SóProvas


ID
1970362
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     A música relativa

      Parece existir uma série enorme de mal-entendidos em torno do lugar-comum que afirma ser a música uma linguagem universal, passível de ser compreendida por todos. “Fenômeno universal” − está claro que sim; mas “linguagem universal” − até que ponto?

      Ao que tudo indica, todos os povos do planeta desenvolvem manifestações sonoras. Falo tanto dos povos que ainda se encontram em estágio dito “primitivo” − entre os quais ela continua a fazer parte da magia − como das civilizações tecnicamente desenvolvidas, nas quais a música chega até mesmo a possuir valor de mercadoria, a propiciar lucro, a se propagar em escala industrial, transformando-se em um novo fetiche.

      Contudo, se essa tendência a expressar-se através de sons dá mostras de ser algo inerente ao ser humano, ela se concretiza de maneira tão diferente em cada comunidade, dá-se de forma tão particular em cada cultura que é muito difícil acreditar que cada uma de suas manifestações possua um sentido universal. Talvez seja melhor dizer que a linguagem musical só existe concretizada por meio de “línguas” particulares ou de “falas” determinadas; e que essas manifestações podem até, em parte, ser compreendidas, mas nunca vivenciadas em alguns de seus elementos de base por aqueles que não pertençam à cultura que as gerou.

(Adaptado de: MORAES, J. Jota de. O que é música. São Paulo: Brasiliense, 2001, p.12-14) 

Quanto à regência e à concordância, considere:

I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

II. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

É inteiramente adequado o emprego de todas as formas verbais SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    I. Errado. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

     

    Imagina

     

    II. Errado. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

     

    Constar - transitivo indireto e intransitivo - ser do conhecimento de, ser dito, correr (a notícia, o boato).

     

    III. Certo. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

     

    Assistir - transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer.

  • Gabarito letra [ C ]

     

     A questão pede que analisemos as regencias dos verbos.

     

    I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    R: Errada. O verbo "imaginar" deveria estar no singular pois concorda com existir e não com "os mal-entendidos"

     

    II. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    R: Errada; O verbo "constar" e transitivo indireto, portante devia estar preposicionado. "Constam de que todos..."

     

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

    R: Está perfeita.

  • Entendo que há também mais um erro no item II da questão:

    II. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    No caso, o verbo impelir possui a semântica de dar incentivo a, induzir a, não exigindo a preposição DE, mas, sim, a preposição A: que nos impelem a dançar (que nos nos incentivam a dançar).

     

  • Desconfio que haja outro erro na I, a regência do verbo concernir não seria apenas a preposição "a", em vez do "da"?

  • Acredito que o erro da II não seria o verbo 'constar', uma vez que este pode ser transitivo indireto ou intransitvo. No geral, ele é obrigatoriamente indireto, mas há casos em que esse verbo pode facultativamente ser intransitivo, como no sentido empregado de algo que é do conhecimento notório, dando-se como certo. Exemplo: do próprio item II ou do Michaelis: Consta que o juiz não aceitará o pedido de relaxamento da sua prisão.

    Porém, o verbo impelir somente pode ser "direto" ou "direito e indireto". Em II, ele é direto e indireto "Quem impele (=induzir=), impele alguém a alguma coisa...assim, o correto seria "que nos impele a dançar."

     

    O erro da I é a regência de concernir, no sentido de "no que se refere a".

  • O erro da II não está na concordância verbal? Pois, impelir deveria concordar com "um ritmo mais batido". Seria impele.
  • O erro da II é pq a frase após o verbo constar é o sujeito da mesma, tornando-se uma oração subordinada subtantiva subjeitvo e necessariamente nestas orações o verbo tem q vir na terceira pessoa do singular. Qual é o erro da primeira?

  • I -  Erro: (...) no que concerne da universalidade da música (...)  - O certo é:  no que concerne

    II  - Erro: (...) que nos impelem de dançar  -  O certo é: (...) que nos impelem a dançar

  • Falar que a 3 está certa éfácil. Queria ver alguém explicar que "pela qual" no caso está relacionado à expansão abusiva da música e não "às músicas comerciais" ou "ao fenômeno" - porque aí seria pelas quais ou pelo qual.

     

     

  • Concordo com você, Estevão.

     

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    poderia ser escrita assim:

    Os mal-entendidos devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música que nem se imaginavam existir no que concerne a universalidade da música.

    Creio que o único erro seja a regência mesmo, pois o verbo imaginar está concordando com "Os mal-entendidos". Mas poderia concordar também com "a confusão", ou seja, poderia estar no singular também. 

     

     

  • alguém sabre dizer por que a 3 está correta? o pronome relativo pela qual me confundiu.

  • Katia Costa, o "pela qual" da letra E se refere a "expansão", por isso está correta!

  • 3.

    Quem é responsável, é RESPONSÁVEL POR (PELA ABUSIVA EXPENSÃO...)

  • muitas informações divergentes. vou solicitar o comentário do professor. façam o mesmo.

  • I- Concerne A universalidade

    II -Impelem A dançar

  • Sobre a assertiva I: No trecho "Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir [...]", ao se isolar a oração subordinada adjetiva restritiva, podemos substituir o pronome relativo "que" pelo seu referente:"os mal-entendidos", logo "[...] "os mal-entendidos se imaginava existir". Percebe-se uma inadequação, pois a forma correta é “os mal-entendidos imaginava-se existirem” – Em uma ordem mais clara, tem-se “imaginava-se mal-entendidos existirem”

    Portanto, temos voz passiva sintética com sujeito oracional dentro de uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Além disso, há um erro de regência no emprego do verbo “concernir”, uma vez que se exige a preposição “a” e não “de”.

  • Acertei a questão, vou explicitar o meu raciocínio, pois não sei se está inteiramente correto.
    Na assertiva I, CONCERNE "A"

    Na assertiva II, há um sujeito oracional, logo o verbo com o qual o sujeito oracional concorda deve ficar no singular.

    Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    Consta-se que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    Na assertiva III, está tudo certo.

    Usei essa lógica e acertei a questão, não sei se meu raciocínio foi certo.

  • Não sou nenhum Professor Pasquale da vida, mas darei meu parecer:
    I - Realmente não consequi encontrar erro sobre o verbo "Imaginar", eu presumi que estivesse correto por analisar desse jeito:
    Divida a frase em dois ->
    *Os mal-entendidos(...)devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música. /
    *(...que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música...)
    Esse segundo trecho se trata de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, pois há o pronome relativo "Que" que retoma "Mal-entendidos". Se desenvolvêssemos a segunda frase, seria assim -> "Os mal-entendidos nem se imaginavam existir..."
    A única anomalia que encontrei foi sobre o verbo  "concernir", pois acho que o complemento correto seria a preposição "A" e não a "De".
    -> ...concerne à universalidade...

     

    II - A segunda é bem simples, lembre-se de que quando houver uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva (Introduzida pelo "Que"), o verbo deve ficar no singular:
    *Consta isto. -> Isto consta;
    *Convém isto. -> Isto convém;
    *É necessário isto. -> Isto é necessário.
    OBS.: O "Isto" é utilizado como macete nas resoluções dessas OSS, substituindo o restante da frase.
    Lembre que toda CSI (Conjunção Subordinativa Integrante) dá uma pista, que pista é essa? Ela introduz uma OSS (Oração Subordinada Substantiva);

     

    III - Não encontrei nenhum erro.

     

    PS: Se eu estiver erroneamente enganado em alguma, ou em todas, pro favor, diga. Vamos discutir, pois "Da discussão nasce a luz" - Chiquinha!

  • o erro da I é de regência do verbo concerne, para mim está correto o verbo imaginavam, pois o verbo é "os mal-entendidos". 

    fazendo a pergunta pra confirmar: O que nem se imaginava existir ? os mal entendidos. 

    muito bom o comentário do colega Alamir.

     

    "tá certo, Arnaldo? "

  • Questão difícil:

    I- Concernir é verbo T.I. regido pela preposição a.

    Acredito que o se é particula apassivadora, e o existir é oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo:

    nem era imaginado que existissem os mal-entendido...

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    QUEM IMAGINA = IMAGINA ALGO = EXISTIR .. SUJEITO ORACIONAL 

     

    II. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    IMPELEM = VTD

     

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

     

    Obrigada Camila, comentário editado !!

  • CONSTA. Havendo verbo no sujeito, ele será oracional e o verbo que concorda com tal sujeito só pode ficar no singular.

    EX: COSNTA,que pessoas não habilitadas para o cargo tomaram decisões erradas.

  • Pessoal, não sou muito boa em português, mas acho que o fundamento da incorreção do item I é porque o verbo imaginar deveria estar no singular.

     

    I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

     

    A oração grifada é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois o "que" é um pronome relativo que retoma o termo mal-entendidos. A expressão "imaginavam existir" não é uma locução verbal (o verbo imaginar não é um verbo auxiliar e é possível colocar mais de um sujeito na frase). Então eu fiz a seguinte pergunta: o que é possivel imaginar? Resposta: existir mal-entendos. Logo, esse é o sujeito do verbo imaginar, que está em uma passiva sintética: nem se imaginava  existir mal-entendidos = existir mal-entendidos nem era imaginado 

     

    E aí, concordam? Viajei?

     

    Corrijam-me se estiver errada!

     

  • Seja excelente.

    Pratique incansavelmente.

    Serão aprovados aqueles que se dedicam.

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    >> Os mal-entendidos que nem se imaginava existirem.

    >> Os mal-entendidos devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    Os mal-entendidos que nem se imaginava existirem no que concerne à universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

     

    II. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    >> formas musicais que nos impelem de dançar.

       Consta que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem a dançar.

     

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios. CORRETA!

    >> Assiste-se ao fenômeno da expansão abusiva pela qual os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios são responsáveis.

     

    OBS: II. O verbo salientar-se na forma pronominal tem sentido de "tornar-se saliente ou notável; distinguir-se, evidenciar-se; destacar-se"

  • Pensei mais ou menos assim, Carolina Rehem

  • A partícula "se" tenciona ao verbo concordar com o objeto. Que Deus nos ajude a não desistir. Brasil acima de todos e Deus acima de tudo. Jair Messias Bolsonaro.
  • O erro da segunda frase está também no segundo "QUE". O texto  indica que apenas as formas musicais que apresentam um ritmo mais batido nos impele a dançar. Ele usou a vírgula antes do segundo "QUE" tornando como oração subordinada adjetiva explicativa e pelo contexto sabemos que deveria ser adjetiva restritiva.

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se (DEVE-SE) à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    II. Constam (CONSTA) que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios. ("Pela qual" deve ficar no singular porque concorda com expansão abusiva) CORRETA

  • Parabéns Camila FocoForçaFé. Perfeito!

  • RUMO AO TRT.

  • I. o v. 'concernir' não pede preposição.

    II. o v.'impelir' também não pede preposição.

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    Regência de concernir: concernir a. Logo, "concerne à universalidade"

    II. Constam que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar.

    Regência de impelir: impelir a. Logo "que nos impelem a dançar".

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

    OK.

  • Várias correções erradas. 

    Cuidado!!!!!!!!!!!!!!

  • Caros, 

     

    I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne à universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música. (ERRADA)

     

     

    II. Consta que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem a dançar. (ERRADA)

     

    Justificativa: A oração que tem como verbo, o verbo constar, possui sujeito oracional e deve obrigatoriamente estar no singular "Consta". O verbo impelir, é sinônimo do verbo estimular e quem estimula, estimula a alguma coisa.

     

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios. (CORRETA)

     

    Justificativa: Alternativa Correta, a oração pe introduzida pelo verbo assistir que é Verbo transitivo indireto e portanto a particula "se" nesse caso foi empregada como indíce de indeterminação do sujeito, portanto verbo na 3° pessoa do singular. 

     

    Espero ter ajudado, Bons estudos. 

  • NINGUÉM CONSEGUIU EXPLICAR a terceira. Os produtores musicais são responsáveis "pela expansão das músicas [...]" ou "PELO fenômeno da expansão [...]" ? É o tipo de questão que você só acerta por eliminação (o erro das outras alternativas é flagrante) porque é FCC, agora fosse Cespe ia ser uma droga. 

  • Na afirmativa (III)

     

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

     

    Ao meu ver, o termo: "o fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais",  não concorda em gênero com o termo "pela qual".

     

    Gostaria que alguém me corrigisse caso eu esteja errado, por favor!

  • Arenildo parou de falar "podre...podre...podre..." kkkkk

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da (CONCERNE À) universalidade da música devem-se (DEVE-SE) à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    R: O verbo "CONCERNE" exige a preposição "A". Já o verbo "DEVER", na frase, é VTI, logo a particula "SE" é indeterminadora do sujeito, exigindo que ele seja conjulgado na 3a pessoa do singular.

    II. Constam (CONSTA) que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar. 

    R: Nesse caso temos um sujeito oracional (CONSTA ISTO), logo o verbo "CONSTAR" deve-se ser empregado na 3a pessoa do singular. 

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios. ("Pela qual" deve ficar no singular porque concorda com expansão abusiva) CORRETA

  • Gab. C

    I.
    ERRADO. Os mal-entendidos que nem se imaginavam (imaginava) existir no que concerne da (à) universalidade da música devem-se à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    - Quem concerne, concerce a algo.
    - Sujeito Oracional = terceira pessoa do singular.
    - que tem função de objeto direito de "existir".
    Reescritura: Nem se imagina existir os mal-entendidos.

     

    II. ERRADO. Constam (consta) que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de (a) dançar.

    - Sujeito Oracional = terceira pessoa do singular.
    - Impelir no sentido de coagir é VTDI, pede preposição a.

     

    III. CERTO. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

     

    - O adjetivo responsável rege a preposição por.
    - pela qual retoma expansão abusiva.
    Reescritura: Os ambiciosos produtores[...] são responsáveis pela expasão abusiva de musicas comerciais.

  • I. Os mal-entendidos que nem se imaginavam existir no que concerne da (CONCERNE À) universalidade da música devem-se (DEVE-SE) à confusão criada entre o fenômeno e a linguagem da música.

    LOCUÇÃO VERBAL>> NEM SE IMAGINAVAM EXISTIR >> ISSO É CORRETO

    OS MAL-ENTENDIDOS QUE NEM SE IMAGINAVAM EXISTIR>> FLEXIONA SÓ AUXILIAR

    O ERRO ESTÁ NA REGÊNCIA DE CONCERNE.

    .

    II. Constam (CONSTA) que todos os povos cultivam formas musicais, salientando-se as que apresentam um ritmo mais batido, que nos impelem de dançar. 

    >> SUJEITO ORACIONAL>> CONSTA ISSO>> VERBO NO SINGULAR

    III. Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.

    DEVE-SE ATENTAR A REGÊNCIA DO VERBO ASSISTIR.