

    RE = Retorno esperado do portfolio

    RL = Retorno livre de risco

    RM = Retorno esperado do mercado

    16%=4% + 2 (Rm - 4)

    12%= 2 Rm - 8%

    2 Rm= 20%

    Rm=10%

     

    Alfa de Jensen:

    A = RE - (RL + Beta (RM - RL)

    A = 16% - (4% + 2  (10% - 4%)

    A = 0%

  • questão mal feita pra burro.... não dá pra saber o alfa de jensen.... na equação do CAPM, por definição, não há alfa de jensen, mas se pede ele, é pq considera que ele existe, e com base nessa questão não há informações suficientes para saber qual o alfa, a "PEGADINHA" é que pergunta um coisa sobre o alfa na equação original do CAPM, mal feita e mal intencionada!

  • Questao deveria ser anulada, porque sem o retorno de mercado, nao ha como calcular o Alpha de Jensen.

    Mas como nao identificou o retorno de mercado, obviamente o alpha de jensen vai nulo.

  • Acho que a resolução do Rodrigo está equivocada. Desse jeito o alfa vai ser sempre zero.

    Se

    A = RE - (RL + Beta (RM - RL)

    e

    RE = RL + Beta * (RM - RL)

    Então

    A = RE - RE = 0

  • Como vimos há pouco, o Alfa de Jensen de uma ação (ou de uma carteira) é o quanto ela gerou de retorno acima da expectativa de rendimento prevista para ele. Ou seja, é o excesso de retorno sobre o que era esperado/previsto. A expressão do modelo CAPM calcula exatamente essa previsão (retorno esperado): 

    [Math Processing Error] 

    Onde 

    Re

     é o retorno esperado do ativo; 

    Rm é 

    Retorno esperado da carteira de mercado, 

    Rf

     é a Taxa de retorno livre de risco (4%), 

    β

     é o risco sistemático da ação (

    β=2,0)

     e [Math Processing Error] é o prêmio pelo risco de mercado. Assim, temos: 

    [Math Processing Error] 

    Re=2,0∙Rm−4%

     

    Perceba que sem o valor do retorno do mercado (ou do prêmio pelo risco de mercado) não é possível calcular o retorno previsto (esperado) para o ativo, e assim não dá para saber se a ação de fato gera o Alfa de Jensen. O Cespe NÃO anulou a questão, erroneamente. Certamente fez um cálculo equivocado, usando o valor de 16% como retorno esperado para calcular o 

    Rm

     para depois concluir que o Alfa de Jensen é nulo! Absurdo, porque se você considera que o retorno esperado é 16%, você já está assumindo que esse retorno é igual ao retorno esperado, e assim o Alfa de Jensen vai ser SEMPRE nulo. 

    Enfim, coisas de banca organizadora de concursos...... 

  • O risco de mercado não é diferente do prêmio pelo risco de mercado? No caso o prêmio pelo risco de mercado não é o (RM - RF). Não entendi nada.


ID
1306813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia cuja taxa de retorno do ativo livre de risco é de 4% a.a., uma ação tem risco sistemático igual ao dobro do risco de mercado. Com base nessas informações e nas teorias de apreçamento, julgue os itens subsecutivos.

O modelo de formação de preços por arbitragem (APT) baseia-se na hipótese de que há a possibilidade de ganhos por arbitragem sem risco, ou seja, dois bens idênticos podem ser vendidos a preços diferentes.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Damodaran (2007), a APT se fundamenta na premissa única de que investidores se aproveitam de oportunidade de arbitragem; ou seja, se duas carteiras têm o mesmo grau de exposição ao risco, mas oferecem retornos esperados diferentes, os investidores comprarão a carteira com maiores retornos esperados e, durante o processo, restaurarão o equilíbrio dos retornos esperados.

  • Questão de Economia ! Teoria de apreçamento ...

  • Assunto que vi em uma matéria do mestrado. A APT baseia-se na hipótese de ausência de arbitragem. Ou seja, oportunidades de arbitragem sem risco serão instantaneamente eliminadas. Resposta: errado.

  • Modelo (APT), simplificando:

    • Busca determinar o retorno esperado de um ativo;
    • Função linear de vários fatores;
    • A sensibilidade a mudanças de cada fator é representado por um beta específico;
    • Estando o mercado em equilíbrio não há arbitragem, ativos de risco semelhantes não oferece retornos discrepantes;
    • O (APT) aborda o mercado de forma mais generalista, incluindo diversos fatores que podem interferir no retorno do ativo, indo, portanto, além de simples médias e variâncias como no (CAPM), por exemplo.

    Vamos além:

    Segundo esse modelo (APT), o retorno incremental de um ativo é composto por duas partes: um delas descreve o retorno previamente conhecido de arbitragem com um determinado ativo, também chamada de retorno médio do mercado, outra por uma parcela imprevisível ou surpresa, sensível a diversos fatores, como as variações nas expectativas macroeconômicas, nas taxas de juros, inflação, PIB, atividade de produção da empresa.

    A parcela que representa o fator imprevisível, subdivide-se em uma parte sistemática ou de mercado, composta pela média ponderada do retorno incremental dos diversos fatores de mercado e outra não sistemática, que sintetiza a influencia dos fatores, sendo que em carteiras diversificadas esse risco é eliminado.

    Vamos a questão:

    Em uma economia cuja taxa de retorno do ativo livre de risco é de 4% a.a., (...)

    "O mercado está em equilíbrio, não há arbitragem."

    (...) uma ação tem risco sistemático igual ao dobro do risco de mercado. Com base nessas informações e nas teorias de apreçamento, julgue os itens subsecutivos.

    "O risco sistemático é composto pela média ponderada do retorno incremental dos diversos fatores de mercado, não existindo a possibilidade de uma ação igual ao dobro do risco de mercado."

    O modelo de formação de preços por arbitragem (APT) baseia-se na hipótese de que há a possibilidade de ganhos por arbitragem sem risco, ou seja, dois bens idênticos podem ser vendidos a preços diferentes.

    "Ativos de risco semelhantes não oferece retornos discrepantes."

    Questão Errada.


ID
1306816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia cuja taxa de retorno do ativo livre de risco é de 4% a.a., uma ação tem risco sistemático igual ao dobro do risco de mercado. Com base nessas informações e nas teorias de apreçamento, julgue os itens subsecutivos.

Em um modelo CAPM, se o prêmio pelo risco de mercado esperado pelos investidores for de 6% a.a., a taxa mínima de atratividade para investimento na ação será de 8% a.a.

Alternativas
Comentários
  • alguém saberia resolver e comentar essa questão?

  • Eu não entendi muito bem essa parte da questão que ele cita "uma ação tem risco sistemático igual ao dobro do risco do mercado". Isso é o beta, que seria 0,12 (0,06 x 2).

    Considerando a conta do CAPM, seria:

    TMA = 0,04 + 0,12 (0,06 - 0,04) que nao é 8%.

    Abs.

  • PRm = Rm - Rf

    Rm = 6 +4 = 10% --> B = 2.Rm --> B = 2.(0,1) = 0,2

    Logo:

    K = Rf + B.PRm

    K = 4 + 0,2.(6) = 5,2%

    Gabarito: ERRADO

  • Questão de Economia ! Teoria de apreçamento ...

  • A equação completa é Re = Rf + B(Rm-Rf)

    Re = retorno esperado (ou retorno exigido)
    Rf = taxa livre de risco
    B = Beta do ativo ou da carteira (índice de risco não diversificável)
    Rm = Raxa de retorno média do mercado
    Rm-Rf = Prêmio pelo risco.

     

     

     

    Rf = 4%
    Rm-Rf = 6% (prêmio de risco)
    β = 2 (o problema fala que é o dobro do risco de mercado, que é igual a 1)

    CAPM = 4 + 2 * 6
    CAPM = 4 + 12
    CAPM = 16%

  • Agora sim temos dados para resolver a questão, usando a expressão do modelo CAPM: 

    [Math Processing Error] 

    Onde 

    Re

     é o retorno esperado do ativo; 

    Rm é 

    Retorno esperado da carteira de mercado, 

    Rf

     é a Taxa de retorno livre de risco (4%), 

    β

     é o risco sistemático da ação (

    β=2,0)

     e [Math Processing Error] é o prêmio pelo risco de mercado (6%). Assim, temos: 

    Re=4,0%+2,0∙(6,0%)

     

    Re=4,0%+3,0%

     

    Re=7,0%

     

    Assim, o retorno esperado do ativo (ou taxa mínima de atratividade para investimento na ação) é igual a 7,0% 

  • Essa parte eu chamo de não transformar os números em decimais.

  • A Paula citou algo que ninguém colocou. O prêmio de risco de mercado já é o retorno esperado pela carteira diminuído pelo retorno do ativo livre de risco.

    Minhas contas também deram 16%.

    Gab.: Errado

  • A Paula citou algo que ninguém colocou. O prêmio de risco de mercado já é o retorno esperado pela carteira diminuído pelo retorno do ativo livre de risco.

    Minhas contas também deram 16%.

    Gab.: Errado

  • Agora sim temos dados para resolver a questão, usando a expressão do modelo CAPM: 

    [Math Processing Error] 

    Onde 

    Re

     é o retorno esperado do ativo; 

    Rm é 

    Retorno esperado da carteira de mercado, 

    Rf

     é a Taxa de retorno livre de risco (4%), 

    β

     é o risco sistemático da ação (

    β=2,0)

     e [Math Processing Error] é o prêmio pelo risco de mercado (6%). Assim, temos: 

    Re=4,0%+2,0∙(6,0%)

     

    Re=4,0%+3,0%

     

    Re=7,0%

     

    Assim, o retorno esperado do ativo (ou taxa mínima de atratividade para investimento na ação) é igual a 7,0% 

    Resolução dada pelo Prof. Daniel Negreiros


ID
1306819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para construir um prédio de 25 andares são necessários 50 operários trabalhando 6 horas por dia, durante 150 dias. Os operários trabalham com a mesma eficiência e o tempo para a construção de cada andar é o mesmo. Com base nessas informações, julgue o item abaixo.

Se a carga horária de trabalho dos operários fosse ampliada para 9 horas por dia, então 60 operários levariam 50 dias para construir 3/5 do referido prédio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO;

    Questão de regra de três composta...

    x = 15 * 50 * 6* 150 / 25 * 60 * 9

    x= 50 dias 

    Bons estudos!


  • Complementando o excelente comentário abaixo,

    O nº de andares é diretamente proporcional ao nº de operários, que é inversamente proporcional tanto à qtd de horas trabalhadas quanto ao nº de dias trabalhados. Assim, temos a expressão :

    Construção = 25 x 60/50 x 6/9 x 150/50 = 15

    Dividindo o valor encontrado (15) pelo valor da construção inicial (25), obtemos: 15/25 = 3/5. (certo)

  • 25/x= 50/60(5/6)*6/9*150/50(3)

    25/x=5*6*3/6*9

    25/x=90/54

    90x=1350

    x=1350/90

    x=15

  • Assiste esse video, ajuda bastante.

    https://www.youtube.com/watch?v=9gqqCGj0QoM

  • ANDARES    OPERÁRIOS   H/DIA   DIAS

    25                      50               6          150

    X                       60               9           50

    Pela regra da simplicidade: x= 25.(60/50).(9/6).(50/150) => 15 andares. Logo --> ANDARES   %

                                                                                                                           25            100

                                                                                                                           15               X

    Resolvendo a regra de três simples: 25x= 1500 => x=60% ---> 3/5 = 60% ---> CERTA

  • DIRE---------------DIRE-------------INVER---------------INVER

    25(and)________50(ope)______6(temp)_______150(dias)

    15(and)________  x(ope)______9(temp)_______50(dias)

    ORGANIZANDO...

    AND.------------------OPE----------------TEMPO--------------DIAS                                                      3/5.25 = 15 DIAS

    25 ---------------------50 --------------------9(i)--------------------50(I)

    15--------------------- X -------------------- ---------------------150

    (vc faz uma cruz      ''+''

                                                                                                   X = 50 . 15 . 6 . 150                                                                                                                                                                     -------------------                                                                                                                                                                          25 . 6 . 150    

    RESULTADO: 60 OPERARIOS.

  • https://www.youtube.com/watch?v=ZFTtJ2yqcg8

  • Gabarito''Certo''.

    25/X = 50/60*6/9*150/50 X/25= 60/50*9/6*50/150 X = 15.

    Se a carga horária de trabalho dos operários fosse ampliada para 9 horas por dia, então 60 operários levariam 50 dias para construir 15 andares do referido prédio ou 15/25 = 3/5 do prédio.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Estou vendo muita gente comentando de um jeito que não acho correto, que não foi da maneira que eu aprendi (casa do concurseiro - professor Fabricio Biazotto):

    ATENÇÃO: SÃO TODAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS!!! Não se faz a pergunta "uma a uma", mas sim as "perguntas" devem ser feitas para onde está o "X", logo:

    1) quanto mais operários, mais andares = direta;

    2) quanto mais horas, mais andares = direta;

    3) quanto menos dias, menos andares = direta.

    Assim, NÃO HÁ QUALQUER UMA INVERSAMENTE PROPORCIONAL.

    25/x = 50/60 * 6/9 * 150/50

    25/x = 45000/27000

    25/x = 45/27 (multiplica em X, ou seja, 45* 25 e 27*25)

    45x = 675

    x = 675/45

    x = 15 andares

    Então, em 50 dias eles farão 15 andares. A obra tem 25 andares, então tem que dividir o 25 por 15:

    25/15 = 0,33333... (33% da obra, ou 3/5)

    GABARITO: CORRETO.

    E mais, eu acredito que a maneira correta de estudar não é procurar concordar com o gabarito, mas sim achar a resposta certa, o que, muitas vezes, vai contra o gabarito. Não entrem nessa (que é até seguida por muitos professores de cursinho) de concordar com o gabarito, tentar achar que ele está correto, vamos nos movimentar gente, tem que entrar com recurso sempre que possível!

    Abraços!

  • 50.6.150.x=60.9.50.25

    x=15

    3/5.25=15

    CORRETO

  • Achei mais fácil fazer substituindo o número de dias.

    25 andares ---- 50 homens ---- 6 horas ---- 150 dias

    15 andares ---- 60 homens ---- 9 horas ---- x dias

    Sempre usa o que tem X para saber se é direta ou inversamente proporcional.

    (Coloca uma seta para cima ao lado de 150 dias e X dias e compara com os outros)

    1. Se eu tenho MENOS andares para construir, eu vou construir em MENOS dias (diretamente)
    2. Se eu tenho MAIS homens para ajudar na construção, vou levar MENOS dias para construir (inversam.)
    3. Se eu tenho MAIS horas trabalhando no dia, vou levar MENOS dias para construir. (inversam.)

    Portanto:

    150/x = 25/15 x 60/50 x 9/6

    150/x = 45 / 15

    45x = 2250

    x = 50 dias.

    CORRETO.


ID
1306822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um indivíduo contratou um financiamento imobiliário no valor de R$ 120 mil com juros nominais de 12% a.a., capitalizados mensalmente e com prazo de 40 meses para amortização. Nesse contrato de financiamento, não há atualização monetária prevista.

Com base nessa situação, julgue os seguintes itens, considerando 32,8347 como valor aproximado de [1,0140 - 1]/[0,01 × 1,0140 ].

Caso seja negociada uma taxa efetiva de juros de 1% a.m. e seja adotado o sistema francês de amortização, o valor da parcela de amortização da primeira prestação do financiamento em questão será superior a R$ 2.400,00.

Alternativas
Comentários
  • VP= P * [(1 + i)^t - 1  / (1 + i)^t * i]

    120000= P * [(1,01)^40 - 1  / (1,01)^40 * 0,01]

    120000= P * 32,8347

    P= 3654,67


    CERTO

  • Colega Mário, tenho uma dúvida na sua resolução. No sistema francês, as parcelas são constantes. Assim, para saber o valor da primeira parcela (que é igual a todas as outras, não?) eu dividi $120mil por 40 = $3000.

    Aí deu pra responder corretamente a questão, mas ficou a dúvida de porquê você fez assim... e também, porque a questão fala de "valor da primeira parcela"? Assim dá a entender que elas seriam todas diferentes (que seria o SAC, e não o sistema francês). Obrigada desde já! ^^
  • Ei Stenio,
    A fórmula que utilizei foi somente para encontrar a parcela e posteriormente subtraí o valor dos juros

    Perceba que o valor da parcela é fixo, mas a amortização aumenta conforme a evolução parcelas . Neste caso o valor dos juros remonta    $ 1200 (120000 * 0,01), então subtraindo-o da parcela de $ 3654,67, teremos uma amortização de $ 2454,67.Enquanto isso os juros diminuem conforme os pagamentos. Para você encontrá-lo basta subtrair somente a parcela da amortização do valor devido. Como já foram amortizados $ 2454,67, subtraia este valor de $ 120000.  Isso lhe dará o valor dos juros da  2ª parcela que será $ 1175,45 [($120000- $ 2454,67)* 0,01]. Então o valor de amortização da 2ª parcela será $2479,22 ($ 3654,67- $ 1175,45)

    OBS: dividindo 120/ 40 vc encontrará a amortização constante do SAC
  • Ahhh, obrigado! Parcelade amortização!

  • Dados da questão:

    Valor Presente - PV = 120.000,00

    Taxa de juros - i = 1% a.m. = 0,01

    n = 40 meses

    Prestação - PMT = ?

    Fator de valor presente - FVP = 32,8347

    Sabemos que o valor da prestação no Sistema Francês de Amortização é dado por:

    PMT = PV/FVP(i,n) (1)

    onde FVP(i.n) = [1 - (1 + i)^(-n)]/i, (2)

    Substituindo 2 em 1:

    FVP(i.n) = [1 - (1 + i)^(-n)]/i = [(1 + i)^n - 1]/[i*(1 + i)^n]

    Assim:

    PMT = 120.000/[(1 +0,01)^40 - 1]/[0,01 × (1 + 0,01)^40]

    PMT = 120.000/[(1,01)^40 - 1]/[0,01 × (1,01)^40]

    Dado que [(1,01)^40 - 1]/[0,01 × (1,01)^40 ] = 32,8347, teremos:

    PMT = 120.000/ 32,8347

    PMT = 3.654,67

    Portanto, superior a R$ 2.400,00, sugerido pela questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO.
  • 1. PRESTAÇÃO = AMORTIZAÇÃO + JUROS

    1.1 ACHAR VALOR DA PRESTAÇÃO

    VP= P * [(1 + i)^t - 1 / (1 + i)^t * i]

    120000= P * [(1,01)^40 - 1 / (1,01)^40 * 0,01]

    120000= P * 32,8347

    PRESTAÇÃO = 3654,67

    1.2 ACHAR VALOR DOS JUROS

    JUROS 1ª PERIODO = VALOR FINANCIADO * TAXA DE JUROS

    JUROS = 120.000 * 0,01

    JUROS = 1.200

    1.3 SUBSTITUIR OS VALORES NA FORMULA 1:

    3.654,67 = AMORTIZAÇÃO + 1200

    AMORTIZAÇÃO = 2.454,67

    PORTANTO, GABARITO CERTO.

  • A maneira como está escrita "o valor da parcela de amortização da primeira prestação do financiamento", realmente deixa um pouco dúbio o que se pede. Porém tanto a parcela total, quanto à parte relativa à amortização são superiores a R$2.400,00

  • sangue do cordeiro

  • Stenio você calculou pelo SAC e é Price


ID
1306825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um indivíduo contratou um financiamento imobiliário no valor de R$ 120 mil com juros nominais de 12% a.a., capitalizados mensalmente e com prazo de 40 meses para amortização.

Nesse contrato de financiamento, não há atualização monetária prevista. Com base nessa situação, julgue os seguintes itens, considerando 32,8347 como valor aproximado de [1,0140 - 1]/[0,01 × 1,0140 ].

A partir do 19.o mês de financiamento, o valor da prestação mensal do financiamento imobiliário pelo sistema de amortização constante (SAC) será inferior ao valor da prestação calculado pelo sistema francês, tomando-se, para ambos os sistemas, uma taxa de juros efetiva de 1% a.m

Alternativas
Comentários
  • PRICE

    VP= P * [(1 + i)^t - 1  / (1 + i)^t * i]

    120000= P * [(1,01)^40 - 1  / (1,01)^40 * 0,01]

    120000= P * 32,8347

    P= 3654,67


    SAC

    A= VP/ t

    A= 120000/ 40

    A= 3000


    P(prestação= juros + amortização) = [ 1+ (t- t 19 +1) * i ] * A

    P= [ 1+ (40- 19 +1) * 0,01 ] * 3000

    P= [ 1+ (22) * 0,01 ] * 3000

    P= [ 1+ 0,22 ] * 3000

    P= [ 3000+ 660 ]  = 3660


    ERRADO


  • Novamente, consegui acertar a questão, mas fiz de maneira diferente.O Saldo Devedor, no SAC, forma uma progressão aritmética cuja razão é -Amortização.  Assim, para saber a prestação no momento 19, preciso saber qual o saldo devedor no momento 18, que é a base sobre a qual incidirão os juros. Ax = A1 - Razão x A(x-1)  -> Expressão para achar a posição dos números em uma P.A. de razão negativa, como é o caso da questão.
    SD(18) = 120.000 - 3.000 x SD(18-1).
    Com isso, temos que o Saldo Devedor no período 18 = 69.000.

    Momento      Prestação      Juros      Amortização      SD
     18                                                          3000(cte)        69.000
    19                  3690               690           3000(cte)        66.000   A prestação no sistema francês, conforme o Mário já calculou, é 3000.Assim, a prestação no SAC > Sistema Francês.
    Errado.
  • Fiz o cálculo corretamente mas errei na interpretação de texto.

    19ª parcela pelo PRICE: R$ 3.654,67

    -----------------------------------------------------

    19ª parcela pelo SAC: R$ 3.660,00

    20ª parcela pelo SAC: R$ 3.630,00

    -------------------------------------
    "A partir do 19º mês de financiamento" quer dizer  "da prestação 19 em diante", ou seja, inclui a 19ª prestação.


    Se fosse "APÓS o 19º mês de financiamento" estaria correto, visto que a 20º prestação seria menor.

    Força e Fé!!!
  • Esta prova é uma verdadeira aula de matemática financeira!

     

  • Dados da questão:


    Valor Presente - PV = 120.000,00

    i = 12% a.a, capitalizados mensalmente = 12%/12 a.m= 1% a.m. = 0,01

    prazo - n = 40 meses

    Amortização – Amort. =?

    No sistema de amortização constante, calculamos o valor amortizado da seguinte forma:

    Amort = PV/n

    Amort = 120.000/40

    Amort = 3.000,00

    A prestação no SAC é calculada pela fórmula:

    PMT(k) =J(k) + Amort,

    onde J(k) = SD(k-1)*i

    Sendo SD(k) o saldo devedor após o pagamento da parcela “k".

    Assim SD(19-1) = SD(18) = 120.000 - 3.000*18

    SD(18) = 120.000 - 54.000

    SD(18) = 66.000,00

    Logo:

    J(19) = 66.000*0,01

    J(19) = 660,00

    Portanto, a prestação 19 será:

    PMT(19) = 3.000 + 660

    PMT(19) = 3.660,00

    Sabemos que o valor da prestação no Sistema Francês de Amortização é dado por:

    PMT = PV/FVP(i,n); (1)

    onde FVP(i.n) = [1 - (1 + i)^(-n)]/i; (2)

    Substituindo 2 em 1:

    FVP(i.n) = [1 - (1 + i)^(-n)]/i = [(1 + i)^n - 1]/[i*(1 + i)^n]

    Assim:

    PMT = 120.000/ [(1 +0,01)^40 - 1]/[0,01 × (1 + 0,01)^40 ]

    PMT = 120.000/ [(1,01)^40 - 1]/[0,01 × (1,01)^40 ]

    Dado que [(1,01)^40 - 1]/[0,01 × (1,01)^40 ] = 32,8347, teremos:

    PMT = 120.000/ 32,8347

    PMT = 3.654,67

    O valor da prestação mensal do financiamento imobiliário pelo sistema de amortização constante (SAC) não será inferior ao valor da prestação calculado pelo sistema francês, tomando-se, para ambos os sistemas, uma taxa de juros efetiva de 1% a.m, a partir do 19.º mês de financiamento.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.
  • GABARITO ERRADO.

    COMENTARIO DO MARIO ESTA COM OS CALCULOS CORRETOS.

  • Amigos, para ganhar tempo, raciocine dessa forma:

    1º ache a 19ª parcela do SAC:

    120.000 / 40 = 3000 de amortização mensal.

    P19 = A + J = 3000 + (120 - 18*3) * 1% = 3660

    2º faça 3660 * 32,8347, que é o fator de capitalização do sistema price.

    teremos um valor de 120175,002

    3º Ligue o seu cérebro e conclua:

    se a parcela price = parcela SAC, temos um valor maior que 120.000 (passo 2)

    Logo, a 19ª parcela price ainda é menor que a Parcela SAC

    Gab. ERRADO.


ID
1306828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um indivíduo contratou um financiamento imobiliário no valor de R$ 120 mil com juros nominais de 12% a.a., capitalizados mensalmente e com prazo de 40 meses para amortização.

Nesse contrato de financiamento, não há atualização monetária prevista. Com base nessa situação, julgue os seguintes itens, considerando 32,8347 como valor aproximado de [1,0140 - 1]/[0,01 × 1,0140 ].

A taxa efetiva de juros do referido financiamento é superior a 3% ao trimestre.

Alternativas
Comentários
  • A taxa de Juros Nominais de 12%a.a. com capitalização mensal é proporcional a uma taxa de 1%a.m. (Taxa efetiva). Aplicando 1% à fórmula: M=C.(1+i)³ teremos 3,0301% ao trimestre.

  • Fiz por equivalência:

    (1+0.1)³ = 1+ ieq

    ieq=0.331 = 3.31%

  • taxa efetiva=taxa nominal (1%am) /numero de periodos de capitalizacao contido na taxa nominal(3m)

    ief=0,01/3=0,0033 > ou 0,33%

  • 1 + taxa(i) que quero = 1 + taxa(i) que tenho

    Obs: o tempo (t) vai fica como expoente da taxa com menor unidade de tempo.

    1+ i ao trimestre = (1 + i ao mês)³ Obs:. t =3 pois um trimestre tem 3 meses.

    1 + it = (1 + 0,01)³

    1 + it = 1,01³

    1 + it = 1,0303001

    it = 1,030301 - 1

    it = 0,030301 = 3,03%


  • É só raciocinar:

    se fosse simples seria 3%, mas como é composto tem q ser maior,

  • Dados da questão:
    PV = 120.000,00
    i = 12% a.a, capitalizados mensalmente = 12%/12 a.m = 1% a.m. = 0,01
    n = 40 meses
    q = 3 (três meses ou um trimestre)
    t = 1 (mensal)
    Aplicando a fórmula de equivalência de taxas de juros compostas, temos:
    i(q) = [1 + i]^(q/t) - 1
    i(3) = [1 + 0,01]^(3/1) - 1
    i(3) = [1,01]^(3) - 1
    i(3) = 1,0303 - 1 i(3) = 0,0303 = 3,03%
    Percentual maior que 3%, fornecido pelo problema.

    Gabarito do professor: CERTO.