Gabarito D.
Numa perspectiva cognitivista, Folkman e Lazarus (1980) propõem um modelo que divide o coping em duas categorias funcionais: coping focalizado no problema (estratégia adaptativa) e coping focalizado na emoção (estratégia de escape). Esta construção baseou-se em análises fatoriais que geraram dois fatores principais utilizados pelos pesquisadores para definir os dois tipos de estratégias de coping.
Nesta perspectiva, coping é definido como um conjunto de esforços, cognitivos e comportamentais, utilizado pelos indivíduos com o objetivo de lidar com demandas específicas, internas ou externas, que surgem em situações de stress e são avaliadas como sobrecarregando ou excedendo seus recursos pessoais (Lazarus & Folkman, 1984).
Esta definição implica que as estratégias de coping são ações deliberadas que podem ser aprendidas, usadas e descartadas. Portanto, mecanismos de defesa inconscientes e não intencionais, como negação, deslocamento e regressão, não podem ser considerados como estratégias de coping. Além disso, somatização, dominação e competência são vistos como resultados dos esforços de coping e não como estratégias (Ryan-Wenger, 1992).