SóProvas


ID
2521690
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Modos de disputa


      Dois indivíduos têm uma contenda e estão enraivecidos. Um deles diz ao outro, furioso: − Vou te quebrar a cara! Ao que o outro, igualmente indignado, responde com energia: − Pois eu vou te processar!

      São, não há dúvida, dois modos de disputar a razão de quem viu ofendido um suposto direito seu. O primeiro indivíduo recua bastante na história e reproduz a jurisprudência das cavernas: a pancada corretiva, o direito da força, o recurso dos instintos primários; o segundo preferiu confiar numa instituição, numa instância social, na mediação das leis, na força do direito. O que não significa que, em outra situação, os mesmos indivíduos não pudessem reagir de modo oposto: somos criaturas difíceis, sujeitas ao temperamento, ao sentimento de ocasião.

      “Vou te processar” é o modo civilizado, que confia no equilíbrio de um rito jurídico, devidamente conduzido e arbitrado por profissionais do ramo: advogados, juízes, promotores. O processo tem sua mecânica balizada por prazos, recursos, ações de embargo etc. O propósito está em que, ao fim e ao cabo do processo, todos os componentes de uma disputa tenham sido devidamente apreciados e julgados, a partir do que se exare a sentença final. Como todo rito complexo e minucioso, pode demorar muito até o bater do martelo.

      A instituição justa do processo conta com o fato de que ambas as partes sigam exatamente os mesmos passos garantidos pela lei. Mas não há como evitar certas condicionantes, que fazem diferença: a habilidade maior de um advogado, os recursos para custear um processo longo, a intimidação que pode representar o fato de uma das partes ser um litigante de grande poder político ou notoriedade social. As diferenças sociais e econômicas entre os homens podem marcar o destino de um processo. Nesse caso, voltamos um pouquinho no tempo e, de um modo aparentemente mais civilizado, reproduzimos algo parecido com o direito da força.

                                                                                          (Júlio Castro de Ribeiro, inédito)

Está adequado o emprego dos elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  •  a) A contenda à que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização aonde cada um se encontra. (encontrar - VTI - preposição em: onde cada um se encontra).

     b) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. CORRETA

     c) O rito disciplinado de um processo, de cujo depende a justa sentença, deve impor-lhe o juiz aos contendores. (Depende de - de cujo - correto; impô-lo)

     d) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-lhe, acrescentando-o vícios insanáveis. (prejudicam-no - prejudiciam o processo; acrescentando-lhe - VTDI - vícios)

     e) O direito da força, no qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde o homem se brutaliza. (ao qual tantos parecem dar crédito; aonde)

  • (B) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz.

     

    Questão correta. Veja que a banca cobrou a possibilidade de o pronome “estas” ter função anafórica, retomando o item mais próximo (paixões). O pronome e a crase estão corretos também: não faltam paixões a+a qual.

     

    Professor Felipe Luccas - Estratégia Concursos

     

  • Pra mim nao aparece nada sublinhado

  •  B) CORRETA . Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz.

    Entretanto, para ocorrer anáfora os pronomes demonstrativos a serem utilizados são: esse(s), essa(s) e não ESTAS, conforme grifado acima.

    Seguem definições de catáfora e anáfora, utilizando os pronomes demonstrativos:

    a) ESTE: para indicar catáfora, ou seja, para referir-se ao que ainda será mencionado no texto.

    b) ESSE: para indicar anáfora, ou seja, para referir-se ao que já foi mencionado no texto.

  • Aos que usam o aplicativo do QC, os termos sublinhados são 

    a) A contenda à que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização aonde cada um se encontra. 

     b) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. 

     c) O rito disciplinado de um processo, de cujo depende a justa sentença, deve impor-lhe o juiz aos contendores. 

     d) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-lhe, acrescentando-o vícios insanáveis. 

     e) O direito da força, no qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde o homem se brutaliza. 

  • Minha dúvida foi quanto ao sinal indicativo de crase antes do pronome relativo qual.Alguém pode me explicar?

     

  • Sr. Eneildo silva,

    Com uma construção direta da frase, podemos verificar a necessidade da crase:

    (...) não faltam paixões à disputa de direitos (...).

  • p pronome ESTE  é catafórico e não anafórico com esta na questao. a letra b está errada.

  • Ao meu ver ha dois erros na "B"  a crase diante de "qual" e o "este" como comentado pelos colegas

  • Há controversias no uso desses pronomes

    As bancas tem considerado o uso tanto do pronome (esse/este) e suas variaçoes para anáfora ou catáfora.

    Seguindo entendimento dos gramáticos

    Erros me avisem

  • Outra questão clássica. Lembre sempre que o -lhe não substitui objeto direto e que o pronome “onde” deve ser usado para referência de lugar, com sentido de posição.

    (A) A contenda a que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização onde cada um se encontra.

    (B) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz.

    Questão correta. Veja que a banca cobrou a possibilidade de o pronome “estas” ter função anafórica, retomando o item mais próximo (paixões). O pronome e a crase estão corretos também: não faltam paixões a+a qual.

    (C) O rito disciplinado de um processo, do qual depende a justa sentença, o juiz deve impor aos contendores.

    (D) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-no, acrescentando-lhe (a ele) vícios insanáveis.

    (E) O direito da força, ao qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas com as quais o homem se brutaliza.

    Gabarito letra B.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-resolvida-dpe-rs-tj-aa/

  • O ESTAS na alternativa B não deveria estar errado? Ele retoma a palavra PAIXÕES, ou seja, é uma anáfora. Mas anáfora não é com a palavra ESSE/ESSA?

  • Alonso,

    geralmente na Coesão Referencial Endofórica ( em relação ao texto) usamos mesmo o "esse/essa/isso" como anafóricos:

    Ex: Pedro estuda muito. Essa atitude fará a diferença.

    e usamos " Este/ esta/ isto" como catafóricos. Ex: Realizei muitos sonhos, menos este: conhecer Paris.

     

    Mas o Este/esta/isto pode ser anafórico quando houver 2 referentes. Ex: Pedro e Paulo são amigos. Este é mais velho que aquele.

    No caso da questão, "esta"retoma paixão e "aquela"seria para disputa, por ex.

    Creio que seja  o caso da questão.

    Qualquer erro, corrijo! 

  • Alonso camello: o pronome ESTE/ESTA/ISTO também funciona como retomador anafórico

     

    ESTE/ESTA/ISTO = Anafórico e Catafórico

    ESSE/ESSA/ISSO =Apenas anafórico

     

    Fonte: Gramática do Pestana.

     

     

  •  e) O direito da força, no qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde o homem se brutaliza. (ao qual tantos parecem dar crédito; aonde)

    Posso estar errado Laura, mas acho que o termo correto seria "com as quais", uma vez que "onde" e sua variação "aonde" referem-se a lugar.

  • Eu fiquei com dúvida na letra "b" porque achei que o verbo faltar exigisse somente a preposição em. Mas, segundo o Dicionário Prático de Regência Verbal, esse verbo também pode exigir a preposição a.

     

    Ele faltou a várias sessões;

    Ele faltou em várias sessões.

  • Em relação a C, sobre o pronome cujo, tive dúvidas, e achei essa explicação bacana. Segue para quem estiver com dúvidads tb : 

    Ao construir orações, nem sempre os pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são empregados adequadamente. Além disso, o pronome “cujo” é um dos que mais geram dúvidas na hora da escrita. Seguem explicações sobre como utilizá-lo adequadamente. “Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e número é feita com a palavra seguinte ao “cujo”.

    Ex: O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

    Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome.

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)

    Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.

    Exs:A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)

    Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.

    Exs: Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

    Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

    Atenção, portanto, ao uso do pronome relativo “cujo”.

    Fonte: http://escreverbem.com.br/saiba-usar-corretamente-o-pronome-relativo-cujo/

  • Gente, eu não entendi bulhufas. Até pq estas tem valor catafórico e na frase: 

    Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. 

    Numa disputa de direitos "disputa" que não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. 

    Tem valor anafórico, disputa já foi mencionado. To entendendo mais nada. Se há alguma exceção e alguém sabe a regra dessas execeçõa, please help eu. Obrigada desde já. 

  • Outra questão clássica. Lembre sempre que o -lhe não substitui objeto direto e que o pronome “onde” deve ser usado para referência de lugar, com sentido de posição.

    (A) A contenda a que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização onde cada um se encontra.

    (B) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz.

    Questão correta. Veja que a banca cobrou a possibilidade de o pronome “estas” ter função anafórica, retomando o item mais próximo (paixões). O pronome e a crase estão corretos também: não faltam paixões a+a qual.

    (C) O rito disciplinado de um processo, do qual depende a justa sentença, o juiz deve impor aos contendores.

    (D) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-no, acrescentando-lhe (a ele) vícios insanáveis.

    (E) O direito da força, ao qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas com as quais o homem se brutaliza.

    Gabarito letra B.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-resolvida-dpe-rs-tj-aa/

  • Segundo Fernando Pestana, "estas" pode ser usado com valor anafórico ou catafórico, mas "essas" apenas com valor anafórico:

     

    "Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode também retomar um termo ou ideia antecedente (valor anafórico), segundo ensinam Evanildo Bechara, Celso Cunha, Maria Helena de Moura Neves, Said Ali e Cláudio Brandão. Consulte: COPEVE/UFAL – MPE/AL – ANALISTA DO MP (GESTÃO PÚBLICA) – 2012 – QUESTÃO 29 (LETRA B).
    – Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E nisto todos confiam.
    Usa-se nisto também quando equivale a “então” ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo. Nisto, minha mulher me ligou.”
    Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou apresentado (valor anafórico).
    – Isso que você disse não está certo, amigo. É por essas e outras que nada funciona neste país."

  • Eu não entendi a crase! É por causa da palavra direito? Seria caso de regência nominal?

  • A crase é regida pelo verbo entregar. Entregar os indivíduos à contenda.

     

  • Exatamente nessa questão, a crase na alternativa A se deve a regencia do verbo pronominal entregar-se.

    Entregar pode ser verbo transitivo direto: entregar algo ou alguém ex: O motoboy entregou o registro. Ela entregou o filho, etc. Bem como o verbo entregar pode ser transitivo direto e indireto: O motoboy entregou o registro ao sindico do prédio, quem entrega, entrega algo a alguém ou em algum lugar: O motoboy entregou a encomenda no destino certo.

     

    Já o verbo Entregar-se é sempre transitivo indireto quem se entrega, se entrega a algo ou a alguém

  •  

    Outra questão clássica. Lembre sempre que o -lhe não substitui objeto direto e que o pronome “onde” deve ser usado para referência de lugar, com sentido de posição.

    (A) A contenda a que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização onde cada um se encontra.

    (B) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz.

    Questão correta. Veja que a banca cobrou a possibilidade de o pronome “estas” ter função anafórica, retomando o item mais próximo (paixões). O pronome e a crase estão corretos também: não faltam paixões a+a qual.

    (C) O rito disciplinado de um processo, do qual depende a justa sentença, o juiz deve imporaos contendores.

    (D) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-no, acrescentando-lhe(a ele) vícios insanáveis.

    (E) O direito da força, ao qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas com as quaiso homem se brutaliza.

    Gabarito letra B.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-resolvida-dpe-rs-tj-aa/

  • Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais

    A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

    A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
    O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
    Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

     

    Veja outros exemplos:

    São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
    Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
    Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.
    A sessão à qual assisti estava vazia.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint80.php

  • A crase na alternativa B assustou. :'(

  • ainda estou procurando os  elementos sublinhados. 

  • a) A contenda à que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização aonde cada um se encontra. 

    Entregar é VTD, logo não há motivo para essa crase. 

     

    b) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. 

     

    c) O rito disciplinado de um processo, de cujo depende a justa sentença, deve impor-lhe o juiz aos contendores. 

    O pronome CUJO deve vim entre substantivos.

     

    d) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-lhe, acrescentando-o vícios insanáveis.

    Prejudicar = VTD

    Acrescentar = É VTDI. E na frase vícios insanáveis é o OD, logo falta o OI e o O não pode exercer essa função.

     

    e) O direito da força, no qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde o homem se brutaliza. 

    Parecer = VTD ( logo não pode ser usada essa preposição NO)

  • Dário Neto explicou corretamente a crase na primeira frase.

  • Pessoal, nunca vi uma questão dar como errado o intercâmbio entre estas/essas, essa regra aí é pra inglês ver,  ignorem-na!

  • onde cada um se encontra

    impô-lo

    acrescentando-lhe

     aonde

  • Sobre a alternativa D e o comentário do professor, não seria "acrescentando A ele"? Refere-se a processo, e processo não é pessoa.

    Seria "acrescentandi-LHE" se fosse referente à pessoa.. 

  • GAB B

     

    a) A contenda à que ( a que) se entregam os indivíduos revela o grau de civilização aonde (em que, no qual) cada um se encontra. 

    Entregar é VTD, o a é só preposição logo não há motivo para essa crase. 

     

    b) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. 

    à qual  o a exigido pelo verbo faltam e o a integrante da expressão pronominal relativa à qual.

     

    c) O rito disciplinado de um processo, de cujo depende a justa sentença, deve impor-lhe o juiz aos contendores. 

    O pronome CUJO requer um substantivo após.

    impô- lo retomando o rito disciplinado.

     

    d) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-lhe (prejudicam-no)acrescentando-o (acrescentando-lhe) vícios insanáveis.

    Prejudicar = VTD

    Acrescentar = É VTDI

     

    e) O direito da força, no qual (a qual) tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde  o homem se brutaliza. 

    Parecer = VTD 

  • Curiosidade: 

    Se você ler apenas o verbo "faltar" você pode pensar que é um OD ou ODI (Faltar algo ou Faltar algo a alguém), o que é incorreto.

    Mas se você ler corretamente: "Não falta paixão A"aqui temos o OI e a justificativa para a crase antes do "qual" formando "à qual"

    Questão bacana. 

  • Mas nesse caso em questão, o "estas" para estar correto, não seria somente no caso de aposto distributivo? E para ser aposto distributivo, não deveria ter outro pronome demonstrativo? EX: " Chico confia em CaetanoEste é baiano; aquelefluminense.

    Se alguém puder me tirar essa dúvida, agradeço.

  • Juro que foi a música do Cidade Negra que me fez acertar essa questão.

    Todo professor de português dá o exemplo dessa música, "aonde você mora, aonde você foi morar...", em que o pronome "aonde" está equivocado (o correto é "onde", porque quem mora, mora EM algum lugar). Excelente questão.

  • Olá Fabio Scherer, não vejo motivo para constar outro pronome demonstrativo. É sabido que "estas" é pronome demonstrativo a ser usado em expressão próxima do falante, logo, está correta a referência feita pelo orador da frase diretamente às "paixões" citadas antes da vírgula. Espero ter clareado. Se não deu, desculpa aí :P

  • FALTAR = VTI

  • "Estas" não se refere a termo mais a frente na oração? E "essas" a termo anterior?

    Achei isso estranho e não marquei a B.

    Mas vacilei com a C e ceguei no verbo "depender".

    Cagadas acontecem, kkk.

  • Letra B é a alternativa Correta

    Erros das alternativas:

    A) que entrega, entrega algum coisa. Não há preposição. AONDE, requer referente espacial.

    C) pronome relativo CUJO, requer um substantivo imediatamente após.

    D) prejudicam-no, acrescentando-lhe vícios insanáveis.

    E) quem dá crédito, dá crédito a alguma coisa

  • caracaaaaaa demorei horrores para marcar a resposta e errei

  • Lembre sempre que o -lhe não substitui objeto direto e que o pronome “onde” deve ser usado para referência de lugar, com sentido de posição.

    (A) A contenda a que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização onde cada um se encontra.

    (B) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. Questão correta. Veja que a banca cobrou a possibilidade de o pronome “estas” ter função anafórica, retomando o item mais próximo (paixões). O pronome e a crase estão corretos também: não faltam paixões a+a qual. 

    (C) O rito disciplinado de um processo, do qual depende a justa sentença, o juiz deve impor aos contendores.

    (D) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-no, acrescentando-lhe (a ele) vícios insanáveis.

    (E) O direito da força, ao qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas com as quais o homem se neutraliza.

    Gab B

    Estrategia

  • É tão bom estudar! cada acerto é uma Vitória.

  • Puxa vida . Não lembrava do está como anafórico , affs