SóProvas


ID
2470249
Banca
IESES
Órgão
ALGÁS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.

                    O DESAFIO DE ENSINAR COMPETÊNCIAS

Por: Júlio Furtado. Para: Revista Língua Portuguesa. Adaptado de: http://linguaportuguesa.uol.com.br/o-desafio-de-ensinar-competencias/ Acesso em 28 abr 2017.

      O discurso do ensino de habilidades e competências ganhou força a partir de 1998, com a instituição do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, que, a princípio, foi criado como mecanismo indutor de mudanças metodológicas nesse segmento. Acreditava-se que a existência de um exame que exigisse dos egressos competências e habilidades capazes de resolver as situações-problemas por ele colocadas iria influenciar na mudança de postura dos professores. Essa necessidade está pautada numa nova cultura que modifica as formas de produção e apropriação dos saberes. Estamos vivendo uma era pragmática em que o saber fazer e o saber agir são os “carros-chefes” para o sucesso.

      O saber idealista platônico perdeu lugar nesse mundo. O que importa não são as ideias, as abstrações, mas os resultados, as concretudes, as ações. O mundo vem mudando num ritmo acelerado e “arrastando” consigo novos paradigmas que precisam ser colocados em prática antes de serem refletidos, compreendidos e “digeridos”. O discurso do currículo por habilidades e competências vem ganhando cada vez mais força porque se projetou na escola uma missão social urgente: a de produzir profissionais mais competentes que sejam cidadãos mais conscientes.

      Essa missão exige que a escola seja pragmática e utilitarista, abandonando tudo que não leve diretamente ao desenvolvimento de competências. Embora perigosa, essa concepção vem se impondo nos processos de elaboração e planejamento curricular. Outra razão pode ser encontrada nos tipos de exigências que o Mercado e o mundo em geral vêm fazendo às pessoas. Buscam-se pessoas que saibam fazer e que tenham capacidade de planejar e resolver problemas. Todas essas questões apresentaram à escola um aluno que não se interessa por saberes sem sentido ou sem utilidade imediata.

      Eis aqui outro perigo: render-se ao utilitarismo do aluno. [...] Tudo isso contribuiu para que se acreditasse piamente que organizar o currículo escolar por habilidades e competências forma um aluno mais preparado para enfrentar o mundo [...].

      Outra questão fundamental que se coloca necessária é termos clareza sobre o conceito de habilidade e de competência, conceitos muito utilizados e pouco refletidos. Os conceitos de habilidade e de competência causam muita confusão e não são poucas as tentativas de diferenciá-los. Podemos dizer, de forma simplista, que habilidades podem ser desenvolvidas através de treinamento enquanto que competências exigem muito mais do que treinamento em seu processo de desenvolvimento. Tomemos o exemplo de falar em público. É treinável, embora requeira conhecimento, experiência e atitude, logo, é uma habilidade. Da mesma forma, podemos classificar o ato de ler um texto, de resolver uma equação ou de andar de bicicleta.

      [...] A escola que realmente quiser implantar um currículo estruturado por competências precisará exorcizar alguns velhos hábitos que inviabilizam tal proposta. O primeiro deles é o hábito de apresentar o conteúdo na sua forma mais sistematizada. Esse hábito é difícil de ser exorcizado porque alunos e professores concordam e usufruem de benefícios trazidos por ele. Ao apresentar o conteúdo de forma organizada e sistematizada, com o argumento de que o aluno “entende melhor”, o professor está “poupando” o aluno de encarar e resolver situações-problemas. O aluno, por sua vez, recebe de muito bom grado o conteúdo “mastigadinho” e atribui todo o trabalho de compreensão do conteúdo à habilidade de “explicar” do professor. Não é raro ouvirmos de alunos que ele não aprendeu porque o professor não explicou direito.

Assinale a alternativa em que flexão verbal esteja INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A ALTERNATIVA INCORRETA é a letra C.
     A forma correta de escrita da palavra é mantivesse. A palavra mantesse está errada. Mantivesse é a forma conjugada do verbo manter no pretérito imperfeito do subjuntivo, na 1ª ou 3ª pessoa do singular.
    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/mantivesse-ou-mantesse/

  • Se você usar no primeiro preríodo o Tú ex: Tu terás terá que usar na segunda oração o tú ex Se tú refizeres.

    Exemplo:

     “Se você não trouxe seu livro, vai se arrepender” com a frase “Se tu não trouxeste teu livro, vais te arrepender”

  • Colega Ellen , acredito que a forma correta seria Mantivessem, conforme você informou Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, Todos (eles) mantivessem.

  • O erro na letra C está na conjugação do verbo MANTER que é um verbo derivado de TER

     

    Na conugação no pretérito do subjuntivo seria correto:

     

    Se eles tivessem, logo pelo verbo "manter" ser derivado conjuga-se: mantivessem

     

    Eu manteria a calma, desde que todos também a mantivessem

     

    "Prepare seu cavalo para a batalha, mas lembre-se, só Deus pode dar-lhe a vitória"

    Bons estudos

     

     

  • Gabarito C

     

    a) Verbo TERÁ no futuro  do presente   +   Verbo REFAZER no futuro do subjuntivo

    eu terei          quando eu refizer

    tu teras         quando tu refizeres

    ele terá          quando ele refizer

    nós teremos  quando nós refizermos

    vós tereis       quando vós refizerdes

    eles terão       quando eles refizerem

     

    b)  Verbo MANIFESTAR  no Futuro do Subjuntivo + Verbo MANIFESTAR no Futuro do presente

    Futuro

    quando eu manifestar         eu manifestarei

    quando tu manifestares      tu manifestarás

    quando ele manifestar        ele manifestará

    quando nósmanifestarmos  nós manifestaremos

    quando vós manifestardes  vós manifestareis

    quando eles manifestarem   eles manifestarão

     

    c) Verbo MANTER no Futuro do pretérito   +  verbo MANTER no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    eu manteria            se eu mantivesse

    tu manterias           se tu mantivesses

    ele manteria           se ele mantivesse

    nós manteríamos   se nós mantivéssemos

    vós manteríeis       se vós mantivésseis

    eles manteriam      se eles mantivessem

     

    d) Verbo PEGAR no futuro do presente   +  verbo Reaver no Futuro do Subjuntivo

    eu pegarei           quando eu reouver

    tu pegarás           quando tu reouveres

    ele pegará           quando ele reouver

    nós pegaremos   quando nós reouvermos

    vós pegareis        quando vós reouverdes

    eles pegarão         quando eles reouverem

      

     

  •  

    COMBINAÇÕES

     

    -         SE EU ESTUDAR  (futuro subj.) BASTANTE, PASSAREI  (futuro presente) NA PROVA

     

     

     

    -   SE EU ESTUDASSE (pret imperf. subj) BASTANTE, PASSARIA (futuro pretérito)  NA PROVA

     

     

    -   CASO EU ESTUDE (presente do subjuntivo =   TALVEZ)  BASTANTE, PASSAREI (futuro do presente) NA PROVA

     

     

    -    Eu manteria  (pret imperf. subj)  a calma, desde que todos também a mantivessem (pret imperf. subj)

     

     

     

     

     

     

  • c) Eu manteria a calma, desde que todos também a mantessem [Mantivessem] 

  • GABARITO C

    Eu manteria a calma, desde que todos também a mantessem. ( ERRADO)

      Eu manteria a calma, desde que todos também a mantivessem  (CORRETO)  

  • MANTIVESSEM.

  •  mantivessem  (CORRETO)  

  • Eu manteria a calma, desde que todos também a mantIVESSEM

  • Pagaremos o que devemos se reouvermos o que nos foi cobrado indevidamente.

    erros assim atrapalham a galera QCONCURSO !

    gab= (C)

  • Terás (futuro presente indicativo) mais benefícios, se refizeres (futuro presente subjuntivo) o plano.

    Se ele se manifestar (futuro presente subjuntivo) logo, eu também me manifestarei (futuro presente indicativo).

    Eu manteria (futuro pretérito indicativo) a calma, desde que todos também a mantivessem (pretérito imperfeito subjuntivo).

    Pagaremos (futuro presente indicativo) o que devemos, se reouvermos (futuro presente subjuntivo) o que nos foi cobrado indevidamente.