SóProvas


ID
1397773
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é termo raro não sei onde.

  • Acertei a questão e concordo com você Jeferson!

    Não considero rara, mas parei para pensar no quanto ela era / é utilizada. Por isso acabei marcando a alternativa correta C. 

  • Questão absurdamente ridícula. "Conquanto" não é um termo raro. Falar que um termo é raro é muito subjetivo, pois o que pode ser raro para você pode não ser para mim.

  • A FGV não consegue fazer uma prova com todas as questões coerentes. Eles sempre dão um jeito de enfiar uma merda de questão dessas no meio da prova pra ralar o candidato preparado. 

  • FGV deveria ser proibida de fazer exames, ta louco antigo Conquanto = Embora , Expressa uma contradição..ANTIGO É ESSA FGV

    PALHAÇADA......
  • Questão ridícula só isso.

  • "Conquanto" raro ou antigo??? Só se for pra quem não lê/escreve com frequência! Por isso é uma grande verdade que é preciso emburrecer pra ser aprovado em concursos, principalmente quando a banca é a FGV.

  • Concordo com todos, essas bancas não elaboraram questões  para medir conhecimento, mas, tão somente, para excluir candidato.

     Não vejo sentido na resposta ser a letra (C). Gostaria da explicação de um professor sobre tal resposta.

  • Questão horrível! De onde eles tiraram que conquanto é antigo???? A FGV decepcionou, uma instituição com o renome que ela tem fazendo isso, e de indignar.

  • Ridícula a questão.

  • Pqp, essa foi f***! Se eu falar "conquanto" logo sou da grécia antiga? Só pode ser zuera isso...

  • realmente fgv foi infeliz na questao!

  • é de ficar estarrecida que a FGV faça uma questão dessas! absurdo

  • A FGV podia emitir uma tabela do que ela considera antigo pra gente decorar, né rapaziada! Já perdeu ó propósito de medir o conhecimento há muito tempo! Lamentável uma questão dessas! Desanimador não?

  • Não consigo entender por que a FGV quer que o candidato saiba algo sobre-natural. 

  • Conquanto = embora

    Porquanto = porque

  • Essa questão é ridííííícula!!!!!!! "Conquanto" é um termo que foi utilizado pelo tradutor para português, já que estas seriam as palavras de Heródoto (Grego), mas o tradutor poderia ter utilizado qualquer outro termo e mesmo assim não significaria marca de antiguidade e sim uma marca pessoal.

  • agora, quando tiver alternativas ilógicas da FGV, chutarei na "c". Eu uso conquanto, quando esgoto as minhas orações adverbiais. kkkkk. sacanagem msm.

  • Essa doeu.

  • pkp .. eu nunca marcaria conquanto ... tudo bem que não é uma linguagem coloquial .. mas falar que e raro e sacanagem conosco 

  • Tirando a funcab, e outras bancas mais desconhecidas, a maiorias das bancas estão extrapolando em alguns enunciados , principalmente na área de lingua portuguesa.......cada viagem

  • Sobrevém um certo alívio ao ler os comentários de vocês sobre a FGV... Não sou eu a única a achar estas provas uma apelação.

  • Pessoal vamos pedir auxílio ao professor do QC.. Não adianta apenas reclamar da questão! Possuem 22 comentários que não servem para acrescentar nada!

  • Será que essa questão não foi anulada? Está muito fora!!!

  • Absurda esta questão é. Conquanto é tão raro [sic] que nem estudá-lo mais irei. Depois de mudarem a história do rapto de Helena afirmando esta ter permitido, agora falar igual o mestre Yoda super atual é.

  • É. Cabe a nós, candidatos, não nos sujeitarmos a esse tipo de absurdo praticado pelas bancas examinadoras - seja ela qual for - a título de "avaliar os conhecimentos do candidato" que assim agem supostamente blindadas com o cretino argumento de que "gozam da discricionariedade administrativa" na formulação das questões de prova. Cabe a nós, isso sim, combater esse tipo de impropriedade que não avalia ninguém pelas vias judiciais, buscando a prestação jurisdicional a fim de anular essas questões sem o menor fundamento. Questões/temas batidos? Não há mais o que cobrar? Não compro essa ideia! Sempre haverá maneiras honestas e lógicas de cobrar os conhecimentos dos candidatos em uma prova. Ao meu ver, não há discricionariedade que comporte patifaria da qualidade existente nesta questão.

  • Está explicado o porquê do cancelamento deste concurso. Questões absurdas!

  • Que questão idiota! Há diversas respostas para ela!

  • Todas as questões parecem ser bem-idiotas!

  • banca tosca!

  • O pior é esse comentário do professor tentando justificar essa questão. Por favor né QC, assim você perde a credibilidade.

  • O examinador da FGV não tem o hábito de ler. Por isso "conquanto" é um termo raro pra ele.

  • O termo "conquanto" é exaustivamente usado em textos técnicos, a exemplo de textos jurídicos, colunas jornalísticas de opinião, discursos, bem como em outros textos formais de literatura contemporânea. Contrariamente, a inversão sintática das orações não só tem se tornado rara na atualidade, como não é, nos dias de hoje, recomendada pela norma culta, que sugere períodos curtos e na ordem direta, afim de de priorizar a clareza e minimizar a prolixidade. Seguramente recorreria em favor da letra D, contrariando o gabarito. Ademais, é muito mais raro usar pretérito mais-que-perfeito (opção da letra B) nos textos da atualidade do que a expressão "conquanto"! O argumento do professor Alexandre Soares que justifica no vídeo a letra D como errada é tudo, menos didático. Diz ele apenas isso: "Pode parar". Nada mais. O trabalho dele é caridade ou ele assina contrato pra fazer isso? O QC vem perdendo credibilidade ao "martelar" desculpas em favor da banca. Eu paguei um plano anual esperando, inclusive, imparcialidade no serviço mas tenho visto, frequentemente, omissões subservientes dos professores daqui perante bancas pouco exigentes como a FGV. Lembremos que os assinantes deste site não são apenas concurseiros inexperientes, mas também, profissionais de todas as áreas, inclusive da Língua Portuguesa e que o trabalho dos professores daqui está sujeito ao crivo de todos eles.

  • O que a questão pede é a variação antiga de termos ou estruturas na língua, não perguntando se o texto é antigo ou não. 

    O uso do pretérito mais-que-perfeito representa uma variação antiga da língua, contudo, a banca pergunta se o seu uso é constante. Isso não ocorre, pois existe apenas um verbo conjugado neste tempo (haver-houvera). O verbo (fazer-fizeram) encontra-se conjugado no pretérito perfeito.

    A inversão sintática não representa variação antiga na língua. Fazemos inversão sintática o tempo todo, apenas não percebemos isso.

    Ex: Se eu comprasse aquele carro, ia viajar para São Paulo (inversão sintática). Eu ia viajar para São Paulo se comprasse aquele carro.

         . Não existe torcida mais violenta que essa (inversão sintática).  Torcida mais violenta que essa não existe.

          Para mim é fácil estudar geografia (inversão sintática). Estudar geografia é fácil para mim.


    A expressão conquanto, sugere uma ideia de concessão. Ela é uma variação antiga do termo embora. Diante das alternativas apresentadas pela banca, na minha opinião a correta é a letra C.

          


  • Gosto muito dos comentários do professor Alexandre Soares, mas NUNCA o vi malhando a FGV. Vários outros professores percebem quando a banca surta, menos ele! rs

    ah, a FGV adora usar essas "variações antigas" como observa-se na questão do ano de 2014 - Q473232

     

  • https://www.google.com.br/search?q=bob+marley&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXkOWOvt_LAhXME5AKHVEoB64Q_AUICCgC&biw=1366&bih=667#imgrc=YDRTZl61aPUEEM%3A

  • Ainda não tinha conseguido gravar a classe da conjunção Conquanto. Agora nao esqueço mais. Pelo menos pra isso serviu essa fuleragem

  • Brincadeira.... Questão pra ajudar o candidato que não estuda.

  • O PROFESSOR ALEXANDRE SOARES É UMA PIADA.

  • Quase todos os meus livros de Direito (que são de 2014 e 2015) têm o termo "conquanto". Aham, é sim muito raro! Tá "serto"!

  • Gabarito C

    Estudar FGV é punk. Reclamar da banca não vai ajudar. Essa questão é fácil para quem conhece Português.
    Eu não sou bom em Português, mas estou procurando melhorar. Faça resumo e estou melhorando minhas médias.

    Mãos a obra gente, faça resumos, anotações e conheça cada vez mais a Disciplina. Ficar chorando não ajuda em nada.

    O comando da questão é claro:    ... a que formalmente mostra uma variação antiga é:​

    Nós devemos conhecer o assunto Variação Linguística

    Resumo de Variação Linguística.
    Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão:
    A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. ​

    Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”, que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia. Não usamos CONQUANTO atualmente. 

    Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
    Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.

    Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
    Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.

  • Antigo é tentar justificar o INJUSTIFICÁVEL!!!!! Fgv VSF!!!!!

  • Fgv sendo fgv... mais de uma correta novamente
  • Inaceitável.

  • Conquanto é tão rara que vivo vendo em provas..... incrível.

  • KKKKKKKKKKKKKKK

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK, a alternativa que consideraram correta foi a única que eu tinha descartado.

  • Deve ter sido um gabarito desse que aprovou um dos filhos do bolsonaro na PF. Gabarito de aprovação do "peixe".

  • sabe o que eu acho, quando a banca colocou "como" ela ta afirmando que o termo é raro.

    ela não quer saber se sabemos ou não se é raro.

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é: (a banca não ta interessada na palavra em si, mas o que é marca de antiguidade)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    uso da palavra COMO

    PALAVRA EXPLICATIVA

    Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.

    Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.

    A) a referência a fatos antigos da história grega; (não é marca de antiguidade)

    B) a utilização constante da forma simples do mais-que-perfeito; (foi usada só uma vez)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    D) a repetida inversão de ordem sintática; (foi usada só uma vez e não é marca de antiguidade)

    (E) o emprego da voz passiva. (não é marca de antiguidade)

  • o que seria mais antigo que esta parte no texto ?! ......os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. .....

  • Isso é surreal !

  • O uso do "conquanto" mostra no máximo que a tradução é antiga, não o texto, já que o texto originalmente não era em português. Pra quem acha razoável colocar a A) como resposta, só lembro a vocês que até hoje estamos, e provavelmente sempre estaremos, fazendo referência a fatos antigos da história grega. Ou alguns dos seus livros de história no ensino médio foram escritos na Grécia antiga?

  • vale observar que haverá duas ou mais opções a conflitar, e o comando da questão precisa ser lido com atenção!!!

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

    quanto a C:

    uso de termos raros como “conquanto"; (gabarito)

    quanto a D:

    Da repetida inversão de ordem sintática; (apesar de correto, não traz marcas / marca de antiguidade)

    -> "... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).