SóProvas


ID
1332601
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O real poder da ciência

     Desde que se conhece por gente, a espécie humana busca  explicações para o mundo ao seu redor. Durante boa parte dessa  história, elas foram simplistas - bastava atribuir ao  incompreendido a mão invisível de um criador supremo, e tudo  estava resolvido.
    O advento da ciência mudou esse cenário. Os fenômenos  naturais passaram a ser tratados como tais, e os mistérios do  cosmo começaram a ser revelados por meio da razão e da  linguagem universal da matemática.
     Como seria de se esperar, as respostas que a ciência traz  sobre a vida, o Universo e tudo mais são bem mais intrincadas  que as dadas outrora pelos caminhos da fé. Para serem  compreendidas, elas dependem da alfabetização científica, e por  essa razão até hoje há muitos que preferem repudiá-las, em favor  de uma visão puramente mística do mundo.
     Convenhamos: não é mais possível hoje a qualquer pessoa  educada repudiar a evolução das espécies pela seleção natural ou  as transformações do Universo desde um estado muito quente,  denso e compactado, quase 14 bilhões de anos atrás. Para  alguns, até hoje, aceitar esses fatos equivale a uma agressão ao  pensamento religioso. Nada poderia estar mais longe da verdade.
     A ciência é, indisputavelmente, o melhor instrumento para a  compreensão do Universo. É a única forma de conhecimento que  fornece o poder da previsibilidade e da intervenção sobre as  forças da natureza. Apesar disso, ela não é onipotente. Ao usar a  ciência para estudar a natureza, o ser humano acaba chegando a  mistérios de outra ordem, cuja explicação com toda  probabilidade está fora do alcance do método científico.
     Ou seja: ao explorar cientificamente o mundo, nós  aprofundamos nossa relação com o desconhecido, em vez de  destruí-la.


                                                                                            (SUPERINTERESSANTE, edição 324-A)

“Ao usar a ciência para estudar a natureza, o ser humano acaba chegando a mistérios de outra ordem, cuja explicação com toda probabilidade está fora do alcance do método científico".
Sobre a estruturação sintática desse período do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/al-mt_2013_secretario_a_prova_tipo_01.pdf

    questão 08 - letra D

  • GALERA DO QC VERIFIQUEM ESSES GABARITOS AO PROVA DE TÉCNICO LEGISLATIVO TINHAM AS MESMAS QUESTÕES E OS GABARITOS NAÕ ESTÃO BATENDO

  • GABARITO OFICIAL  09/01/2014:   Letra D

  • Alguém poderia justificar a resposta? Grato :)

  • Vish! Polêmica esta questão... Segunda vez que me deparo com ela e o pessoal não sabe explicar o gabarito. Tenho pra mim que está incorreto.

    Letra E: Aquele velho macete das orações substantivas:
    "cuja explicação com toda probabilidade está fora do alcance do método científico"
    cuja explicação com toda probabilidade está fora do alcance DISSO.

    Enfim... A alternativa D diz: "Ao usar a ciência para estudar a natureza" (...) ---> QUANDO USA A CIÊNCIA, QUANDO USA A NATUREZA (...)

    Procede, pessoal? Alguém saberia me dizer? Pago um pastel com suco de cana. 

  • O período é composto por 4 orações:

    “ (1) Ao usar a ciência (2) para estudar a natureza, (3) o ser humano acaba chegando a mistérios de outra ordem, (4) cuja explicação com toda probabilidade está fora do alcance do método científico". 

    A oração (1) não é a principal.

    O período é composto apenas por subordinação.

    A (1) e a (2) são reduzidas de infinitivo.

    A última oração do período é subordinada adjetiva explicativa.

     

  • Indique para comentário do professor

  •  Gabarito: D

    "Ao usar a ciência", oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo. Forma desenvolvida: "Quando usa a ciência..."

    "para estudar a natureza", oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo. Forma desenvolvida: "para que estude a natureza..."

    Oração reduzida é aquela em que não há conjunção e o verbo está numa forma nominal: infinitivo, gerúndio ou particípio.

  • Ordem direta do período: O ser humano acaba chegando a mistérios de outra ordem, cuja explicação com toda a probabilidade esta fora do alcance do método científico, ao usar a ciência para estudar a natureza.

    Orações no período:

    Oração principal: o ser humano acaba chegando a mistérios de outra ordem

    2ª oração: cuja explicação com toda a probabilidade esta fora do alcance do método científico (oração subordinada adjetiva explicativa).

    3ª oração: ao usar a ciência (oração temporal não desenvolvida, significa o mesmo que: quando estuda a ciência).

    4ª oração: para estudar a natureza (oração de finalidade não desenvolvida. Significa o mesmo que: para que se estude a natureza/ para que a natureza seja estuda.

    a) o período possuí QUATRO orações.

    b) a primeira oração do período (no texto) é uma oração não desenvolvida que expressa tempo.

    c) não há coordenação no período.

    d) Correto. Estão de roxo.

    e) oração subordinada adjetiva.

  • Ainda me confundo com essa questão de oração desenvolvida e oração reduzida. "Ao usar a ciência" / "para estudar a natureza"

    Eu havia observado os termos "Ao" e "para" como conjunções e por isso julguei que as assertivas estivessem na sua forma desenvolvida, mesmo os verbos estando no infinitivo.

    Alguém tem um macete que possa me ajudar nesse sentido?

  • Ao usar a ciência para estudar a natureza

    Ao usar -> Ao+infinitivo corresponde a ideia temporal, portanto, oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo

    para estudar -> para+infinitivo corresponde a ideia de finalidade, portanto, oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo

    Reduzidas por conta do verbo encontrar-se em uma de suas formas nominais e de não apresentarem conjunções em sua estrutura!

    *ERREI*

  • Questão aula! Uma questão que merece respeito!