SóProvas



Prova FGV - 2015 - TJ-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
1397746
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis.” (As piores decisões da história, Stephen Weir)

A primeira frase do texto 1, no desenvolvimento desse texto, desempenha o seguinte papel:

Alternativas
Comentários
  • A)  Os erros em si não são abordados.

    B)  O texto é dividido em três períodos. Um ele introduz o tema, que é dividido em dois períodos de motivos.

    C)  O Contrário. Mostra a consequência no primeiro período, depois as causas.

    D)  Não há sequência de erros. Há um tipo de erro cometido por pessoas bens intencionadas e outro tipo de erro cometido por pessoas mal intencionadas.

    E)  Não há exemplificações, mas uma argumentação a partir de uma análise crítica. 


  • Não entendi por que "erros memoráveis" não é a causa e "grandes tragédias" e "catástrofes igualmente terríveis" as consequências. Mas tudo bem! Vamo que vamo!

  • Fabrício, acho que a ideia é olhar a primeira frase como um todo e não só o trecho "erros memoráveis". A meu ver se for considerada a frase como um todo "A história está repleta de erros memoráveis" e o restante do texto, não vai haver essa relação de causa e consequência.

  • Fabricio os erros seriam uma consequência das ações  

  • interpretar é entender o que se passa no texto que vc está lendo:

    - passo 1:

    o comando da questão pede a função da primeira frase? pois bem, ela introduz o questionamento sobre os erros memoráveis ao longo da história.

    - passo 2:

    o assunto "erros memoráveis" são discutidos ao longo do texto. só se fala sobre eles. entenderam!!!


  • RESPONDI POR ELIMINAÇÃO, DEVEMOS SEMPRE ELIMINAR AS MAIS RIDÍCULAS

    A primeira frase do texto 1, no desenvolvimento desse texto, desempenha o seguinte papel:
    a)aborda o tema de “erros memoráveis”, que são enumerados nos períodos seguintes;  NÃO
    NÃO ENUMEROU NADA, ENUMERAR É DAR EXEMPLOS CITAR E TAL NADA FOI FEITO
    b)introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto; TALVEZ "SEPARA"
    SIM TALVEZ SEJA ESSA, UMA VEZ QUE ELE INTRODUZIU O ASSUNTO E APROFUNDOU O COMENTÁRIO SOBRE ELE


    c)mostra a causa de algo cujas consequências são indicadas a seguir; N

    NÃO FALOU CAUSA ALGUMA ALI

    d)denuncia a história como uma sequência de erros cometidos por razões explicitadas a seguir;N

    NÃO EXPLICITOU NADA, E A HISTÓRIA NÃO É APENAS FEITA DE ERROS, ....DENUNCIA A HISTÓRIA COMO UMA .... ERRADO

    e)faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes.  SIM TALVEZ SEJA ESSA "SEPARA"


    b)introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto; TALVEZ "SEPARA"

    e)faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes.  SIM TALVEZ SEJA ESSA "SEPARA"

    AGORA VAMOS ANALISAR:  ELE COMPROVA ALGO? DÁ EXEMPLOS? ENTÃO NÃO CAI NA PEGADINHA

    ELE INTRODUZ UM ASSUNTO " TESE" E VAI EXPOR SUA " HISTÓRIA "  "VENDER SEU PEIXE"

    ENFIM FIQUEM DE OLHOS ABERTOS ,FGV QUE VENHA, "FISCAL DE POSTURAS NITERÓI 2015"

  • Ellen, 
    Quando a alternativa D afirma "denuncia a história como uma sequência de erros" ele reduz a história como se ela fosse formada apenas por essas sequências de erros. Mas isso é reduzir a afirmativa.
    Veja uma comparação: Suponhamos uma pessoa que sofre de Vitiligo - aquela doença de pele. 
    João é um apanhado de manchas esbranquiçadas pela pele.
    Viu? Ele possui inúmeras manchas pelo corpo todo, mas ele não é formado por essas manchas.
    Entendeu agora?

  • parem de viajar! o autor comenta sim sobre erros! tudo que o autor esta fazendo é explicando  e exemplificando os erros memoraveis!

     

     primeira frase, normalmente, tem a funçao de da um comando, q será exemplificado no andamente do texto, mas a varias respostas corretas

  • a) enumerados não, até porque primeiro ele fala dos erros de pessoas bem-intencionadas e depois de pessoas má intencionadas (egoístas), então como não há paralelismo, não é a resposta;

    b) correta. (Gabarito)

    c) como afirmado na letra A, são 2 erros com causa diferentes (equívoco e egoísmo).

    d) o autor não fala que os erros aconteceram de forma sequencial, sucessiva, ou seja poderia muito bem esses erros alternarem com grandes acertos;

    e) o autor não cita exemplo algum dos erros, ele apenas os descreve.

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações

  • Tópico frasal é a oração ou frase inicial que serve para introduzir a ideia central, a tese do autor, a qual será desenvolvida no decorrer do texto.

    Gabarito: B

  • gabarito B

    (A) aborda o tema de “erros memoráveis”, que são enumerados nos períodos seguintes; (são subdivididos)

    (B) introduz um assunto, que é subdividido no restante do texto;

     Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas ....."Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder"

    (C) mostra a causa de algo cujas consequências são indicadas a seguir;

    (D) denuncia a história como uma sequência de erros cometidos por razões explicitadas a seguir; (extrapola)

    (E) faz uma afirmação que é comprovada pelas exemplificações seguintes. (há a forma como são feitos)

  • letra B é a Respota.

    Intruduz um assunto > tipico de textos dissertativos

  • Isso é muito subjetivo, podem ser no mínimo duas respostas certas.

  • Se eu conseguir colocar "Pois" depois da frase e fizer sentido o que tem antes é Consequência.

    Ex: A história está repleta de erros memoráveis. (POIS) Muitos (ERROS) foram cometidos por pessoas bem-intencionadas


ID
1397749
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

As palavras “tragédias" e “catástrofes" foram empregadas no texto 1 para:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito C       O uso das palavras tragédias e catástrofes dimensionam a gravidade dos erros cometidos.

  • Tudo bem que o gabarito oficial diz que é a letra C, mas eu ainda acho que a letra A não está errada...

  • eu tb... antonio ...

  • Também assinalei a letra C. Mas, talvez em virtude das  tragédias serem consequências dos erros memoráveis elas não traduzam a mesma ideia, estabelecendo, portanto, uma relação de causa e consequência.

  • eu marquei letra b. 

    na letra A -  repetir a mesma ideia contida em “erros memoráveis” - acho que repete a mesma idéia nos trechos : Muitos (erros memoráveis) foram cometidos. Outros (erros memoráveis). Foi assim que entendi.

    Não consegui enxergar e "dimensionar a gravidade dos erros cometidos;";


  • Entendo que o texto quer dizer que os erros foram tão graves que resultaram em grandes tragédias e catástrofes terríveis. 

    Essas expressões servem para mensurar a gravidade dos erros cometidos.


    Espero ter contribuído.

  • Também marquei letra B

  • os erros memoráveis provocaram:

    - grandes tragédias;

    - catastrofes terríveis.

    são as dimensões das consequências dos erros memoráveis.

  • Eu marquei Letra B também porque eu pensei que são as palavras "terríveis" e "grandes" que dimensionam, na verdade, mas ok...rs


  • O gabarito é C. Mas, ainda acho que essa questão foi muito subjetiva, tipo, dizer para qual emprego foram utilizadas as palavras "tragédias e catástrofes", eu marquei "D", pois acredito que elas intensificam a razão humana que conduz a erros. Qual a sua opinião?

  • Indiquei para comentário. Vamos aguardar. 

  • https://www.youtube.com/watch?v=erqJdpLIT4s


  • Vou tentar ajudar a galera que está em dúvida.

    A banca pede a alternativa correta. Logo: 

    a) repetir a mesma ideia contida em “erros memoráveis";

                 As palavras “tragédias" e “catástrofes" não possuem a mesma idéia por que elas não são os erros memoráveis. Os erros causaram as tragédias e as catastrófes, mas definitivamente são coisas distintas.

      b) construir a coesão textual entre os períodos;

             Para construir a coesão textual muitas vezes valemo-nos do recurso da referenciação, ou seja, em vez de simplesmente repetir uma palavra já utilizada, fazemos referências que remetam a ela, no curso do texto. Mas oras! Tragédias e Catástrofes não remetem a erros, nem a história, mas sim a passagens desta. Os vocábulos utilizados para construir a coesão textual entre os períodos são, entre outros: "Muitos" ; "Outros" ; "Decisões".

      c) dimensionar a gravidade dos erros cometidos;

             Os "erros memoráveis" tiveram tragédias e catástrofes como consequências. Logo foram erros deveras gravíssimos. - GABARITO.

      d) intensificar a razão humana que conduz a erros;

             Razão? Muito pelo contrário! "Decisões equivocadas" e "indivíduos motivados por ganância e poder,", assim como "escolhas egoístas" são circunstâncias que demonstram falta de racionalidade.

      e) mostrar a visão parcial de um dos lados dos fatos históricos.

             Não há demonstração de parcialidade. Inclusive a presença de separação em grupos, procurando entender os motivos de cada um deles demonstra uma preocupação com a análise o menos parcial possível.

  • Erro memorável (causa) --> Tragédia e catástrofe (consequência do erro)

    Portanto, as palavras "tragédia" e "catástrofe" dimensionam a gravidade dos erros cometidos.

    Resposta: C

  • Infelizmente o português, principalmente a interpretação de textos, remente a um campo subjetivo muito grande.As bancas examinadoras exponenciam essa subjetividade ainda mais, de forma até desnecessária. Questões como essas admitem no mínimo umas duas alternativas como corretas.

  • Questão bem subjetiva porque o autor realmente repete as expressões por meio da coesão recorrencial, e fazendo usando de paráfrase.

    • grandes tragédias 

    • catástrofes igualmente terríveis

    Gabarito da banca C

  • Gravidade de decisões equivocadas: grandes tragédias

    Gravidade de escolhas egoístas: catástrofes igualmente terríveis.

    GABARITO: LETRA C


ID
1397752
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

Os dois últimos períodos do texto 1 mostram um paralelismo semântico ou sintático, que só NÃO se realiza no seguinte par de termos:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Tomaram decisões equivocadas - escolhas egoístas

  • RESPOSTA D 


    PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.

    PARALELISMO SINTÁTICO: ocorre paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre si é idêntica

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações...afss =/

  • PARALELISMO SEMÂNTICO: consiste em uma sequência de expressões simétricas no plano das ideias. É a coerência entre as informações.
    (A) Muitos (erros) / Outros (erros)
    (B) (Erros) Foram cometidos / (Erros) gerados
    (C) Pessoas bem intencionadas (erraram) / Individuos motivados por ganancia e poder (erraram)
    (D) tomaram decisões equivocadas (pessoas) / provocaram catástrofes (consequencias)
    (E) grandes tragédias (consequencias) / catástrofes igualmente terríveis (consequencias)


  • Me deixe viu Varela.

  • Para encontrar a resposta da questão é necessário que se retorne ao texto, cada par corresponde a um trecho do texto e há paralelismo semântico entres os elementos.

    Resp: Alternativa D= "tomaram decisões equivocadas" / "provocaram catástrofes"  (deveria ser : "tomaram decisões equivocadas" e "resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes..."

  • Dessa vez, o Comentário do usuário Pablo Estevam foi 1000x (!)  melhor do que o comentário do professor Alexandre Soares!:) 

  • mas há paralelismo sintatico na B? não deveria estar "foram cometidos" e "foram gerados" ou "cometidos" e "gerados"?

  • Felipe Moreira,

    o fato de ser verbo ou locução verbal dá no mesmo. É considerado paralelismo sintático, sim. Pelo menos foi o que aprendi com a prof. Adriana Figueiredo (https://www.youtube.com/watch?v=mWx5u-IhCBc).

     

    Se estiver errado, corrijam-me!

    Bons estudos!!!

  • kkkk ai ai viu Adilson Barbosa kkkk

  • Ótimo comentário do Pablo .

  • Não entendi nem a questão e nem as explicações

  • Resposta: D

  • O paralelismo sintático e semântico, caracterizam-se pelas relações de semelhança existente entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspondência de sentido entre os termos). Fonte: https://www.portugues.com.br/redacao/paralelismo-sintatico-paralelismo-semantico---recursos-que-compoem-estilo-textual--.html

    A) muitos / outros

    muitos e outros se referem aos ERROS (paralismo sintático)

    B) Foram cometidos / gerados

    ambos os verbos referen-se aos ERROS (paralelismo sintático)

    C) pessoas bem-intencionadas / indivíduos motivados por ganância e poder

    refere-se as ambas pessoas que ERRARAM independente das intenções (paralelismo sintático)

    D) tomaram decisões equivocadas / provocaram catástrofes;

    Quem tomaram descisões equivocadas ? pessoas bem sucedidas

    Quem provocaram catástrofes? Outros (erros) gerados por indivíduos motivados....

    Não ocorreu paralelismo, visto que não há nenhuma conexão ném semelhança entre as orações

    E) grandes tragédias / catástrofes igualmente terríveis.

    Desisões equivocadas (relação de causa) levam a? grandes tragédias relação de consequência( paralelismo semântico)

    Outros (erros) motivados por ganância e poder... (relação de causa) levam a? grandes tragédias relação de consequência (paralelismo semântico)

  • Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros (ERROS), gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

    tomaram decisões equivocadas / provocaram catástrofes;

    -> pessoas ... tomaram decisões equivocadas

    -> erros ... resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis


ID
1397755
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    No caso se fosse afirmação ao invés de dúvida ou opinião particular a alternativa estaria correta, pois em nenhum momento o autor expressa dúvida.

  • Pessoal tenho levado de 5 a 6 minutos para resolver algumas questões de português da FGV, é normal isso ? Tem sido a banca que tenho tido mais dificuldade em português

  • Alguém pode explicar por que "catástrofes terríveis" é parcialidade no julgamento? (letra D)

  • Luciano, é isso mesmo, a banca vem trazendo algumas questões ironica, isso prejudica muito, por esse motivo devemos analisar com cuidado as questoes, e isso toma tempo, precisamos ganhar esse tempo em outras materias

  • FGV. A banca com as piores questões de língua portuguesa. Sem condições!

  • Questões de português que exigem muita serenidade e atenção do candidato. As duas primeiras dessa prova eu analisei e marquei rápido e acabei errando, mas com atenção dá para escolher a questão correta.

    Nessa questão, particularmente, não consegui visualizar nenhuma dúvida na frase apontada.

  • Catarina é isso mesmo. A pergunta é o mesmo que dizer: o exemplo errado, o autor não denota dúvida!!

  • Cintya, porque ele não está sendo imparcial na escolha das palavras. Quer dizer, ele está julgando totalmente que as catástrofes causadas foram terríveis. (Entendi dessa forma, espero que ajude).

  • Boiei nessa questão! Tendi nada... 

  • Ele não está com dúvida ( ganância ou poder) , ele está afirmando (ganância e poder)

  • Concordo com você Catarina, mas e a pergunta da colega Cintya: "Alguém pode explicar por que "catástrofes terríveis" é parcialidade no julgamento? (letra D)". Acho que a questão foi mal elaborada.

  • O adjetivo grande será sempre subjetivo? Entendo que o que é grande para o meu ponto de vista, pode ser não ser grande para todos. Porém, há situações onde a grandeza é ponto pacífico. No caso do Holocausto, por exemplo, esta  "grande tragédia" seria adjetivo objetivo

  • O primeiro ponto é que a questão quer a alternativa que exemplifique de forma INADEQUADA a participação do enunciador no assunto veiculado. Assim em “motivados por ganância e poder” o enunciador não expressa dúvida, faz uma afirmação na verdade.

  • Até agora eu não entendi o comando da questão, frustração total!!

  • Alguém,, por gentileza, poderia explicar o que é "participação do enunciado no assunto veiculado", bem como o significado de "dúvida tendenciosa"?? Nesse último, se não fosse tendenciosa, qual seria o seu oposto?

  • acho que o edital nao proibe o uso de bola de crista...

  • 04. B

    A participação do enunciador no assunto veiculado pode ocorrer por meio de verbos, adjetivos, advérbios ou mesmo de substantivos que implicam juízo de valor, envolvem a opinião particular de quem escreve.

    O segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é: dúvida tendenciosa no uso da expressão “motivados por ganância e poder”.

    “Tendenciosas” é um adjetivo que indica (segundas intenções, parcialidade ou preconceito), Considerando que, para o autor, muitos erros foram cometidos por “pessoas bem-intencionadas”, e outros “por indivíduos motivados por ganância e poder”, é possível admitir a adequação do termo “tendenciosas”, já que ele se mostra condescendente com muitos e severo com outros.

    Entretanto, em ambos os casos, ele emprega uma afirmativa, por isso não faz sentido classificar como “duvida tendenciosa” o emprego da expressão “motivados por ganância e poder”.

    Nas outras quatro opções, o emprego dos adjetivos reflete a participação do enunciador, já que nenhum deles expressa uma qualidade objetiva do substantivo a que se refere, com se vê a seguir:

    (A) seleção de adjetivos subjetivos: “grandes tragédias”;

    (C) opinião particular: “pessoas bem-intencionadas”;

    (D) parcialidade no julgamento: “catástrofes terríveis”;

    (E) análise pessoal: “escolhas egoístas”.

  • Marquei a D, depois eu vi que fiz confusão entre os termos parcialidade e imparcialidade. Ao dizer que as catástrofes foram terríveis, ele está sendo parcial, pois é um adjetivo subjetivo, a opinião dele. Seria imparcial se ele simplesmente dissesse: "provocaram catástrofes"

  • Marquei a B. Gabarito.


    Meu raciocínio foi o seguinte: a questão não quer a opção em que o enunciador NÃO participa do texto. Ela quer a que está MAL EXEMPLIFICADA ou mal definida. O enunciador NÃO ESTÁ EM DÚVIDA sobre motivações por ganância e poder. Ele afirma que ou as pessoas eram bem intencionadas ou eram motivadas por ganância.

  • Galera, o erro da alternativa B reside apenas no fato de que a expressão "motivados por ganância e poder" não exprime ideia de dúvida, mas sim uma afirmação.

    Abraços !!

  • Se a prova for FGV, eu nem me inscrevo. Perda de tempo e extrema subjetividade nos gabaritos e em questões

  • O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

    B-dúvida tendenciosa: “motivados por ganância e poder";

    • ERRADA... O texto não deixa dúvidas. Ele afirma '''gerados por indivíduos motivados por ganância e poder'''.

  • O texto 1 mostra seguidamente a participação do enunciador no assunto veiculado; o segmento em que essa participação está exemplificada de forma inadequada é:

    B

    dúvida tendenciosa: “motivados por ganância e poder";

    .

    Sem rodeios:

    NÃO HÁ DÚVIDA PARA O AUTOR.

    GAB:. B


ID
1397758
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – “A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis." (As piores decisões da história, Stephen Weir)

No texto 1, a palavra “bem-intencionada" aparece grafada com hífen; o Novo Acordo Ortográfico diz que “Nas palavras em que o primeiro elemento é bem-, a regra geral é o emprego do hífen, não importando se o segundo elemento começa por vogal ou consoante". Sobre esse caso, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • c-) pessoas bem-intencionadas. ->

     'bem-intencionadas' é um adjetivo composto que está adjetivando pessoas. 

    o primeiro termo é um elemento de valor prefixal 

    o segundo termo é um substantivo adjetivado. 

    e-) Para os prefixos: Além, Aquém e Bem sempre usamos hífen (Exceção: Benquisto, bendizer). Não houve mudanças com a nova regra.

  • Só para reforçar os estudos sobre Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • Eu sei que a palavra é separada, mas não sabia explicar por que é separada. :(

  • Lígia, "intencionada" não é substantivo adjetivado, mas sim um ADJETIVO

    Seria um substantivo adjetivado se fosse "intenção".

  • "Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio"


    Bem, na expressão usada na questão, é um advérbio.


    Qual o erro da B? O fato de "bem" ser advérbio de intensidade, e não de modo?

  • O da B é que nem todo advérbio que se relaciona com um substantivo deve receber hífen. No caso em questão apenas houve o uso do hífen pois uma das palavras tem valor prefixal (Letra C).

  • Na moral, detesto a FGV -.-

  • ...........

    LETRA C  – CORRETA – Segundo o professor Fernando Pestana ( in Serie Provas e Concursos. A Gramática para concursos públicos. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. Pág. 73):

     

     

    “Com bem, usa-se o hífen diante das vogais a, e, i, o e das consoantes b, c, d, f, h, m, n, p, q, s, t, v: bem-amado, bem-encarado, bem-intencionado, bem-ouvido, bem-bom, bem-criado, bem-ditoso, bem-falante, bem-humorado, bem-mandado, bem-nascido, bem-parado, bem-querer, bem-soante, bem-sucedido (antônimo: malsucedido), bem-talhado, bem-visto, bem-vindo… Cuidado com estas palavras: benfazer (o VOLP ainda registra o bem-fazer), benfeito, benfeitor, benfeitoria e benfazejo. Benquerer (o VOLP ainda registra o bem-querer), benquisto, benquerença (o VOLP ainda registra o bem-querença). Bendizer (o VOLP ainda registra bem-dizer), bendito (mas bem-ditoso, segundo o VOLP). Sublinho o “bemposta”, sem hífen, segundo o VOLP.” (Grifamos)

  • Só cuidado com o vocábulo "bem-feito" citado abaixo por um colega. Ele NÃO está registrado no VOLP; portanto, não existe.

  • Algumas exceções à regra: quando o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer, não terá hífen.

    FAZER ==== BENFEITORIA, BENFASEJO, BENFEITO (NÃO BEM-FEITO OU BEM FEITO), BENFEITOR

    QUERER ==== BENQUERER, BENQUISTO, BENQUERENÇA

  • Fgv do meu ódio!

  • eu continuo sem compreender essa questao...

     

  • falram.. falaram... mas nenhum comentário explicou o valor prefixal .....

  • Segundo a explicação do professor, quando o "bem-" inicia um adjetivo ele tem simples função de prefixo, mas quando inicia substantivo composto é abvérbio.

     

    Louco né?!

  • questão de nível alto.

  • BENFEITO - subst. (= BENEFÍCIO)

    BEM-FEITO - adj. (= FEITO COM CAPRICHO)

    BEM FEITO! - interjeição

    Obs. 1: Perdoe-me o colega Carlos Henrique, mas todas as formas acima existem (v. Moderna Gramática Portuguesa, 38a. Ed., por Evanildo Bechara)

    Obs. 2: Apesar de assim o parecer, o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) não é fonte oficial ou incontestável da LP.

  • Só para reforçar os estudos sobre Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:

    Camisas rosa-claro.

    Ternos rosa-claro.

    Olhos verde-claros.

    Calças azul-escuras e camisas verde-mar.

    Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

    Obs.:
    - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis.

    - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php

  • O prefixo "Bem" traz Hífen !

    OBS; só não vai trazer Hífen se a próxima palavra for derivada de "Fazer" ou "querer"

    Ex: Benquerer, Benfeito....

  • SÓ PRA CONSTAR!!!

    Regra do hífen

    O Mal não gosta de vogal - mal-afortunado, malfeito..

    O Bem não gosta de ninguém - bem-educado, bem-criado

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Socorro!

  •  Resposta: C

  • Adorei Rita, obrigada.

  • Também adorei sei comentário Rita de Cascia!

  • BEM NÃO GOSTA DE NINGUEM

    MAL NÃO GOSTA DE VOGAL

  • Com os prefixos BEM e MAL + palavra iniciada por vogal ou H: há hifen.

    Exemplos: mal-educado; mal-humorado;bem-aventurado.

    "O mal não gosta de vogal"

    (mal-educado; mal-humorado - VOGAL OU H) (malfeito - CONSOANTE)

    "O bem não gosta de ninguém"

    (bem-estar; bem humorado - VOGAL OU H) (bem-vindo - CONSOANTE)

    Exceção do "BEM": só não terá hífen se o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer.

    Exemplos: benfeito; benfeitor; benfazejo (...)

  • O nível da questão é alto, mas isso é bom, porque aprendemos mais, vemos outras possibilidades no uso da grafia. Errei porque fiquei presa a uma regrinha básica (depois de bem e mal, usa-se hífen quando a 2º palavra for iniciada por vogal ou H).:/

  • Bom, deixarei minha contribuição para ajudar os colegas.

    BEM - Normalmente é grafado com hífen, exceção se for nome próprio.

    ex: Bem-Humorado, Bem-Criado , Bem-Vindo, Benvido ( Nome próprio) grafa-se sem hífen.

    MAL - Grafado com hífen se for seguido de H ou VOGAL.

    ex: Mal-Humorado, Mal-Estar. Malcriado ( Escrito junto, pois não é seguindo de H nem VOGAL)

    Espero ter contribuído com o entendimento dos colegas, abraço!!!

    Lembre-se : "O que é competência do homem papai do céu não move uma palha"

  • Segundo o novo acordo ortográfico, "bem" se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava "benfeito", valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma "bem-feito", que é adjetivo.

    Agora "benfeito" é apenas substantivo, o mesmo que "benefício", "benfeitoria": "O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade".

    Em resumo:

    "Benfeito" = substantivo: "O benfeito dele foi de grande valor para o país".

    "Bem-feito" = adjetivo: "Achei o serviço muito bem-feito".

    "bem feito" = quando "bem" é advérbio e não está agregado a "feito": "O serviço foi [bem] feito por Mariana"; e quando é uma expressão interjetiva: "Ele escorregou na gramática. Bem feito!"

  • Emprega-se o hífen

    1. Nas formações com os prefixos além​-, aquém​-, bem​-, ex-, pós-, pré-, pró-, recém-, sem-, sota-/soto-, vice-/vizo-:

    ex: além​-Atlântico, aquém-Pirineus, bem-criado, bem-vindo, ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei , pós​-graduação, pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-africano, pró-europeu, recém-eleito, sem-cerimônia, sem-vergonha, sota-piloto, soto​-mestre, vice​-presidente, vice​-reitor.

    Curiosidade: Em muitos compostos, o advérbio bem​- aparece aglutinado ao segundo elemento: benfazejo, benfeito, benquerença, benfazer, benquerer.

    REFERÊNCIA: Português esquematizado.


ID
1397761
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia responder por que a C está de acordo com o texto? Embora as famílias tenham ficado desamparadas não vejo como uma questão de irresponsabilidade, pois o texto fala que Menelau "arrastou" seu reino e vizinhos em busca de vingança. Para mim parece que eles não tiveram escolhas. 


  • Além disso, o enunciado refere-se a um conjunto de defeitos humanos, ora, a beleza de Helena não é um defeito humano e tampouco está caracterizado, mesmo de forma imperfeita.

    Na minha opinião, a letra C contempla a resposta correta pois o texto admite as consequências resultadas pelos heróis que deixaram suas famílias ao desamparo, dessa forma, a irresponsabilidade é caracterizada de forma imperfeita, subjetiva.

  • Pode um milhão de pessoas tentar enxergar mas acho que só o examinador vai ver a "a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo" no texto gente!

  • Nesta questão entendi que a banca pede o erro ou defeito que não esta contido no texto, mas que pode se deduzir.

    As letras A,B,C,D esta claro no texto, a letra E não, mas está implícito que o erro do hospede foi deixar ser seduzido pela beleza de Helena.

    A FGV adora questões de interpretação. Indico a Professora Rafaela Mota.

    Português para Concurso - Interpretação e Compreensão de Textos - Passo a Passo - Profª Rafaela Motta


  • Letra E)

    Quando o texto diz: "Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra..." dá a entender que alguns dos combatentes resolveram ficar na guerra independentemente do comando do marido de Helena, atuando de modo irresponsável...

    Já a beleza de Helena não é mencionada em nenhuma parte do texto.
  • Não levei minha bola de cristal.... será que tava no edital.

  • PQP! Beleza agora é defeito... 

  • Era questão de achar a mais errada. Também discordo da C, mas a E estava tão errada que marquei sem hesitar.

  • Gabarito letra E


    As vezes erramos as questões por interpretar demais, essa até achei simples pelo seguinte motivo:

    O erro histórico aludido nesse texto 2 inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto, é:

    Qual é a única assertiva que não faz parte do texto? Em nenhum momento o texto fala que a Helena seduziu o hóspede, por isso é fácil deduzir que essa assertiva não faz parte do texto.


    c)a irresponsabilidade de alguns heróis, que deixaram suas famílias ao desamparo; Algumas pessoas acharam que esta informação não está contida no texto, mas ela está no seguinte trecho: 

    "Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles (dos heróis) demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo". Vejam que até a mesma palavra (desamparo) foi utilizada.


  • Cara, o texto não coloca ninguém como herói, logo heróis não fazem parte do texto. Letra C deveria ser gabarito tb. 



  • e beleza não é defeito humano!!!!heloooo

  • Resposta: E

    a) defeito: imprudência --> consequência deste defeito: sequestro da mulher de Menelau 

    b) defeito: espírito de vingança --> consequencia deste defeito: reinos gregos foram arrastados para a Guerra de Troia

    c) defeito: irresponsabilidade de alguns herois  --> consequencia deste defeito: famílias desamparadas (vários reinos se envolveram na guerra por causa de um velho tratado. Mas um tratado não vincula a decisão de cada reino. Cada um deles tem o poder de decidir se obedece ou nao ao tratado)

    d) defeito: raiva e inveja --> consequencia deste defeito: conflito entre gregos e troianos

    e) a beleza de Helena não é um defeito e portanto, NÃO FAZ PARTE DOS DEFEITOS APRESENTADOS NO TEXTO. (Resposta da questão)

  • Pouca gente (exclua-se a FGV) tem juízo. Tem uma galera falando bobagem, mas Jorge Barreto disse tudo: "PQP! Beleza agora é defeito... ".

  • Não me toquei que o enunciado pediu o "defeito" e, como disse o Daniel Bittencourt, beleza não é defeito (apesar de que tudo seja possível quando se trata de FGV rsrs).

    Errei. Marquei a C, porque pensei: o "djabo" do Menelau arrastou (dando ideia de que obrigou) o seu reino e os dos vizinhos para se vingar. Ora, se ele obrigou os caras a irem pra guerra, como podem os "heróis" serem irresponsáveis por isso? Sei lá, não entra na minha cabeça que eles queriam morrer ou ficar 20 anos longe de casa rsrsrs

  • Beleza pode não ser defeito, mas SEDUZIR o hóspede do marido certamente não é qualidade. :p

  • Mas em nenhum momento o texto fala na beleza de Helena. 

  • A questão pede aquele que está caracterizado de forma imperfeita, por NÃO fazer parte do texto

    A beleza de Helena não faz parte do texto, logo, gabarito letra E.

    Alternativa C é caracterizada de forma imperfeita, mas o fato dos chamados heróis terem deixado suas famílias, faz parte do texto.

  • "Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança"

    Para o examinador, o cumprimento de leis e tratados é irresponsabilidade

  • a culpabilizacao dos indivíduos que foram arrastados... deveria ser anulada essa questão!!!

ID
1397764
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



“A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria."



Sobre os componentes desse segmento do texto 2, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    a) “de Helena" = complemento nominal

      “de Troia" = Adjunto adnominal

    b) o segundo consequência do primeiro.

    c) não expressa mudança de estado

    d) um dos melhores, mas não o mais importante.

    e) a luxúria é a causa dos perigos.

  • Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

    É comum confundir o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com complemento nominal. Para evitar que isso ocorra, considere o seguinte:

    a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, fica claro que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. Quando não houver preposição ligando os termos, será um adjunto adnominal.

    b)  O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, só se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor é passivo, é sobre ele que recai a ação. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. Observe os exemplos:

    Exemplo 1 : Camila tem muito amor à mãe.

    A expressão "à mãe" classifica-se como complemento nominal, pois mãe é paciente de amar, recebe a ação de amar.

    Exemplo 2 : Vera é um amor de mãe.

    A expressão "de mãe" classifica-se como adjunto adnominal, pois mãe é agente de amar, pratica a ação de amar.


  • Outra explicação seria o fato " DE HELENA" sofrer o rapto. Portanto, cabe a regra de que o CN é quem sofre a ação.

    Por outro lado, no ADJ NOMINAL é o autor da ação: DE TROIA, a guerra pertence à TROIA. 


  • Não concordei. Para mim "de Troia" seria CN. : /

  • Gab: E 

    "Perigos da luxúria" - perigos causados pela luxúria.

  • Como saber que em "GUERRA de Tróia", Tróia  é Adjunto Adnominal?

    Quando, após um SUBSTANTIVO ABSTRATO, vier uma preposição, seguida de um termo que a qualifique, não sendo possível distinguir se o termo SOFRE OU PRATICA a ação, caso este termo se refira à P O S S E/ O R I G E M, (de quem foi a Guerra? Foi a "Guerra de Tróia!) " tratar-se-á de ADJUNTO ADNOMINAL  

    DICA QUENTE  ( como diferenciar AA de CN diante de substantivos abstratos quando não for possível diferenciar se o termo SOFRE ou PRATICA ação )

    >>>>>>>>>>>>Observe essas 2 situações diante de um substantivo abstrato que geram dúvidas quanto a classificação....<<<<<<<<

    - Maria tem muito amor à mãe =  CN. Aqui não há qualquer dificuldade para se perceber que maria "sofre" a ação, recebe o amor de Maria...

    - Maria é um amor DE mãe = AQUI muitos professores FORÇAM A BARRA de que Maria "Pratica a ação"... NÃO FAZ SENTIDO.

    Quando, diante de um substantivo abstrato, não for possível classificar se o termo sofre ou pratica ação recorra a estas exceções em que SERÃO HIPÓTESES DE ADJUNTO ADNOMINAL:

    -Encontrei a bolsa de Maria. (posse)
    -Tomei a água da fonte. (origem)
    -Comprei um anel de brilhantes. (matéria)
    -Ele tem cara de cavalo. (semelhança)
    -É um homem sem caráter. (qualidade)

    Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal:Quando o termo da oração se refere ao substantivo indicando posse, origem, matéria, semelhança, qualidade, trata-se de adjunto adnominal.

  • Pessoal, "de Troia" não é nem complemento nominal, nem adjunto adnominal, mas um aposto especificador.

     

    a) "de Helena" é complemento nominal e "de Troia" é aposto especificador;

    b) se a guerra, segundo o próprio texto, é subsequente ao rapto de Helena, esta não pode ser a sua causa;

    c) "continuar" é, de fato, um VL, mas não expressa mudança de estado, mas sim permanência de estado;

    d) o texto coloca como "um dos melhores", não como "o melhor". Semanticamente, são coisas distintas;

    e) "perigos da luxúria" significa "perigos causados pela luxúria", ou "perigos que a luxúria causa"

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Diferenças básicas de Adjunto Adnominal e Complemento Nominal (as mais cobradas em provas de concurso):

    Diferença 1:

    a) Adjunto adnominal: completa substantivo CONCRETO.

    b) Complemento nominal: completa substantivo ABSTRATO, ADJETIVO e ADVÉRBIO.

    Ex: Guerra de Tróia => Guerra é substantivo concreto, pois é possível visualizar, logo, é Adjunto Adnominal.

    Diferença 2:

    a) Adjunto adnominal: tem sentido ativo.

    b) Complemento nominal: tem sentido passivo.

    Ex: Rapto de Helena => Helena raptou ou foi raptada? Foi raptada (sentido passivo), logo, é complemento nominal.

    Abraços !!

  • Gabarto: E

    A) “de Helena" => CN (Helena foi raptada) / “de Troia" => A.A. (ideia de posse)

    B) o segundo é consequência do primeiro.

    C) se "continuam sendo", então não houve mudança de estado.

    D) um dos melhores exemplos, não o mais importante.

    E) perigos da luxúria=>A.A. Luxúria é a causadora dos perigos.

  • na expressão “perigos da luxúria", o termo “da luxúria" representa a causa dos “perigos" aludidos.

    -> luxúria é geradora do perigo, logo, a existência de luxúria faz com que existam perigos

  • Sem rodeios:

    Adj. Adnominal tem valor ativo, logo funciona como CAUSA do substantivo antecedente.

    Gab:. E


ID
1397767
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais." (Menelau e a esposa perdida, Stephen Weir)



No texto 2, os elementos sublinhados se referem a termos anteriores; a correspondência identificada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Entendo da seguinte forma:

    a) consigo (com ele / hóspede). Certa

    b) esse erro ( erro do hóspede em levar esposa de anfitrião ao partir)

    c) seu (do anfitrião)

    d) os ( reinos do vizinho)

    e) que ( refere-se a morte)

  • Já eu entendo da seguinte forma:

    a) consigo (com ele / hóspede). Certa

    b) esse erro ( erro do hóspede em levar esposa de anfitrião ao partir)

    c) seu ( Menelau)

    d) os ( reinos do vizinho)

    e) que ( refere-se a maioria)


  • Não entendi o comando da questão "se referem a termos anteriores", poderiam, por gentileza, explicar?. O gabarito é A, mas eu marquei "D", embora tenha ficado em dúvida com a "A".

  • Trata-se de remissão textual endofórica entre os termos.

    “A saga do rapto de Helena e a subsequente Guerra de Troia continuam sendo um dos melhores exemplos dos perigos da luxúria. No todo, a história sugere quão imprudente é para um hóspede na casa de um homem levar consigo, ao partir, a esposa do anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas quando o marido abandonado, Menelau, insistiu nos direitos de um velho tratado e arrastou todo o seu reino e os dos vizinhos em missão de vingança. Muitos deles demoraram quase vinte anos na guerra e no retorno, para não falar na maioria que morreu, deixando os lares e as famílias no desamparo e na ruína – mal sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios diversos e a desastres naturais.”


    Consigo = um hóspede
    Esse = erro
    Seu = Marido abandonado, Menelau
    Os = reino
    Que = maioria


ID
1397770
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3, Heródoto relativizou o ocorrido, por meio da seguinte estratégia:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "...pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.” 

  • Por que não a E)?

  • Não há relação de vingança x bom senso. 

    Analisando o contexto, quando afirma: "Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.”, fica claro que houve consentimento da mulher (remetendo-se a Helena). 

  • "pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas".

    .

    O disciplina viu. 

    E vi essa parte citada pelos colegas. 

    Porém, entendi da seguinte forma: "Se ela não consentiu então foi contra a vontade dela"

    E se ela não consentiu consequentemente não colaborou com seu rapto. 

    Enfim, continuar na luta. 


  • A) Errada. Não retiraram a declaração. A guerra aconteceu.

    B) Errada. Os gregos não aceitaram os raptos tanto que iniciaram a guerra.

    C) Mais Certa. O trecho 3 não faz nenhuma menção a Helena, porém se retomarmos ao trecho 2 faz sentido. "Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2"

    D) Errada. ilícito

    E) Certa. É loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso.  

  • Meu deus esses "gramáticos" da fgv tem sérios problemas... A resposta é CLARAMENTE a letra B, pelo amor de deus! Ele relativizou mostrando os raptos como acontecimento aceitáveis, isto é claro! Deus do céu

  • Discordo Maurício B, "conquanto" significa contrário. Luciano Fracasso, concordo plenamente. No trecho 3, em análise, não foi citado em momento algum o nome de Helena. A questão não deveria ter iniciada com "No trecho 3".


  • E daí?  Não falei do conquanto... Alías, esse conquanto pode ser substituído por "ainda que".

    Ele realtivizou os raptos como aceitáveis :"é loucura vingar-se de um rapto" (naquelas circunstancias)

  • Jamais Herédoto indicou que Helena colaborou no próprio rapto. Os gramáticos da FGV estão mudando a história! Nem no texto há como se fazer tal afirmação. Herédoto apenas citou o que os persas pensam, não ele; tampouco indicou que isso de fato aconteceu, até porque não aconteceu.

  • Horrível essa prova do TJ-BA :(

  • na moral, só eu tô errando as questões de interpretação? que saco

  • para mim a questão está clara, apesar de eu ser grande crítico das interpretações da FGV.


     a) retirando importância de uma declaração de guerra. Pelo contrário, expressa que a declaração de guerra foi algo exagerado.

     b) mostrando os raptos como acontecimentos aceitáveis; Pelo contrário, "Conquanto lícito não seja = Embora seja ilícito". Logo, se para ele é ilícito, não pode ser aceitável. 

     c) indicando a colaboração de Helena no próprio rapto;  "pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas."  Se sem consentimento não há rapto,logo, as mulheres só são raptadas com consentimento.(RLM na prova de portugues) Apesar de ser machista,  ele insinua que Helena colaborou com o rapto. Correta 

     d) revelando a licitude do ato de raptar mulheres; Não, ele fala que é ilícito.

     e) demonstrando que a vingança não é fruto do bom-senso. Ele não fala da vingança em geral, mas sim da vingança por um "simples" rapto. 

  • Ele relativizou ao afirmar que as mulheres raptadas consentiram (como Helena), caso contrário não teriam sido raptadas.

  • "Sobre esse acontecimento referido no texto 2"

    O texto faz referência ao anterior, que trata do rapto de Helena. Heródoto, abordando esse fato, relativizou afirmando que não há rapto sem consentimento da mulher. Esse foi o cerne do seu argumento. Era a alternativa "mais certa".

  • Creio q colaborar seja diferente de consentir, nao?

  • Pra quem não sabia o correto sentido de relativizar como eu :

    Relativizar : Nesse contexto é mostrar a verdade.

  • (relativizar) tratar ou descrever uma coisa negando-lhe caráter absoluto ou independente, considerando-a, portanto, como de importância ou valor relativo.

    indicando a colaboração de Helena no próprio rapto;

  • " ... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

    quanto a B:

    indicando a colaboração de Helena no próprio rapto; (gabarito)

    -> a ideia de rapto soa como livre vontade das mulheres de - intencionalmente - abandonarem seus maridos

    visto isso, percebe-se que o autor passou pano pra helena


ID
1397773
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é termo raro não sei onde.

  • Acertei a questão e concordo com você Jeferson!

    Não considero rara, mas parei para pensar no quanto ela era / é utilizada. Por isso acabei marcando a alternativa correta C. 

  • Questão absurdamente ridícula. "Conquanto" não é um termo raro. Falar que um termo é raro é muito subjetivo, pois o que pode ser raro para você pode não ser para mim.

  • A FGV não consegue fazer uma prova com todas as questões coerentes. Eles sempre dão um jeito de enfiar uma merda de questão dessas no meio da prova pra ralar o candidato preparado. 

  • FGV deveria ser proibida de fazer exames, ta louco antigo Conquanto = Embora , Expressa uma contradição..ANTIGO É ESSA FGV

    PALHAÇADA......
  • Questão ridícula só isso.

  • "Conquanto" raro ou antigo??? Só se for pra quem não lê/escreve com frequência! Por isso é uma grande verdade que é preciso emburrecer pra ser aprovado em concursos, principalmente quando a banca é a FGV.

  • Concordo com todos, essas bancas não elaboraram questões  para medir conhecimento, mas, tão somente, para excluir candidato.

     Não vejo sentido na resposta ser a letra (C). Gostaria da explicação de um professor sobre tal resposta.

  • Questão horrível! De onde eles tiraram que conquanto é antigo???? A FGV decepcionou, uma instituição com o renome que ela tem fazendo isso, e de indignar.

  • Ridícula a questão.

  • Pqp, essa foi f***! Se eu falar "conquanto" logo sou da grécia antiga? Só pode ser zuera isso...

  • realmente fgv foi infeliz na questao!

  • é de ficar estarrecida que a FGV faça uma questão dessas! absurdo

  • A FGV podia emitir uma tabela do que ela considera antigo pra gente decorar, né rapaziada! Já perdeu ó propósito de medir o conhecimento há muito tempo! Lamentável uma questão dessas! Desanimador não?

  • Não consigo entender por que a FGV quer que o candidato saiba algo sobre-natural. 

  • Conquanto = embora

    Porquanto = porque

  • Essa questão é ridííííícula!!!!!!! "Conquanto" é um termo que foi utilizado pelo tradutor para português, já que estas seriam as palavras de Heródoto (Grego), mas o tradutor poderia ter utilizado qualquer outro termo e mesmo assim não significaria marca de antiguidade e sim uma marca pessoal.

  • agora, quando tiver alternativas ilógicas da FGV, chutarei na "c". Eu uso conquanto, quando esgoto as minhas orações adverbiais. kkkkk. sacanagem msm.

  • Essa doeu.

  • pkp .. eu nunca marcaria conquanto ... tudo bem que não é uma linguagem coloquial .. mas falar que e raro e sacanagem conosco 

  • Tirando a funcab, e outras bancas mais desconhecidas, a maiorias das bancas estão extrapolando em alguns enunciados , principalmente na área de lingua portuguesa.......cada viagem

  • Sobrevém um certo alívio ao ler os comentários de vocês sobre a FGV... Não sou eu a única a achar estas provas uma apelação.

  • Pessoal vamos pedir auxílio ao professor do QC.. Não adianta apenas reclamar da questão! Possuem 22 comentários que não servem para acrescentar nada!

  • Será que essa questão não foi anulada? Está muito fora!!!

  • Absurda esta questão é. Conquanto é tão raro [sic] que nem estudá-lo mais irei. Depois de mudarem a história do rapto de Helena afirmando esta ter permitido, agora falar igual o mestre Yoda super atual é.

  • É. Cabe a nós, candidatos, não nos sujeitarmos a esse tipo de absurdo praticado pelas bancas examinadoras - seja ela qual for - a título de "avaliar os conhecimentos do candidato" que assim agem supostamente blindadas com o cretino argumento de que "gozam da discricionariedade administrativa" na formulação das questões de prova. Cabe a nós, isso sim, combater esse tipo de impropriedade que não avalia ninguém pelas vias judiciais, buscando a prestação jurisdicional a fim de anular essas questões sem o menor fundamento. Questões/temas batidos? Não há mais o que cobrar? Não compro essa ideia! Sempre haverá maneiras honestas e lógicas de cobrar os conhecimentos dos candidatos em uma prova. Ao meu ver, não há discricionariedade que comporte patifaria da qualidade existente nesta questão.

  • Está explicado o porquê do cancelamento deste concurso. Questões absurdas!

  • Que questão idiota! Há diversas respostas para ela!

  • Todas as questões parecem ser bem-idiotas!

  • banca tosca!

  • O pior é esse comentário do professor tentando justificar essa questão. Por favor né QC, assim você perde a credibilidade.

  • O examinador da FGV não tem o hábito de ler. Por isso "conquanto" é um termo raro pra ele.

  • O termo "conquanto" é exaustivamente usado em textos técnicos, a exemplo de textos jurídicos, colunas jornalísticas de opinião, discursos, bem como em outros textos formais de literatura contemporânea. Contrariamente, a inversão sintática das orações não só tem se tornado rara na atualidade, como não é, nos dias de hoje, recomendada pela norma culta, que sugere períodos curtos e na ordem direta, afim de de priorizar a clareza e minimizar a prolixidade. Seguramente recorreria em favor da letra D, contrariando o gabarito. Ademais, é muito mais raro usar pretérito mais-que-perfeito (opção da letra B) nos textos da atualidade do que a expressão "conquanto"! O argumento do professor Alexandre Soares que justifica no vídeo a letra D como errada é tudo, menos didático. Diz ele apenas isso: "Pode parar". Nada mais. O trabalho dele é caridade ou ele assina contrato pra fazer isso? O QC vem perdendo credibilidade ao "martelar" desculpas em favor da banca. Eu paguei um plano anual esperando, inclusive, imparcialidade no serviço mas tenho visto, frequentemente, omissões subservientes dos professores daqui perante bancas pouco exigentes como a FGV. Lembremos que os assinantes deste site não são apenas concurseiros inexperientes, mas também, profissionais de todas as áreas, inclusive da Língua Portuguesa e que o trabalho dos professores daqui está sujeito ao crivo de todos eles.

  • O que a questão pede é a variação antiga de termos ou estruturas na língua, não perguntando se o texto é antigo ou não. 

    O uso do pretérito mais-que-perfeito representa uma variação antiga da língua, contudo, a banca pergunta se o seu uso é constante. Isso não ocorre, pois existe apenas um verbo conjugado neste tempo (haver-houvera). O verbo (fazer-fizeram) encontra-se conjugado no pretérito perfeito.

    A inversão sintática não representa variação antiga na língua. Fazemos inversão sintática o tempo todo, apenas não percebemos isso.

    Ex: Se eu comprasse aquele carro, ia viajar para São Paulo (inversão sintática). Eu ia viajar para São Paulo se comprasse aquele carro.

         . Não existe torcida mais violenta que essa (inversão sintática).  Torcida mais violenta que essa não existe.

          Para mim é fácil estudar geografia (inversão sintática). Estudar geografia é fácil para mim.


    A expressão conquanto, sugere uma ideia de concessão. Ela é uma variação antiga do termo embora. Diante das alternativas apresentadas pela banca, na minha opinião a correta é a letra C.

          


  • Gosto muito dos comentários do professor Alexandre Soares, mas NUNCA o vi malhando a FGV. Vários outros professores percebem quando a banca surta, menos ele! rs

    ah, a FGV adora usar essas "variações antigas" como observa-se na questão do ano de 2014 - Q473232

     

  • https://www.google.com.br/search?q=bob+marley&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXkOWOvt_LAhXME5AKHVEoB64Q_AUICCgC&biw=1366&bih=667#imgrc=YDRTZl61aPUEEM%3A

  • Ainda não tinha conseguido gravar a classe da conjunção Conquanto. Agora nao esqueço mais. Pelo menos pra isso serviu essa fuleragem

  • Brincadeira.... Questão pra ajudar o candidato que não estuda.

  • O PROFESSOR ALEXANDRE SOARES É UMA PIADA.

  • Quase todos os meus livros de Direito (que são de 2014 e 2015) têm o termo "conquanto". Aham, é sim muito raro! Tá "serto"!

  • Gabarito C

    Estudar FGV é punk. Reclamar da banca não vai ajudar. Essa questão é fácil para quem conhece Português.
    Eu não sou bom em Português, mas estou procurando melhorar. Faça resumo e estou melhorando minhas médias.

    Mãos a obra gente, faça resumos, anotações e conheça cada vez mais a Disciplina. Ficar chorando não ajuda em nada.

    O comando da questão é claro:    ... a que formalmente mostra uma variação antiga é:​

    Nós devemos conhecer o assunto Variação Linguística

    Resumo de Variação Linguística.
    Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão:
    A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. ​

    Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”, que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia. Não usamos CONQUANTO atualmente. 

    Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
    Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.

    Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
    Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.

  • Antigo é tentar justificar o INJUSTIFICÁVEL!!!!! Fgv VSF!!!!!

  • Fgv sendo fgv... mais de uma correta novamente
  • Inaceitável.

  • Conquanto é tão rara que vivo vendo em provas..... incrível.

  • KKKKKKKKKKKKKKK

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK, a alternativa que consideraram correta foi a única que eu tinha descartado.

  • Deve ter sido um gabarito desse que aprovou um dos filhos do bolsonaro na PF. Gabarito de aprovação do "peixe".

  • sabe o que eu acho, quando a banca colocou "como" ela ta afirmando que o termo é raro.

    ela não quer saber se sabemos ou não se é raro.

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é: (a banca não ta interessada na palavra em si, mas o que é marca de antiguidade)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    uso da palavra COMO

    PALAVRA EXPLICATIVA

    Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.

    Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.

    A) a referência a fatos antigos da história grega; (não é marca de antiguidade)

    B) a utilização constante da forma simples do mais-que-perfeito; (foi usada só uma vez)

    C) uso de termos raros como “conquanto”;

    D) a repetida inversão de ordem sintática; (foi usada só uma vez e não é marca de antiguidade)

    (E) o emprego da voz passiva. (não é marca de antiguidade)

  • o que seria mais antigo que esta parte no texto ?! ......os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. .....

  • Isso é surreal !

  • O uso do "conquanto" mostra no máximo que a tradução é antiga, não o texto, já que o texto originalmente não era em português. Pra quem acha razoável colocar a A) como resposta, só lembro a vocês que até hoje estamos, e provavelmente sempre estaremos, fazendo referência a fatos antigos da história grega. Ou alguns dos seus livros de história no ensino médio foram escritos na Grécia antiga?

  • vale observar que haverá duas ou mais opções a conflitar, e o comando da questão precisa ser lido com atenção!!!

    No texto 3 há uma série de marcas que indicam antiguidade; entre elas, a que formalmente mostra uma variação antiga é:

    quanto a C:

    uso de termos raros como “conquanto"; (gabarito)

    quanto a D:

    Da repetida inversão de ordem sintática; (apesar de correto, não traz marcas / marca de antiguidade)

    -> "... conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).


ID
1397776
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

A forma verbal “houvera", no texto 3, corresponde à forma simples do mais-que-perfeito do indicativo do verbo haver; as formas compostas equivalentes a essa forma simples são:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão pegou pesado...mas vamos lá: 1.º devemos saber que a forma composta do verbo é formado com um auxiliar Ter ou Haver e 2.º deveríamos perceber que Houvera trata-se de pretérito mais-que-perfeito, logo o ter passa a ser TINHA e haver passa a ser HAVIA. O verbo haver nesse modo e tempo fica HAVIDO. Agora sim juntando tudo: Tinha Havido e Havia Havido. 

    Espero ter ajudado!


  • correta LETRA B.


    DICA: o pretérito mais que perfeito, na forma composta, só pode ter como auxiliar verbos no pretérito imperfeito.


    OBS: veja nos 15:30 do vídeo, que contém a correção completa da prova, pela prof maria augusta

    https://www.youtube.com/watch?v=CuquTApQgRE&feature=em-uploademail

  • Tempos Compostos: 
    (Obs: não existe tempo composto no presente e pretérito imperfeito)

    a) Indicativo: - Pretérito perfeito: verbo auxiliar ter ou haver no presente + verbo principal no particípio; -Pretérito mais-que-perfeito (caso da questão): verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio; -Futuro do presente: verbo auxiliar ter ou haver no futuro do presente + verbo principal no particípio; -Futuro do pretérito: verbo auxiliar ter ou haver no futuro do pretérito + verbo principal no particípio.
    b)Subjuntivo- Pretérito perfeito: verbo auxiliar ter ou haver no presente do subjuntivo+ verbo principal no particípio; -Pretérito mais-que-perfeito:verbo auxiliar ter ou haver no pretérito imperfeito + verbo principal no particípio; -Futuro: verbo auxiliar ter ou haver no futuro+ verbo principal no particípio.
  • A forma composta do verbo é formado com um auxiliar Ter ou Haver!

  • O comentário correto é da Carolina P. os demais bicaram a resposta

  • Galera, vamos estudar mais! FGV puxa bastante!

    Verbo é prática pura!! Tem que exercitar pronúncias no dia a dia, não basta decoreba, quanto menos chute.

    ;p

  • Verbo Ter ou Haver( Presente do indicativo) + participio--------> Pretérito perfeito composto do modo indicativo

    Verbo Ter ou Haver ( Preterito imperfeito do indicativo) + participio------> preterio mais que perfeito composto do modo indicativo

     

    Só correlacionar as letras, quando tive so o P é presente , quando tiver o M É pretérito imperfeito,

  • -
    concordo com o colega marcio santos.. "pegou pesado", pois soou muito estranho 
    assertiva correta "havia havido" ¬¬

    GAB: B

  • FGV, que banca é essa? caramba!!!!

  • Para resolver questões sobre FORMAÇÃO DE TEMPOS COMPOSTOS, deve-se seguir este passo a passo:

    1º) Saiba que na formação dos tempos compostos utilizamos os verbos TER ou HAVER + PARTICÍPIO DO VERBO EM QUESTÃO

    2º) Ao identificarmos em qual tempo está o verbo da questão, ou seja, o mais-que-perfeito, temos que saber que o tempo equivalente desse tempo é o pretérito imperfeito do indicativo

    3º) Assim, colocamos o verbo TER ou HAVER no pretérito imperfeito do indicativo + o vebo haver no particípio (havido)

    Portanto: tinha havido ou havia havido

     

    Você ainda poderia resolver a questão por eliminação apenas sabendo que os verbos que formam os tempos compostos são os verbos TER e HAVER

  • Não achei essa tão difícil; o problema é que as pessoas não gostam de conjugar verbos.

  • Inicialmente, é bom relembrar que

     

    -tempos simples: formados por um só verbo.

    Ex.: Ela chegou tarde.

     

    -tempos compostos: formados pelo verbo TER (ou HAVER) e um particípio regular.

    Ex.1: Ela tinha estudado.

    Ex.2: Ela havia vencido.

     

     

    ESPÉCIES DE TEMPOS COMPOSTOS:

     

    I- MODO INDICATIVO

     

    -PRETÉRITO PERFEITO: presente do indicativo + particípio

    Ex.: Tenho estudado.

     

    -PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO: pretérito imperfeito + particípio

    Ex.: Tinha estudado.

     

    -FUTURO DO PRESENTE: futuro do presente + particípio

    Ex.: Terei estudado.

     

    -FUTURO DO PRETÉRITO: futuro do pretérito + particípio

    Ex.: Teria estudado.

     

     

    II- MODO SUBJUNTIVO

     

    -PRETÉRITO PERFEITO: presente do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tenha estudado.

     

    -PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO: imperfeito do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tivesse estudado.

     

    -FUTURO DO PRESENTE: futuro do subjuntivo + particípio

    Ex.: Tiver estudado.

     

     

    Qualquer errro, avisem-me!

     

     

    Abraços!

  • Somente os verbos TER ou HAVER + PARTICÍPIO DO VERBO EM QUESTÃO

     

    Macete:

    Verbo Ter ou Haver( Presente do indicativo) + participio--------> Pretérito perfeito composto do modo indicativo

    Verbo Ter ou Haver ( Preterito imperfeito do indicativo) + participio------> preterio mais que perfeito composto do modo indicativo

     

    Correlacionando as letras, quando tive so o P é presente , quando tiver o M É pretérito imperfeito.

  • Como que alguém vai saber responder essa questão, Jesus??!!

  • A regra é a seguinte:

    A formação verbal composta do PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO é realizada através do VERBO AUXILIAR no pretérito imperfeito do indicativo + VERBO PRINCIPAL no particípio.

    Dito isso, vamos aos itens, analisando os verbos auxiliares...

    a. era havido / tinha havido; (era = pretérito perfeito do indicativo)

    b. tinha havido / havia havido; (ambos estão no pretérito imperfeito do indicativo)

    c. havia havido / seja havido; (seja = presente do subjuntivo)

    d. seja havido / tinha sido havido; (seja = presente do subjuntivo)

    e. tinha sido havido / era havido (era = pretérito perfeito do indicativo)

    Gabarito B

  • havia houvedo

  • O tinha havido que me salvou.

  • Vai falar "havia havido" na rodinha de amigos... o bullyng tá formado...rsrs

  • GABARITO - B

    Pretérito mais - que - perfeito composto.

    Ter / Haver + particípio

    Gostara = tinha gostado.

  • MODO INDICATIVO(CERTEZA), PARA IDENTIFICAR:

    PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''HOJE''

    EX: HOJE EU VENDO

    PRETÉRITO PERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''ONTEM''

    EX: ONTEM EU VENDI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILAR TER/HAVER FICARÁ NO PRESENTE SIMPLES + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX: TENHO VENDIDO

    PRETÉRITO IMPERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''ANTIGAMENTE''

    EX: ANTIGAMENTE EU VENDIA

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO: INDICA UM PASSADO DE UM PASSADO E É CARACTERIZADO PELA TERMINA ''RA'' -SEM ACENTO-

    EX: ELE VENDERA, DEPOIS COMPREI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILAR TER/HAVER FICARÁ NO PRETÉRITO IMPERFEITO SIMPLES + O VERBO PRINCIPAL NO PARTÍCIPIO

    EX:TINHA VENDIDO

    FUTURO DO PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''AMANHÃ''

    EX: AMANHÃ EU VENDEREI

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO PRESENTE + VERBO PRINCIPAL NO PARTÍCIPIO

    EX: TEREI VENDIDO

    FUTURO DO PRETÉRITO(LEMBRAR QUE APESAR DE ESTAR NO MODO INDICATIVO, TRAZ CONSIGO UMA IDEIA DE HIPÓTESE), CARACTERIZADO PELA TERMINAÇÃO ''IA''

    EX: EU VENDERIA

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO PRETÉRITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX: TERIA VENDIDO

    MODO SUBJUNTIVO(HIPÓTESE) PARA INDENTIFICAR:

    PRESENTE: COLOCAR A PALAVRA ''QUE''

    EX: QUE EU VENDA

    PRETÉRITO IMPERFEITO: COLOCAR A PALAVRA ''SE'' -CARACTERIZADO PELA TERMINAÇÃO ''SSE''-

    EX: SE EU VENDESSE

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO PRESENTE DO INDICATIVO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TENHA VENDIDO

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR FICARÁ TER/HAVER NO PRETÉRITO IMPERFEITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TIVESSE VENDIDO

    FUTURO(SEMPRE SERÁ UTILIZADO QUANDO A ORAÇÃO FOR INICIADA POR CONJUNÇÕES CONDICIONAIS):COLOCAR A PALAVRA ''QUANDO''

    EX: QUANDO EU VENDER

    NO TEMPO COMPOSTO: O VERBO AUXILIAR TER/HAVER FICARÁ NO FUTURO DO SUBJUNTIVO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO

    EX:TIVER VENDIDO

    ESPERO TER AJUDADO!

    FOCO, FORÇA E FÉ!

    ''RESILIÊNCIA E PERSEVERANÇA SÃO A CHAVE PARA O SUCESSO"

    ''A VITÓRIA ESTÁ RESERVADA PARA AQUELES QUE ESTÃO DISPOSTO A PAGAR O SEU PREÇO''


ID
1397779
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas.” (Heródoto, História).

“conquanto lícito não seja raptar mulheres”; a forma dessa frase que modifica o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    conquanto = ainda que

    o SE cria condição que modifica o sentido original. 

  • Letras a, b,c e d são conjunções subordinativas concessivas inclusive o malgrado e a letra E é uma conjunção subordinativa condicional aí percebemos o erro não pode trocar uma conjunção de um tipo por outra de tipo diferente ex.: uma conjunção concessiva ser trocada por outra concessiva pode, mas, trocá-la por uma condicional Não! Gera erro de sentido! 

  •  As orações subordinadas adverbiais concessivas:

    Indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.

     Ex. Conquanto fosse tarde, ainda saí de casa.

    Utilizam-se  as conjunção: Embora, malgrado, conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.( As alternativas de A a D usaram as conjunções e locuções com exceção da "E")

    gabarito: E

  • A, B, C e D apresentam conjunções concessivas.

    E apresenta uma conjunção condicional.

    Dica: em questões de concurso, como por exemplo aquelas que tratam de mudança ou permanência de sentido, é preciso atentar-se mais ao sentido das conjunções do que para a estrutura das orações em si. Se o tipo de conjunção mudou, alterou o sentido, caso contrário o sentido permanece.

    Abraços !!


ID
1397782
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o seguinte: “Até então, não houvera de uma parte e de outra mais do que raptos; depois do acontecido, porém, os Gregos, julgando-se ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, antes que os asiáticos a declarassem à Europa. Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, dizem os Persas, é loucura vingar-se de um rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, pois sem o próprio consentimento delas decerto não teriam as mulheres sido raptadas." (Heródoto, História).

“julgando-se ofendidos em sua honra"; essa frase do texto 3 poderia estar corretamente expressa numa oração desenvolvida por:

Alternativas
Comentários
  • Uma oração desenvolvida é aquela que tem uma conjunção e o verbo encontra-se conjugado até aí tudo bem mas não dá pra achar a resposta. O candidato tinha que perceber que o verbo julgar com sentido de considerar-se é pronominal como é o caso. Então só pode ser letra D ou E. Agora a letra D é a correta pelo sentido está mais correto. A letra E está no pretérito e isso não está de acordo.

    Muito difícil
  • Na verdade a letra e está errada por se tratar do futuro do subjuntivo! 

  • Marquei E...complicado...ainda fico achando que poderia ser D ou E...

  • Eu respondi a letra E, mas depois percebi que ela de fato não é uma oração desenvolvida, mas sim uma oração reduzida de infinitivo, com infinitivo flexionado.

  • O melhor jeito de analisar uma oração destas para passar à forma desenvolvida é colocando o SUJEITO NO SINGULAR (porque o verbo não será conjugado se for reduzida de infinitivo)

    Antes disso, é míster saber classificar a oração que a questão propõe que seja passada à forma desenvolvida.  

    “julgando-se ofendidos em sua honra” (oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio)

    Então, imaginando que seja “O ofendido” ao invés de plural, as assertivas ficam assim:

    a)  Após se julgar ofendido (reduzida de infinitivo)

    b)  Quando se julgou ofendido (desenvolvida mas não é oração temporal que ele quer e sim, concessiva)

    c)  Caso se tenha julgado ofendido em sua honra (condicional/reduzida de particípio)

    d)  Dado que se julgou ofendido em sua honra (oração subordinada adverbial concessiva desenvolvida – CORRETA)

    e)  Por se julgar ofendido em sua honra (reduzida de infinitivo)

  • a questão é o verbo - julgaram é pretérito mais que perfeito, passado. Enquanto que julgarem é futuro do subjuntivo.

  • a questão é o verbo - julgaram é pretérito mais que perfeito, passado. Enquanto que julgarem é futuro do subjuntivo.

  • Galera, o comentário do professor Arenildo está ótimo!  VEJAM!

  • “julgando-se ofendidos em sua honra" não seria uma Oração causal?

    Observem: "Fizeram guerra à Ásia dado que se julgaram ofendidos em sua honra"

  • Depois de errar, simples:

    Oração desenvolvida=== conjunção integrante no inicio

    conjunção integrante== se ou que

    o "se" de julgar-se é pronominal, sendo obrigatório e não se qualificando como conjunção integrante. Portanto, a unica alternativa que mostra conjunção integrante é a D

  • Oração desenvolvida tem que ter conjunção integrante (se ou que).


ID
1397785
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

Esse texto 4 fala de um outro erro histórico, cometido por Aníbal, general de Cartago, que pretendeu chegar a Roma atravessando os Alpes durante o inverno.

Entre as razões abaixo, aquela que NÃO deve ser vista como causa dos problemas enfrentados pelo exército de Aníbal é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O texto não fala que o nervosismo e o desespero foram causa dos problemas enfrentados pelo exército.

  • O nervosismo e o desespero foram consequência dos problemas enfrentados.


  • E onde falam que a grande altura por que passavam as tropas era um problema? 

    No texto a palavra altura é usada no sentido de "naquele momento", não?

  • Daniel

    A letra c  " a grande altura por que passavam as tropas; " é explicada pelo trecho " tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no PRECIPÍCIO".

    Espero ter ajudado....

  • "A essa altura, os soldados MAIS UMA VEZ perderam a calma e quase caíram em desespero". Isso representa sim um problema, pois se repetiu ao longo do trajeto.

  • O nervosismo e o desespero dos soldados - consequência.

  • ...pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios... Se eles estão acostumados não tem nervosismo ou desespero.
    O que pode confundir:
      ...os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero... Quase caíram em desespero, porém não caíram.


  • Só concordo com o Iuri com o "QUASE CAÍRAM EM DESESPERO", pois, vejam que a palavra altura está na função de TEMPO e não no seu sentido literário. Outra coisa, o termo: pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, refere-se aos infortúnios anteriores.

    Por favor! Informem se errei no julgamento desta questão.

  • Parece que o erro da letra E está no fato de que o nervosismo  NÃO É CAUSA, mas uma consequência do fato de perder a calma. E o comando da questão pede que se diga o que NÃO É CAUSA  dos problemas de Aníbal. Além disso os soldados NÃO CAÍRAM em desespero, apenas chegaram perto disso.

  • Estou com dúvidas na questão. 

    Minha interpretação foi a seguinte: identificar o que é problema, causas e consequências.

    Problema: pretensão do general de chegar à Roma pelos Alpes durante o inverno;

    Causas: o caminho estreito e íngreme, neve, avalanches ...

    Consequências: não identificação do traçado dos caminhos, despencavam e caíam, desespero e nervosismo dos soldados...

    Portanto, nessa lógica, a letra 'c' e 'e'  são corretas, por evidenciarem consequências. 

    Alguém explica?

  • Layse, 


    Apenas para focar na sua dúvida, imaginemos que na hora da prova você ficou em dúvida entre a C e a E. 

    Será que a E pode dar causa a C? 

    " O nervosismo e o desespero dos soldados" causa "a grande altura por que passavam as tropas;" - Meio estranho né?

    Mas será que a C pode dar causa a E?
    "A grande altura por que passavam as tropas;" causa " O nervosismo e o desespero dos soldados"  - Soa perfeitamente lógico.

    Entendeu?
    Bons estudos!

  • Gab E

    Nervosismo é CONSEQUENCIA e não CAUSA.

    No entanto fica a ressalva que nos dois trechos do texto que falam em ALTURA: "...àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios..." e "A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma..." é referência de tempo e não de altitude como dá a entender o ítem C. Nesse sentido o ítem C também seria uma resposta acertada.

  • Consequência = o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • Consequência = o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • MDS !

  • A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.

    por causa disso, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.

    causa -> consequência

    quanto a E:

    o nervosismo e o desespero dos soldados.

  • Primeiro que não houve desespero, eles QUASE se desesperaram. E depois o nervosismo foi consequência dos problemas enfrentados, não a causa. Senão tivessem tantos empecilhos, eles estariam calmos.


ID
1397788
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios”; O termo “àquela altura” se refere:

Alternativas
Comentários
  • àquela altura   diz respeito a um momento em que o narrador dizia o que ocorria com quem havia passado perto do precipício.

    Ocorrência de crase, pois indica que esse elemento é regido pela preposição a.

    Sem a crase, de fato a letra 'b)' estaria correta


    abraço =D

  •  “àquela altura”, ao momento que estavam passando, isso pode ser verificado pela ocorrência de crase.

    ex:a altura do campeonato (expressão utilizada para definir o um momento longínquo, do qual seria muito oneroso volta para o início ou mesmo não sendo possível e caso possa a perda seria ainda maior).


ID
1397791
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

tanto os homens quanto os animais”; “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo”. Nesses dois segmentos do texto 4, os conectores tanto/quanto e ou indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito informado pelo site é "C".  Acho que é letra "E". Alguém pode explicar? 

  • Letra C

    Nem sempre o "OU" indica alternância. No caso concreto indica adição mesmo. 

    “tanto os homens quanto os animais” = os homens e os animais

    “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo” = todos os que saíam da trilha e também os que tropeçavam em algo. 

  • Se for FGV, nem me inscreverei ... a não ser que eu tenha me graduado em Português...

  • Ou saía da trilha ou tropeçava em algo

    Se colocar saía da trilha E tropeçava em algo, muda o sentido

  • Pegadinha 

  • "os homens e os animais não sabiam onde estavam..."

  • Tem que ler o restante do período se não erra.

  • Resolvi a questão substituindo os termo por "como também":

    tanto os homens quanto os animais” - tanto os homens como também os animais

     “todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo” - todos os que saíam da trilha como também os que tropeçavam em algo

  • Socorro!


  • Num primeiro momento parece absurdo. Mas o contexto mata essa questão.

    Vamos lá: "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício."

    Quem perdia o equilíbrio e despencava no precipício?

    R: Todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo, ou seja, sair da trilha E tropeçar em algo, leva a perda do equilíbrio e despencar no precipício.

    Achei essa questão difícil. Vamos ter cuidado com esses conectivos pessoal.

  • Para analisar a diferença do ou com valor de adição ou alternância, basta pensar se os fatos podem ou não ocorrer ao mesmo tempo. No caso, havia homens caindo tanto porque tropeçavam quanto porque saíam da trilha. As duas coisas podem acontecer (tropeçar e sair da trilha). 


  • Na boa, um monte de gente tentando justificar o injustificável, em lugar nenhum nesse Brasil, o "ou" tem sentido de adição. A FGV está tentando acabar com Bechara,... Tropeça e sai da trilha ao mesmo tempo? pelo amor de Deus !

  • Antes de mais nada, INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

    Dito isto, vou guardar essa questão para entrar com recurso quando a própria FGV colocar algo que seja parecido e diga que não é adição.

    A primeira oração o gabarito é plenamente aceitável. Mas neste caso o OU com sentido de adição muda COMPLETAMENTE o sentido.

    Vejamos o sentido original.

    "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício." 
    Isso significa dizer que aqueles que apenas saíam da trilha e perdiam o equilíbrio caíam no precipício.
    Isso também significa dizer que aqueles que ainda permanecendo na trilha tropeçavam em algo dentro da trilha e perdiam o equilíbrio caíam no precipício.

    Mas se alterarmos para E, ficamos assim.

    todos os que saíam da trilha E tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício.

    Neste caso se o soldado saísse da trilha mas não tropeçasse, ou tropeçasse mas não saísse da trilha não cairia no precipício.


    Enfim... vida que segue.


    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

  • A própria FGV se contradiz quando se vê o gabarito desta e da Q465931: 

    Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

     a)sabiam / estavam pisando;

     b)saíam / tropeçavam;

     c)perdiam / despencavam; < resposta!! 

     d)resistiam / haviam acostumado;

     e)chegaram / era.

    Porém, se esse "ou" for adição as pessoas que saem E tropeçam, então despencam, ou seja, elas saem e depois de sair tropeçam, então a B tb teria que estar certa nessa outra questão... 

  • Pessoal, só para esclarecer. A conjunção OU pode sim ter valor de adição. O problema é que aprendemos sempre como alternativa e levamos isso para sempre como uma verdade absoluta. A conjunção OU apresenta dois valores lógicos: exclusivo (ideia de alternância) e inclusivo (ideia de adição). Sempre que a conjunção ligar duas ações concomitantes, ou seja, que podem ocorrer simultaneamente, siginifica que apresenta valor inclusivo. Por essa razão, a conjunção OU tem valor de "E". Exemplo: Ele riu ou chorou sem parar - a pessoa pode rir e chorar ao mesmo tempo - logo valor de "e". Na questão, o trecho "todos os que saíam da trilha OU tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício" indica que tropeçaram no momento em que saiam da trilha - ações que podem ocorrer ao mesmo tempo, por isso é uma adição. Isso mostra que a banca não se contradisse na questão Q465931, como sugeriu o Marcus Vieira. Sempre que o valor do OU for aditivo, significa que são ações simultâneas como eu disse. Por essa razão, o gabarito da questão Q465931 está correto também. Vejam a questão:

    Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

    a)sabiam / estavam pisando;  

    b)saíam / tropeçavam; 

    c)perdiam / despencavam; < resposta!!

    d)resistiam / haviam acostumado; 

    e)chegaram / era.

    todos os que SAÍAM da trilha ou TROPEÇAVAM em algo (AÇÕES SIMULTÂNEAS) PERDIAM o equilíbrio e DESPECAVAM no precipício (AÇÕES SEQUENCIAIS - SUCESSIVAS - primeiro a pessoa perde o equilíbrio e depois despenca (cai). 

    Espero ter ajudado!

    Explicação da professora Aline Aurora.

     

     

     

  • Então, eu fiz assim: troquei por um conectivo de adição e vi se colava. Cabe E de adição em ambas, deu certo. Tô usando esse metodo direto, tem dado certo.

  • Sentidos do conectivo OU:

    a) Adição: quando as ações puderem ser realizadas simultaneamente. Ex: Todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo caíam no precipício / Todos os que saíam da trilha caíam no precipício E todos os que tropeçavam em algo caíam no precipício.

    b) Alternância: quando as ações não puderem ser realizadas simultaneamente. Ex: Para ser aprovado é necessário fazer a prova ou o trabalho / Para ser aprovado é necessário fazer ou um ou outro.

    Abraços !!

  • 1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:


    – Ou sobe, ou desce. (exclusão)


    – O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons times. (inclusão/adição; = e)


    – O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou melhor)


    – A parte da frente do navio, ou proa, está avariada. (precisão/sinonímia)


    – Abram a porta ou todos serão repreendidos severamente! (exclusãocondição/ exclusão-consequência; = senão – muitos dicionários dizem que “senão” é conjunção alternativa neste caso)

     

     

    PESTANA

  • FGV VOCÊ É RIDÍCULAAA

  • O ou só será de alternância quando um excluir o outro.

    Ex.: Um ou outro ficará com a herança (apenas 1 deles será o herdeiro)

    Daí já elimina 3 alternativas.

    No primeiro caso não há comparação. Ele inclui todos juntos em uma mesma situação: não saber onde pesar, etc.

  • fui na letra A com uma vontade que vou até levantar pra ir ao banheiro

  • Nada é normal na FGV !

  • EU NÃO AGUENTO MAIS. AAAAAAAAAAAAAAAAA


ID
1397794
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“A(1) esses perigos eles resistiam, pois àquela(2) altura já se haviam acostumado a(3) tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a(4) um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga.”

Nesse segmento do texto 4 há quatro ocorrências numeradas da preposição A; dessas quatro ocorrências, as exigidas pela regência verbal são:

Alternativas
Comentários
  • GENTEM...vamos combinar uma coisa???...NAO vale, ao invés de colocar algum comentário pertinente, simplesmente colocar apenas a letra do gabarito.....pois temos já o gabarito....precisamos de explicações.....hehehe....dona Andressa....

  • Oi Alan! As pessoas que não são assinantes e extrapolam 10 questões diárias não possuem o gabarito, por isso algumas pessoas colocam apenas a letra. 



  • nao te entendi....o gabarito nao é acessível a todos????....o q nao é, é a possibilidade de resolução on line das questoes, aonde se tem essa limitação de 10 questoes......ou estou errado????

  • a minha aqui nessa questão é a seguinte: ora, se tem crase no 'aquela'(2), teria que se ter uma regencia pedindo, mas cadê o verbo que a pede????....mas se tem crase, tem que ter....e como que a resposta diz que a opção (2) nao pede????....só se eles colocaram a crase de sacanagem, apenas para nos confundir????...se sim, isso é passível de recurso, pois os textos tem a presunção tácita e absoluta de estarem corretos a sua gramática...

  • A crase no "àquela" é opcional pois é facultativo o artigo antes do pronome demonstrativo.

  • àquela altura - é uma locução feminina, por isso a necessidade da crase.     Pois sem a crase estaria se referindo a altura de fato e não ao momento

    Da mesma forma que: à que (=àquela que), àquela altura, àquela hora, àquelas horas, àquele dia, àqueles dias, àquele tempo
  • A questão pede quais são as preposições EXIGIDAS PELO VERBO. 

    "Àquela altura" é excluída da resposta, pois não é uma preposição exigida por um verbo, é exigida por outro motivo (a aquela altura).

  • número um - na ordem direta- "Eles resistiam a esse perigos". Só observei que estava na ordem indireta depois de errar a questão.


    bons estudos

  • resistiam "A" - 1

    haviam acostumado "A"  - 3

    chegaram "A"  - 4
  • O comando da questão não é didático. Só quando li os comentários foi que entendi o que a questão pede.

  • 17. D

    A(1) esses perigos eles resistiam, pois àquela(2) altura já sehaviam acostumado a(3) tais infortúnios, mas, por fim, chegarama(4) um lugar onde o caminho era estreito demais para oselefantes e até para os animais de carga.”

    Nesse segmento do texto 4, a preposição “a” foi empregada por exigência da regência verbal em: 1-3-4:

    (1) “Resistir” exige objeto indireto introduzido pela preposição “a”: resistir a algo ou a alguém;

    (3) “Acostumar-se” exige objeto indireto introduzido pela preposição “a”: acostumar-se a algo ou a alguém.

    (4) “Chegar”, segundo a norma culta, se constrói com adjunto adverbial introduzido pela preposição “a”: chegar a algum lugar.

    Já em (2), a preposição “a”, que se funde com o “a” inicial da palavra “aquela” pertence à locução adverbial, assim como ocorre em “à tarde”, “à noite”. Não foi empregado devido à regência verbal.

  • 1, 3, 4: possuem VTI, logo, a preposição é exigida por uma questão de regência verbal (relação entre verbo e complemento).

    2: a crase é oriunda uma locução feminina, e não de uma regra de regência verbal.

    Gabarito D.

    Abraços !!

  • Quem chega, chega "a"?? Sempre achei que quem chega, chega "em" quando a ideia é de lugar.

  • Em (1), a preposição A introduz complemento do verbo “resistir”, sendo, portanto, resultado de uma regência verbal. Já em (2), a preposição A sinaliza a locução de base feminina “àquela altura”. Em (3), a preposição A é resultado da regência da forma verbal pronominal “se haviam acostumado”. Por fim, em (4), a preposição A é exigida pela regência da forma verbal “chegar”, que requer preposição A para introduzir o adjunto adverbial de lugar.

    São, portanto, frutos de uma regência as preposições de (1), (3) e (4).

    Resposta: D

  • Chamamento ao processo e denunciação à lide aqui são fungíveis, embora o primeiro seja o mais correto. A questão versa justamente sobre essa instrumentalidade das formas. Na denunciação à lide, a rigor, não há relação entre denunciado e autor da ação indenizatória, não se podendo falar de responsabilidade solidária. Só que, no caso, a denunciação à lide se traduz, na verdade, como um chamamento ao processo, podendo-se falar em responsabilidade solidária e direta. É de se notar, no entanto, que há jurisprudência do STJ julgando descabida ação direta do ofendido contra a seguradora: Resp 962.230/RS. Trocando em miúdos, se há denunciação ou chamamento, é possível responsabilizar solidária e diretamente a seguradora. Mas, se não há, é impossível entrar com ação direta contra a seguradora.


ID
1397797
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.”

A troca de posição de termos desse segmento que altera o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    quase caíram em desespero - quase complementa caíram 

    caíram quase em desespero - quase complementa desespero. 

  • Letra A, C e D, corretas. Sem alteração de sentido.


    Letra E (gabarto):

    quase caíram (ficaram próximos de praticar ação de cair). Cair em que? Em desespero.
    caíram (praticaram a ação de cair). Cair em que? Em algo próximo ao desespero.


    Letra B:

    já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta. (300 metros de encosta foram arrastados)

    havia arrastado da encosta cerca de trezentos metros (300 metros foram arrastados a partir da encosta)

    - Como não há sentido em se arrastar metros, o único sentido semanticamente possível é que, mesmo deslocado na frase, "da encosta" continua sendo complemento nominal de 300 metros, em vez de adverbial de "havia arrastado".

  • 18. E

    1.  “A essa altura, os soldados mais uma vez (...) quase caíram em desespero.”

    2.  A essa altura, os soldados mais uma vez (...) caíram quase em desespero.

    Nessas duas estruturas, a troca de posição dos termos altera o sentido original, já que, em (1), “quase” modifica a forma verbal “caíram”. Em (2), modifica a expressão “em desespero”. Ou seja, na primeira, os soldados não chegaram a cair em desespero. Na segunda, eles caíram e quase ficaram desesperados.

    Nas outras quatro opções, a troca de posição não altera o sentido original.

  • Desespero é o que eu estou sentindo com essa banca.

  • Desespero é quando eu sei que, para o concurso que eu vou prestar, a banca contratada é a FGV.


ID
1397800
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    a) sabiam / estavam pisando - não sucessivo 
    b) saíam / tropeçavam - adição 
    c) perdiam / despencavam - OK 
    d) resistiam / haviam acostumado - acostumaram e depois resistiam 
    e) chegaram / era - caminho era restrito antes deles chegarem

  • SÓ DESPENCAVA QUEM SE PERDIA ANTES.

    ou seja tinha que se perder antes de despencar.

  • Primeiro perdiam o equilíbrio e depois despencavam no precipício.

  • ?????????????????????????????????????????????????

  • A FGV se contradiz, se na outra questão ela coloca o gabarito "todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo" com esse "ou" significando adição quer dizer que as pessoas saíam E tropeçavam, ou seja, primeiro saiam e depois tropeçavam, significando ações seguidas... vai entender!

  • poxa, que questao dificil! nao tendi nada....

  • Errei poque tentei resolver pela lógica verbal, pretérito-mais que perfeito é o passado do passado, pretérito perfeito é o passado concluído, prétérito imperfeito ação passada não concluída. Porém não havia a opção prétérito mqp+pretérito, fui na A) sabiam / estavam pisando = pretérito imperfeito + pretérito imperfeito + gerúndio, que indica ação iniciada no passado e que continua no presente. 

    Quando fui ver os comentários vi que era para ver o contexto, não tem nada a ver com conjugação verbal...

    Vamos resolver questões e pegar a "manha" da banca!

  • Certa vez disse a um colega que da minha análise preliminar da FGV eles cobravam interpretação intrisecamente ligada à gramática pura. Uma das poucas bancas a fazer isso.

     

    Um típico exemplo disso, acho que do conhecimento de todos, é que ela adora o valor semântico do elemento que ela extrai do texto - e o engraçado é que ela ainda "facilita" a nossa vida ao colocar a citação específica da palavra, conjunto ou oração que ela quer que se analise. Mas de que adianta se temos que voltar no texto para ver a pegadinha semântica/interpretativa que ela colocou? ¬¬'

     

    Então, pessoal, por mais que tenham convicção da resposta, não custa nada irem ao texto e verificarem se a resposta bate com o texto.

     

    Abraços!

  • A questão pede uma sucessão cronológica.

    ... 1º (perdiam o equilíbrio) e 2º (despencavam no precipício).

  • "Duas formas verbais sucessivas do texto 4 que mostram sucessão cronológica de ações são":

    "perdiam o equilíbrio e despencavam..."

    - Perdiam o equilíbrio e, em seguida, despencavam.

    Com isso, letra C. 

  • Ideia de sucessão cronológica :

    Elas perdiam o equilíbrio e logo após despencavam no precipício

    LETRA C

    APMBB

  • FGV, campeã mundial em "TROLAGEM"

  • saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício.

    tropeçavam em algo -> perdiam o equilíbrio -> despencavam no precipício

  • eu não consigo de jeito nenhum acertar essas questões pqp


ID
1397803
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito e íngreme, e tanto os homens quanto os animais não sabiam onde estavam pisando, por causa da neve; todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e despencavam no precipício. A esses perigos eles resistiam, pois àquela altura já se haviam acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a um lugar onde o caminho era estreito demais para os elefantes e até para os animais de carga. Uma avalanche anterior já havia arrastado cerca de trezentos metros da encosta, ao passo que outra, mais recente, agravara ainda mais a situação. A essa altura, os soldados mais uma vez perderam a calma e quase caíram em desespero.” (Políbio, Histórias).

“chegaram a um lugar onde o caminho era estreito”; nesse segmento do texto 4 ocorre o emprego correto do vocábulo sublinhado. A frase abaixo em que o emprego do mesmo vocábulo também mostra correção é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Os soldados sentiram desespero pelo momento ONDE todos estavam. - indica momento e não lugar

    b) Em função do mau tempo por ONDE passavam, decidiram mudar o caminho. - ONDE = pelos lugares por onde passavam 

    c) No final da tarde, ONDE as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso. - indica tempo - quando

    d) Na viagem, ONDE tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam. - Na viagem não indica lugar, mas sim tempo - quando

    e) No meio da noite, onde o medo aumenta, o comandante tranquilizava a todos. - indica quando

  • Aonde - ideia de movimento

    Onde - lugar

    Donde - de + donde 

    Donde eu venho, ninguem é tao curioso.

  • Substituição do ONDE pelo NO QUAL/ NA QUAL. 

  • FGV não te entendo...

    -No final da tarde, ONDE as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso. 

    LÁ ONDE AS NUVENS SE ESCONDIAM , TUDO ERA MAIS PERIGOSO, pode indicar lugar, como posso adivinhar que deveria ser tempo e está errado?

    -Na viagem, ONDE tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam

    Em todos os lugares desconhecidos, as surpresas preocupavam! Ora, pode indicar lugar também!! Quem disse que tem que ser tempo?


    Assim não da essa banca viu..


  • Onde - lugar

    "por onde passavam" - lugar

  • Essa banca é podre! 

  • Quando não houver indicação de lugar físico, espacial, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.


    a) Os soldados sentiram desespero pelo momento no qual todos estavam.

    b) Em função do mau tempo por onde passavam, decidiram mudar o caminho.

    c) No final da tarde, na qual as nuvens se escondiam, tudo era mais perigoso.

    d) Na viagem, em que tudo era desconhecido, as surpresas preocupavam.

    e) No meio da noite, em que o medo aumenta, o comandante tranquilizava a todos

  • A letra B também dá ideia de causa, logo não se poderia usar o pronome onde

    Em função do mau tempo pelo qual passavam, decidiram mudar o caminho.

     

  • a) Onde: lugar fixo.

    b) Aonde: lugar transitório.

    c) Donde: lugar de origem.

    DICA: Se o termo admitir a troca por PARA ONDE, então o corrento é AONDE, caso não admita, será ONDE.

    Na questão não foi nem necessário saber dessa dica, pois todos os itens, à exceção da letra B, o ONDE está indicando tempo/momento. Sendo que o item B indica lugar.

    Gabarito B.

    Abraços !!

  • como se passa pelo tempo gente???? com ideia de LUGAR?? qual o sentido de passar por um tempo? o tempo ta no chao e a gente passa por ele, é?

  • Gabarito: B

    Se colocar a frase na ordem direta, fica mais fácil de visualizar:

    Decidiram mudar o caminho por onde passavam em função do mau tempo.

  • fica mais claro assim : decidiram mudar o caminho por onde passavam em função do mal tempo.

  • "Onde" como pronome relativo só se relaciona a local, lugar (que o precede).


ID
1397806
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Carmem, servidora pública estadual ocupante de cargo efetivo, foi aposentada por invalidez por doença psiquiátrica. Meses depois, Carmem se recuperou da enfermidade e, desejando regressar ao serviço público, ajuizou ação ordinária em face do Estado da Bahia. Durante a instrução probatória, por meio de perícia judicial que ratificou a nova conclusão de junta médica oficial, restou comprovado que Carmem se curou completamente da doença e está apta a voltar ao trabalho. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, no caso em tela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D,


    Reversão é uma espécie de provimento derivado decorrente do retorno a atividade de servidor aposentado por invalidez quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou  ainda no interesse da Administração desde que a) tenha solicitado a reversão, b) a aposentadoria tenha sido voluntária, c) estável quando na atividade, d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, e )haja cargo vago (manual de Direito Administrativo Mazza). .

  • LETRA D

    LEI 6677/94 Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial

     

     

  •  

    Reverte: o aposentado

    Reintegra: o demitido

    Aproveita: o disponível

    Reconduz: o ocupante

    Readapta: o limitado

  • LEI 6.677/94

    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

     

    LETRA D - CORRETA 

  • SEÇÃO IX
    - Da Reversão

    Art. 34 - Reversão é o retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.

    Parágrafo único - Será cassada a aposentadoria do servidor que não entrar em exercício dentro de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de reversão.

    Art. 35 - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante da transformação, permanecendo o servidor em disponibilidade remunerada enquanto não houver vaga.

    Art. 36 - Não poderá reverter o aposentado que contar 70 (setenta) anos de idade.

  • Gabarito D. Se a Carmem está completamente curada logo não necessita de cargo especial condizente com sua ex-limitação. Na lei estadual o processo de retorno de servidor aposentado por invalidez chama-se REVERSÃO.
  • O retorno do aposentado, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadora, denomina-se reversão, conforme artigo 34 do Estatuto.

    Gabarito: D

  • → Reversão

    1. Retorno do aposentado por invalidez, quando os motivos determinantes da aposentadoria forem declarados insubsistentes por junta médica oficial.


ID
1397809
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, servidor público civil estadual ocupante de cargo efetivo, com o objetivo de colaborar com sua irmã Maria, igualmente servidora pública estadual, que sofreu um acidente e estava impossibilitada de se locomover, atuou como seu procurador junto a determinada repartição pública estadual, para tratar de assunto relativo à percepção de remuneração e benefícios assistenciais em favor dela. Pelos fatos narrados, de acordo com a Lei Estadual nº 6.677/94 da Bahia, em matéria de sanção disciplinar, João:

Alternativas
Comentários
  • Ao servidor é proibido patrocinar (defender/pleitear) direta ou indiretamente, direito alheio perante a Administração Pública, valendo-se da qualidade de funcionário. Excepcionou-se os casos em que promova o acompanhamento de procedimentos que tratam de benefícios assistenciais ou previdenciários de parente até o segundo grau (pais, avós, filhos, netos e irmãos), cônjuge ou companheiro. Por este dispositivo o servidor não pode, por exemplo, reclamar, junto à Administração Pública, um benefício previdenciário de tio ou um trabalhis-ta de irmão. Porém, pode pleitear uma pensão alimentícia para a mãe ou intermediar a petição de aposentadoria para o pai.


    LEI 8.112/90 - Art. 117. Ao servidor é proibido:

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • Lei nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;

    Gab. E

  • Gabarito: D

    João, não praticou falta funcional, porque Maria é sua parente de segundo grau e os asssuntos que ele estava tratando eram sobre benefícios previdenciários.

  • Nesta questão, é apresentada situação hipotética de servidor que atua como procurador de familiar, o que constitui uma exceção à proibição prevista no artigo 176, inciso XII. A regra é de que o servidor não poderá atuar como procurador. No entanto, em se tratando de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro, a proibição não se aplica. Os irmãos são familiares de segundo grau. Sendo assim, João não praticou falta funcional.

    Gabarito: E

  • Também serão concedidas diárias ao servidor ou colaborador eventual que acompanhar servidor com deficiência em deslocamento a serviço.

    Letra E

  • Letra E

    Lei nº 6.677 de 26 de setembro de 1994

    Art. 176 - Ao servidor é proibido:

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de remuneração, benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de cônjuge ou companheiro;


ID
1397812
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à licença à gestante e à adotante, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C 

    a) 180 dias e não 30 dias. Se tivesse mais de 1 ano seria 30 dias. 

    b) 5 dias e não 20 dias.

    d) 30 dias e não 5 dias.

    e) 180 dias e não 90 dias.  

  • Gabarito: C

    CUIDADO: a questão pede resolução com base no Estatuto do Servidor da Bahia

    A) Art. 157 da Lei 6.677/94 (Estatuto do Servidor do TJ/BA) - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança deaté 1 (um) ano de idade serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença, paraajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    B) Art. 155 da Lei 6.677/94 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito àlicença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    C) § 4º do Art. 154 da Lei 6.677/94 - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, aservidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    D) § 3º  do Art. 154 da Lei 6.677/94 - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, aservidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    E) Art. 154 da Lei 6.677/94 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico,licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos.

  • Priscila Reis, de acordo com o Estatuto do Servidor da Bahia, Lei 6.677/94, Concurseiro L3 está correto em todas as afirmações!!

    O interessante que você fundamentou de acordo com os artigos corretos, entretanto com informações que não são corretas.

  • REPAREM QUE A LETRA C ESCREVERAM 3 E POR EXTENSO (TRINTA) ! SACANAGEM!!!

  • O comentário do concurseiro L3 é o certo pessoal. A PR se equivocou com alguns prazos. Cuidado!

  • LEI 6.677/94

    154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    § 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

    § 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto.

    § 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    § 4º - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    Art. 155 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    Art. 156 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.

    Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

     

    LETRA C - CORRETA 

  • Os prazos da licença-adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença-gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada.

    STF. Plenário. RE 778889/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/3/2016 (repercussão geral) (Info 817).

  • a) à servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 1 (um) ano de idade serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença;

    b) pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos;

    c) no caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30  (trinta) dias de repouso;

    d) no caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício;

    e) à servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

  • Cuidado! Tem gente estudando por lei desatualizada.

    Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    Redação de acordo com a Lei nº 12.214 , de 26 de maio de 2011.

    Redação original: "Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 120 (cento e vinte) dias consecutivos."


    www.legislabahia.ba.gov.br


ID
1397815
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a Ouvidoria Judicial, de acordo com o Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça da Bahia, aprovado pela resolução nº 5 , de 27 de março de 2013, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 171 da Resolução n 5. 

  • Art. 170 À Unidade compete:

    I. Receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis;

    II. Divulgar, permanentemente, seu papel institucional à sociedade, possibilitando aos cidadãos o conhecimento básico de direitos e deveres, de forma a ampliar sua capacidade de participar na fiscalização e na avaliação das ações do Poder Judiciário;

    III. Elaborar e dirigir à Presidência e ao 2º Vice-Presidente relatórios periódicos consolidados das manifestações recebidas, bem como os seus encaminhamentos e resultados;

    IV. Manter intercâmbio com entidades públicas ou privadas que exerçam atividades similares, com vista à consecução dos seus objetivos;

    V. Informar à Presidência, ao 2º Vice-Presidente e aos 94 Corregedores, sempre que solicitado, a respeito das manifestações recebidas;

    VI. Executar outras ações e atividades concernentes à sua natureza e determinadas pela 2ª Vice-Presidente

     

    Art. 171 A coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor Especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - sua finalidade é exclusivamente receber reclamações contra servidores da Justiça e magistrados, possibilitando aos cidadãos participação no aprimoramento dos serviços jurisdicionais;



    Pessoal, o art. 170 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA) traz várias competências para a Ouvidoria Judicial. A afirmação da alternativa não se encontra no dispositivo . Entendo que o examinador tentou confundir o candidato com o que está previsto no art. 170, I, da referida norma, que informa que “À Unidade compete receber e examinar manifestações sobre as atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário do Estado da Bahia, encaminhando-as à 2ª Vice-Presidência nas hipóteses de sua competência, ou, conforme o caso, aos Órgãos da administração superior deste Poder, para que adotem as providências cabíveis".




    B) Correta - a coordenação das atividades da Ouvidoria Geral é exercida por um Juiz de Direito de entrância final, denominado Assessor especial, indicado pela 2ª Vice-Presidência e aprovado pelo Tribunal Pleno;



    O Art. 171 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA) afirma que a coordenação das atividades do órgão é realizada pelo Assessor Especial, qual seja, por um Juiz de Direito de entrância final. Realmente o dispositivo afirma que ele deve ser indicado pela 2ª Vice-Presidência e também aprovado pelo Tribunal Pleno. Encontramos o gabarito da questão.




    C) Errada - é o órgão destinado a programar, coordenar e executar as políticas e articulações dos processos de comunicação social, internos e externos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Presidência do Tribunal de Justiça;



    O afirmado na alternativa é atribuição da Assessoria de Comunicação Social, conforme explica o art. 28 do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA).


    D) Errada - é responsável por observar as normas e padres técnicos relativos à segurança, manuseio de equipamentos de combate a incêndio e medidas de proteção contra acidentes nas instalações do Poder Judiciário;



    O afirmado na alternativa é competência da Coordenação de Manutenção Predial – COMAN , conforme expõe o art. 88, IV, do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA).


    E) Errada - é competente para promover a interlocução entre organismos sociais, imprensa, cidadão e Poder Judiciário, bem como tem por objetivo dar publicidade às ações do Judiciário.


    O afirmado em parte do início da alternativa é competência da Assessoria de Comunicação Social – ASCOM, conforme dispõe o art. 29, XI, do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça (TJ-BA). Já com relação à segunda parte da alternativa, creio que o examinador tenha tentado confundir com uma das competências da Ouvidoria Judicial, prevista no art. 170, II, do mesmo diploma legal.




    Resposta: B


ID
1397818
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Determinado Juiz de Direito do Tribunal de Justiça da Bahia foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público Estadual, que lhe imputa a prática de crime comum. De acordo com o egimento nterno do Tribunal de ustiça do stado da ahia, é competente para processá-lo e julgá-lo originariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabartio: "A".

    Art. 83 do Regimento Interno do TJ/BA - Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros efetivos do Tribunal deJustiça, compete privativamente:

    X - processar e julgar originariamente: 

    a) nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida e nos crimes deresponsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes Estaduais, os membros doMinistério Público Estadual, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Público Geral eos Secretários de Estado.


ID
1397821
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante dispõe o egimento nterno do Tribunal de ustiça do Estado da Bahia, compete ao Conselho da Magistratura:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: "D".

    Art. 103 do Regimento Interno do TJ/BA  – Compete, ainda, ao Conselho da Magistratura: 

    VIII – autorizar os Servidores da Justiça a exercerem Comissões temporárias, a prestarem serviços em outrosÓrgãos públicos e a exercerem cargos eletivos.


ID
1397824
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em regra, dependem de preparo, consoante dispõe o regimento interno do Tribunal de justiça do estado da Bahia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    O Regimento Interno do TJ/BA dispõe, em seu artigo 153, a respeito da não dependência do preparo. Segue o rol do referido dispositivo, estando sublinhado os incisos referente à questão. Restando resolvida por eliminatória. Senão, vejamos:

    Art. 153 – Independem de preparo: 

    I – os reexames de sentença e os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pelaFazenda Pública e por entidades da administração indireta, assim como as ações por eles intentadas

    II – os processos e recursos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente;

    III – os conflitos de competência, as exceções de impedimento, de suspeição e de incompetência

    IV – os habeas corpus, os habeas data e os processos criminais, salvo os iniciados mediante queixa; 

    V – as ações diretas de inconstitucionalidade, as reclamações e os pedidos de intervenção

    VI – os embargos de declaração, os agravos previstos nos artigos 527, inciso II, 532 e 557, § 1º, do Código deProcesso Civil, e os agravos regimentais; 

    VII – os processos em que o autor ou o recorrente goze do benefício da assistência judiciária; 

    VIII – os recursos interpostos por testamenteiro e inventariante dativos, inventariante judicial e curador especial; 

    IX – os processos e requerimentos administrativos. 

  • Título II - Preparo

    Art. 151 - Tratando-se de mandado de segurança, quando indicados os litisconsortes, o preparo incluirá as cartas, inclusive as de ordem a serem expedidas. 


ID
1397827
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a ei n 1 . , de 2 de novembro de 2 , que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia, ao escrivão e ao diretor de Secretaria de Vara compete, de modo geral:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 247, Lei 10.845/2007


ID
1397830
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Consoante determina a Lei no 10.845/2007 que dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia, para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder judiciário é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros, no seguinte atributo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".      

    Art. 10 da Lei 10.845/2007 - Para o pleno desempenho de suas finalidades, ao Poder Judiciário éassegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, que se traduz, entre outros,nos seguintes atributos: 

    I - dizer o direito, nos termos e limites processuais e jurisdicionais; 

    II - dispor de orçamento próprio, de sua iniciativa

    III - eleger seus órgãos diretivos e organizar os seus serviços; 

    IV - elaborar os regimentos internos de seus órgãos; 

    V - propor medidas legislativas concernentes a: 

    a) alteração do número de membros do Tribunal de Justiça; 

    b) criação e extinção de cargos, inclusive de magistrados; 

    c) remuneração de seus serviços auxiliares e dos Juízos que lhe foremvinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros; 

    d) alteração da organização e divisão judiciárias; 

    VI - prover os cargos da magistratura e os demais necessários à administração daJustiça; 

    VII - exercer todas as atividades de administração geral, dentre as quais, as deplanejamento, orçamento, pessoal, material, patrimônio e encargos gerais. 


ID
1397833
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação à pena disciplinar de demissão dos servidores da Justiça, a Lei nº 1 . 2 (Organização e ivisão udiciária do Estado da Bahia) estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    A) Art. 266 da Lei de Organização Judiciária/BA - A ação disciplinar prescreverá em:

     I - 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão ou cassação de aposentadoria;

    § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 


    B) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena: 

    V - de demissão, nos seguintes casos: 

    a) crime contra a administração pública; 

    b) reincidência em transgressão e proibição legal grave; 

    c) abandono do cargo, tal como conceituado no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado; 

    d) indisciplina ou insubordinação reiterada; 

    e) recebimento de propinas, cobrança excessiva de custas, emolumentos e despesas processuais ou prática de qualquer outra forma de improbidade; 

    f) violação de qualquer outro preceito punido com demissão pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado. 


    C) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena:

    II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos: 

    b) falta de cumprimento dos deveres funcionais


    D) Art. 265 da Lei de OJ/BA - Caberá pena: 

    II - de censura, por escrito, mediante publicação no Diário da Justiça, nos seguintes casos: 

    a) reiterada negligência


    E) Art. 267 da Lei de Organização Judiciária/BA - Para aplicação das penas previstas nos artigos anteriores são competentes: 

    III - o Conselho da Magistratura, no caso de demissão. 


ID
1397836
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em matéria de adicional por serviço extraordinário, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) 50 % e não 100 %

    c) noturno e não extraordinário

    d) adicional de insalubridade e periculosidade

    e) estatutários e não temporários

  • Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento. Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.


  • LEI 6.677/94

     A Lei compreende serviço extraordinário como hora extra. 

    Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    LETRA B - CORRETA 

  • A alternativa A está INCORRETA. O adicional pela prestação de horas extras (serviço extraordinário), em regra, será de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho, conforme artigo 90.

    A alternativa B está CORRETA. Em regra, deverá ser respeitado o limite de 2 horas extras por dia, conforme parágrafo único do artigo 90.

    A alternativa C está INCORRETA. O serviço extraordinário é o prestado além da jornada normal de trabalho. O prestado entre as 22h e às 5h é o serviço noturno.

    A alternativa D está INCORRETA, apresentando o conceito de Insalubridade e Periculosidade.

    A alternativa E está INCORRETA. O estatuto não menciona essa situação no que se refere às horas extraordinárias.

    Gabarito: B


ID
1397839
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Regimento nterno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia estabelece que compete ao Desembargador Revisor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Art. 164 do Regimento Interno do TJ/BA – Será Revisor o Desembargador de antiguidade imediata à do Relator quando da passagem doprocesso; se o Relator for o mais novo, seu Revisor será o mais antigo. 

    Art. 165 do Regimento Interno do TJ/BA – Compete ao Revisor: 

    I – sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório

    II – confirmar, completar ou retificar o relatório; 

    III – pedir dia para julgamento. 

  • Resposta C. Da mesma forma compete ao Revisor quando do TJ-PR: Sugerir ao Relator medidas ordinárias do processo que tenham sido omitidas ou surgidas após o relatório. 

    Confirmar, completar ou retificar o relatório.

    Pedir dia para julgamento.

  • Art. 165 - Compete ao Revisor:

    I - sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham sido omitidas, ou surgidas após o relatório;


ID
1397842
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei no 10.845/2007 (Organização e Divisão Judiciária do Estado da Bahia) dispõe que, para o exercício das atividades jurisdicionais, o território do stado da Bahia constitui seção judiciária única, fracionada, contudo, para efeitos da administração da Justiça. Nesse contexto, entende-se como:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Seção - Subseção - Região - Circunscrição - Comarca

    a) Subseção Judiciária, o agrupamento de CIRCUNSCRIÇÕES Judiciárias; - Regiões 
    b) Região Judiciária, o conjunto das SUBSEÇÕES Judiciárias; - Circunscrições 
    c) Circunscrição Judiciária, o agrupamento de comarcas e comarcas não-instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas; 
    d) Comarca, unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma ara constituída por mais de um juízo; - pode ser mais de uma Vara. 
    e) VARA, unidade de divisão judiciária autônoma, sede de juízo único, ou múltiplo quando desdobrada em vários juízos. - Comarca

  • Art. 15 - Para o exercício das atividades jurisdicionais, o território do Estado da Bahia constitui seção judiciária única, fracionada, para efeitos da administração da Justiça, em Subseções, Regiões, Circunscrições, Comarcas, Comarcas Não-Instaladas, Distritos e Varas.

    § 1º - Entende-se como:

    ...

    IV - Circunscrição Judiciária, o agrupamento de Comarcas e Comarcas Não Instaladas,  contíguas, com atuação distinta, embora integradas;


  • Art.15- § 1° Entede-se como:

    I- Seção Judiciária, o conjunto das Subseções Judiciárias;

    II- Subseção Judiciária, o agrupamento de Circunscrição;

    III- Região Judiciária, o agrupamento de Circunscrição Judiciárias;

    IV- Circunscrição Judiciária, o agrupamento de comarcas e Comarcas Não instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas;

  • A- II - Subseção Judiciária, o agrupamento de Regiões Judiciárias;

    B- III - Região Judiciária, o agrupamento de Circunscrições Judiciárias;

    C- GABARITO

    D- V - Comarca, unidade de divisão judiciária autônoma, sede de Juízo único, ou múltiplo quando desdobrada em Varas

    E - VI - Vara, unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma Comarca constituída por mais de um Juízo;


ID
1397845
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João está trabalhando num texto escrito em português. Porém, como há trechos que contêm longas citações em inglês, João fica incomodado pelas marcações que apontam erros de ortografia na maioria das palavras inglesas, pois o idioma do texto está definido como “Portugu s”. Além disso, oão gostaria que houvesse ajuda também para identificar e corrigir eventuais erros ortográficos nos trechos em inglês. No LibreOffice 4.2 uma solução para resolver essas dificuldades e conseguir o que João deseja é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    No LibreOffice 4.2, no caso em tela, é necessário selecionar cada um dos trechos em inglês e alterar o idioma da seleção para "Inglês".

  • Resposta certa:

    c) selecionar cada um dos trechos em inglês e alterar o idioma da seleção para “ Inglês”;

  • "oão gostaria que houvesse ajuda também para identificar e corrigir eventuais erros ortográficos nos trechos em inglês"

    Neste caso em eventual erro seria apontado não?

  • Na realidade na frase "I want love you" por exemplo, ele vai detectar as 4 palavras como erradas. O que se pode fazer (testem) é clicar com o botão direito em "want", por exemplo, e ir até "Definir idioma da SELEÇÃO" (leia-se palavra) e pôr inglês, daí vai parar de notificar como errada. É isso, aliás, que diz a alternativa C, que é a única correta. (TRECHO = interpretei PALAVRA singular).


    Além disso observei outras duas coisas:

    1º) Ao selecionar a palavra want, ou a palavra "I" ou a palavra "love" SOZINHAS eu tive acesso àquela opção ali. Mas ao selecionar mais de uma palavra, a opção fica inacessível.

    2º) Dentro desse mesmo contexto, há também uma segunda opção que é "Definir idioma do PARÁGRAFO" que se selecionado vai definir o idioma pra todo aquele parágrafo exatamente como sugere o nome.


    Mas a moral da história reside em que em ambos os casos eu só tive acesso às duas opções estas partindo de UMA palavra.

  • da-lhe Letiéri Paim!!!

    parabéns!

  • Só para complementar, o "idioma" fica no menu "ferramentas".


ID
1397851
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas a respeito das opções de configuração do navegador Chrome em sua versão mais recente.

I. A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome. Para gravar um arquivo de download em outra pasta é preciso refazer essa escolha na tela de configurações.

II. Quando o Chrome é iniciado, há duas opções de inicialização: abrir a página nova guia, ou abrir uma página específica (ou conjunto de páginas). Não há opção para continuar de onde você parou na última utilização do Chrome.

III. Existe uma opção de configuração que determina se o mecanismo de preenchimento automático de formulários da Web com um clique deve ser ativado ou não.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D


    Do lado da barra de endereço temos 3 riscos na horizontal, ao clicar apareça, dentre outras opções, configurações, que abrirá em uma nova guia.



    I - Clicando em : Mostrar mais configurações avançadas terá a opção de Downloads, neste opção pode-se tanto escolher o LOCAL DE DOWNLOAD, onde sempre que se baixar algo será automaticamente salvo nesta pasta, com diz a questão,  ou , o que é o ERRO da questão, escolher a opção de PERGUNTAR ONDE SALVAR CADA ARQUIVO ANTES DE FAZER DOWNLOAD  e assim não será necessário refazer a escolha sempre na aba de configuração.



    II - Na parte de Configuração, tem a opção de INICIALIZAÇÃO, onde se pode escolher entre 3 opções: 

    -Abrir a página NOVA GUIA

    -CONTINUAR DE ONDE VOCÊ PAROU ( ERRO DA QUESTÃO)

    -Abre uma página específica ou conjunto de páginas.( E configura-se as páginas que deseja)



    III-CORRETA. Opção : Configurações > SENHAS E FORMULÁRIOS >ATIVE O PREENCHIMENTO AUTOMÁTICO PARA PREENCHER FORMULÁRIOS DA WEB COM APENAS UM CLIQUE.

  • Acho que o item I é passivo de recurso. Considerando que a primeira parte da afirmação seja a configuração atual do navegador(A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome) a segunda (Para gravar um arquivo de download em outra pasta) só será possível se refeita a escolha na tela de configuração. Neste caso usaria-se a opção PERGUNTAR ONDE QUER SALVAR CADA ARQUIVO.

  • - Comentário do prof. Victor Dalton (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Analisando os itens:

    I – Nas configurações avançadas do Chrome, é possível habilitar uma opção que pergunta ao usuário onde salvar cada arquivo antes de fazer o download. Ou seja, não é preciso refazer a escolha do local de download a cada novo download, caso o usuário tenha o hábito de salvá-los em locais distintos. Basta habilitar essa opção. (ERRADO)

    II – Existe uma opção exatamente com esse nome: “Continuar de onde você parou”, que reabre as páginas que estavam sendo visualizadas na última sessão do Chrome. (ERRADO)

    III – Na parte de “Senhas e Formulários”, das configurações avançadas do Chrome, existe essa opção. Quando habilitada, o Chrome memoriza campos de formulários preenchidos anteriormente para automatizar esse processo com um clique em formulários futuros. Muito útil quando se vai preencher um cadastro em uma loja online, por exemplo, na qual os campos são muito parecidos com o de outras lojas já preenchidos anteriormente. (CORRETO)

    Gabarito: Letra D

  • Não concordo com o item I

    banca nojenta!

  • O Google Chrome é um navegador muito popular, que permite navegar em páginas na Internet.
    O download é a transferência de arquivos de um servidor remoto para o computador local. Quando o Google Chrome baixa um arquivo, solicita que o usuário escolha o local, que é a pasta Downloads. O local de armazenamento pode ser alterado. E a tela de confirmação do download pode ser desativada.
    O Google Chrome, quando iniciado, oferece a possibilidade de navegar em uma nova guia, abrir uma página específica (ou conjunto de páginas), e continuar a partir das páginas acessadas na última sessão de uso. Se o navegador for encerrado abruptamente, no canto superior direito aparecerá a confirmação para "Restaurar" as mesmas páginas da última navegação.

    Gabarito: Letra D.
  • #recursonela

  • Analisando os itens:

    I – Errado. Nas configurações avançadas do Chrome, é possível habilitar uma opção que pergunta ao usuário onde salvar cada arquivo antes de fazer o download. Ou seja, não é preciso refazer a escolha do local de download a cada novo download, caso o usuário tenha o hábito de salvá-los em locais distintos. Basta habilitar essa opção.

    Escolhendo o local de download do Google Chrome.

    II – Errado. Existe uma opção exatamente com esse nome: “Continuar de onde você parou”, que reabre as páginas que estavam sendo visualizadas na última sessão do Chrome.

    III – Correto. Na parte de “Senhas e Formulários”, das configurações avançadas do Chrome, existe essa opção. Quando habilitada, o Chrome memoriza campos de formulários preenchidos anteriormente para automatizar esse processo com um clique em formulários futuros. Muito útil quando se vai preencher um cadastro em uma loja online, por exemplo, na qual os campos são muito parecidos com o de outras lojas já preenchidos anteriormente.

    Resposta certa, alternativa d).

  • A pasta onde os arquivos obtidos por download são gravados é necessariamente aquela que foi escolhida na página de configurações do Chrome. Para gravar um arquivo de download em outra pasta é preciso refazer essa escolha na tela de configurações. ERRADO

    Quando o Google Chrome baixa um arquivo, solicita que o usuário escolha o local, que é a pasta Downloads. O local de armazenamento pode ser alterado. E a tela de confirmação do download pode ser desativada.

  • Questoes de informatica com imposiçoes e negaçoes, desconfie!.

    é necessario, não é possivel, etc!

  • Se a banca deu como certo a questão, acho que é passível de recurso, pois no meu ver precisa sim configurar esta opção, já que a opção de download padrão é a pasta de download.

  • No meu ponto de vista teria que refazer a escolha dentre as opções de configurações existentes: escolher outra pasta para salvar automaticamente é o que pede na alternativa A ou deixar a opção de "perguntar onde salvar" cada download.

  • Mais uma pro cemitério † Errei essa questão umas 3x já...

    #pertencerei @kau01_


ID
1397854
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O professor Eduardo pretende aplicar uma prova para seus quase sessenta alunos, mas quer espalhá-los pela sala a fim de evitar grupinhos de cola. Olhando para a planilha MS Excel, onde mantém a lista de alunos e o controle de notas da turma, Eduardo teve a ideia de imprimir cada cópia da prova de modo personalizado, com o nome do aluno estampado no cabeçalho, e distribuí-las em ordem alfabética. A prova está sendo editada por meio do LibreOffice Writer.

Para aproveitar os dados da planilha e assim evitar o trabalho de digitar cada um dos nomes no documento, o professor Eduardo deve utilizar o recurso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D".

    Trata-se de problema resolvido pela utilização do recurso de mala direta.

  • É possível usar o recurso Mala direta no Microsoft Word para criar e imprimir etiquetas para envio em massa usando os dados de uma planilha do Microsoft Excel. Este artigo contém instruções que você pode usar para criar tal lista. Ao usar o recurso mala direta do Word, o Word mescla um "documento principal" com uma "lista de destinatários" para gerar um conjunto de "documentos de saída".

    O documento principal contém o texto básico que é o mesmo em todos os documentos de saída. Ele pode conter um papel timbrado, texto e instruções nos "campos de mesclagem" para inserir texto (tais como nomes e endereços de destinatários) que variam de um documento de saída para outro.

    A lista de destinatários é um banco de dados, por exemplo, um arquivo de banco de dados do Microsoft Access 2002 ou uma pasta de trabalho do Excel, que contém os dados a serem mesclados nos documentos de saída. Normalmente, este banco de dados é uma lista de nomes, endereços e números de telefone.Os documentos de saída são o resultado da mala direta. O texto em um documento de saída pode ser o mesmo em todos os documentos de saída, mas é possível aplicar formatação em diferentes documentos.

    Fonte: http://support.microsoft.com/kb/318117/pt-br

  • É possível usar o recurso Mala direta no Microsoft Word para criar e imprimir etiquetas para envio em massa usando os dados de uma planilha do Microsoft Excel. Este artigo contém instruções que você pode usar para criar tal lista. Ao usar o recurso mala direta do Word, o Word mescla um "documento principal" com uma "lista de destinatários" para gerar um conjunto de "documentos de saída".

    O documento principal contém o texto básico que é o mesmo em todos os documentos de saída. Ele pode conter um papel timbrado, texto e instruções nos "campos de mesclagem" para inserir texto (tais como nomes e endereços de destinatários) que variam de um documento de saída para outro.

    A lista de destinatários é um banco de dados, por exemplo, um arquivo de banco de dados do Microsoft Access 2002 ou uma pasta de trabalho do Excel, que contém os dados a serem mesclados nos documentos de saída. Normalmente, este banco de dados é uma lista de nomes, endereços e números de telefone.Os documentos de saída são o resultado da mala direta. O texto em um documento de saída pode ser o mesmo em todos os documentos de saída, mas é possível aplicar formatação em diferentes documentos.

    Fonte: http://support.microsoft.com/kb/318117/pt-br

  • b) Filtros XML: O libreoffice armazena documentos no formato XML (ou seja, no formato opendocument - ODF). Você pode criar filtros personalizados que convertem em outro formato o formato de arquivo XML nativo do opendocument utilizado pelo libreoffice. Esses filtros podem ser facilmente integrados no libreoffice para que você possa salvar ou carregar esses formatos de modo transparente.

    c) Tabela Dinâmica: Existe no excel a função tabela dinâmica, recurso para resumir, analisar, explorar e apresentar seus dados . https://support.office.com/pt-br/article/Criar-uma-Tabela-Din%C3%A2mica-para-analisar-dados-da-planilha-a9a84538-bfe9-40a9-a8e9-f99134456576?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

    e) Objeto OLE: O object linking and embedding é um sistema de objetos distribuídos em um protocolo desenvolvido pela Microsoft que permite a um editor disponibilizar parte de um documento para outro editor, e então reimportá-lo. Por exemplo, um sistema de editoração eletrônica pode enviar texto para um processador de texto ou uma figura para um editor gráfico usando o OLE. O maior benefício em usar essa tecnologia, além de reduzir o tamanho do arquivo do documento, é a habilidade em criar um arquivo mestre.

  • Objeto OLE (Object Linked Embeded) pela qual podemos inserir uma Planilha do Calc dentro de um documento de texto e ainda utiliza-la

    com suas características de planilha.

  •  

    gab. D

     

    Nesse site explica passo a passo como funciona  a Mala Direta no Excel:  http://bloginformaticamicrocamp.com.br/office/como-utilizar-dados-de-uma-planilha-do-excel-para-criar-uma-mala-direta/

     

     

    Processo da mala direta no writer:

    menu ferramentas > Assistente de Mala Direta

     

    >

    Assistente de Mala Direta - Documento inicial

    Especifique o documento que você deseja usar como base para o documento de mala direta.

     

    Assistente de Mala Direta - Tipo de documento

    Especifica o tipo de documento de mala direta a criar.

     

    Assistente de Mala Direta - Endereços

    Especifique os destinatários do documento de mala direta, bem como o layout do bloco de endereço.

     

    Assistente de Mala Direta - Criar saudação

    Especifique as propriedades para a saudação. Se o banco de dados de mala direta contiver informações sobre sexo, você poderá especificar diferentes saudações com base no sexo do destinatário.

     

    Assistente de Mala Direta - Ajustar layout

    Especifique a posição dos blocos de endereço e saudações nos documentos.

     

    Assistente de Mala Direta - Editar documento

    Navegue pelas visualizações de documentos, exclua destinatários específicos e edite o documento principal.

     

    Assistente de Mala Direta - Personalizar documento

    Edite documentos de cada destinatário.

     

    Assistente de Mala Direta - Salvar, imprimir ou enviar

    Especifica as opções de saída dos documentos de mala direta.

  • WORD

    GUIA CORRESPONDÊNCIA ---- INICIAR MALA DIRETA (cartas, email, etiqueta, envelope diretório, assistente)

     

    WRITER

    Ferramentas -----  Assistente de mala direta

  • As informações organizadas armazenadas em planilhas de cálculos, banco de dados, documentos de texto, texto separado por vírgula, entre outros, poderá ser usado para integrar aplicativos com recursos de gerenciamento de dados.
    Nos editores de textos (Microsoft Word e LibreOffice Writer) existe o recurso de Mala Direta, que possibilita o envio de um documento para vários destinatários diferentes, que estão armazenados em tabelas ordenadas.
    As etapas de uma Mala Direta são:
    - definição do modelo (carta, etiqueta, envelope, e-mail, diretório de contatos)
    - definição do padrão (documento principal)
    - integração com os dados (escolha dos destinatários)
    - definição da saída dos dados (impressão, envio por e-mail, gravação em arquivo).

    Gabarito: Letra D.
  • Essa eu já usei no meu trabalho...hahahahahaha


ID
1397857
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Depois de “copiar” (copy) um trecho de texto corrido, a operação “colar” (paste) no MS Word 2 1 pode ser feita de diferentes maneiras. A opção “ Colar especial... Texto não formatado” faz com que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D 

    GUIA PÁGINA INICIAL > ÁREA DE TRANSFERÊNCIA > COLAR ESPECIAL ( ATALHO: ALT+CTRL+V) > TEXTO NÃO FORMATADO.


  • Quando usamos as teclas de atalho Ctrl+C copiamos um objeto para a área de transferência. E com a combinação Ctrl+V colamos o objeto. Esta ação cola o objeto com a formatação original que ele possuia quando foi copiado.

    Colar especial permite colar com um formato selecionado pelo usuário. E quando você copia algo num certo formato e Cola Especial - Texto não formatado, o trecho colado respeitará o Estilo que você estiver usando no momento.

  • No  word 2007 seria texto sem formatação


ID
1397863
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João vai fazer a apresentação de um relatório na sua empresa e preparou dois documentos: o primeiro é o relatório a ser projetado, já em formato PDF, de acordo com o padrão da empresa; o outro é um conjunto de anotações, gravadas num arquivo MS Word, contendo comentários que João gostaria de consultar durante a apresentação. Como a impressora onde João imprimiria suas anotações está indisponível, João precisa manter essas anotações na tela do computador, mas sem que estejam visíveis para a plateia, que deve ver na tela do projetor apenas o documento principal durante a apresentação.

No Windows 7, João pode obter uma configuração no computador que permita o que ele pretende:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D"

    Para que as anotações de João não apareçam na tela, mas somente a apresentação de slides, é necessário abrir o programa "Conectar a um projetor" no grupo "Acessórios", ou por atalho, e usar a opção Estender.

  • Não sabia que isso era possível.  Rs. 

  • No ubunto 14, quando se conecta a uma saída, ele exibe outra área de trabalho. Ou seja, uma para o computador, outra para o projetor. Dessa forma é possível exibir imagens diferentes nos equipamentos.

  • resposta certa:

    D.

    Para acessar o atalho devemos digitar displayswitch.exe, a propósito.



  • O atalho citado na letra D é a combinação WIN+P (Projetor)

  • Quando se está usando projetor, aperta-se Win + P e abrirá uma janela com 4 opções de apresentação: 1ª OPÇÂO: Somente tela do computador ( corta-se a conexão com o projetor, aparecendo somente no PC);2ª OPÇÃO: Duplicar ( tudo que se faz no PC aparece na apresentação do projetor);3ª OPÇÃO: Estender ( Tem-se duas telas de uso. uma 1ª tela é a tela normal do seu PC que não aparece na projeção. E a 2ª tela é a que só aparece no projetor, como se fosse uma continuação da tela do seu PC. Em apresentações como de vídeos, deve-se arrastar  o vídeo da 1ª tela ( do PC) até a 2ª tela ( do projetor). Já apresentações power point deve-se configurar em Apresentação de Slides e Mostrar apresentação em 2ª tela. e por ai vai.;4ª OPÇÃO: Somente segunda tela ( Corta-se a tela no seu PC e aparece somente projeções no projetor).
  • Acertei usando a lógica,mas não sabia que era possível fazer isso. Vivendo e aprendendo :-) 

  • usando projetor  ---  Win + P   ---  4 opções de apresentação: 

     

    1ª OPÇÂO: Somente tela do computador ( corta-se a conexão com o projetor, aparecendo somente no PC);

     

    2ª OPÇÃO: Duplicar ( tudo que se faz no PC aparece na apresentação do projetor);

     

    3ª OPÇÃO: Estender ( Tem-se duas telas de uso. uma 1ª tela é a tela normal do seu PC que não aparece na projeção.

    E a 2ª tela é a que só aparece no projetor, como se fosse uma continuação da tela do seu PC.

     

    Em apresentações como de vídeos, deve-se arrastar  o vídeo da 1ª tela ( do PC) até a 2ª tela ( do projetor).

     

    Já apresentações power point deve-se configurar em Apresentação de Slides e Mostrar apresentação em 2ª tela. e por ai vai.;

     

    4ª OPÇÃO: Somente segunda tela ( Corta-se a tela no seu PC e aparece somente projeções no projetor


ID
1401406
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um determinado ente da Federação, foi implantado um sistema de controle patrimonial, com codificações específicas para cada um dos órgãos da administração direta, autarquias e fundações. A implantação desse sistema deveu-se a problemas ocorridos com a destinação e uso de bens móveis e está em consonância com o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Bens da empresa não se confundem com bens dos sócios.

  • Gabarito C

     

    Autonomia patrimonial

  • O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.


ID
1401409
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis, a classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base nos atributos relacionados à:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC N.º 1.129/08

    Aprova a NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis.

    (...)

    "5.  A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade..."

    GABARITO: B


ID
1401412
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 1

Uma entidade pública adquiriu em 01/06/2010 uma frota com dez veículos para serem usados nas áreas de saúde e educação, com metade da frota para cada área. Os veículos foram recebidos em 01/07/2010, sem avarias e com todos os equipamentos incluídos. O pagamento dos veículos se deu em cinco parcelas iguais, com a primeira em agosto e a última em dezembro do mesmo ano. A área de saúde iniciou o uso dos veículos no mês de agosto e a área de educação, em outubro. O valor unitário de cada veículo foi de R$ 55.000,00. Ao final da vida útil, a entidade estima alienar cada um por 5% do valor de aquisição. A entidade adotou um prazo de vida útil de cinco anos para os veículos.

De acordo com as informações do texto 1 e as orientações da NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão, o reconhecimento da depreciação dos veículos deverá iniciar em:

Alternativas
Comentários
  • Fui de letra E e adivinha?? rsrsrs.

  • Item 5.5 - MCASP - 6a edição:

    "Os institutos da depreciação, amortização e exaustão têm como característica fundamental a redução do
    valor do bem. A depreciação é feita para elementos patrimoniais tangíveis e tem múltiplas causas da redução
    do valor - o uso, a ação da natureza e obsolescência, de forma que se inicia a partir do momento em que o
    item do ativo se tornar disponível para uso
    ..."

    A questão diz que os veículos foram recebidos em 01/07/2010, sem avarias e com todos os equipamentos incluídos, ou seja, em condições de uso.

    GABARITO: B

  • A assertiva pede a resposta de acordo com a NBC T 16.9. Vejamos o que diz a NBC T 16.9 (pág. 37) quanto à depreciação:

    "7. A depreciação, a amortização ou a exaustão de um ativo começa quando o item estiver em condições de uso. ".

    O MCASP 8ª edição diz o seguinte:

    "A depreciação têm como característica fundamental a redução do valor do bem e se inicia a partir do momento em que o item do ativo se tornar disponível para uso."

    GABARITO: B.


ID
1401415
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Texto 1

Uma entidade pública adquiriu em 01/06/2010 uma frota com dez veículos para serem usados nas áreas de saúde e educação, com metade da frota para cada área. Os veículos foram recebidos em 01/07/2010, sem avarias e com todos os equipamentos incluídos. O pagamento dos veículos se deu em cinco parcelas iguais, com a primeira em agosto e a última em dezembro do mesmo ano. A área de saúde iniciou o uso dos veículos no mês de agosto e a área de educação, em outubro. O valor unitário de cada veículo foi de R$ 55.000,00. Ao final da vida útil, a entidade estima alienar cada um por 5% do valor de aquisição. A entidade adotou um prazo de vida útil de cinco anos para os veículos.

De acordo com as informações do texto 1, no mês de dezembro de 2010, se adotado o método das quotas constantes, a despesa de depreciação acumulada será de:

Alternativas
Comentários
  • 55.000,00 x 10 = 550.000,00

    550.000,00 - 5%= 522.500,00 / 60 ( 5 x 12 ) = 8.708,33

    8.708,33 x 6 ( 06/10 a 12/10 ) = 52.250,00

  • 55.000 x 10 = 550.000

    550.000 - 5% = 522.500

    522.500 / (5x2) = 52.250

  •  A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 

    Portanto deve se depreciar entre 01/07/10 a 31/12/10 ( 6 meses)

  • Alguem poderia dizer pq o denominador é dez anos?


  • Srs (as), para os iniciantes em contabilidade, vou explicar mais detalhadamente:

    Foram adquiridos 10 veículos, valor individual 55.000,00, logo total = 550.000,00. Foi informado que a depreciação é de 5 anos e que o valor residual é de 5% do valor dos bens. O valor residual corresponde ao montante que você obterá com a venda do bem após o final da vida útil deste. Assim sendo, sabemos que o valor residual dos 10 veículos é de 27.500,00. Esse valor residual deve ser descontado do valor de aquisição para cálculo da depreciação. Assim, o valor depreciável é de 522.500,00. Sabe-se que o bem começa a ser depreciado quando for entregue e estiver em condições de uso. Dessa forma, os bens foram entregues em 01.07.2010 sem nenhum impedimento para o uso, já iniciando naquele momento a depreciação. Teremos então, 6 meses de depreciação (julho a dezembro). Agora basta fazermos os cálculos:

    550.000,00 x 5% = 27.500,00 (valor residual)

    550.000,00 - 27.500,00 = 522.500,00 (valor depreciável)

    522.500,00 / 5 = 104.500,00 (depreciação anual)

    104.500,00 / 12 = 8.708,33 (depreciação mensal)

    8.708,33 * 6 = 52.250,00 (depreciação acumulada)

    Observe que temos respostas para todas as interpretações, mas para não cometermos erro devemos lembrar que a depreciação inicia-se quando o bem está no local de uso (instalado) sem que não haja nenhum impedimento para tal. Não se deve levar em consideração a data que cada departamento passou a utilizar o bem, mas sim a data em que foi entregue em condições de uso. Espero ter ajudado.


ID
1401418
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as disposições do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - Parte IV - Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (MCASP/PCASP), o sistema contábil público é organizado em subsistemas de informações, que oferecem produtos diferentes em razão das especificidades demandadas pelos usuários e facilitam a extração de informações. O fato contábil que NÃO precisa ser registrado no subsistema de informações orçamentárias é:

Alternativas
Comentários
  • restituição parcial de depósitos em caução- é receita extra-orçamentária.

  • Restituição de caução é "DESPESA" EXTRA-ORÇAMENTÁRIA,e não RECEITA.


    4.2.5. Orientação para a Classificação Quanto à Natureza da Despesa


    b. Extraorçamentários – são aqueles decorrentes de:

    i. Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de recursos de terceiros
    em poder do ente público, tais como:

    • Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) – a caução em dinheiro constitui uma garantia
    fornecida pelo contratado e tem como objetivo assegurar a execução do contrato celebrado com o poder
    público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor será devolvido
    pela administração pública. Caso haja execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração
    pelos valores das multas e indenizações a ela devidos, será registrada a baixa do passivo financeiro em
    contrapartida a receita orçamentária


    GABARITO - LETRA B

  • b, Despesa Extra.

  • - Contratação de ARO, pagamento de ARO

    - Recebimento de depósitos e devolução de depósitos

    É um FATO Extraorcamentário de Natureza (Subsistema) Patrimonial e de Controle ( Compensação)

    Fonte: Contabilidade Publica - Giovanni Pacelli


ID
1401421
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A competência pela inciativa da Lei Orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 165, CF. Leis de iniciativa do Poder Executivo.

  • c

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • GABARITO ITEM C

     

    CF

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Nosso orçamento é classificado como MISTO:

     

    Iniciativa EXCLUSIVA (doutrina) / PRIVATIVA (CF) do chefe do Poder Executivo.

    Aprovação: Poder Legislativo.

     

    Gab: C

  • GABARITO: LETRA C

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    FONTE: CF 1988

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Doraci - Q629819

    Elaboração (Iniciativa) = Poder executivo.

    Aprovação (Autorização, apreciação) = Poder Legislativo.

    Execução (Vigência, realização) = Poder Executivo.

    Controle (Avaliação/fiscalização) = Poder Legislativo + Auxílio do TC.


ID
1401424
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas arrecadadas pelas entidades públicas derivadas de sua competência tributária e também originárias da exploração do patrimônio público se destinam a cobrir as despesas incorridas para prestar serviços públicos. No sistema contábil, a receita se processa em estágios. O estágio em que se realiza a verificação da procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Lançamento.
    Art. 56 da Lei n° 4.320/64

  •   Lei 4320/64,  Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

  • Estágios da realização da receita

    O estágio de realização da receita pública reúne atividades que são classificadas em estágios que segundo o Regulamento de Contabilidade Pública, se dividem em previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    Previsão 
    A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.


    Lançamento
    É a individualização e o relacionamento dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do tributo de cada um. Realizado para os casos de impostos diretos (os que recaem sobre a propriedade e a renda) e outras receitas que também dependem de lançamento prévio (aluguéis, arrendamentos, foros, etc.). É de se observar que não são todas as receitas que passam por esta fase.

    Arrecadação
    É o momento onde os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o Estado.

    Recolhimento
    É o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente o produto da arrecadação ao Tesouro Público.


ID
1401427
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC T 16.10 deve ser considerada nos processos que envolvem avaliação e mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público. A quantia que uma entidade pública espera obter com o uso ou alienação de um item patrimonial, componente do ativo, quando deduzidos os gastos estimados para seu acabamento, uso ou alienação representa o valor:

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.10 Valor realizável líquido: a quantia que a entidade do setor público espera obter com a alienação ou a utilização de itens de inventário quando deduzidos os gastos estimados para seu acabamento, alienação ou utilização.

  • valor justo: é o preço ou valor da venda ou transferência de um passivo em uma transação consensual na data da mensuração (valor pelo qual ocorreria a venda no mercado)

    valor de uso: é o valor presente, para a entidade, do potencial de serviços ou da capacidade de gerar benefícios econômicos remanescentes do ativo caso este continue a ser utilizado, e do valor líquido que a entidade receberá pela sua alienação ao final da vida útil.

    valor líquido contábil: é o valor do bem registrado em determinado momento, que consiste no valor de aquisição deduzido da depreciação acumulada e das perdas acumuladas com recuperabilidade.

    valor recuperável: é o maior valor entre o valor líquido de venda e o valor em uso deste.

    valor realizável líquido: é o preço de venda estimado no curso normal (valor que a entidade espera receber).

    obs: custo de estoque: é o menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.


ID
1401430
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (MCASP/PCASP) classifica as contas contábeis segundo a natureza das informações que evidenciam. Um grupo de contas de informação de natureza patrimonial é:

Alternativas
Comentários
  • A Secretaria do Tesouro Nacional, juntamente com as demais unidades da Federação, estruturou um plano de contas que será adotado por todas as esferas de governo. O novo plano encontra-se estruturado em Classes de Contas, conforme abaixo:

     Classe 1: Ativo;
     Classe 2: Passivo e Patrimônio Líquido;
     Classe 3: Variação Patrimonial Diminutiva;
     Classe 4: Variação Patrimonial Aumentativa;
     Classe 5: Controle da Aprovação e Planejamento do Orçamento;
     Classe 6: Controle da Execução do Planejamento e Orçamento;
     Classe 7: Controles Devedores;
     Classe 8: Controles Credores.

    As Classes ímpares (1, 3, 5 e 7) são contas com saldos devedores ou nulos enquanto as Classes pares (2, 4, 6 e 8) correspondem a contas com saldos credores ou nulos.

    As Classes de Contas, por sua vez, foram agrupadas por 
    Natureza de Informação que registrarão:

     I – Informações de natureza patrimonial (Classes 1, 2, 3 e 4);
     II – Informações de natureza orçamentária (Classes 5 e 6);
     III – Informações puramente de controle (Classes 7 e 8).

    As informações de natureza patrimonial giram em torno das alterações verificadas no Patrimônio da unidade (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido). Já as informações de natureza orçamentária estão ligadas à lei orçamentária anual e ao plano plurianual. A terceira e última natureza – informações puramente de controle – compreendem a escrituração de atos relacionados às transferências voluntárias (convênios, termos de parceria) e contratos ajustados, assim como as garantias e contragarantias recebidas/concedidas, tais como avais, fianças, hipotecas, seguros-garantia, cauções, dentre outras.

  • Classe 4 – Variação Patrimonial Aumentativa

    4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
    4.2 – Contribuições
    4.3 – Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos
    4.4 – Variações Aumentativas Financeiras
    4.5 – Transferências Recebidas
    4.6 – Valorização e Ganhos com Ativos
    4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

  • As alternativas da questão são justamente o nome de grupos de segundo nível do Plano de Contas.

    Abaixo: PCASP até o 2º nível de desdobramento (é bom conhecer a nomenclatura), nesta questão era o diferencial:

    1. ATIVO

    1.1 ATIVO CIRCULANTE

    1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE

    2. PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    2.1 PASSIVO CIRCULANTE

    2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE

    2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    3. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS

    3.1 PESSOAL E ENCARGOS

    3.2 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS E ASSISTENCIAIS

    3.3 USO DE BENS, SERVIÇOS E CONSUMO DE CAPITAL FIXO

    3.4 VPDS FINANCEIRAS

    3.5 TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

    3.6 DESVALORIZAÇÃO E PERDA DE ATIVOS

    3.7 TRIBUTÁRIAS

    3.9 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS

    4 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS

    4.1 IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

    4.2 CONTRIBUIÇÕES

    4.3 EXPLORAÇÃO E VENDA DE BENS, SERVIÇOS E DIREITOS

    4.3.3 EXPLORAÇÃO DE BENS E DIREITOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

    4.4 VPAS FINANCEIRAS

    4.5 TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS

    4.6 VALORIZAÇÃO E GANHOS COM ATIVOS

    4.9 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS

    5 CONTROLES DA APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

    5.1 PLANEJAMENTO APROVADO

    5.2 ORÇAMENTO APROVADO

    5.3 INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR

    6 CONTROLES DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

    6.1 EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO

    6.2 EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO

    6.3 EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR

    7 CONTROLES DEVEDORES

    7.1 ATOS POTENCIAIS

    7.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

    7.3 DÍVIDA ATIVA

    7.4 RISCOS FISCAIS

    7.8 CUSTOS

    7.9 OUTROS CONTROLES

    8 CONTROLES CREDORES

    8.1 EXECUÇÃO DOS ATOS POTENCIAIS

    8.2 EXECUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

    8.3 EXECUÇÃO DA DÍVIDA ATIVA

    8.4 EXECUÇÃO DOS RISCOS FISCAIS

    8.8 APURAÇÃO DE CUSTOS

    8.9 OUTROS CONTROLES

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Vamos classificar cada uma das contas de acordo com sua natureza: 

    a. Errado. Apuração de custos ➜ natureza de controle 

    b. Errado. Execução da Dívida Ativa ➜ natureza de controle 

    c. Errado. Execução de Restos a Pagar ➜ natureza orçamentária 

    d. Errado. Execução dos Riscos Fiscais ➜ natureza de controle 

    e. Certo. Exploração e venda de bens, serviços e direitos ➜ natureza patrimonial. Trata-se de uma variação patrimonial aumentativa. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759


ID
1401433
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/1964, os sistemas de contabilidade de cada ente elaborarão balanços e demonstrativos para apresentação dos resultados gerais do exercício. O conjunto de balanços e demonstrativos contém informações específicas de acordo com os seus objetivos. O demonstrativo que apresenta os restos a pagar do exercício, computados na receita extra- orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Balanço Financeiro.
    Art. 103 da Lei n° 4.320/64

  • Lei 4320/64

    Art 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

          Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • Esse artifício contábil é utilizado no Balanço Financeiro para compensar a inclusão de despesas orçamentárias que não ensejaram movimentação financeira (aquelas que foram empenhadas e não pagas no exercício, ou seja, as que se tornaram Restos a Pagar).

    Gabarito: LETRA B

  • --> Gabarito: item B

    Diferenças entre Balanço Financeiro e Balanço Orçamentário:

    Balanço Financeiro: são registradas todas as entradas e saídas de recursos, seja orçamentários e extraorçamentários.

    Balanço Orçamentário: trata apenas dos fatos orçamentários.

    fonte: Material QC

    Qualquer erro podem avisar!

    Namastê

  • Gabarito B

    Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na Contabilidade Pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como RP do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária da LOA daquele ano. Na contrapartida, também no balanço financeiro, os RP, quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias.

    Comentário: Prof. Sérgio Mendes


ID
1401445
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. Duas modalidades estão previstas na legislação brasileira: a presencial e a forma eletrônica.

Analise as características a seguir:

I – inversão das fases do processo; abertura das propostas de preços seguida da verificação da habilitação do licitante vencedor;

II – regulamentação pelo Decreto nº 5.450/05;

III – aplicação a bens e serviços comuns;

IV – valor estimado para a contratação inferior ou igual a R$ 1.500.000,00.

São características específicas do pregão presencial:





Alternativas
Comentários
  • Licitação  por  Pregão:  Lei 10.520   Só é possível  licitação por Pregão:

    ®  para  aquisição  de  bens  e  contratação de serviços  comuns.

    Conceito de Bens e Serviços Comuns = são aqueles que podem ser designados no edital com expressão usual de mercado. Ex.: o bem é usualmente chamado de caneta; o serviço é  chamado de jardinagem.

    Não se aplica a obras.

    Não há limite de valor.

    É uma modalidade mais célere,  pois as fases são invertidas:

    ®  primeiro se analisam as propostas

    ®  para depois se analisarem os documentos de quem ganhou.

    Os lances podem ser verbais ou virtuais.

    O Pregão também não tem Comissão de Licitação, quem faz o Pregão é o pregoeiro, que é sempre um servidor.

    Tipo de Licitação: é sempre “Menor Preço”, vence aquele que oferecer o preço mais baixo.

    Intervalo Mínimo: é de 08 dias úteis.

  • Gabriel Rosso,

    O problema é a palavra "somente" do item considerado correto, pois ela exclui o item III – que, em tese, também é correto.


  • Atenção à pergunta: 

    "São características específicas do pregão PRESENCIAL:"

    O decreto nº 5.450 versa sobre o pregão eletrônico. 

  • Verdade Nara, admito que nem vi essa parte do enunciado! 

  • por q foi anulada essa?????

  • CUIDADO, o Pregão pode até não aceitar obra, mas aceita serviços comuns de engenharia. Veja:

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão (Lei. 10.520/2002);

    O artigo fala apenas "serviços comuns" tanto faz a natureza. Veja a súmula nº 257 do TCU: "O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002".


  • Q464913 confirma a explicação da Dhanilla.


ID
1401448
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços.

A Lei nº 8.666/93 estabeleceu normas gerais sobre licitações pertinentes a:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 

  • Gabarito E.

    Também fiquei na dúvida do Maurício. Mas o art.1° diz que:

    Lei 8.666/93 Art.1° : "Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."

    Acho incompleta a questão, mas a que mais se aproxima é realmente a "E".

  • Ressalvados os casos previstos em lei, é obrigatório o processo de licitação para: (OSCA)

    o  Obras

    o  Serviços

    o  Compras

    o  Alienação


  • Como diz Uchoa: Tá no SACO tem que licitar!

  • Mnemônico:

    É obg. processo para licitação quando você avistar um:

    Abraço com Alien

    Obras

    Serviços

    Compras

    Alienação


ID
1401451
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No âmbito da administração pública brasileira, de acordo com o que prevê a legislação vigente, obras e serviços somente poderão ser licitados quando houver, entre outros elementos:

Alternativas
Comentários
  • 8.666

    art 7o paragrafo 2 alinea 1

    pegadinha ... super maldosa 

  • Gabarito: "A".

    Art. 7º, §2º, inciso I da Lei 8.666/93: "As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.


  • Gabarito: A

     

     

     

    Comentários:

     

     

    Assim preceitua a Lei 8.666:

     

     

     

                           Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto

                           neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

     

                           I - projeto básico;

     

                           II - projeto executivo;

     

                           III - execução das obras e serviços.

     

                           § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade

                           competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser

                           desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela

                           Administração.

     

                           § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

                           I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em

                           participar do processo licitatório;

     

     

     

    Observe que o projeto básico é item necessário e condicionante da realização da Licitação. Daí o fato da alternativa A ser a CORRETA.

     

     

     

    A grande sacada é perceber que: No projeto executivo a lei permite sua realização em concorrência com a execução das obras e serviços.

  • GABARITO   LETRA A

    Art 7º, §2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso

     

  • Art. 7  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    § 1  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o , quando for o caso.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção III

    Das Obras e Serviços

    Art. 7 § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
1401454
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nas últimas décadas, a administração pública tem sido objeto de estudo a partir de distintos paradigmas teóricos e conceituais. Mais recentemente, em virtude da necessidade de adequação às pressões e à dinâmica da sociedade contemporânea, um novo modelo, nomeado Nova Governança Pública, tem como uma das principais características:

Alternativas
Comentários
  • Conceitualmente falando: PALUDO (2013) —  O novo gerencialismo ou nova Administração Pública surge primeiro na Europa, como resposta do Estado à crise econômica mundial, que pôs fim à “era de prosperidade” dos países capitalistas (crises do petróleo de 1973 e 1979, e a estagnação econômica das nações europeias e dos Estados Unidos), e que resultou numa crise fiscal dos Estados (Estados sem recursos); da necessidade de um novo direcionamento para a atuação dos Estados, que agora deveriam concentrar-se nas questões estratégicas para o bem comum e deixar as demais ações por conta da iniciativa privada, diretamente ou compartilhadas num campo público não estatal; e da necessidade de um novo modelo de administração capaz de atender às demandas dos cidadãos.

    Num primeiro momento, as ideias do neoliberalismo (consenso de Washington) ganham força, e o Estado é acusado de ser o causador da crise, sendo reduzido drasticamente (por vezes, desmantelado). Os Estados deveriam adotar uma disciplina fiscal rígida, desregulamentar e abrir suas economias, e não impor restrições à circulação de capitais externos. Segundo Fabio Gomes (2006), em face da grave crise econômica dos anos 1970, onde a estagnação e a inflação se agravavam, as correntes liberais passaram a acusar o Estado de ser o grande vilão da depressão.

    Num segundo momento, percebendo que a resposta foi inadequada, afirma-se que o Estado deve ser um regulador e controlador, sem esquecer que suas ações devem ser orientadas à satisfação dos cidadãos-usuários: a questão da democracia, da liberdade política, da justiça social e do desenvolvimento econômico não se coadunam com o estado mínimo.

    Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.

    Dentro desse novo modelo de gestão pública gerencial, ou novo gerencialismo, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerism e o Public Service Orientation (PSO). No entanto, essa separação consiste em alguns traços apenas, visto que a maior parte das ideias são comuns aos três estágios.

  • Gabarito: B

     

    Erro da "A": 

    De acordo com a Emenda Constitucional n. 19/98, o contrato de  gestão  ou  acordo-programa  é  um  instrumento  utilizado  na  Administração Pública, característico da gestão por resultados (Q493215). 

     

     

    OBS: (Q372916)

    A Nova Gestão Pública, ou New Public Management, (não confundir com Nova Governança Pública) que representa uma importante mudança de paradigma na administração pública internacional, tem como características:

    - utilização de ferramentas de controle de custos, 
    - utilização de ferramentas de eficiência e 
    - gestão por resultados. 

     

  • A nova governança seria a ponte entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade. Fomenta, dessa forma, o relacionamento institucional do governo e da sociedade (Alternativa B).

    Alternativa A e C e D trazem características da nova gestão pública (NPM) e não da nova governança. A NPM foi um movimento destinado a implantar práticas da iniciativa privada dentro da gestão pública. Estudamos a nova gestão pública dentro do modelo teórico gerencial de Administração Pública.

    A alternativa E não possui fundamento teórico. Dentro da espera pública, o aspecto político sempre estará presente. No modelo burocrático temos um esforço para a profissionalização da Administração Pública de forma a mitigar a influência política nas decisões, porém mesmo nesse modelo não podemos dizer que existe uma completa separação do ambiente político da administração.

    Gabarito: B

  • Bem, pessoal, fui na “c” com receio da “b”. E, por fim, fui ao Paludo (Administração Pública) pra maior esclarecimento.

    a) o estabelecimento de contratos de gestão = é uma característica, sim, mas o primeiro contrato de gestão aconteceu no governo Collor, antes da Reforma do Bresser, no governo FHC.

    b) o fortalecimento dos relacionamentos institucionais com a sociedade = bem, a Nova Governança Pública apresenta os seguintes estágios: o gerencialismo puro (redução de custos e aumento de eficiência), o consumerism (o foco passa a ser o cliente-usuário) e o Public Service Orientation (PSO), no qual o termo “cidadão” ganha força, e a maneira de percebê-lo muda: de financiador passa para destinatário das ações do Estado. Cidadania e Accountability são palavras-chave desse último estágio e no Gerencialismo como um todo.

    c) a atenção ao aprendizado em gestão do setor privado = meu erro, mas segundo Paludo “a Administração Pública Gerencial inspira-se na administração de empresas privadas, mas não pode ser confundida com esta. (...) o mercado controla a administração das empresas”.

    d) o foco na liderança empreendedora nas organizações públicas = o foco é o cidadão. Esta é moleza.

    e) a separação política-administração no âmbito das organizações públicas = de forma alguma, pois “a sociedade - por meio dos políticos eleitos - controla a Administração Pública” e isso é política pura.

    fonte: Administração Pública, Augustinho Paludo

  • Não confundir "Nova Governança Pública" com "Nova Gestão Pública".

    Segundo Paludo, a nova governança pública inclui a participação do mercado e da sociedade civil nas decisões. Seria uma espécie de ponte entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade. A nova governança contempla a possibilidade de múltiplas participações e parcerias intra e interorganizacionais na tomada de decisão e na implementação/controle das políticas públicas, gerando corresponsabilidade.

    Administração Pública, Augustinho Paludo, 2018, pgs 178-179. (capítulo Governabilidade, Governança e Accountability)

  • GABARITO: B

    Em primeiro lugar, é importante destacar que o conceito de Nova Governança Pública não se confunde com o de Nova Gestão Pública (New Public Management – NPM). Este último refere-se a "um conjunto de doutrinas administrativas", inserido no contexto do modelo gerencial de administração pública, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público.

    A nova governança seria uma espécie de "ponte" entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade. Esse modelo contempla a possibilidade de múltiplas participações e parcerias intra e interorganizacionais na tomada de decisão e na implementação/controle das políticas públicas, gerando corresponsabilidade. Palavras como alianças, acordos, parcerias e cooperação (entre governo, mercado e sociedade) surgem fortes nesse novo conceito. Com esse novo conceito, torna-se ainda mais difícil a distinção dos termos governança vs. governabilidade.

    -----------------------

    DEFINIÇÕES IMPORTANTES

    Governança pública → capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas

    Governabilidadepoder político em si, que deve legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes.

    Paludo, Augusto Vicente. Administração Pública. 2020.

  • Gab:. B

    Vantagens do Modelo Gerencial

    • Maior eficiência dos gastos públicos e dos processos administrativos, com a consequente redução dos gastos do Estado;

     • Aumento na qualidade e na velocidade da entrega dos serviços públicos, do que decorre uma maior satisfação da população;

    Maior participação popular na gestão, dando maior voz aos clientes;

    • Aumento da accountability (responsabilização), transparência, equidade e justiça por parte das ações do Estado.

     

     

    OBS:. Contratos de Gestão não entram aqui, embora visualizem resultados!

    - “Agência Executiva” é uma qualificação conferida pelo Poder Público a autarquias ou fundações públicas que firmem o contrato de gestão previsto no art. 37, § 8º da CF/88 e possuam um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento consoante inciso I do art. 51 da Lei 9.649/1998. Assim, uma agência executiva não é uma nova entidade administrativa. Nos termos da CF/88, com a celebração do contrato de gestão, essas entidades assumem o compromisso de cumprir determinadas metas de desempenho e, por outro lado, possuem sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira ampliada


ID
1401457
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal nº 9.790/99 instituiu as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, na esfera federal de Governo. A lei propõe a qualificação de pessoas jurídicas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, e institui e disciplina o Termo de Parceria, de maneira semelhante ao contrato de gestão firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como Organização Social.

A OSCIP tem como finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Interessante que o Art. 1 da referida lei elenca:

     Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.  (Vide Lei nº 13.019, de 2014)  (Vigência)


    Destarte eu pergunto: o gabarito não deveria ser a letra B? A FGV anulou ou alterou o gabarito?

  • FGV E SUAS PEGADINHAS:

    Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3o desta Lei.

  • Concordo com você Alberg, será que alguém pode esclarecer?

  • Alguém poderia explicar porque a letra B esta errada??

  • Tô torcendo aqui para ter sido um erro do QC. Se a FGV considera o GABARITO E como correta, então preparem vamos ter que nascer de novo. 


  • O gabarito preliminar era E, mas, o definitivo foi alterado para B. Ufa!!!!

  • B e E corretas, afinal a  letra E apenas trouxe uma característica a menos, assim como a B não contem todas características. Entendo assim.

  • Uma OSCIP é, grosso modo, uma ONG oficialmente reconhecida pelo Poder Público, quando comprovam o cumprimento de certos requisitos -- principalmente relativos à transparência administrativa.

    Assim, ao receberem tal certificado, podem celebrar os chamados termos de parceria com o Poder Público, com alternativa aos convênios, para ter maior agilidade e razoabilidade na prestação de contas dos recursos recebidos do ente público e, eventualmente, de entes privados.

    Se não possuem fins lucrativos e recebem recursos do Estado, logo, o gabarito é, por ser a opção mais completa, a Letra "B".

  • Acertei, mas não há erro na alternativa E.

     

  • Incompleta tbm é correta. Logo a "e" tbm poderia ser uma alternativa correta, pois não há erro.

  • Joguei E,E Errei.

  • As atividades realizadas por entidades do terceiro setor , são atividades de utilidade publica dentre as quais não necessitam de delegação, pois são serviços não exclusivos do estado, podendo desempenhar essa atividades de sua própria iniciativa.

    O que caracteriza uma entidade privada como OCIPS , é a ajuda do estado para que tais serviços sejam realizados.

    GABARITO B


ID
1401460
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de políticas públicas tem sido discutido por diferentes autores, que coincidem no conceito geral e nas características essenciais. O formato concreto de cada política está vinculado a cada sociedade específica. Sobre as políticas públicas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 

    "O conceito de política públicaMas o que é uma política pública? Trata-se de um fluxo de decisõespúblicas, orientado a manter o equilíbrio social ou a introduzir desequilíbriosdestinados a modificar essa realidade. Decisões condicionadas pelo própriofluxo e pelas reações e modificações que elas provocam no tecido social,bem como pelos valores, idéias e visões dos que adotam ou influem nadecisão. É possível considerá-las como estratégias que apontam para diversosfins, todos eles, de alguma forma, desejados pelos diversos grupos que participam do processo decisório. A finalidade última de tal dinâmica11 –consolidação da democracia, justiça social, manutenção do poder, felicidadedas pessoas – constitui elemento orientador geral das inúmeras ações quecompõem determinada política. Com uma perspectiva mais operacional,poderíamos dizer que ela é um sistema de decisões públicas que visa aações ou omissões, preventivas ou corretivas, destinadas a manter ou modificara realidade de um ou vários setores da vida social, por meio da defini-ção de objetivos e estratégias de atuação e da alocação dos recursosnecessários para atingir os objetivos estabelecidos.

    Fonte: ENAP — Enrique Saravia e Elisabete Ferrarezi — Políticas Públicas Volume 1

  • Link para o texto, caso alguém tenha interesse em aprofundar o assunto: http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/1254/cppv1_0101_saravia.pdf?sequence=1&isAllowed=y

     

     

  • Conforme Vargas Velasques, são o "conjunto de sucessivas iniciativas, decisões e ações do regime político frente a situações socialmente problemáticas e que buscam a resolução delas, ou pelo menos trazê-las a níveis manejáveis". (equilíbrio social)

    Para Maria Paula Dallari Bucci, "políticas públicas são programas de ação governamental visando a coordenar os meios à disposição do Estado e as atividades privadas, para a realização de objetivos socialmente relevantes e politicamente determinados. Políticas públicas são metas coletivas conscientes e, como tais, um problema de direito público, em sentido lato". (modificar a realidade)

    Em suma, é o que o governo decide fazer ou não fazer, podendo, em cada uma das hipóteses, modificar a realidade seja para melhor ou pior. Assim, gabarito letra "A".

  • GABARITO: A

     

    “Política Pública: Fluxo de decisões públicas, orientado para manter o equilíbrio social ou a introduzir desequilíbrios destinados a modificar essa realidade.” (SARAVIA, 2006, p. 28).

  • Fiquei na dúvida entre a letra A e D, marquei a errada. Alguém por favor me explica a letra D.


ID
1401463
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC publica o Código das melhores práticas de governança corporativa, documento responsável por definir quatro princípios básicos da governança corporativa.

Segundo o IBGC , o código foi desenvolvido inicialmente com foco em organizaç es empresariais. ontudo ao longo do documento foi utilizado o termo “organizaç es”, a fim de torná-lo o mais abrangente possível e adaptável a outros tipos de organizações, como o terceiro setor, cooperativas, estatais, fundações e órgãos governamentais, entre outros.

Os quatro princípios básicos da governança corporativa definidos nesse documento são:

Alternativas
Comentários
  • Eu não faço ideia se a FGV estipulou, no edital do certame, bibliografia específica; mas o conteúdo cobrado me parece bem restrito.

    Os princípios básicos de Governança Corporativa são: 

    Transparência:  Mais do que a obrigação de informar é o desejo de disponibilizar para as partes interessadasas informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposiçõesde leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de confiança,tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-seao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusiveintangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor.

     Equidade:  Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas(stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, sãototalmente inaceitáveis. 

    Prestação de Contas (accountability):  Os agentes de governança2 devem prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente asconsequências de seus atos e omissões. 

    Responsabilidade Corporativa: Os agentes de governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando àsua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dosnegócios e operações.



  • Mas, num primeiro momento, dá para eliminarmos as alternativas A,C e D. São Princípios Implícitos ou Explícitos constitucionais.

    Restam as alternativas B e E. Na E também temos aquele odor Direito Administrativo e Constitucional.

    Por fim, já que a questão aborda Administração Geral, Governança, organizações empresariais... A alternativa B é o nosso gabarito.

  • Amei a explicação da vanessa..Nossa valeu por uma aula toda..muito obrigada amada

  • No site do IBGC (http://www.ibgc.org.br/inter.php?id=18163 ) estão seus princípios básicos a saber:  Transparência - Mais do que a obrigação de informar é o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor.

    Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis.

    Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de Governança devem prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões.  

    Responsabilidade Corporativa - Os agentes de Governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

  • Só complementando para quem vai fazer TJAA TRT12:

    PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GOVERNANÇA PARA O SETOR PÚBLICO

    A governança pública, para ser efetiva, pressupõe a existência de um Estado de Direito; de uma sociedade civil participativa no que tange aos assuntos públicos; de uma burocracia imbuída de ética profissional; de políticas planejadas de forma previsível, aberta e transparente; e de um braço executivo que se responsabilize por suas ações (WORLD BANK, 2007).

    Conforme sugerido pelo Banco Mundial, são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability.

    fonte: Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública (Tribunal de Contas da União, 2014).

    http://portal.tcu.gov.br/comunidades/governanca/entendendo-a-governanca/referencial-de-governanca/


ID
1401466
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República, em seu Art. 20 , dispõe que “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Nesse contexto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso entra o requisito de funções tipicas e atípicas de cada Poder. No caso do Executivo, tem a prerrogativa de atipicamente editar normas regulamentares a respeito de lei ou MP para aprovação do Legislativo. 

  • O erro da "B" é que o Executivo não exerce nem excepcionalmente a função jurisdicional típica?



  • A) Pode exercer de forma atípica funções normativas e administrativas 

    B) Atividade jurisdicional atípica 

    c) Podem sim exercer outras funções de forma atípica

    D) CORRETA

    E) Pode exercer função jurisdicional de forma atípica, como por exemplo julgar o PR nos crimes de responsabilidade no Senado Federal.


  • MP não seria atividade normativa, e sim legislativa.

  • Não obstante o gabarito apresentado, o Poder Executivo quando desempenha seu poder regulamentar está exercendo função TÍPICA consoante majoritária doutrina.

  • Nagell, o erro da B esta em falar que exercem atividades jurisdicionais TÍPICAS. Isso é uma função atípica do Legislativo e do Executivo, portanto estaria correto se estivesse: 

    "os Poderes Legislativo e Executivo desempenham respectivamente, funções normativa e administrativa, mas excepcionalmente, exercem atividade jurisdicional Atípica;"

    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • a) o Poder Judiciário exerce como atividade típica a função jurisdicional e não pode praticar qualquer ato no exercício de funções normativa e administrativa que cabem, respectivamente, ao Legislativo e Executivo;

    b) os Poderes Legislativo e Executivo desempenham respectivamente, funções normativa e administrativa, mas excepcionalmente, exercem atividade jurisdicional Atípica;

     c)os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário desempenham, respectivamente, funções normativa, administrativa e jurisdicional e não podem exercer outras funções, em observância ao princípio da separação dos poderes;

    d) o Poder Executivo, ao qual incumbe precipuamente a função administrativa, desempenha também função atípica normativa, quando produz, por exemplo, normas gerais e abstratas por meio de seu poder regulamentar, ou quando edita medidas provisórias; CORRETA

    e) o Poder Legislativo não pode exercer, em hipótese alguma, função jurisdicional, a qual cabe exclusivamente ao Poder Judiciário, em razão do sistema de freios e contrapesos.

  • A edição de decretos regulamentares para execução de lei é atípica do executivo? Ora, achei que apenas os decretos autonomos fossem criar normas ..nao entendi pq é atípico

  • a) o Poder Judiciário exerce como atividade típica a função jurisdicional e não pode praticar qualquer ato no exercício de funções normativa e administrativa que cabem, respectivamente, ao Legislativo e Executivo; = JUDICIÁRIO EXERCE ATIPICAMENTE E FUNÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMATIVA

    b) os Poderes Legislativo e Executivo desempenham respectivamente, funções normativa e administrativa, mas excepcionalmente, exercem atividade jurisdicional típica; = ERRO 1: EXECUTIVO NÃO EXERCE FUNÇÃO JURISDICIONAL/ ERRO 2: QUANDO OS PODERES EXERCEM FUNÇÕES ESTRANHAS À SUA FINALIDADE PRINCÍPAL, ELES EXERCEM FUNÇÃO ATÍPICA, E NÃO TÍPICA.

    c) os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário desempenham, respectivamente, funções normativa, administrativa e jurisdicional e não podem exercer outras funções, em observância ao princípio da separação dos poderes; = OS PODERES EXERCEM FUNÇÕES ESTRANHAS À SUA FINALIDADE PRINCIPAL DE FORMA ATÍPICA

    d) o Poder Executivo, ao qual incumbe precipuamente a função administrativa, desempenha também função atípica normativa, quando produz, por exemplo, normas gerais e abstratas por meio de seu poder regulamentar, ou quando edita medidas provisórias; = GAB

    e) o Poder Legislativo não pode exercer, em hipótese alguma, função jurisdicional, a qual cabe exclusivamente ao Poder Judiciário, em razão do sistema de freios e contrapesos. = LEG EXERCE FUNÇÃO JURISDICIONAL DE FORMA ATÍPICA, QUANDO, PORXEMPLO, JULGAM AS CONTAS DO EXECUTIVO


ID
1401469
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de concurso público, a Constituição da República de 1988 estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

     

    A) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

      II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (JÁ RESPONDE A ALTERNATIVA E)



    B) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;



    C) IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;



    D) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Faltou a E.

    CF:

    V - as funçõesde confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serempreenchidos por servidores decarreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento


  • Esqueci do "até" e errei. Vou nessa, até. 

  • Função de Confiança - servidor Efetivo - Exclusivamente


    Cargo de Confiança - servidor de Carreira (Efetivo / Comissionado)

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA-> EXCLUSIVAMENTE  exercido só por funcionários que possuem cargo efetivo público.

    CARGO EM COMISSÃO->exercido tanto por servidor efetivo OU por particular sem cargo público na administração pública,nos casos,condições e percentuais mínimos previstos em lei.Atribuidos à cargo de direção,chefia,e assessoramento. 

  • art 35 inc. V CF

    letra e)Não há qualquer definição dos casos e condições para o exercício dos cargos em comissão por servidores. A ausência de regulamentação do referido dispositivo constitucional implica, na prática, na ausência de requisitos legais, e , também na ausência de espaços da hierarquia definidos para os cargos em comissão e para as funções de confiança.

    Cargos em comissão- características dos cargos de confiança para os quais nao há concurso público. Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. São considerados de livre provimento pelo governo.

    Funções de confiança- exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

     

  • ERRO DA B - “Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;” Deste artigo podemos tirar algumas conclusões. A Administração é quem ...

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    b) ERRADO: III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    c) CERTO: IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    d) ERRADO: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

    e) ERRADO: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • Cuidado com essa questão.

    Ela diz para respondermos de acordo com a CF/1988, a qual não impede que seja aberto novo concurso dentro do prazo de validade do anterior, desde que os candidatos aprovados no concurso mais antigo sejam convocados com prioridade.

    No entanto, se a questão pedisse em relação à lei 8.112/90, tal situação não poderia ocorrer. Vejam:

    Art. 12, § 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

  • Na CF, pode novo concurso, desde que siga a prioridade de convocação dos antigos aprovados.

    Na 8112, não pode novo concurso se ainda tiver aprovados no concurso anterior.

    8112, Art.12

    § 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado


ID
1401472
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município e Estado, por meio de suas equipes técnicas das áreas de defesa do consumidor e de meio ambiente, realizaram fiscalização conjunta em determinado posto de combustível. As equipes verificaram a existência de diversas irregularidades, como danos ambientais por contaminação do solo, em razão de vazamento de óleo diesel, e danos ao consumidor por exposição à venda de combustível adulterado. Observado o devido processo legal, foram aplicadas as sanções administrativas cabíveis e comunicado o fato aos órgãos competentes para as demais providências legais. O poder administrativo que viabilizou a fiscalização em tela é o poder:

Alternativas
Comentários
  • Poder de polícia.

  • O poder de polícia administrativa é a competência administrativa de disciplinar o exercício da autonomia privada para a

    realização de direitos fundamentais e da democracia, segundo princípios da legalidade e da proporcionalidade.

    Com base no CTN, Art. 78:

    “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Parágrafo único: Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.”

  • Mais uma da série "marca e corre pro abraço"

  • Por que não pode ser letra B) Poder disciplinar ( a adm. disciplinando os sujeitos que desrespeitam a lei)

  • Tiago, no meu entender não pode ser a letra B, pois o posto não está disciplinado pela administração (ou seja não é nem concessionário, nem permissionário). Ele só precisa de autorização para funcionamento. Mas também achei confusa. 

  • Trata-se do Poder de Polícia (administrativa), pois o Poder Público restringiu direito ou liberdade individual para salvaguardar o interesse coletivo. Percebam que o descumprimento de normas está previsto tanto no poder de polícia quanto no poder disciplinar; entretanto, a diferença reside no fato de que no poder disciplinar, existe um vínculo jurídico específico entre o particular e a Administração Pública, não estando presente no poder de polícia, o qual não exige qualquer relação administrativa nesse sentido. 

  • A FGV adora o Poder de Polícia!!

    Na dúvida chute Poder de Polícia que terá mais de 70% de chance de acertar no dia da prova.

  • PODER DE POLÍCIA PREVENTIVO.

  • Poder disciplinar precisa de vínculo com a administração pública, podendo ser pessoa pública ou privada.

  • Ciclo de Polícia, são 4 fases:

     

    - Ordem de polícia (lei, normas regulamentadoras) -> Delegável para PJ de Dir. Púb. (Aut. e FPDP)

     

    - Consentimento de polícia (autorização) -> Delegável para PJ de Dir. Púb. (Aut. e FPDP)........ STJ: Delegável para EP, SEM, FPDPriv (FGV não segue)

     

    - Fiscalização de polícia ( -> Delegável para PJ Dir. Púb. (Aut., FPDP)........ STJ: Delegável para EP, SEM, FPDPriv (FGV não segue)

     

    - Sanção de polícia (ex: multa, sanções adm.) -> Delegável para PJ de Dir. Púb. (Aut. e FPDP)

  •  e)

    de polícia.

  • GABARITO: E

    Conceito: trata-se de atividade estatal que limita o exercício dos direitos individuais em prol do interesse coletivo.

    Conceito legal (artigo 78, do Código Tributário Nacional):

    “Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    Fato gerador de Taxa: artigo 145, II, da Constituição Federal; e artigo 77, do CTN.

    O Poder de Polícia reparte-se entre o Legislativo e Executivo, com base no princípio da legalidade, que impede que a Administração imponha obrigações ou proibições sem lei que as preveja, trata-se, portanto, de limites de atuação.

    Conceito em sentido amplo: Atividade do Estado em condicionar a liberdade e a propriedade conforme os interesses coletivos.

    Conceito em sentido restrito: são intervenções, geral ou abstrata, como os regulamentos, na forma concreta e específica. Ex. autorização de licenças, injunções.

    Áreas de atuação do Poder de Polícia:

    i) Preventiva: tem por escopo impedir ações antissociais.

    ii) Repressiva: punição aos infratores da lei penal.

    A Polícia Administrativa atua conforme os órgãos de fiscalização atribuídos pela lei, como na área de:

    Saúde

    - Educação

    Trabalho

    - Previdência

    Assistência social.

    A Polícia Administrativa atua na forma:

    i) Preventiva (pelas polícias, civil e militar): proibindo porte de arma ou direção de veículo automotor.

    ii) Repressiva: apreende arma usada indevidamente ou licença do motorista infrator; aplicando multa.

    A Polícia Judiciária atua na forma:

    i) Preventiva: evitando que o infrator volte a incidir na mesma infração, conforme o interesse geral.

    ii) Repressiva: punindo o infrator da lei penal.

    Meios de Atuação

    1. Atos Normativos

    - Promovidos pela lei, em que cria limites administrativos ao exercício dos direitos e das atividades individuais, estabelecendo normas gerais e abstratas às pessoas indistintamente, em idêntica situação.

    - Disciplina a aplicação da lei aos casos concretos. Ex. Poder Executivo, quando baixa Decretos, Resoluções, Portarias, Instruções.

    2. Atos Administrativos e operações materiais.

    -Medidas preventivas: Objetiva adequar o comportamento individual à lei.

    Como: fiscalização, vistoria, ordem, notificação, autorização, licença.

    -Medidas repressivas: Tem por finalidade coagir o infrator ao cumprimento da lei.

    Como: dissolução de reunião, apreensão de mercadorias deterioradas, internação de pessoas com doença contagiosa.

    Fonte: https://drluizfernandopereira.jusbrasil.com.br/artigos/111870316/poder-de-policia-no-direito-administrativo-brasileiro-breve-nocoes

  • Comentários:

    Questão praticamente idêntica à anterior. A resposta é o poder de polícia, pelos mesmos fundamentos.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Alternativa E.

    Poder de Polícia é aquela faculdade que possui a Adm. Pública de criar condições e restrições para que os particulares utilizem os direitos e as liberdades em prol do interesse público.

  • Gabarito: E

    Lembrando que os quatro modos de atuação do poder de polícia, denominado ciclo de polícia, são:

    Ordem

    Sanção

    Fiscalização

    Consentimento.


ID
1401475
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

José, servidor da Justiça Estadual da Bahia, ocupante de cargo efetivo, requereu sua remoção da Comarca de Salvador para a Comarca de Vitória da Conquista. Seu pleito foi indeferido pelo órgão competente, sob a alegação de prejuízo à continuidade do serviço público, eis que a Vara na qual estava lotado originariamente já estava com carência de pessoal. Inconformado com tal decisão, José manejou ação judicial, tentando conseguir sua remoção. No caso em tela:

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:


  • Gente, prestar atenção e ter muita cautela em ir descartando item é essecial.

    Letra D : Art  36 da lei 8212

  • Corrigindo, Lei 8112/90.

  • Correta D) não assiste razão a José, porque se trata de ato discricionário, devidamente motivado e calcado no interesse público; 


    Ato administrativo discricionário é aquele que a Administração pratica com certa margem de liberdade de decisão, visto que o legislador, não podendo prever de ante-mão qual o melhor caminho a ser tomado, confere ao administrador a possibilidade de escolha , dentro da lei



  • E) errado. todo o ato que restringe a esfera de interesse particular dos administrados devem ser motivados, ainda que o ato seja discricionário, salvo disposição em lei.

  • Mas ele não tem o direito de recorrer ao poder judiciário, mesmo podendo ser negado novamente? 

  • Se trata de ato discricionário da administração pública.

    Letra D

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:


ID
1401478
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joana, enfermeira ocupante de cargo efetivo em um Hospital Estadual, durante seu horário de expediente, segurava uma seringa que tinha acabado de usar e, por descuido, acabou ferindo com a agulha Maria, parente de um paciente. Maria sofreu significativo rasgo em seu braço, tendo que receber imediato atendimento médico, sendo necessários vários pontos para suturar a lesão. No caso em tela, em tema de indenização em favor de Maria, aplica-se a responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C


    ART. 37, 

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    OU SEJA,  a responsabilidade OBJETIVA é do Estado, que exige apenas o NEXO CAUSAL, não necessitando a comprovação de dolo ou culpa e que tem o direito de regresso ao agente, agora sim desde que se tenha dolo ou culpa, a responsabilidade SUBJETIVA, esta que inclui a culpa por imprudência, imperícia e negligência.

  • Me tira uma dúvida quem puder, e quando é que o Estado responde subjetivamente?


    Por favor, responde la nas mensagens


    grata

  • ELISA, conforme a aula que tive hoje, a responsabilidade subjetiva do Estado ocorrerá em caso de omissão, hipótese em que a culpa/responsabilidade terá que ser provada pela vítima. Como exemplo,  podemos citar alguém que se acidenta ao cair em um bueiro aberto. O poder público ao não fechá-lo, se omitiu.

  • o Estado responde subjetivamente perante os danos por 'omissão'. Na esteira dessa inaplicabilidade, aos danos por omissão da forma tradicional de pensar a responsabilidade estatal, Celso Antônio Bandeira de Mello vem sustentando há vários anos que os danos por omissão submetem- se a teoria subjetiva. atualmente é também o entendimento adotado pelo supremo tribunal federal (RE179.147) e pela doutrina majoritária.

  • Letra (c)


    A teoria da responsabilidade sem culpa ou teoria publicista, afasta a necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público e fundamenta o dever de indenizar na noção de RISCO ADMINISTRATIVO (art. 527, parágrafo único, do Código Civil. Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que eventualmente causar, independentemente da existência de culpa ou dolo. Assim, a responsabilidade prescinde de qualquer investigação quanto ao elemento subjetivo.


    Mazza

  • Um adendo: a teoria da responsabilidade subjetiva do Estado se aplica à culpa do serviço (culpa anônima). 

  • Alguém me responde porque não cabe verificar dolo ou culpa?

  • Resumidamente basta que tenha nexo de casualidade entre o fato e dano ocorrido, presumido a culpa objetiva da administração. observe os três elementos: conduta, resultado, nexo causal.

  • Responsabilidade objetiva (risco administrativo): responderão (Adm. direta e indireta que prestem atividade do serviço público, bem como as concessionárias, permissionárias e autorizadas) pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, sendo lhe assegurado o direito de regresso no caso de comprovação de dolo ou culpa.  Nesse caso, a vítima não precisa comprovar dolo ou culpa, apenas o nexo, conduta e o dano.

    A Responsabilidade subjetiva é aplicada apenas no caso de omissão do Estado. 


  • A-objetiva do Estado, segundo a qual é imprescindível a comprovação do elemento subjetivo da conduta de Joana;

    B-objetiva do Estado e não cabe ação regressiva do Estado contra Joana, pela teoria do risco administrativo;

    C-objetiva do Estado, segundo a qual não há necessidade de análise do dolo ou culpa de Joana;

    D-subjetiva do Estado, segundo a qual é imprescindível a comprovação do dolo ou culpa de Joana;

    E- subjetiva do Estado e cabe ação regressiva do Estado contra Joana, pela teoria do risco administrativo.

  • A-objetiva do Estado, segundo a qual é imprescindível a comprovação do elemento subjetivo da conduta de Joana;

    B-objetiva do Estado e não cabe ação regressiva do Estado contra Joana, pela teoria do risco administrativo;

    C-objetiva do Estado, segundo a qual não há necessidade de análise do dolo ou culpa de Joana;

    D-subjetiva do Estado, segundo a qual é imprescindível a comprovação do dolo ou culpa de Joana;

    E- subjetiva do Estado e cabe ação regressiva do Estado contra Joana, pela teoria do risco administrativo.

  • -objetiva do Estado, segundo a qual não há necessidade de análise do dolo ou culpa de Joana

  • GABARITO: LETRA C

    A CF de 88, como regra geral, adotou a Teoria da Responsabilidade Objetiva do Risco Administrativo, responsabilizando a Administrção Pública pelos danos causados a terceiros, usuários ou não do serviço público, dispensando, para isso, a demonstração do elemento subjetivo Doloso ou Culposo. Porém, para responsabilizar a administração, o lesado deverá demonstrar os seguintes elementos:

    a) Conduta - licita ou ilicia.

    b) Dano - moral ou material.

    c) Nexo Causal -> entre o dano sofrido e a conduta estatal.

    Obs1: Essa teoria admite hipóteses Atenuantes e Excludentes da responsabilidade estatal.

    Obs2: Para a Adm.Pública promover Ação Regressiva - cobrar do servidor público o que foi pago ao partciular - deverá demonstrar que o Agente Público agiu com Dolo ou, no mínimo, com Culpa, quando de sua conduta agindo em nome do Estado.

    Exceções a Regra Geral supracitada:

    1º É adotado a Teoria da Responsabilidade Subjetiva / Culpa do Serviço / Falta do Serviço / Culpa Anônima, nos casos de omissão estatal, que gera uma responsabilidade subjetiva por parte do Estado, quando então o lesado deverá demonstrar a culpa da Administração Pública, em um dos seus elementos, quando determinado serviço não foi prestado de maneira efeciente, ou seja, foi ausente, ineficiente ou ineficaz.

    2º Adota a Teoria da Responsabilidade Integral, nos casos de danos nucleares, não admitindo hipóteses de excludentes e/ou atenuantes de responsabilidade estatal.

    Teoria do Risco Administrativo -> Dano + Nexo causal 

    FONTE: PATRULHEIRO OSTENSIVO QC

  • Comentários:

    Na situação em tela, um agente público em serviço (Joana) causou um dano patrimonial a terceiro (rasgo no braço de Maria). Incide, portanto, a regra da responsabilidade objetiva do Estado, independentemente da comprovação do dolo ou culpa de Joana (letra “c”). A análise do dolo ou culpa de Joana somente ocorrerá caso o Estado maneje contra ela uma ação de regresso, a fim de cobrar o ressarcimento do valor da indenização paga a Maria.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Na situação em tela, um agente público em serviço (Joana) causou um dano patrimonial a terceiro (rasgo no braço de Maria). Incide, portanto, a regra da responsabilidade objetiva do Estado, independentemente da comprovação do dolo ou culpa de Joana (letra “c”). A análise do dolo ou culpa de Joana somente ocorrerá caso o Estado maneje contra ela uma ação de regresso, a fim de cobrar o ressarcimento do valor da indenização paga a Maria.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1401481
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos sociais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D 

    A) AÇÃO, não omissão.

    B) SEGUNDA DIMENÇÃO

    C) SÃO DIREITOS DE APLICAÇÃO IMEDIATA E DE EFICÁCIA LIMITADA, pois, como exemplo, temos a saúde, que para os mais pobres, digamos assim, depende de atuação do Estado, com hospitais públicos como a Santa Casa, por exemplo, mas não faz distinção, o que significa que não somente os mais pobres podem usar.

    D) CORRETA, EXEMPLIFICADO ACIMA

    E) É DIREITO DE TODOS, SEM DISTINÇÃO.

  • Só uma observação quanto ao comentário da colega Catarina na letra C: Os direitos sociais só serão de eficácia limitada quando necessitarem de legislação infraconstitucional para produzir seus efeitos. Neste sentido, podemos também encontrar direitos sociais com eficácia plena.

  • Colega Catarina, acertei essa questão, mas com uma outra visão que não sei se correta. Entendi como prestações específicas aquelas referentes à necessidade de medicamentos de alto custo para certos pacientes e não previstos na lista do SUS. acresço que o STF vem proferindo decisões nesse sentido ( garantir o direito á saúde). RE 271.286-AgR. No mesmo sentido STA 175AgR em 2010_ Gilmar Mendes. Bom foi assim que analisei. espero não estar errado      

  • Os direitos sociais são comumente associados a direitos que dependem de prestações dos poderes públicos para que possam ser usufruídos por seu titular. Nesse sentido a definição de José Afonso da Silva: “direitos sociais, como dimensão dos direitos fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais”[8].

    Mas essa definição não abarca todas as modalidades de direitos sociais previstas na Constituição de 1988. O direito de greve, por exemplo, não depende de uma ação estatal, mas de uma omissão, para que possa ser exercido.


    Sendo assim, alguns direitos sociais PODEM exigir prestações estatais específicas, outros não. É o que ocorre com o direito de greve. EMBORA SEJA UMA NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA, NÃO EXIGE UMA PRESTAÇÃO ESTATAL ESPECÍFICA!

    fonte:http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7701 

  • Letra D. 


    Exemplo de prestação específica: Bolsa família.
  • Acho que em relação às prestações específicas o colega Eduardo Moura está com uma razão.

  • Quanto à alternativa C pode-se citar o Princípio da reserva do possível no qual o Estado tem o dever de efetivar direitos sociais, mas apenas na medida do financeiramente possível

  • Resposta Letra: D.

    Para quem ficou em dúvida, olhem as palavras que podem comprometer a questão: 


    a) sempre exigirão uma omissão por parte dos poderes constituídos;


    b) podem ser vistos como a primeira dimensão ou geração dos direitos fundamentais; ( direitos socias são de segunda dimensão) 


    c) nunca dependem da disponibilidade de recursos financeiros para a sua implementação;


    d) podem exigir o oferecimento de prestações específicas; (CORRETA)


    e) somente devem ser atribuídos às pessoas naturais, jurídica e economicamente classificadas como necessitadas.

  • Pessoal, é só lembrar da Previdência Social. Gabarito D

  • Também pensei na Previdencia Social. É um direito social, mas precisamos contribuir para garantir os recebimentos futuros.

  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    A letra A está incorreta. Os direitos sociais geralmente exigem uma ação (e não uma omissão!) dos poderes constituídos.

    A letra B está incorreta. Os direitos sociais pertencem à segunda dimensão ou geração dos direitos fundamentais.

    A letra C está incorreta. Esses direitos dependem, geralmente, da disponibilidade de recursos financeiros para sua implementação.

    A letra D está correta. Os direitos sociais podem, sim, exigir prestações específicas para sua implementação. É o caso do direito

    à saúde, por exemplo.

    A letra E está incorreta. Os direitos sociais podem ser atribuídos a todas as pessoas naturais.

     

    O gabarito é a letra D.

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Gab: D

     

    Complementando...

     

    Direitos de primeira geração: relacionam-se com a liberdade, visando à proteção dos indivíduos perante o Estado. São as chamadas liberdades negativas, por limitarem o poder estatal.

    Fazem parte desses direitos a liberdade de expressão, a liberdade de consciência e o direito à propriedade privada, dentre outros.

    Também incluem os direitos políticos, que permitem ao indivíduo participar da vontade do Estado.

     

     Direitos de segunda geração: relacionam-se com o ideal de igualdade. São os direitos sociais, culturais e econômicos bem como os direitos coletivos ou de coletividade. Em regra, exigem do Estado prestações sociais, como saúde, educação, trabalho, previdência social, entre outras.

    A liberdade, aqui, aparece de forma positiva, em que se exige do Estado uma ação perante os indivíduos.

     

     Direitos de terceira geração: estão associados ao princípio da fraternidade.

    Incluem o direito ao desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, à propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e à comunicação.

  • Gab: D


    Direitos individuais E coletivos são direitos de Geração (de liberdade),


    Direitos sociais são direitos de Geração (de igualdade). Sociais - Segunda

  • GABARITO D

    Direitos de 1ª DIMENSÃO (liberdade): Civis e Políticos

    Direitos de 2ª DIMENSÃO (igualdade) : (SECond) Sociais, Econômicos e Culturais

    bons estudos

  • Direitos sociais: Rol exemplificativo. (Normas de eficácia limitada). 2ª dimensão.

    1. Educação

    2. Saúde

    3. Alimentação*

    4. Trabalho

    5. Moradia*

    6. Transporte*

    7. Lazer

    8. Segurança (coletiva) # da segurança do art. 5º - individual

    9. Previdência social

    10.     Proteção à maternidade e a infância

    11.     Assistência aos desamparados

    FGV. Normas que definem programas como moradia, alimentação, saúde são programáticas, ou seja, de eficácia limitada - logo dependem de regulamentação para que possam ser efetivadas. Ainda, há a cláusula da reserva do possível.

    A teoria da Reserva do Possívelconsiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais , mas apenas “na medida do financeiramente possível”. A cláusula da reserva do possível prevê que , diante da insuficiência de recursos , o Estado NÃO pode ser obrigado à concretização dos direitos sociais. Assim , o Estado pode alegá-la como obstáculo à TOTAL implementação dos direitos sociais.

    1ª dimensão

    Civis e políticos

    Abstenção estatal

    Liberdade

    Sec. XVIII

    2ª dimensão

    Sociais, econômicos e culturais

    Atuação estatal

    Igualdade

    Sec. XX (início)

    3ª dimensão

    Solidariedade, difusos, coletivos, transindividuais.

    Sociedades de massa

    Fraternidade

    SEC. XX (final)

  • D. podem exigir o oferecimento de prestações específicas; correta

  • Vamos iniciar a resolução dessa questão lembrando de uma importante dica: fique atento quando as assertivas contiverem as expressões “sempre”, “nunca”, “todos”, “somente” ou outras similares. Afirmativas que contêm generalizações costumam estar erradas, pois em Direito Constitucional é usual que as regras não sejam absolutas, de forma que a maioria delas comportará exceções.

    Voltando à questão, já podemos desconfiar da alternativa ‘a’, justamente por conter a palavra “sempre”. Mas sabemos que ela está incorreta também porque os direitos sociais exigem, em sua maioria, uma atuação prestacional por parte dos poderes constituídos e não uma omissão. É bom que você não se esqueça que nem todo direito social gera para o Estado um dever de atuação. Conforme já falamos anteriormente, o direito social à liberdade sindical, por exemplo, não estabelece para o Estado um dever de ação, mas sim um dever de omissão que se traduz na garantia de não intervenção do Estado em matéria de organização sindical. Em resumo, a alternativa ‘a’ não está correta.

    Nós também não poderemos marcar a alternativa ‘b’ como correta. Afinal, os direitos sociais pertencem à segunda geração de direitos fundamentais e não à primeira geração. Por isso, a afirmação está errada.

    A alternativa ‘c’” traz para nós a perigosa expressão “nunca” e ela já seria suficiente para você marcá-la como errada, mesmo que nós não tenhamos falado, ainda, sobre a relação entre direitos sociais e disponibilidade de recursos financeiros – assunto que será devidamente estudado no próximo tópico. Contudo, a partir de um raciocínio simples poderíamos descartar essa alternativa: se os direitos sociais possuem caráter positivo e natureza prestacional, pois exigem que os governantes atuem para a concretização de tais direitos, é bem provável que esta atuação demande investimentos. Vamos pensar em um exemplo? A concretização do direito social à saúde exige a construção de postos de saúde e hospitais, a contratação de médicos e enfermeiros, a disponibilização de remédios para os pacientes etc., e tudo isso, evidentemente, depende da disponibilidade de recursos financeiros. Iremos aprofundar esse tema no tópico a seguir, mas, por ora, essas informações já são suficientes para concluirmos pela incorreção da alternativa ‘c’.

    A alternativa ‘d’ afirma corretamente que os direitos sociais podem exigir o oferecimento de prestações específicas. Portanto, esta é a nossa reposta. Nós já sabemos que os direitos sociais conferem aos seus titulares direitos subjetivos à obtenção de prestações materiais positivas e a prestações normativas. O direito de obter prestações materiais permite que o titular exija do Estado, por exemplo, o fornecimento de um remédio específico necessário ao tratamento de sua doença. Essa prestação específica (fornecimento de remédi0) está abrangida no direito “genérico” à saúde. Por esta razão, a assertiva está correta.

    Mas ainda nos resta encontrar o erro da alternativa ‘e’ para encerrarmos essa questão. De pronto nos deparamos com a expressão “somente”, o que dispara nosso sistema de alerta! Mas afinal, os direitos sociais são destinados apenas aos necessitados? É claro que não! Toda e qualquer pessoa pode ser titular dos direitos sociais, inclusive as pessoas jurídicas, desde que estejamos a falar de direitos que sejam compatíveis com sua natureza. No mais, não há dúvidas de que as pessoas mais carentes, social e economicamente, são as que se encontram em posição mais fragilizada no seio da sociedade e, por isso, serão beneficiários preferenciais de grande parte desses direitos e usuários mais constantes das prestações que o Estado ofertará. Mas isso não nos autoriza a concluir que direitos sociais existem somente para os mais necessitados.

    Gabarito: D

  • GERAÇÕES OU DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS :

    Direito de1° geração:(político e civil)

    Direito de 2° geração:(econômico, social e culturais)

    Direito de 3° geração:(coletivos)

  • GERAÇÕES - LEMBRAR SEMPRE DO LEMA DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Letra A: Incorreta. Os direitos sociais envolvem uma atuação positiva do Estado em favor dos indivíduos. Por isso é que são chamados de “liberdades positivas”.

    Letra B: Incorreta. Os direitos sociais são direitos de segunda dimensão juntamente com econômicos e culturais.

    Letra C: Incorreta. A efetivação dos direitos sociais depende, sim, da disponibilidade de recursos financeiros.

    Letra D: Correta. Os direitos sociais envolvem o oferecimento de prestações específicas pelo Estado. Exemplo, o Estado irá ofertar saúde e educação às pessoas.

    Letra E: Incorreta. Os direitos sociais não são atribuídos apenas às pessoas necessitadas. Todas as pessoas são titulares de direitos sociais.


ID
1401484
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, servidor público estadual, após disputada eleição, foi o candidato mais votado para o cargo de vereador do Município em que tem domicílio eleitoral. No entanto, tem dúvidas se pode acumular os cargos públicos. É correto afirmar que Pedro:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A 

    ART 38, 


    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; (QUE, PELA LÓGICA, SERÁ A MAIS ELEVADA).


    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • Deputado federal = Não pode Acumular

    Deputado Estadual = Não pode acumular

    Vereador = pode acumular

    Prefeito = pode optar pela remuneração do cargo

  • Acertei discordando... O que além do senso de lógica o impediria de optar pela menor remuneração?
    É proíbido?

  • Maira, não é proibido, é apenas ilógico. Afinal, quem em sã consciência optará pela remuneração mais baixa?

  • FGV e a sua doutrina. Kkkkkk

  • meu ca.....................

  • Gabarito A


    Mandato Federal / Estadual / Distrital >>>>>>>>>> Afasta > não percebe remuneração


    Mandato Municipal (Prefeito) >>>>>>>>>>>>>>>> Afasta > faculta remuneração


    Mandato de Vereador >>>>>>>>>> Não Afasta, se houver compatibilidade > percebe remuneração

    Mandato de Vereador >>>>>>>>>> Afasta, se não houver compatibilidade >>>> faculta remuneração

  • gente sobre a letra A realmente a constituição não diz remuneração mais elevada. mas temos que analisar a questão...não existe nenhuma outra opção melhor para resposta. então não temos dúvida que é letra A.

  • Discordo do gabarito, embora seja a resposta menos errada. Se a pessoa investida no mandato de vereador pode optar pela remuneração, por que necessariamente tem que ser a mais elevada? Não é uma escolha? Se tem que ser a remuneração mais elevada seria uma imposição.

     

    Significado de "optar", segundo o dicionário Aurélio:

    1 Preferir; escolher.
    2 Decidir-se por uma coisa entre duas ou mais.
    3 Exercer o direito de opção.

  • Se eleito vereador, pode acumular o mandato eletivo com cargo efetivo, independente de qual esfera da federação, desde que exista compatibilidade de horários, podendo acumular as remunerações. 

    Caso não haja compatibilidade de horários deverá se AFASTAR do cargo efetivo, não será EXONERADO, e poderá ESCOLHER  a remuneração que lhe seja mais vantajosa. 

  • essa banca é uma palhaçada !


ID
1401487
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos juízes, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • art. 95 CF. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • art 93, II, letra D, CF/88. 

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

    c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Discordo do gabarito oficial. A resposta é letra "B". A alternativa "B" traduz a garantia da vitaliciedade dos juízes (CF, art. 95, I), o que não significa dizer que todos os juízes são vitalícios. Em outras palavras, todos os juízes (órgãos do Poder Judiciário) possuem a garantia da vitaliciedade (característica inerente à função judicante), mas nem todos são vitalícios, considerando que, no 1º grau, será ela adquirida após dois anos de exercício. O INCORRETO seria dizer "A respeito dos juízes, pode-se afirmar que: possuem vitaliciedade, o que lhes assegura o direito de exercerem a função enquanto o desejarem ou até que a percam por força de sentença judicial transitada em julgado."

    Já a alternativa "C" está incorreta devido ao termo "quórum próprio" (O adjetivo posposto "próprios" está no plural, referindo-se a "quórum" e a "procedimento"). Na CRFB, há a previsão expressa do quórum de 2/3 dos membros do tribunal (CF, art. 93, II, "d") . Como os Estados organizam sua Justiça (CF, arts. 25 e 125), observados os princípios da CF, falar em "quórum próprio" na Questão dá a entender que cada Estado-membro, na Constituição Estadual, poderá estabelecer outro quórum que não o de 2/3 para o TJ rejeitar a promoção do juiz pelo critério da antiguidade. Não há "quórum próprio" a ser definido por cada Estado-membro, e sim um único quórum, o de 2/3 dos membros do tribunal.É nestes termos que considero correta a letra "B", e não a letra "C".
  • Rafael, os juizes ao completarem 70 anos são aposentados compusoriamente.

  • A alternativa "D" está mal elaborada ao meu ver. Da maneira que foi redigida, está correta, pois trouxe a definição do instituto da inamovibilidade.

  • Só fazendo uma correção sobre a explicação que a colega Natacha Fernandes deu a respeito da alternativa B.


    Pelo que entendi, foi apresentando como motivo do erro da assertiva o fato de que "Quando não cumprido o período de dois anos, os juízes perdem o cargo por mera deliberação do tribunal ao qual estiver ele vinculado." 

    Acontece que não é isso que faz a alternativa estar errada, já que, antes deste período de dois anos, o juiz, caso ingressado por concurso, não tem direito a vitaliciedade, e a assertiva se refere aos que já têm este direito. 

    Art. 95, I, CF."... só será adquirida após dois anos de exercício...".


    O problema da alternativa é dizer que "a vitaliciedade lhes assegura o direito de exercerem a função enquanto o desejarem", acontece que como já dito abaixo, aos 70 anos o juiz é aposentando compulsoriamente.

  • A- Errada ---> Os Juízes nem sempre residirão na comarca na qual exercem suas funções regulares, uma vez que, o inciso VII do art. 93 da C.F propugna que o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;


    B- Errada ---> Realmente os juízes possuem a garantia da vitaliciedade a qual lhes garante que somente perderão o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, agora afirmar que eles poderão exercer as suas funções até quando desejarem é uma blasfêmia à regra da aposentadoria compulsória.   


    C- Certa  ----> Essa alternativa retrata o inciso II do art.93 "Na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação".


    D- Errada ---> Nenhuma das garantias conferidas aos Juízes é absoluta, todas as garantias de que trata o art.95 da C.F são relativas. Vejam o que diz o art. 93 inciso VIII da C.F "O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa" Com base neste inciso pode-se inferir que os juízes podem ser removidos em 2 situações:

    1- Voto da maioria absoluta do tribunal ao qual ele esteja vinculado.                                        

    2- Decisão do colegiado do CNJ.


    E- Errada ---> art 93 inciso III "O acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última ou única entrância" 


    DEUS!!!!!

  • Como pode a "C" estar certa? O quorum está previsto na CF (art. 93, II, d); logo, não é o quorum "próprio" do tribunal. O que é próprio do Tribunal é tão somente o procedimento... 

  • Eles só não perdem, após a vitaliciedade, o cargo de juiz, por sentença judicial transitada em julgado. E os que cometem crimes de responsabilidade e que serão julgados pelo senado ( como os ministros do STF).Estes perderão seus cargos após o julgamento por aquela casa legislativa. 

  • acho que agora entendi o erro da D. acontece ele é inamovivél... porém quando ele for removido por interesse público será de forma compulsória já que ele não pode dizer opa não quero. não é uma opção dele.
  • Tive o mesmo raciocínio de Bruno Terra. Alguém sabe explicar?

  •  a)sempre residirão na comarca em que exercem suas funções regulares, devendo solicitar ao Tribunal a que estão vinculados qualquer mudança de endereço; SALVO AUTORIZAÇÃO DO TRIBUNAL.....INCORRETA.

     b)possuem a garantia da vitaliciedade, o que lhes assegura o direito de exercerem a função enquanto o desejarem ou até que a percam por força de sentença judicial transitada em julgado; PODE SER APOSENTADO COMPULSORIAMENTE, MESMO QUE DESEJE CONTINUAR EXERCENDO A FUNÇÃO.....INCORRETA.

     c) podem ser promovidos por antiguidade, sendo possível a recusa do juiz mais antigo, pelo Tribunal a que estão vinculados, observado o quórum e o procedimento próprios, bem como a ampla defesa; OK

     d) possuem a garantia da inamovibilidade, o que impede que sejam removidos compulsoriamente do órgão no qual estejam exercendo suas funções regulares; PODEM SER REMOVIDOS POR INTERESSE PÚBLICO, CASO EM QUE SERÁ NECESSÁRIA A APROVAÇÃO DO ATO POR VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL...INCORRETA.

     e) o seu acesso aos Tribunais de segundo grau dar-se-á exclusivamente pelo critério de antiguidade, a ser apurado na última ou única entrância da carreira. A PROMOÇÃO DE ENTRÂNCIA A ENTRÂNCIA SE DARÁ ALTERNADAMENTE POR MERECIMENTO E ANTIGUIDADE...INCORRETA

  • Acho que a alternativa C está errada, pois traz "quórum e o procedimento próprios". O procedimento é próprio, o quórum não(2/3).

  • Alan Leone, acho que quando ele diz quórum próprio ele quis dizer o quórum específico. Confesso que o cara deixou margem pro erro.

  • VIDE  Q466291  Q625793

     

    Art. 93, VIII: o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
     

     

    decorre de ato prejudicial ao interesse público, como o vício de embriaguez;

     ................................

     

    VITALICIEDADE NO SEGUNDO GRAU PELO QUINTO =  ADQUIRE COM A POSSE

     

    EXCEÇÃO À IRREDUTIBILIDADE = DESCONTO DO IMPOSTO DE RENDA = MORDIDA DO LEÃO

     

    ATENÇÃO:          

     

     

     Após a EC nº 88/2015, a redação do art. 40, § 1º, II, foi modificada e passou a prever que os servidores públicos serão aposentados compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar.

     

     

    Essa lei complementar já foi editada: é a Lei Complementar nº 152/2015, aplicável aos servidores públicos de todas as esferas federativas, bem como aos membros do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensorias Públicas e Tribunais de Contas. Assim, hoje, a aposentadoria compulsória de servidores públicos já se dá aos 75 (setenta e cinco) anos.

  • Fundamentação da resposta:

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • O erro da A é que os juízes deverão solicitar autorização para residir em outra Comarca, mas para mudar de endereço não há necessidade. A não ser, claro, que a mudança de endereço seja pra fora da Comarca. Aí sim precisa autorização do Tribunal. Alguém chegou ao mesmo racicínio?
  • a) INCORRETAsempre residirão na comarca em que exercem suas funções regulares, devendo solicitar ao Tribunal a que estão vinculados qualquer mudança de endereço;

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;

     

    b) INCORRETA possuem a garantia da vitaliciedade, o que lhes assegura o direito de exercerem a função enquanto o desejarem ou até que a percam por força de sentença judicial transitada em julgado;

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

     

    c) CORRETA - podem ser promovidos por antiguidade, sendo possível a recusa do juiz mais antigo, pelo Tribunal a que estão vinculados, observado o quórum e o procedimento próprios, bem como a ampla defesa;

     Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;

     

     

    d) INCORRETA - possuem a garantia da inamovibilidade, o que impede que sejam removidos compulsoriamente do órgão no qual estejam exercendo suas funções regulares;

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

     

    e) INCORRETA - o seu acesso aos Tribunais de segundo grau dar-se-á exclusivamente pelo critério de antiguidade, a ser apurado na última ou única entrância da carreira.

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, (...):

  • Mais um ponto sobre a Letra A. 

    A questão fala de juízes em geral (De direito, com funções de auxiliares e substitutos). 

    A questão A fala:

    a) sempre residirão na comarca em que exercem suas funções regulares, devendo solicitar ao Tribunal a que estão vinculados qualquer mudança de endereço;

    Artigo 93. VII - O juiz TITULAR residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal.

    Ou seja, apenas o titular, o substituto, por exemplo, não detém tal obrigação.

  • O juiz mais antigo pode ser RECUSADO PELO VOTO FUNDAMENTADO DE 2/3 DOS MEMBROS DO RESPECTIVO TRIBUNAL.

  • A alternativa D só estaria incorreta se estivesse escrito SOMENTE, APENAS..., pois da forma como está é exatamente a definição de inamovibilidade.

    FGV subjetiva como sempre.

    Bons estudos!

  • VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    "assegurada a ampla defesa" por si só já garante que o magistrado não seja removido compulsoriamente.

  • quórum próprio = quórum específico e não que é quórum ditado pelo Tribunal.

  • Questão mal feita...

  • Questão completamente interpretativa, na qual, a meu ver, todos os itens estão errados, e o "menos errado", ainda assim, não me parece o C, que fala de quórum próprio, sendo que o mesmo é definido claramente na CF como de 2/3 do respectivo tribunal.

    Já a "menos errada", que também não possui lá uma redação das mais objetivas, é a opção D, que diz ser a inamovibilidade protegida contra a remoção compulsória (a questão considerou errada). No caso, alguns aqui defenderam a tese de que isso seria o mesmo que por interesse da adm. pública ou então que, uma vez que o juiz se recusasse a ser removido pelo interesse supracitado, aí sim ele poderia ser removido compulsoriamente. Discordo das duas. Esta última interpretação é um pouquinho mais plausível que a primeira, contudo, ainda assim, um tanto quanto forçada demais. E dizer que remoção compulsória é a mesma coisa que no interesse da administração é ainda mais absurdo, senão, por essa tese, não teria que se falar sequer de inamovibilidade, pois qualquer motivo arbitrário (compulsório), seria no "interesse da administração".

    Por fim, compulsório é uma coisa, no interesse da administração é outra totalmente diferente e que, por natureza, pressupõe um motivo muito mais razoável que qualquer medida arbitrária/compulsória.

  • A inamovobilidade do juízo encontra exceções no interesse público. Dessa forma é incorreto afirmar que ela impede uma remoção compulsória.

  • Questão tranquila que ganha um nível por causa dessa redação feita por examinador mequetrefe!

  • ERRO DA ALTERNATIVA D) - a inamovibilidade como garantia não impede o processo de remoção compulsória. Para isso deve ocorrer INTERESSE PÚBLICO

  • artigo 93, inciso VIII da CF==="O ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ assegurada a ampla defesa".

  • Vc olha esse tipo de questão e pensa: estudar pra que?


ID
1401490
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada lei estadual, com o objetivo de valorizar a carreira de Delegado de Polícia e de permitir que o ocupante do cargo realize o devido planejamento de suas atividades sempre que precisar ausentar-se da unidade policial, assegurou à categoria a prerrogativa de ser ouvida, nos processos judiciais, em dia e hora previamente ajustados com o juízo estadual. É correto afirmar que essa lei é:

Alternativas
Comentários
  • A questão é dúbia, pois pode-se considerar norma PROCEDIMENTAL, que é concorrente

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XI - procedimentos em matéria processual;


  • Gabarito: assertiva b) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre direito processual;

    Fundamentação: Artigo 22, I, da CF/88: Compete privativamente à União legislar sobre:
    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    (...)

    Caso de inconstitucionalidade formal orgânica (ou seja, inconstitucionalidade por vício de competência legislativa do órgão para a elaboração da lei)!

  • Assim como o colega ''ceifa dor'', considerei correta a letra ''e'' justamente porque a necessidade de designar previamente o horário para a oitiva do Delegado, para mim, não seria questão processual, mas meramente procedimental, o que a encaixaria como matéria de competência legislativa concorrente dos Estados e da União, conforme art. 24, X, da Constituição, e, a teor do § 1o do mesmo art., ''no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais'', ficando as normas específicas para os Estados, que, naturalmente, deverão se ater aos limites das normas gerais editadas pela União.

  • Concordo com as observações de "Ceifa dor" e Fábio Gondim. Mas a minha dúvida residiria no seguinte: qual seria a diferença entre matéria processual e matéria procedimental? Acho que ficaria numa zona meio cinzenta. Se alguém souber de critérios objetivos para diferenciar me avise.


    Bons estudos.

  • Nunca estudei sobre isso, mas acertei simplesmente por ler a letra B: 

    Artigo 22, I, da CF/88: Compete privativamente à União legislar sobre
    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    (...)

    É o famoso CAPACETE DE PM!

  • A questão está mal formulada! Porém, penso que as mudanças nos procedimentos processuais não devem ser realizadas por lei Estadual feita pelo Legislativo e sim por normas/diretrizes dos respectivos Tribunais de Justiça, órgãos responsáveis pela jurisdição estadual. Não há de se falar em lei, pois, se assim for, o Judiciário perde sua independência ante o Legislativo.

  • Norma Processual ==> Estabelece direitos e deveres dos sujeitos;

    Norma Procedimental ==> Informa os atos do processo em si.

    Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • Ao meu ver, norma estadual que dispõe que o delegado de polícia poderá ser ouvido em dia e hora ajustados é norma PROCEDIMENTAL, e não processual. Logo, seria constitucional, cf. o art. 24, XI da CF. O que é "procedimento"? É a sistematização do processo, ou seja, como ele ocorre, onde, de que modo, por quais atos, com que pessoas etc. A forma como se ouve uma pessoa, para mim, é norma procedimental - e não processual.


    O INF. nº 741 do STF trouxe duas situações:


    (1) O STF afirmou que é constitucional lei estadual do RJ que regula a homologação judicial de acordos de alimentos feitos pela Defensoria, pois "seu conteúdo versaria sobre critérios procedimentais em matéria processual e estaria subsumido à competência concorrente, nos termos do art. 24, XI e XII, da CF".


    (2) O STF afirmou que é inconstitucional lei estadual do MA que dispunha sobre a tramitação preferencial de processos que envolviam violência doméstica contra a mulher, pois "competência para normatizar tema processual seria da União e, por isso, a lei estadual impugnada teria afrontado o art. 22, I, da CF".


    Então, amigos, apliquem a TEORIA DA KATCHANGA. O que é "processual" e o que é "procedimental" está na cabeça dos juízes e irá variar cf. o julgador, pois, ao meu ver, esses dois julgados não têm lógica alguma.

  • Procedimento não é mesma coisa que processo. Procedimento,no meu ponto de vista, volta-se a questões administrativas e de organização dos atos judiciais em juízo ou fora dele. Processo já intriga a parte do conteúdo da Lei, o que ela manda fazer, o que está aos seus critérios e é por isso que compete privativamente à União tratá-la em seu âmago, legislativamente.  

  • Acredito que a banca se baseou no seguinte julgado:

    "Art. 32, IV, da Lei sergipana 4.122/1999, que confere a delegado de polícia a prerrogativa de ajustar com o juiz ou a autoridade competente a data, a hora e o local em que será ouvido como testemunha ou ofendido em processos e inquéritos. (...) É competência privativa da União legislar sobre direito processual (...). A persecução criminal, da qual fazem parte o inquérito policial e a ação penal, rege-se pelo direito processual penal. Apesar de caracterizar o inquérito policial uma fase preparatória e até dispensável da ação penal, por estar diretamente ligado à instrução processual que haverá de se seguir, é dotado de natureza processual, a ser cuidada, privativamente, por esse ramo do direito de competência da União." (ADI 3.896, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 4-6-2008, Plenário, DJE de 8-8-2008.)

  • BASTA CONHECER A REALIDADE DO PAÍS PARA SE ELIMINAR TRÊS ASSERTIVAS, POIS, PAÍS DE QUINTA CATEGORIA JAMAIS ADMITIRIA QQ BENEFÍCIO À CLASSE POLICIAL, SEJA EM QUE CARGO FOR.

    TRABALHE E CONFIE.
  • Para o jurista Alvin Arruda  todas as normas que possam influir indiretamente no direito material serão processuais. Procedimentais, por seu turno, serão aquelas incapazes de tal influência.

  • É dada tal relevância, pois, como visto, percebeu-se que não se trata meramente de uma simples diversificação conceitual entre processo e procedimento, mas esse debate toma outras proporções ao passo que serve como forma de designação de competência.

    Pois bem, Humberto Theodoro Júnior (aput CÂMARA, 2002, p. 142) manifesta-se pelo seguinte conceito:

    “processo é o método, isto é, o sistema de compor a lide em juízo através de uma relação jurídica vinculativa de direito público, enquanto procedimento é a forma material com que o processo se realiza em cada caso concreto.

    Nesses termos, assim sendo, pode-se dizer que procedimento é um aspecto extrínseco do processo, entidade complexa, sendo este o resultado da soma de diversos fatores, um dos quais é exatamente o procedimento, juntamente com o contraditório e a relação jurídica processual (CÂMARA, 2002, p.143). Traz Gajardoni (2008, p.30), em uma acepção mais técnica, que processo é o instrumento pelo qual o Estado exerce sua Jurisdição, o autor o direito de ação, e o réu o direito de defesa, existindo entre estes um vínculo jurídico autônomo, que não de direito material, mas sim processual. Procedimento, por outro lado, é o modo, o rito, o método como se encaminhará e desenvolverá o processo, a dinâmica processual. É notório concluir, portanto, que procedimento é uma parte do todo que é o processo, aquele é um fator constituidor deste.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/36371/a-flexibilidade-do-procedimento-em-materia-processual-averiguacao-da-competencia-suplementar-dos-estados-e-do-distrito-federal#ixzz3rpqrKAhd

  • Gostei do comentário do Roberto...

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    II - desapropriação;
    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
    - serviço postal;
    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
    VIII - comércio exterior e interestadual;
    IX - diretrizes da política nacional de transportes;
    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
    XI - trânsito e transporte;
    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
    XIV - populações indígenas; 
    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
    XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 
    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
     

  • Questão de mesmo raciocínio:

    Ano: 2017

    Banca: CESPE

    Órgão: PJC-MT

    Prova: Delegado de Polícia Substituto

    Q844940

     

    Aprovada pela assembleia legislativa de um estado da Federação, determinada lei conferiu aos delegados de polícia desse estado a prerrogativa de ajustar com o juiz ou a autoridade competente a data, a hora e o local em que estes serão ouvidos como testemunha ou ofendido em processos e inquéritos.

    Nessa situação hipotética, a lei é: d) inconstitucional, pois o estado legislou sobre direito processual, que é matéria de competência privativa da União.

  • só será procedimentos em matéria em processo se a FGV falar isso expressamente, se não, sem titubear, marque que é inconstitucional .... fundamento:

    1) Determinada lei estadual, com o objetivo de frear a “litigiosidade impulsiva", dispôs que seria exigido o depósito prévio de 100% (cem por cento) do valor da condenação para a interposição de recurso no âmbito do Juizado Especial Cível. À luz da sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federativos - inconstitucional

    2) Com o objetivo de conter o que considerava um “demandismo exagerado”, um Deputado Estadual apresentou projeto de lei dispondo que a parte vencida somente poderia interpor recurso contra decisão proferida no âmbito de Juizado Especial Cível caso realizasse o depósito prévio de 100% (cem por cento) do valor da condenação. Instada a se pronunciar, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa alcançou a única conclusão que se mostrava harmônica. inconstitucional - "demandismo" - kkk

    3) A Lei X, do Estado Y, que teve origem em projeto de lei encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo, com o objetivo de organizar a rotina administrativa, dispôs que os presidentes dos entes da administração pública indireta teriam a prerrogativa de serem ouvidos, como testemunhas, em dia, hora e local previamente ajustados com o juízo competente. À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a Lei X é: inconstitucional

    4) Determinada lei estadual, com o objetivo de valorizar a carreira de Delegado de Polícia e de permitir que o ocupante do cargo realize o devido planejamento de suas atividades sempre que precisar ausentar-se da unidade policial, assegurou à categoria a prerrogativa de ser ouvida, nos processos judiciais, em dia e hora previamente ajustados com o juízo estadual. É correto afirmar que essa lei é: Parte superior do formulário: inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar sobre direito processual; inconstitucional

  • A FGV já cobrou esse assunto -> Q836732

    O site Dizer o Direito publicou recentemente matéria muito esclarecedora sobre a diferença entre matéria procedimental e matéria processual.

    Segue a parte mais importante, que trata da diferença entre ambas:

     

    São exemplos de normas PROCESSUAIS aquelas que tratam sobre:

    ·       condições da ação;

    ·       pressupostos processuais;

    ·       intervenção de terceiros;

    ·       provas ( --> é o caso da questão, já que trata acerca da oitiva de testemunhas);

    ·       recursos;

    ·       coisa julgada.

     

    São exemplos de normas de PROCEDIMENTO:

    ·       forma de autuação das petições;

    ·       forma de registro das decisões, sentenças e acórdãos;

    ·       regras sobre o funcionamento do serviço de protocolo;

    ·       regras sobre a expedição de certidões;

    ·       disciplina do arquivamento dos processos;

    ·       instruções sobre o levantamento dos alvarás judiciais;

    ·       instruções sobre a sistemática para carga dos autos;

    ·       informações que devem constar nos mandados de prisão e nos alvarás de soltura.

     

    Deixo o link aqui para vocês que quiser ler na íntegra:

    https://www.dizerodireito.com.br/2018/07/codigo-de-procedimentos-em-materia.html

  • Outra forma de identificar o viés processual é observar se a matéria está disposta no CPC ou CPP, caso a resposta seja positiva o Estado não poderá legislar. Na questão discutida, a forma e o lugar onde as autoridades serão ouvidas estão disciplinadas no CPC, de modo que o Estado não possui competência para ampliar o respectivo rol.
  • Na minha opinião, só uma norma processual poderia estabelecer uma prerrogativa a determinada categoria, pois a regra é a isonomia. Não se trata de mera norma procedimental, uma vez que concede direitos.

  • Comentário de um colega na questão Q836732

    STF - ADI 3896 - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

    Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do artigo 32, inciso I, da Lei 4.122/1999, do estado de Sergipe, que conferiu a delegado de polícia a prerrogativa de “ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o juiz ou autoridade competente”.

     

    A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3896, proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Os ministros presentes acompanharam o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, sob o fundamento de que o dispositivo impugnado afronta o artigo 22, inciso I, da Constituição Federal (CF), que atribui exclusivamente à União a competência para legislar em matéria de direito processual.

  • direito de ser ouvido Art. 24, XVI - cf. totalmente errada a questão. não tem nd a ver com materia procdeimental nem processual, mas sim de garantias dos policiais civis

  • Errado.

    Direito processual é matéria legislativa privativa da União.

  • Dever é uma obrigação. Prerrogativa seria uma faculdade (sindicato pode optar por fazer ou nao).


ID
1401493
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir da análise das competências do Supremo Tribunal Federal, é possível afirmar que esse Tribunal é competente para julgar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E 


    A) ART 102,I,

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 


    B) ART 102,

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    b) o crime político; (RESPOSTA E)



    C) e D) ART 102,

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 


  • Letra A) Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça

    I – processar e julgar, originariamente:                                                                                          

     a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

    Letra B) Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça

    III – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;                                                          

    b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;                                      

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.


  • Letra B 

    Lei local x CF → STF

    Lei local x lei federal → STF

    Ato de governo local x CF → STF

    Ato do governo local x lei federal → STJ (por este motivo a letra b está incorreta)

  • D) as competências do STF é "numerus clausus", ou seja, o rol é exaustivo/taxativo. Não poderá ser ampliada por mera Lei Ordinária, dependendo os acréscimos a este rol de competências serem sempre via emenda constitucional.

  • Alguém pode me explicar o erro da letra C? eu nao entendi. Obrigada!

  • Anthéa Agostinho, nem sempre:

     

    RESP - julgar válido ATO DE GOVERNO LOCAL contestado em face de Lei Federal(Art. 105, III, "b" da CF/88)

    REX - julgar válida LEI LOCAL contestada em face de Lei Federal. (Art. 102, III, "d" da CF/88)

  • Resposta E- Art 102, II b da CF/88