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ID
1595380
Banca
FCC
Órgão
TCM-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2012 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de R$ 20.000.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:


− Custo de aquisição: R$ 24.000.000,00.

− Perda por desvalorização (“impairment"): R$ 4.000.000,00.

Em 31/12/2013 a empresa realizou novamente o teste de recuperabilidade (“impairment") para este ativo intangível e obteve as seguintes informações:

− Valor em uso do intangível: R$ 21.000.000,00.

− Valor justo líquido das despesas de venda do intangível: R$ 19.000.000,00.


Nas demonstrações contábeis do ano de 2013, a empresa 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Valor em uso e valor justo líquido de despesas de venda, dos dois o Maior = 21.000 (Valor em uso )

    Valor contábil = 24.000 - 4.000 = 20.000

    Valor recuperável > Valor contábil = Não lança nada; Apenas reverte-se a perda, caso exista, até o limite do valor de custo.
    Valor recuperável
    Como o valor contábil é menor que o valor de uso, apenas reverto a perda
    logo, reverto perda por desvalorização reconhecida no valor de R$ 1.000

    bons estudos

  • Não tinha uma questão da FCC que dizia que não havia reversão em caso de ativo intangível com vida útil indefinida pois caracterizaria goodwill gerado internamente? Misturei os conceitos?

  • CPC 01

    124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.

    A questão não falou que era goodwill...

  • A contrapartida da reversão seria C em receitas?

  • gabarito B

    Em 2012 o ativo tinha valor contábil de 20.000.000, correspondente aos 24.000.000 do custo de aquisição menos a perda por desvalorização do exercício de 4.000.000,00.

    Em 2013 fora realizado novo teste de recuperabilidade, que busca qualificar os ativos pelo valor contábil ou o recuperável dos dois o menor.

    Por sua vez, o valor recuperável é o maior dentre o valor de uso ou justo liquido. Neste exemplo o valor recuperável será 21.000.000 (valor de uso)

    em 2013:

    valor contábil = 24.000.000,00

    valor recuperável = 21.000.000,00

    O valor recuperável fora menor que o valor contábil, neste caso a entidade deveria registrar uma perda no valor de 3.000.000,00 mas como no exercício anterior ele já havia contabilizado uma perda no valor de 4.000.000,00 neste caso maior que a perda do exercício, o valor contabilizado a maior deverá ser revertido como ganho (reversão de 1.000.000,00 como receita)

  • Complementando os comentários:

     

    *Valor Realizável: 21.000.000 (É o maior valor entre o Valor Justo Líquido de Venda e o Valor em Uso)

    *Valor Contábil: 20.000.000

     

    Os motivos que ensejavam a perda de R$ 4.000.000 não mais existem e, como a empresa irá recuperar parte do custo que teve com o ativo (R$ 24.000.000), deverá reverter determinado valor. E que valor seria esse?! Vejam que a reversão se dará até o valor recuperável, contanto que não ultrapasse o antigo valor contábil caso nenhuma perda fosse reconhecida (Custo de aquisição).

     

    Deste modo, como o valor realizável é menor do que o valor contábil (caso não houvesse perda), reverteremos somente até o limite do valor realizável se não houve registros anteriores (21.000.000). Assim, nossa reversão será de somente R$ 1.000.000 [21.000.000 – 20.000.000].

  • Vamos aos lançamentos...

     

    Impairment (momento inicial):

     

    D - Despesa c/ Perda por Desvalorização (Resultado)                                  R$ 4.000.000,00

    C - Perda por Desvalorização Intangível (Redutora ANC - Intangível)           R$ 4.000.000,00

     

    Reversão do Impairmet (pedido na questão):

     

    D - Reversão Perda por Desvalorização (Redutora ANC - Intangível)           R$ 1.000.000,00

    C - Receita com Perda por Desvalorização (Resultado)                            R$ 1.000.000,00

     

    GABARITO B

  • Mas a letra A está tão errada assim? Digo, se o valor recuperável é maior que o valor contábil, o valor a ser apresentado no balanço não é o valor contábil de 20 mil?

  • Sabemos que um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas deve passar pelo teste de recuperabilidade.

    Segundo o enunciado o valor contábil do ativo em 31/12/2012 era de R$ 20 milhões, sendo que havia uma perda por redução ao valor recuperável reconhecida no valor de R$ 4 milhões.

    Perceba que em 31/12/2013 o valor recuperável do intangível é de R$ 21 milhões (maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso).

    Assim, conclui-se que a entidade deve reverter parte perda por redução ao valor recuperável reconhecida anteriormente da seguinte forma:

    D – Perda por Impairment                                  R$ 1 milhão

    C – Reversão da Perda por Impairment          R$ 1 milhão

    Perceba, portanto, que o novo valor contábil do Ativo será de:

               Custo de aquisição                                             R$ 2.400.000,00

    ( – )    Perda por desvalorização reconhecida               (R$ 300.000,00)

    ( = )    Valor Contábil                                      R$ 2.100.000,00

    Com isso, correta a alternativa B.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos:  

    • Valor Contábil = R$ 20.000.000,00 (24 – 4) 
    • Valor Recuperável = R$ 21.000.000,00 (maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo). 

    Como  o  valor  contábil  está  menor  que  o  valor  recuperável,  não  há  necessidade  de  efetuar  a contabilização de perda por desvalorização. 

    No entanto, cabe observar que existe uma perda contabilizada em período passado. Conforme estudamos, nesse caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado para seu valor recuperável. 

    Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização. O Limite da reversão da perda é igual ao valor do custo contábil do ativo, caso não houvesse nenhuma perda por desvalorização. 

    A contabilização fica: 

    • D – Perda estimada por valor não recuperável 
    • C – Reversão de Perda por desvalorização ... 1.000.000,00 

    Observação: A banca utilizou outra nomenclatura para a conta “perda estimada por valor não recuperável”  à  Perda  por  desvalorização  (“impairment”).  No  entanto,  essa  não  é  a  melhor nomenclatura, pois confunde com o nome da conta de resultado.  

    ➤ Do exposto, percebe-se que a empresa reconheceu, no resultado do ano de 2013, um ganho (receita)  no  valor  de  R$  1.000.000,00  decorrente  da  reversão  de  parte  da  perda  por desvalorização. 

    Cabe destacar que o valor contábil do ativo, em 31/12/2013, será: 

    • Custo de aquisição _______________________ 24.000.000,00 
    • (-) Perda por desvalorização ________________ (3.000.000,00) 
    • (=) Valor Contábil (31/12/2013) ______________  21.000.000,00  

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