Segundo Ferraz (1990), a cidade com formato circular é a mais econômica, e a linear, a menos econômica, sendo o problema mais crítico, quanto mais estreita é a largura da faixa de ocupação. O custo na forma semicircular situa-se entre os custos na circular e linear. O motivo das diferenças nos custos é o valor da distância média das viagens: menor na cidade com formato circular em relação às outras, sobretudo em relação à linear estreita. Nos próximos itens poder-se-á compreender melhor estas ideias quando observado o mapa das cidades e alguns itinerários de ônibus. Outro aspecto relevante, qualquer que seja a forma do núcleo urbano, o custo do transporte coletivo por habitante cresce com o aumento do porte, pois, as distâncias das viagens aumentam. Admitindo-se, para efeito de comparação, uma população de 500 mil habitantes, obtêm-se os seguintes valores aproximados de custo relativo em função da forma da cidade: circular = 2 (valor referencial), semicircular = 4 (2 vezes maior), linear larga = 7 (3,5 vezes maior) e linear estreita = 13 (6,5 vezes maior).