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O objetivo das ações afirmativas é justamente contribuir para romper com o elitismo e o racismo na educação superior. Mesmo com a implementação dessas medidas, ainda há desigualdades nas condições de acesso aos benefícios educativos e culturais.
"Com a implementação dessas medidas, como por exemplo o PROUNI (Programa Universidade Para Todos), do Governo Federal, que promove acesso à Educação Superior Privada a sujeitos antes excluídos da Educação Superior, é incrementado, no sentido lato, a diversidade e, no sentido estrito, a inclusão de grupos historicamente excluídos (Gonçalves, 2014). Podemos concluir que tais políticas que promovem a inclusão são responsáveis pela entrada de um novo modelo de acesso ao ensino superior e promovem a emergência de uma inclusão dos grupos historicamente desiguais nestes setores da sociedade. Trabalhamos a partir do conceito teórico de Joaquim Barbosa (2001), que define política de ação afirmativa como sendo políticas públicas (e privadas) voltadas à concretização do princípio constitucional da igualdade material e à neutralização dos efeitos da discriminação racial, de gênero, de idade, de origem nacional e de compleição física. Deste modo, com as demandas organizadas pela sociedade civil e movimentos sociais, surgem vários programas nas universidades que adotam modalidade diversas de reserva de vagas, como as cotas raciais, por renda, entre outros.[...] Ações afirmativas vêm como um desafio para começarmos a descolonizarmos nossos pensamentos e desocidentalizarmos nossa razão européia, descontruirmos o racismo que está enraizado na sociedade brasileira (Cruz, 2014), com o objetivo de inclusão das pessoas antes excluídas dos setores mais elitizados da nossa sociedade, como por exemplo, o direito à formação acadêmica"
(http://www.puc-rio.br/Pibic/relatorio_resumo2015/relatorios_pdf/ccs/SER/SER-Lais%20Adelita%20de%20Souza%20e%20Cruz.pdf)