No entanto, é com este referencial, precário em um primeiro momento, do ponto
de vista teórico, mas posicionado do ponto de vista sócio‐político, que a profissão
questiona sua prática institucional e seus objetivos de adaptação social ao mesmo
tempo em que se aproxima dos movimentos sociais. Inicia‐se aqui a vertente
comprometida com a ruptura (NETTO,1994, p. 247 e ss) com o Serviço Social
tradicIonal.
Estas tendências, que configuram para a profissão linhas diferenciadas de
fundamentação teórico‐metodológica tenderão a acompanhar a trajetória do
pensamento e da ação profissional nos anos subsequentes ao movimento de
Reconceituação e se conservarão presentes até os anos recentes, apesar de seus
movimentos, redefinições e da emergência de novos referenciais nesta transição de
milênio.