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Gabarito: letra A.
Na realização de uma visita domiciliar a partir de denúncia de negligência contra pessoa idosa, cabe ao assistente social:
I - observar as condições e o modo de vida da família em seu local de moradia.
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Vejo que a II também estaj correta, jamais vou realizar uma visita em um local aonde esteja ocorrendo um conflito armado sozinho e sem segurança.
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Concordo com o Jésse, jamais irei ao um território , no qual esteja ocorrendo um conflito armado. Sem chance. Nem com ordem judicial...
A não ser que eu esteja com um escolta polícial; d
e preferência do exercito brasileiro. sem noção está questão.
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Concordo Jessé Silva, a questão pode até está certa na teoria, mas na prática só profissionais nem noção mesmo para ir só com um motorista do trabalho por exemplo, num lugar com conflito armado mais certo eu nem ir.
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Essa questão parece estar desatualizada, uma vez que ao meu vê é possível sim o acompanhando ... Indiquem para comentário do professor.
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Acredito que em relação ao ítem II "- solicitar reforço policial, caso se trate de domicílio localizado em área de conflitos armados;" a justificativa se encontre no edital dos concursos para Tribunais, pois esses colocam como "Rol exemplicativo das principais tarefas desenvolvidas por AS em TJ: "Realizar visitas domiciliares, ainda que em lugar de risco."
Assim, levando-se em consideração que o edital também é fonte para prova, ítem II errado.
De qualquer forma também gostaria da explicação da professora!
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nenhum profissional irá se expor ao risco em situaçoes de conflitos armardos, isso seria por sua vida em risco.
a nao ser aqueles que estao treinados para essa resolver conflitos armados.
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A questão queria saber apenas como se dá a visita domiciliar, como ela deve ser realizada. Nosso arcabouço teórico, Código de ética e leis em geral da área não preveem a orientação que consta no item II da questão. Não lembro de nenhuma orientação, em relação à visita domiciliar, no sentido de solicitar o reforço policial. Parece uma forma de estigmatização, me parece preconceituosa essa atitude profissional. Teria q verificar e analisar a situação, uma vez que é disso que se trata a visita. mas o reforço policial...acho que não se concretiza na prática profissional, por um exemplo que já vi acontecendo. Além de que poderia significar um retrocesso pra nossa prática...como se daria essa visita domiciliar com policiais?
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A visita domiciliar consiste num dos instrumentos utilizados pelo serviço social no exercício profissional para conhecer e analisar determinada situação e a realidade dos usuários. Assim como os demais instrumentos, deve ser utilizada almejando-se determinada finalidade e pautada nos preceitos éticos e políticos da profissão. Portanto, não pode ser utilizada como meio de averiguação ou policialesca, o que iria na contramão do exposto pelo Projeto ético-político e Código de Ética da Profissão.
I- Esta assertiva está correta. O profissional ao conhecer in loco as condições e o modo de vida da família pode, em muitas situações, compreender o motivo de tal negligência (se realmente há). A precarização das políticas sociais, o rebaixamento dos salários, o desemprego, o não acesso a serviços sociais, de saúde e etc., tem diminuído a capacidade protetiva das famílias, trazendo a tona a agudização das expressões da questão social, que em sua concretude mostram-se como abandono dos idosos, por não ter condições de cuidar dos mesmos (financeira, tempo, etc.); alimentação mínima ou precária; dificuldade de acesso a saúde e, por isso, o agravamento de algumas doenças, etc. Nesse sentido, ao conhecer a realidade de vida e de trabalho das famílias é possível fortalecê-las e não penalizá-las ou criminalizá-las.
II- Esta assertiva está incorreta. O profissional que trabalha em determinada instituição tem que saber qual o território com qual lida a partir de um diagnóstico daquele local, a legitimidade perante a população e se estará seguro ou não realizando determinada ação. Caso este não se sinta em segurança, compreende-se que o mesmo não deve realizar tal ação. No entanto, no caso de visita domiciliar, sabe que boa parte dos usuários residem em área de vulnerabilidade e risco social, porém, isto não quer dizer que a instituição a qual representa não tenha legitimidade para ir até o local. Ademais, outra opção que possibilita boa interação no território, é articular a visita junto, por exemplo, com alguém da Unidade Básica de Saúde, como o Agente Comunitário, e/ou pessoas e atores respeitados pelos moradores. Ir ao território com polícia não é a primeira e nem deve ser considerada uma opção, apenas em casos extremos, visto o que a mesma pode representar para os moradores que a denúncia está sendo apurada.
III- Esta assertiva está incorreta. Primeiramente o profissional deve entender a realidade daquela família e na concretude o que a leva a ser negligente ou não. Como vimos, na atualidade com a minimização das políticas sociais e a adoção da agenda neoliberal, a capacidade de proteção das famílias vêm diminuindo. Desse modo, as expressões da questão social apresentam-se radicalizadas. Dessa forma, indicar a psicoterapia inicialmente como a solução dessas questões seria evocar ao passado quando não se reconhecia a sociedade de classes e ocorria a psicologização das relações sociais. Fato é que algumas situações podem sim requerer também o atendimento psicológico, mas não podemos reduzir as expressões das relações sociais desiguais a superação individual e do próprio explorado.
RESPOSTA: A
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Boa questão sobre visita domiciliar.