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ID
2228437
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O ASSASSINO ERA O ESCRIBA

Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.

Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.

Tentou ir para os EUA.
Não deu.

Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

(LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. São Paulo: Brasiliense, 1983.)

Após a leitura e análise de todas as referências gramaticais usadas pelo autor para a construção da história, marque a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pleonasmo é redundância de termos no âmbito das palavras; excesso de palavras; repetição de termos etc.

    No trecho do texto, acredito que "o professor ser pleonasmo" diz respeito ao fato de ele ser repetitivo.

     

    Gabarito: Letra A

  • Nem precisa pensar muito. Por eliminação segura, pois as letra B a D estão corretíssimas!

  • A questão foi anulada. Mas o erro da alternativa A está em dizer que o professor era notável (admirado, destaque, merece ser notado), o que não é verdade, uma vez que na primeira linha é dito que ele é um sujeito inexistente.