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a gente - informal
nós - formal
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Dica: só se usa hífen depois de mal se a palavra seguinte começar por h ou vogal. Seu oposto, a palavra bem, sempre é seguido de hífen.
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A forma escrita "a gente" é derivada da fala "informal do dia a dia" mas o pronome do caso reto "nós" é formal.
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O enunciado não questiona formalidade / informalidade. Questiona problema estrutural. Portanto, o emprego de "gente" não constitui problema estrutural, e sim a falta de uniformidade. Deveria ser empregado somente "gente" ou somente "nós".
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Não entendi nada! Uso simultâneo de "a gente" e "nós" onde?
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A meu ver não houve emprego de "nós"... O que houve foi o emprego de "nos", sem acento! "nós" é pronome do caso reto, tendo, quase sempre, a função de sujeito nas orações. O pronome "nos", que é um pronome oblíquo, possui a função de objeto direto em todas a ocorrências no segmento citado! Não há como aceitar que os dois sejam a mesma coisa, mesmo porque não poderíamos substituir um pelo outro! Mas, paciência... Precisamos derrotar a banca!
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Corroborando com a Andréa Rezende, o problema foi a troca. Por quê?
O pronome "nos" pressupõe uma estrutura baseada no pronome "nós", esteja ele escrito ou oculto. Isso é coesão textual, procurem a aula da Isabela Vega sobre.
O correto seria:
Ninguém questiona quando falam bem de nós. Quando nos criticam, porém, a história é outra. Quem nos critica é mal- intencionado – ou quer nos colonizar.
ou
Ninguém questiona quando falam bem da gente. Quando criticam a gente, porém, a história é outra. Quem critica a gente é mal- intencionado – ou quer colonizar a gente".
Essa última forma é estilisticamente tenebrosa, mas é impecável quanto à coesão.
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Mas um dos principios basilares de redação não é evitar a repetição da mesma palavra toda hora?
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Mas a letra E não está correta também???
O certo não seria ênclise????
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INDIQUEM para o comentário, pois acho que a letra e) também estaria CORRETA.
Segundo "Aires da mata machado filho"
- A natureza inteira estava lhe dando uma festa. (ERRADO).
- A natureza inteira estava dando - lhe uma festa. (CORRETO).
Segundo "Edison de Oliveira"
- Os torcedores foram se retirando.(ERRADO)
- Os torcedores foram - se retirando. (CORRETO)
Segundo "Carlos Gois"
- Havia lhe dito. (ERRADO)
- Havia - lhe dito. (CORRETO)
LOGO, DEVEMOS PESQUISAR O ENTENDIMENTO DA BANCA A RESPEITO (O que pelo visto não é considerado vista a resposta ser a alternativa "a") OU PODE SER PURA E SIMPLISMENTE UMA QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO COMO TANTAS OUTRAS QUE VEMOS POR AQUI.
Lembrando que não estou corrigindo, apenas chamando a atenção para tamanho detalhe.
A quem, de posse da reposta, devidamente fundamentada, públique-se aqui.
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Sobre a letra e)...
DICA: O pronome substantivo "quem" é palavra atrativa, ou seja, vai puxar o pronome oblíquo par antes verbo, podendo ser neste caso "...ou nos quer colonizar"; "...ou quer nos colonizar"; "...ou quer colonizar-nos."
Isto, por causa da locução verbal tendo o colonizar no infinitivo.
Caso esteja engando podem ajudar !
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Gabarito: letra A
- Complementando a letra D:
Os advérbios "bem" e "mal", se usados como prefixos, pedem hífen quando a próxima palavra é iniciada por vogal (ou h, porque tem som de vogal).
ex: Bem-estar e mal-estar.
No caso da questão: mal-intencionado.
Mas no caso de "bem", não há hífen quando a palavra seguinte for derivada de "querer" ou "fazer".
ex: benquerer, benfeito.
No caso de "mal" não há hífen quando a palavra seguintr iniciar com consoante.
ex: malcriado, malfeito.
Fonte: Estratégia Concursos
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Letra A, pois marca a quebra de paralelismo nas frases sequênciais, "a gente e nós".
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Eu concordo com o comentário de Carlos, Nós e Nos são dois pronomes distintos, porém entendi que o pronome obliquio " NOS" não deveria ser usado com o termo " A GENTE" por se tratar de um termo informal.
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Boa noite!
a) O emprego simultâneo de “a gente" e “nós". A expressão a gente é semanticamente equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ele/ela, assim o correto seria: Ninguém questiona quando falam bem de nós. Ou, Ninguém questiona quando fala bem da gente.
b) O uso da forma plural “falam" sem sujeito explícito. O sujeito pode ser implícito, explícito ou até indeterminado. Portanto a colocação verbal está correta.
c) O deslocamento de “porém" para o meio da frase. A conjunção pode ser deslocada se estiver entre vírgulas. Portanto a frase está correta.
d) A grafia de “mal-intencionado" com hífen. Adjetivo equivalente a maldoso, composto de uma única unidade semântica, mal + palavra iniciada por vogal. Portanto o uso o hífen está correto.
e) A colocação do pronome “nos" entre dois verbos. Os pronomes são antecedidos por dois fatores de atração, respectivamente, um advérbio e um pronome interrogativo. Portanto a colocação proclítica está correta.
A regra geral é usar ênclise, porém a ênclise é rejeitada quando:
Verbos no futuro - mesôclise. Dar-lhe-ei um voto de confiança.
Verbo no particípio (ado-ido) - próclise. Tinha lhe dado um voto de confiança.
Em + gerúndio (ndo) - próclise. Em se tratando de voto, ele tem até o de confiança.
Fator de atração verbal - próclise. Não lhe darei um voto de confiança.
Fator de Atração: palavras negativas, advérvios, pronomes relativos, interrogativos ou indefinifos.
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Esse professor deveria explicar o porquê das alternativas estarem erradas .A alternativa certa a gente ja sabe.
chateada....
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O PROFESSOR DEVERIA EXPLICAR AS OUTRAS ALTERNATIVAS !!
PRA FRENTE E PRO ALTO!
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Problema estrutural:
Característica coloquial em empregar mistura de tratamento.
Ex: a mistura no texto de: tu e você; pronome de tratamento diferente da 1ª pessoa com a 2ª pessoa;
a gente (coloquial)
nós (formal)
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a) quebra de uniformidade de tratamento devido à mistura do termo coloquial "a gente" x a forma culta "nós"
b) uma das formas de indeterminar o sujeito é deixar o verbo na terceira pessoa do plural.
c) com exceção do MAS todas as demais conjunções adversativas podem ser deslocadas dentro do período.
d) Com mal, usa-se o hífen apenas quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l - mal-intencionado. Exceção mal-bruto
e) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio, se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen). quer nos colonizar/ quer-nos colonizar/ quer colonizar-nos
Gabarito A
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(Complementando o comentário do colega Percival)
O advérbio BEM seguido dos verbos Querer e Fazer não recebem hífen.
Exemplo: Benquerer/ Benfeitor
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Questão excelente!
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paralelismo - tem que usar o mesmo registro de linguagem (popular ou culta) em todo o texto, a menos que cite alguém, quando então virá entre aspas indicando citação
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nada contra a pessoa em si, mas as explicações do professor Arenildo deixam a desejar...
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Confesso q detesto este uso popular da expressão ¨a gente¨; procuro não usá-la e quando, por vício de linguagem, por hábito, acabo usando-a, mas ocorre raramente, repito o q disse usando pronomes adequados. Devia existir uma lei q proibisse o uso dessa expressão...kkkkkkk
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é o tal do paralelismo
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Onde cita formalidade na questão ? Textos literários podem usar de informalidade … Confesso que fiquei um pouco confuso !
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... E continuo sem saber por que o "nos" está solto no meio de uma locução verbal... ali, sem hífen que o aprochegue .
Deve ser aquela resposta: Não é culto mas tb não é errado
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A verdade é que não adianta se matar de estudar para fazer prova de português da FGV. Estou revisando colocação pronominal que apesar de entender, tomo paulada da FGV por ela jurisprudenciar sobre colocação pronominal em locuções verbais. Daí quando eu acho que peguei o macete de ela considerar errado quando o pronome está solto entre dois verbos, ela considera certo em outra questão... VAI TOMAR NO SEU C U FGV DO CAPETA
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nas 3 questões anteriores a banca afirma como erro ter um pronome entre dois verbos e nessa questão ela afirma como certo . realmente fica bem difícil.
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Para mim a E também está errada.