- ID
- 2132917
- Banca
- FCC
- Órgão
- SEGEP-MA
- Ano
- 2016
- Provas
-
- FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental - Biólogo
- FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Bioquímico
- FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Engenheiro Agrônomo
- FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Engenheiro Ambiental
- FCC - 2016 - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Engenheiro Civil
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
COP-21 já foi. E agora, o que virá?
O Acordo do Clima aprovado em Paris em dezembro de 2015 não resolve o problema do aquecimento global, apenas cria um ambiente político mais favorável à tomada de decisão para que os objetivos assinalados formalmente por 196 países sejam alcançados.
Como todo marco regulatório, o acordo estabelece apenas as condições para que algo aconteça, e, nesse caso, não há sequer prazos ou metas. As propostas apresentadas voluntariamente pelos países passam a ser consideradas “metas” que serão reavaliadas a cada 5 anos, embora a soma dessas propostas não elimine hoje o risco de enfrentarmos os piores cenários climáticos com a iminente elevação média de temperatura acima de 2 ºC.
Sendo assim, o que precisa ser feito para que o Acordo de Paris faça alguma diferença para a humanidade? A 21ª Conferência do Clima (COP-21) sinaliza um caminho. Para segui-lo, é preciso realizar muito mais − e melhor − do que tem sido feito até agora. A quantidade de moléculas de CO2 na atmosfera já ultrapassou as 400 ppm (partes por milhão), indicador que confirmaria − segundo o Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU − a progressão rápida da temperatura acima dos 2 °C.
A decisão mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis. Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás (75% da energia do mundo é suja) se modifique no curto prazo?
Para piorar a situação, apesar dos investimentos crescentes que acontecem mundo afora em fontes limpas e renováveis de energia (solar, eólica, biomassa, etc.), nada sugere, pelo andar da carruagem, que testemunhemos a inflexão da curva de emissões de gases estufa. Segundo a vice-presidente do IPCC, a climatologista brasileira Thelma Krug, a queima de combustíveis fósseis segue em alta e não há indícios de que isso se modifique tão cedo.
Como promover tamanho freio de arrumação em um planeta tão acostumado a emitir gases estufa sem um novo projeto educacional? Desde cedo a garotada precisa entender o gigantesco desafio civilizatório embutido no combate ao aquecimento global.
O Acordo do Clima é certamente um dos maiores e mais importantes da história da diplomacia mundial. Mas não nos iludamos. Tal como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotada pela ONU em 1948), o Acordo sinaliza rumo e perspectiva, aponta o que é o certo, e se apresenta como um compromisso coletivo. Tornar o Acordo realidade exige atitude. Diária e obstinada.
Considere o 4º parágrafo do texto:
A decisão mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis. Sem essa medida, como imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás [...] se modifique no curto prazo?
E, abaixo, uma possibilidade de reescrita em um único período:
A medida mais urgente deveria ser a eliminação gradual dos U$ 700 bilhões anuais em subsídios para os combustíveis fósseis, sem I difícil imaginar que a nossa atual dependência de petróleo, carvão e gás [...] se modifique no curto prazo.
Preservando-se o sentido em linhas gerais, o parágrafo do texto estará corretamente reescrito e com a correta correlação entre
as formas verbais caso a lacuna I da frase acima seja preenchida com