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Resposta Correta: Letra E
O empowerment parte da idéia de dar às pessoas o poder, a liberdade e a informação que lhes permitem tomar decisões e participar ativamente da organização. A utilização de equipes autodirigidas e a adoção de sistemas orgânicos de administração e culturas participativas e abertas nas organizações significam que estas estão tentando difundir e compartilhar o poder com todos os seus membros, abrindo mão do controle centralizado, e isto parece ser a solução viável que promove rapidez, flexibilidade e capacidade de decisão da organização.
O empowerment se assenta em quatro bases principais:
Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de ação.
Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance de metas.
Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização.
Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.
O empowerment não é algo fixo, mas funciona em um continuum que vai desde um baixo até um elevado grau de delegação de poder. Quando esse grau é elevado, estamos diante de equipes de alto desempenho graças à excelência da sua dinâmica e aos resultados proporcionados.
FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Empowerment
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Pode-se associar ao modelo de comando-e-controle e empowerment dois tipos de comprometimento, sendo que no comprometimento externo o funcionário tem pouco controle sobre seu destino, e no comprometimento interno o funcionário possui autonomia decisória sobre seu trabalho.
Entre o empowerment e o modelo de comando-e-controle, QUINN & SPREITZER (1999, p.21-23) apresentam duas possibilidades de se implementar o empowerment.
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leia mais sobre em::
http://www.scielo.br/pdf/gp/v8n3/v8n3a03.pdf
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Realmente é muito bom o artigo indicado pelo colega...parabens por compartilhar material dessa qualidade...
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a) quanto mais poder as pessoas têm para moldar suas vidas, mais se tornam autônomas, gerando menor (MAIOR) comprometimento com a missão da empresa.
b) o comprometimento externo estabelece um tipo de contrato psicológico com o empregado e reforça o empowerment. (Não porque as atividades são definidas por outros)
c) o resultado de um programa de mudança no qual as ações dos empregados são definidas de fora para dentro constitui uma fase decisiva do empowerment. (NÃO, porque o empowerment é o reconhecimento do poder que as pessoas já possuem na riqueza de seus conhecimentos úteis e na motivação interna)
d) a coexistência do comprometimento externo e interno nas organizações é inviável (INTERNO É VIÁVEL), já que a forma como esses comportamentos são obtidos é crucial para o ulterior sucesso ou fracasso do empowerment.
e) para que os colaboradores assumam maior responsabilidade por seus próprios destinos, deve-se encorajar o desenvolvimento do comprometimento interno. (PERFEITO!)
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Comprometimento externo: Funcionário tem POUCO controle sobre o seu destino.
Comprometimento interno: Funcionário tem AUTONOMIA decisória.
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A primeira alternativa está errada, pois o empowerment gera maior comprometimento dos funcionários com a empresa, e não menor comprometimento como a banca descreveu.
A letra B também está errada, pois o comprometimento externo está relacionado com o estilo de “comando e controle” característico das organizações tradicionais, burocráticas.
A terceira alternativa também está equivocada porque as ações de mudança não devem vir de “fora para dentro”, mas exatamente o contrário – de “dentro para fora”.
A letra D não faz sentido e também está incorreta. Finalmente, a letra E está correta, pois apresentam a definição de Argyris sobre o comprometimento interno, no qual os funcionários possuem autonomia decisória sobre o seu trabalho. Deste modo, o gabarito é mesmo a letra E.
Fonte: Prof. Rodrigo Rennó