- ID
- 1870054
- Banca
- IDECAN
- Órgão
- UFPB
- Ano
- 2016
- Provas
-
- IDECAN - 2016 - UFPB - Administrador
- IDECAN - 2016 - UFPB - Analista de Tecnologia da Informação
- IDECAN - 2016 - UFPB - Arquiteto
- IDECAN - 2016 - UFPB - Arquivista
- IDECAN - 2016 - UFPB - Assistente Social
- IDECAN - 2016 - UFPB - Bibliotecário - Documentalista
- IDECAN - 2016 - UFPB - Contador
- IDECAN - 2016 - UFPB - Engenheiro de Segurança do Trabalho
- IDECAN - 2016 - UFPB - Farmacêutico
- IDECAN - 2016 - UFPB - Médico - Psiquiatria
- IDECAN - 2016 - UFPB - Pedagogo
- IDECAN - 2016 - UFPB - Psicólogo
- IDECAN - 2016 - UFPB - Técnico em Assuntos Educacionais
- IDECAN - 2016 - UFPB - Tecnólogo Formação Área de Gestão Pública
- Disciplina
- Português
- Assuntos
“Quem não se comunica se trumbica"
Esta frase é do Chacrinha, um dos mais famosos apresentadores da televisão brasileira, falecido em 1988. Só que
não! A frase, na verdade, é de Péricles do Amaral, que a “deu" para que Chacrinha a usasse em seus programas na TV.
Mas hoje, enquanto Chacrinha se eternizou como personagem integrante da história da TV brasileira, Péricles – uma das
maiores referências do rádio carioca e autor de novelas radiofônicas, além de forte atuação como redator de TV em
diversos canais – que faleceu em 1975, é pouco conhecido do grande público.
Essa confusão exemplifica a relação que temos hoje com a informação e a comunicação. Vivemos uma era de alta
tecnologia da informação. Mas informação e comunicação não significam necessariamente a mesma coisa. Vivemos
num mundo com acesso a todo tipo de informação de diversas maneiras. Só que excesso de informação também pode
gerar ruído – em comunicação, “ruído" é qualquer elemento que interfere no processo de transmissão de uma
mensagem de um emissor para um receptor.
Não basta haver a capacidade de informar se não houver o desejo de se comunicar. Ou o desejo de compreender e
ser compreendido pelo interlocutor. Para esse processo de troca de ideias funcionar, saber escrever corretamente é
condição necessária, mas não suficiente. O que vemos hoje com alguma frequência (especialmente em redes sociais)
são pessoas querendo impor suas ideias, mas sem querer compreender ideias diferentes. Ou mesmo modos diferentes
de se expressar. [...]
(Dario Chaves. Língua Portuguesa, nº 57, ed. Escala. Fragmento.)
No primeiro parágrafo do texto, após “Chacrinha", há entre vírgulas: