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ID
2472463
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Diante da multiplicidade de configurações da família contemporânea, para além do arranjo representado pela união de um homem e uma mulher que desejam ou não ter filhos, Isabel Gomes se pergunta (In: Fères-Carneiro, 2016), se ainda seria válida a visão de Sigmund Freud sobre as mulheres e seu papel na família: centrado na figura masculina, trazendo à tona a incompletude emocional e social. A autora conclui que

Alternativas
Comentários
  • b ... sem entender!

  • vale a leitura:

  • Ao meu ver, a autora do enunciado, questiona a visão de Freud (e seus contemporâneos), tendo em vista o atual funcionamento familiar.

    Por isso marquei letra "E".

    Não entendi como foi parar na "B".

  • No ebook "Família e Casal: efeitos da contemporaneidade" organizado pela Fères-Carneiro, na introdução temos:

    "Nos vários trabalhos em que as novas configurações familiares são alvo de investigação, discute-se o quanto podemos considerar que esses modelos são inéditos ou são reproduções camufladas de arranjos tradicionais com uma roupagem discursiva pós-moderna. Fica evidente que demandas modernas coexistem com padrões clássicos de funcionamento do sistema familiar, o que aumenta a complexidade do trabalho de pesquisa sobre os diferentes fenômenos que dizem respeito à família. Constata-se ainda que, quaisquer que sejam os novos arranjos, as funções do modelo tradicional permanecem, não importando se desempenhadas por distintos membros da família." (grifo meu)

  • B.

    Embora as configurações de família tenham mudado, o modelo tradicional de família ainda é presente (mulher/passiva e homem/ativo), e justamente por isso Freud não é obsoleto.

    A questão aqui é não ter um pensamento dicotômico, pois as ideias de Freud não são obsoletas, assim como também não se aplicam a todos os modelos de família.