SóProvas


ID
1356916
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – DIREITO AFETIVO

João Paulo Lins e Silva, O Globo, 09/10/2014

Acompanhamos recentemente notícias na imprensa sobre registros de nascimento de menores com a inclusão de duas mães e um pai. Três atos distintos ocorreram; um em Minas Gerais e dois no Rio Grande do Sul. Por maior semelhança, carregam os registros características peculiares, mas que trazem e antecipam uma forte tendência, com a visão da família multiparental, ou seja, a capacidade de uma pessoa possuir, simultaneamente, mais de um pai ou de uma mãe em seu registro de nascimento. O que poderia soar absurdo ou, no mínimo, estranho antigamente, a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial.

“O que poderia soar absurdo ou, no mínimo, estranho antigamente, a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial”.

Uma melhor redação para esse período do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão com 86% de erro... tem alguma coisa errada, nao é possível!!

  • gabarito b. mas achei estranho: possa soar antigamente. não está errado isso?

  • "ainda que muita coisa possa soar antigamente", TÁ DE BRINCADEIRA!!! Alguém explica essa concordancia??

  • Isso sim soa estranho ou absurdo...


  • Acredito que seja "pudesse soar" e não "possa soar"

  • Solicitei o comentário do professor. Quem puder fazer o mesmo...

  • Questões desse tipo, deve ser feita por eliminação, ajuda um pouco... Pelo menos comigo deu certo.

  • Acho que a letra A é a correta. São questões deste tipo que valem interpor recurso, com certeza. Aliás, será que ninguém deste concurso entrou com recurso? Caso sim, a questão não foi anulada? Difícil!


  • A alternativa "A" é a mais correta. Meu, ela é mais clara. De fácil entendimento, a "B" quanto a esta frese: ainda que muita coisa possa soar antigamente, coisa sem sentido!


  • É a primeira vez que respondo questões da FGV e concluo: antigamente eu "possa" saber alguma coisa, hoje eu sei que preciso estudar 100 vidas. E há quem reclame do CESPE! Como faz para um professor comentar?

  • BOM DIA PESSOAL, EU NÃO SOU FORMADO EM LETRAS, PORÉM IREI EXPRESSAR O QUE ACHEI DESSA QUESTÃO.

    A ALTERNATIVA "A" SÓ FEZ INVERTER (ESTRANHO ANTIGAMENTE POR ANTIGAMENTE ESTRANHO), NÃO DETECTEI ERRO NESSA ALTERNATIVA.

    UMA SUGESTÃO PARA ESSA BANCA E O CESPE SERIA A CRIAÇÃO DE UMA GRAMÁTICA ESPECÍFICA. PARECE QUE ESTAMOS ESTUDANDO POR UMA GRAMÁTICA DE OUTRO PAÍS.

  • Como faz para solcitar comentário do professor?


  • São questões como esta que me fazem concluir que a FGV precisa de mudanças. Sem falar nas da OAB.

  • Eu entendi da seguinte maneira:

    “O que poderia soar absurdo ou, no mínimo, estranho antigamente, a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial”. 

    O que soa estranho? o novo formato de família, sua evolução. Mas, apesar disso, há a necessidade de a legislação acompanhar essa evolução. Essa é a ideia que o autor traz no trecho. 

    Temos 3 informações, portanto:

    1.) Fato: há novos formatos de família. O seu conceito sofreu evolução.

    2.) Informação sobre o fato acima: a evolução causa estranheza se comparada ao modelo antigo/ tradicional.

    3.) Diante dessa evolução, é necessário que a legislação acompanhe os novos tempos.

    Agora, vamos ver qual assertiva trouxe essas informações de forma mais organizada?


    a) o que poderia soar antigamente, no mínimo, estranho ou absurdo, a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial;

    O que soa estranho? o novo formato de família, sua evolução. Já respondemos. Mas,do jeito que a assertiva está escrita, essa resposta poderia ser:a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial. Por isso, não seria a melhor resposta.

    b)a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial,ainda que muita coisa possa soar antigamente, no mínimo, estranha ou absurda;

    Traz as três informações de forma mais clara.  

    PRIMEIRA PARTE: a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial (CONSTATAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE FAMÍLIA E DA NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO DA LEGISLAÇÃO).

    SEGUNDA PARTE: ainda que muita coisa possa soar antigamente, no mínimo, estranha ou absurda. A EVOLUÇÃO CAUSA ESTRANHEZA se vista sob a ótica de antigamente. "AINDA QUE": ideia de oposição (apesar do novo conceito de família causar estranheza, a legislação precisa acompanhar a evolução da sociedade).

    Resposta: B


  • Bom, eu errei a questão.

    Marquei a letra "a".

    Entretanto, só uma coisa justifica a "b" como correta. A correlação verbal.

    Ficou estranho o "possa", mas ele é o verbo "poder" no "presente do subjuntivo".

    Veja que no início da frase temos o verbo "forçar" que está no "presente do indicativo" - "força".

    Assim, presente do indicativo + presente do subjuntivo = correlação verbal perfeita.


    Na letra "a" o ideal seria o futuro do pretérito "poderia" + pretérito imperfeito do subjuntivo - "forçasse".


    Espero que eu tenha feito as observações de modo correto.

    Bons estudos!

  • A Assertiva se desenvolve da seguinte maneira:
    1º Devemos ter em mente a estrutura básica do período, isto é, SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO.
    Feito isso já poderíamos eliminar as alternativa A,C,E.
    2º Ligação entre os períodos é de concessão e não de explicação, sendo assim é admissível descartar a letra D.
    3º Portanto, a alternativa B é a que preenche todos os requisitos para uma melhor redação.

    Relembrando = 
    Concessão é a quebra de expectativa, ou seja, espera-se algo e acaba acontecendo outra coisa e isso não quer dizer necessariamente que haverá oposição entre os termos.
    Obs.: Pessoal eu também, em primeira instância, errei a questão visto que a FGV é como diziam os homens de preto: É FACA NA CAVERA !
    hehehehe

    Abraço 

  • Além do que já foi comentado, acredito que a B altera o sentido da frase porque o que soa estranho e absurdo na assertiva inicial é a evolução da família brasileira forçar alterações na legislação notarial. Na B, o que soa estranho e absurdo é "muita coisa". Acho que terei que reaprender português para fazer as provas da FGV...

  • Achei todas as 5 opções mal escritas.

  • A opção "solicitar comentário do professor" só está disponível para os que usam a nova versão do "questões de concurso": qconcursos.com

  • Fiz a solicitação. Vamos aguardar.

  • Demorei um pouco , mas percebi que a única que não fugia do sentido do período é a letra B . rs

  • “O que poderia soar absurdo ou, no mínimo, estranho antigamente,.." (texto da questão) é diferente de "ainda que muita coisa possa soar antigamente, no mínimo, estranha ou absurda" (texto resposta); soar absurdo e mínimo estranho é diferente de soar, no mínimo, estranho e absurdo, ou seja, mínimo somente em relação a estranho. Desculpem se não fui muito claro. Vamos em frente, sempre!

  • O erro da letra A acredito que seja:


    "O que poderia SOAR ANTIGAMENTE A EVOLUÇÃO"

    A frase original é "SOAR ESTRANHO OU ABSURDO "

  • Eduardo Lages, errei a questão, pois marquei a letra A, mas analisando melhor, penso assim como você, pois  texto fala apenas de estranho antigamente, e não absurdo ou estranho.

    Mas vamos combinar, né?! A letra B também coloca "estranha ou absurda" no final. 

    FGV tá forçando a barra, hein!

  • Vou tentar ajudar também!



    A ideia que se tem na frase na forma direta é: “A evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial, o que poderia soar absurdo ou estranho antigamente, no mínimo”. 

    Veja que a ideia remete a um contraste entre as partes do texto.

    A banca quer a melhor redação (coesão e coerência) que se adeque a ela, para isso devemos considerar as conjunções também!

    a) Forma direta:

    "A evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial; o que poderia soar antigamente, no mínimo, estranho ou absurdo.


    Vejo que a alternativa A, está errada por não concordar com o núcleo do sujeito (a evolução). Veja que estranho ou absurdo complemento do sujeito, estando a oração na forma direta, deve também concordar com o núcleo assim como o verbo.


    c) para que muita coisa - Na oração base o sujeito é simples e não se refere a algo coletivo, ou seja, mais de uma coisa e sim a somente uma (A evolução) - núcleo do sujeito.

    d) Porque - sentido explicativo, veja que a oração base é concessiva (introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização). Aqui acontece também a não concordância do sujeito com seu complemento.

    e) assim como (comparação), como já dito a oração é concessiva, transmite a ideia de contraste. 


    Explicação da letra b)  Muita coisa possa, essa palavra "muita" é adjetivo e esse varia em gênero e/ou número, veja um exemplo conforme o professor Fernando Pestana, neste link: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=LCTNC-GgBmvX2_2wVW77dtR304tG-09IXyh09xRzNGs~


    Logo sobra apenas a alternativa B, eis o gabarito!

    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos.

  • Quando vc pensa que já viu de tudo nessa FGV... 

    De todo modo, acho que a gente pode defender a resposta deles assim: 

    A questão pede que indiquemos a alternativa que apresenta "melhor redação" para o período citado, certo? O problema principal do período, em se tratando de um texto jornalístico, é que ele tem uma construção estranha, empolada, difícil de entender. "O que", inaugurando a frase, se refere à "evolução do formato da família", uma informação que fica distante dessa qualificação inicial (ser "algo estranho", "absurdo" antigamente). A ordem direta seria apresentar a informação principal e depois qualificá-la - não o contrário. Acho, portanto, que o problema com a alternativa a) é que ela mantém o estilo empolado do original. 

    Já a b) coloca as coisas numa ordem mais lógica, mais afim ao pensamento, à organização habitual das frases em Português. O verbo "possa" no subjuntivo parece estranho, mas dá parafrasear assim assim e não fica tão estranho: [talvez], no passado, muita coisa possa soar...

    Falta é um professor para explicar por que é que  "absurdo ou, no mínimo, estranho" equivale a "no mínimo, estranha ou absurda".

  • Professor considerou a questão imperfeita...

  • Macete: Quando a banca for a FGV, sempre marque a menos pior!

  • Gab.: Letra "B".

    Jesus te ama!

  • Ainda não engoli esse "possa" da parte final da letra B.

  • Prova de Português da FGV = sorte. Arrisque a menos pior e siga em frente.

  • Esse no mínimo entre vírgulas é um anacoluto. Se ler sem ele, dando continuidade ao resto da frase, fica meio sem sentido. Experimente na Letra A. E façam o mesmo na letra B.

  • Quanto mais faço questões da fgv menos sei português...


  • Pelo amor de Deus!!!!! Desde quando o verbo no modo subjuntivo (o da hipótese, da incerteza, da probabilidade) pode se referir a algo do passado????? A única forma de a alternativa B ser considerada correta seria introduzindo uma conjunção comparativa:

    b)a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial, ainda que muita coisa possa  soar COMO antigamente, no mínimo, estranha ou absurda;

  • Eu acho, na minha modesta opinião, que a FGV tentou nos induzir ao erro nessa questão, porque as alternativas A e B são praticamente iguais, o que muda é a oração "o que poderia soar antigamente, no mínimo, estranho ou absurdo / ainda que muita coisa possa soar antigamente, no mínimo, estranha ou absurda" vir antes ou depois da oração principal e, naturalmente, ficamos analisando isso. 


    Mas acho que não faz diferença ela vir antes ou depois, acho que o erro da "A" é colocar "estranho ou absurdo" no masculino, quando eles estão concordando com "a capacidade de uma pessoa possuir, simultaneamente, mais de um pai ou de uma mãe em seu registro de nascimento", por tanto deveria ser "estranha ou absurda" como está na "B".

  • Mais uma vez a FGV "forçando a tanga".

  • Coisas que só a FGV faz... essa eu achei até fácil... e vejo muita gente errando. Aí, fazendo outras, eu erro e vejo a galera acertando. É tudo muito louco! Mas tenhamos fé....

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • o bizu da questão é entender o que ela ta pedindo, muitas pessoas se prenderam a concordância e tal, porém o setido do fragmento é de oposição. Notem que tirando a letra A, todas as outras respostas tinham um elemeneto coesivo de conclusão, explicação, oposição etc.... interpretando essa loucura toda, o fragmento faz um contraponto exatamente no que antes era impossivel imaginar, agora é uma realidade pensar o novo formato da família brasileira. Logo, a semantica era essa e deveriamos colocar o elemento coesivo que indicasse essa oposição 'ainda que'.

  • Ah, suzanne, para! Até o professor concluiu pela imperfeçao da questão .

  • O que poderia soar absurdo ou estranho antigamente? a evolução do formato da família, infere-se que antigamente seria muito difícil ter mudança na legislação, mas hoje não. Temos aqui sentido de oposição e tempo. Infelizmente não temos nenhuma alternativa com essa ideia.
    Uma melhor redação para esse período seria:
    Poderia soar antigamente, no mínimo, estranho ou absurdo, porém, hoje, a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial;

    Gabarito da banca B 

  • Eu acho que ele só queria que colocássemos na ordem direta SUVECA, tb errei porem nao errarei mais

  • B. a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial, ainda que muita coisa possa soar antigamente, no mínimo, estranha ou absurda; correta

    A letra A exclui-se por não estar na ordem direta para a FGV, apesar de ser praticamente idêntica à frase do enunciado.

    A letra D está incorreta porque não há ideia de explicação.

    Errei a questão também.

    Seria legal alguém postar uma explicação de um Professor.

  • gabarito B

    a fgv considera a forma direta, então ficamos com B e D para analisar.

    “O que poderia (fut pret.) soar absurdo ou, no mínimo, estranho antigamente, a evolução do formato da família brasileira força (presente indicativo) a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial”.

    B) a evolução do formato da família brasileira força (presente indicativo) a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial, ainda que muita coisa possa (presente subjuntivo) soar antigamente, no mínimo, estranha ou absurda; 

    caso de correlação verbal: presente indicativo x presente subjuntivo ↑↑↑

    basicamente a banca queria para melhor redação a forma direta + correlação verbal

    D) a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial, porque, antigamente, algo poderia soar, no mínimo, como estranho ou absurdo; 

    aqui acho que não é caso de explicação, tá fora da lógica do texto.

    a legislação notarial não tem que evoluir hoje porque antigamente era estranho.

    ela tem que evoluir para se adequar ao formato da da família brasileira

    acho que se não é bem isso é mais ou menos isso

  • Não aguento com comentários dizendo que a FGV quer a ordem direta. Isso é no mínimo ÓBVIO, agora marcar a letra B sabendo que a FGV é a RAINHA DO PARALELISMO é no mínimo comentário de quem não se prepara para a Banca.