SóProvas


ID
1633375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Vaticano e a Palestina assinaram um acordo histórico sobre os direitos da Igreja Católica nos territórios palestinos. A preparação do texto por uma comissão bilateral levou quinze anos. Embora o Vaticano se refira ao “Estado da Palestina” desde o início de 2013, os palestinos consideram que a assinatura do acordo equivale a um reconhecimento de fato de seu Estado.

O Estado de S.Paulo, 27/6/2015, p. A21 (com adaptações).

Tendo esse fragmento de texto como referência inicial e considerando a amplitude do tema por ele abordado, bem como o contexto geopolítico no qual este se insere, julgue o item a seguir.

Segundo a posição oficial do governo de Tel Aviv, Israel, para garantir a integridade de seu território, tem impedido, inclusive pelo uso de armas, a criação do Estado da Palestina, objetivo historicamente defendido pela unanimidade dos países árabes.

Alternativas
Comentários
  • "unanimidade" já desconfie....

  • ERRADO: não é unânime.


    Em 1947, em assembleia realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, foi deliberada a divisão da Palestina em dois Estados, o Estado Judeu e o Estado Árabe. Em maio de 1948, os judeus, liderados por David Bem Gurion, fundaram oficialmente o Estado de Israel. No entanto, o Estado árabe prenunciado pela ONU nessa partilha não foi estabelecido e os palestinos lutam até hoje para ter o seu Estado. Esse episódio foi denominado Questão Palestina.


    http://www.brasilescola.com/historiag/a-criacao-estado-israel.htm

  • Israel, não tem impedido a criação de um Estado independente árabe, tem lutado contra os partidos radicais terrorista, que estão atrelados a criação desse Estado.PS: há sim unanimidade dentre os países árabes á criação do Estado da Palestina.

  • Não há unanimidade.

  • O Estado de Israel é o principal opositor à criação do Estado da Palestina, gerando uma situação de tensão e conflito permanente na região. O governo israelense não apenas se opõe à criação, como também gera obstáculos a essa concretização, como a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e o bloqueio por ar, mar e terra em Gaza que restringe a circulação de mercadorias, serviços e pessoas.
     A resposta está errada. 


  • Não está certo afirmar que a criação do Estado da Palestina é defendido pela unanimidade dos países árabes. Atualmente, verifica-se uma nova coalizão de países árabes, entre eles, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, que na prática ficam do lado de Israel nesse conflito, por medo e aversão ao Hamas, movimento islâmico que controla a faixa de Gaza.
    A afirmativa está errada.



  • NÃO EXISTE UNANIMIDADE por parte do oriente médio,  só existe UNANIMIDADE POR PARTE DA ONU  e o ESTADO DE ISRAEL.

    fonte:http://www.mppm-palestina.org/index.php/historia-da-palestina

  • Apesar do comentário da professora do QC, acredito que exista sim, unanimidade por parte dos países árabes em torno da criação do Estado da Palestina:

     

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/11/1555421-paises-arabes-pedirao-criacao-de-estado-palestino-a-conselho-da-onu.shtml

     

    Na minha opinião o erro da questão está na parte que trata sobre o posicionamento oficial do governo de Israel sobre a criação do Estado da Palestina. 

    Apesar das atitudes Israelenses notoriamente contrárias à criação de um estado palestino, dificilmente algum trecho que abertamente faça menção ao uso de armas seria adotado em seu discurso oficial sobre isso: "tem impedido, inclusive pelo uso de armas, a criação do Estado da Palestina..."

     

    Caso eu esteja enganado, por favor, corrijam-me. (fontes serão muito bem vindas)

  • Quem fala que não tem unanimidade, por favor diga um país árabe é contra a criação do estado da palestina. O que está errado é que Israel não usa arma para impedir a criação do estado da palestino, essa luta se dá por via da diplomacia.
  • Pessoal, indico um documentário sobre o Oriente Médio. O documentário não é atual, mas traz bastante informação sobre a origem no conflito. É perceptível que o documentário defende Israel e ataca o lado Palestino, não sei até onde vai a impacialidade das opiniões. Segue o link abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=aPUA7cTlX9Q

     

    Abraço

  • Não está certo afirmar que a criação do Estado da Palestina é defendido pela unanimidade dos países árabes. Atualmente, verifica-se uma nova coalizão de países árabes, entre eles, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, que na prática ficam do lado de Israel nesse conflito, por medo e aversão ao Hamas, movimento islâmico que controla a faixa de Gaza.


    A afirmativa está errada.

     

    Por: Sávio Cordeiro
     

  • Te decide professor(a) do QC!  Eu ainda não sei bem qual a justificativa que está correta.

  • Israel não tem posição oficial contrária à criação do Estado da Palestina. Assinou, inclusive,

    acordos internacionais de paz e do estabelecimento de um processo negociado para a criação da

    nação palestina. Entretanto, as negociações estão num impasse há muitos anos. Houve, ainda,

    retrocessos. Há divergências, até o momento, incontornáveis entre Israel e a Autoridade Nacional

    Palestina (ANP).


    Ao mesmo tempo que diz ser favorável à criação do Estado da Palestina, Israel prossegue com

    a expropriação de terras de palestinos e a instalação de assentamentos de judeus na Cisjordânia.

    Sem dúvida, uma grande contradição.


    Estratégia Concursos.


    Jesus, o amigo eterno.

  • Acredito que o erro esteja no "objetivo HISTORICAMENTE defendido pela UNANIMIDADE dos países árabes"

    Na adoção da Resolução 181 pela AGNU, os países árabes REJEITARAM o plano de partilha.

    - 1947: aprovação da resolução 181 pela AGNU, que estabeleceu o Plano de Partição da Palestina, baseado na construção de dois Estados, um árabe e um judeu, e um regime internacional especial para a cidade de Jerusalém. Os judeus apoiaram o Plano, mas os governos árabes da região o rejeitaram, defendendo que violaria o princípio da autodeterminação. O Brasil votou a favor da resolução e engajou-se para sua aprovação. A sessão foi presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, presidente da II AGNU.

    Bons estudos!