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ID
1905982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

    O Vaticano e a Palestina assinaram um acordo histórico sobre os direitos da Igreja Católica nos territórios palestinos. A preparação do texto por uma comissão bilateral levou quinze anos. Embora o Vaticano se refira ao “Estado da Palestina" desde o início de 2013, os palestinos consideram que a assinatura do acordo equivale a um reconhecimento de fato de seu Estado.

O Estado de S.Paulo, 27/6/2015, p. A21 (com adaptações).


Tendo esse fragmento de texto como referência inicial e considerando a amplitude do tema por ele abordado, bem como o contexto geopolítico no qual este se insere, julgue o item a seguir.


As tensões no Oriente Médio se elevaram no pós-Segunda Guerra Mundial, quando, por resolução das Nações Unidas, decidiu-se pela partilha do território conhecido como Palestina, para nele serem criados dois Estados: um judeu e outro, árabe.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, O fato sensibilizou a opinião pública mundial e revigorou a ideia de criação de um Estado judeu na Palestina. Em 1947, em assembleia realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, foi deliberada a divisão da Palestina em dois Estados, o Estado Judeu e o Estado Árabe. Em maio de 1948, os judeus, liderados por David Bem Gurion, fundaram oficialmente o Estado de Israel. No entanto, o Estado árabe prenunciado pela ONU nessa partilha não foi estabelecido e os palestinos lutam até hoje para ter o seu Estado. Esse episódio foi denominado Questão Palestina.

  • Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) dividiu a Palestina
    histórica em dois Estados – um para os judeus, com 53% do território, outro
    para os árabes palestinos, com 47%. Estes últimos rejeitaram o plano.
    Já na sua criação, Israel se deparou com uma guerra em 1948. Cinco
    países árabes enviaram tropas para impedir sua fundação, mas Israel estava
    preparado e tinha o respaldo das principais potências – EUA e União Soviética.
    As forças militares do novo Estado não apenas defenderam suas fronteiras
    originais como empurraram os palestinos para uma área menor do que a que
    lhes tinha sido destinada.
    A criação do Estado judeu nunca foi aceita na sua totalidade pelos
    árabes. Após a sua criação, os conflitos e as tensões se elevaram no Oriente
    Médio. Na atualidade, grupos armados como o Hezbollah e o Hamas pregam a
    destruição do Estado de Israel e se envolvem em conflitos frequentes com a
    nação judaica.

    certo

  • Muito bom Gustavo.