SóProvas


ID
1789654
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas frases “Amar a Deus sobre todas as coisas” e “Gostar de Deus sobre todas as coisas”, os termos sublinhados exercem, respectivamente, as funções de objeto direto preposicionado e objeto indireto. Sobre esses termos, assinale afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A preposição é obrigatória no objeto direto preposicionado?

  • O objeto direto preposicionado é mais frequente quando se emprega a palavra Deus, mas não se limita a este caso. Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, págs. 418/419) identifica as seguintes situações de uso:

    a) Quando se trata de pornome oblíquo tônico (uso hoje obrigatório):

    "Nem ele entende a nós, nem nós a ele" [Os Lusíadas, V, 28]

    b) quando, principalmente nos verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de sentimento, se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece:

    Amar a Deus sobre todas as coisas.

    Consolou aos amigos.

    c) quando se deseja evitar confusão de sentido, principalmente quando ocorre:
     

    1) inversão (o objeto direto vem antes do sujeito):

    A Abel matou Caim.

    2) Comparação:

    "Isto causou estranheza e cuidados ao amorável Sarmento, que prezava Calisto como a filho" [Camilo Castelo Branco, A Queda de Um Anjo]

    d) na expressão da reciprocidade: um ao outro, uns aos outros:

    Conhecem-se uns aos outros.

    e) com o pronome relativo quem:

    Conheci a pessoa a quem admiras.

    f) nas construções paralelas com pronomes oblíquos (átonos ou tônicos) do tipo:

    "Mas engana-se contando com os falsos que nos cercam. Conheço-os, e aos leais" [Alexandre Herculano, O Bobo]

    g) nas construções de objeto direto pleonástico, sem que constitua norma obrigatória:

    "Ao ingrato, ou não o sirvo, porque (para que) me não magoe" [Rodrigues Lobo].»

  • A preposição não é obrigatória em objetos diretos preposicionados quando a idéia é dar ênfase ao texto quando se tratar de pessoas as quais se tenha um cunho sentimental.

    Quando o objeto direto for preposicionado e se dirigir a Deus, é obrigatório sim a preposição.

    Procurem no youtube videos da professora  Rafaela Motta, muito boa professora e explica isso!!

  • Uai pelo oque eu saiba nos objetos diretos preposicionados , a preposição é apenas para dar ênfase 

  • A PREPOSIÇÃO SERÁ OBRIGATÓRIA:
     Evitar ambiguidade (duplo sentido) – quando o verbo inicia a frase, a fim de que o objeto direto não seja confundido com o sujeito.

     

  •  

    GABARITO: Letra A

    Tanto o verbo Amar como Gostar exigem o uso obrigatório das preposições.

  • Mais uma questão de português que errei.

    Na época da escola eu gostava dessa disciplina. Hoje sinceramente eu não lembro mais o porquê.

  • Gabarito A

    Em (a) objeto direto preposicionado em “Amar A DEUS” e o objeto indireto em “Gostar DE DEUS” possuem emprego obrigatório das preposições, então, gabarito;

    Em (b), objeto direto preposicionado, a preposição é uma exigência do nome “Deus” e não do verbo “amar”;

    Em (c), a preposição obrigatória do objeto indireto, representa o alvo, o paciente, não o agente da ação verbal;

    Em (d), a preposição tem sim caráter obrigatório no objeto indireto;

    Em (e), que diabo de regra é essa? “preposição é empregada por anteceder um termo em letras maiúsculas.” Essa regra não existe.

  • Na frase “Amar a Deus sobre todas as coisas” é um caso facultativo, de acordo com o professor do estratégia.

    https://www.youtube.com/watch?v=J07t00xuOeU (1:46:30)

  • A banca adotou o entendimento de alguns estudiosos sobre o tema em questão(Rocha Lima, Amini B. Hauy, etc.). Entende-se que a preposição "a" é obrigatória antes da palavra "Deus" constituindo objeto direto preposicionado.

    Gab: A

    Rumo à PCERJ!

  • Cadê a correção do professor???????????????????????????????????????????

  • Se o objeto direto é preposicionado é obvio que a preposição é obrigatória.

    Se não fosse;

    1º: não teria a bendita preposição;

    2º: por óbvio seria objeto direto.