-
I - Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia
II - o autor fala que um grande poema é feito por uma leitura por um lado vagarosa, por outro, ligeira; por um lado reflexiva, por outro, intuitiva. É por essa temporalidade concreta, que se manifesta como uma preguiça fecunda, que se mede a grandeza de um poema.
III - não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia.
-
A assertiva I, ao meu ver, demonstra que que a experiência pesssoal dele tem uma ideia oposta a ideia do trabalho dos poetas.
-
I- Correto. Isso se confirma em:
T.S. Eliot, um dos grandes poetas do século XX, afirma que “um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça”. E Paul Valéry fala sobre uma ausência sem preço durante a qual os elementos mais delicados da vida se renovam e, de algum modo, o ser se lava das obrigações pendentes, das expectativas à espreita… Uma espécie de vacuidade benéfica que devolve ao espírito sua liberdade própria.
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia.
II- Incorreto. Não censura, pelo contrário, concorda que o tempo ocioso (“uma necessária preguiça”, nas palavras de TS Elliot) é fundamental para a produção da poesia.
III- Correto. Até mesmo nos “joguinhos”, estamos presos à “dinâmica do desempenho”. Vejamos:
Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos
Gabarito letra D.
Estratégia -Prof. Felipe Luccas
-
Voto com a divergência da Dra. Renata Porto , pois, segundo o trecho ''Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia'' dá ideia justamente que no caso dele, ao se aplicar, o texto uma hora ficará pronto, já distinguindo da poesia, à qual demanda muito mais tempo, sem conseguir saber exatamente quando ela virá a ser produzida.
-
GAB D
Eu tb achei que tinha ideia de oposição, e que a frase que corrobora T.S. Eliot é "Bandeira conta, por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”."
Será que alguém entrou com recurso nessa? Vou pedir comentário do prof. do QC, pois o prof. do estratégia se limitou a copiar o parágrafo do texto.
-
FUNDAMENTO:
( TODAS LITERAIS NO TEXTO .. SÓ LER E COMPARAR A ASSERTIVA COM A PASSAGEM DO TEXO..)
I) ASSETIVA: A teoria de que o poeta não deve prejudicar sua necessária preguiça, proposta por T.S. Eliot (3° parágrafo), é corroborada pelo autor do texto, por meio de sua própria experiência pessoal
PASSAGEM: Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. (4ª parágrafo)
II) ASSERTIVA: Ainda que certas atividades, como a feitura de um poema, demandem tempo ocioso, o autor do texto censura o cultivo de uma necessária preguiça, a partir da premissa de que o tempo é escasso e valioso na atualidade
PASSAGEM: Um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça” (3ª parágrafo)
III) ASSETIVA: Para o autor, a falta de tempo livre de que a maioria se queixa deve-se ao fato de que, mesmo nos momentos destinados a atividades de lazer, estamos submetidos à dinâmica do desempenho.
PASSAGEM: Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia. (2ª parágrafo)
GAB D
-
Discordo do Gabarito D
O item I está claramente ERRADO.
I. A teoria de que o poeta não deve prejudicar sua necessária preguiça, proposta por T.S. Eliot (3° parágrafo), é corroborada pelo autor do texto, por meio de sua própria experiência pessoal.
(4º parágrafo)
Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. NÃO É ASSIM COM A POESIA. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. Bandeira conta, por exemplo, que demorou anos para terminar o poema “Vou-me embora pra Pasárgada”.
-
Tenho errado muito essas questões com várias assertivas, I, II, III... alguém tem alguma valiosa dica? Parece que se só de eu ver os algarismos romanos a chance de acerto reduz para 1% :(
-
A experiência pessoal dele é exatamente contrária! Para a conclusão do ensaio basta a sua dedicação (DESEMPENHO).
Diferente da POESIA que tem tempo próprio para ser concluída, independente da dedicação do poeta.
Experiência pessoal é uma coisa e opinião é outra totalmente diferente!
Se na alternativa o texto escrito fosse: "... a opinião do autor corrobora,,,". Ai sim o gabarito estaria correto...
-
vinicius Aledi,
primeiro que você tem que, de qualquer maneira, deixar de lado esse trauma rsrs. Segundo é que questões de interpretação da FCC são as que as pessoas mais erram (inclusive eu!) - não precisa entrar em desespero, é assim mesmo! Terceiro e finalmente: vá pelo MÉTODO DA ELIMINAÇÃO. Note que, se você eliminar o item II, só restam duas alternativas. Já é um bom começo, não?!
Não adianta, não tem mágica. Pegue as questões de interpretação da FCC e mande bala. Faça o máximo que puder. E, de novo, deixe de trauma, homi rsrs
Bons estudos!!!
-
Discordo que a assertiva I seja classificada como correta.
No texto, o autor diz exatamente o contrário, que : "Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria."
O autor faz um paralelismo entre os dois feitos: ele, sendo escritor de ensaio, basta solicitá-lo que ele produz, levando mais ou menos tempo, comparando com uma mercadoria. Já a poesia requer uma produção mais prolongada, deixando ser levada pela ociosidade e preguiça.
Não houve recurso para essa questão?
-
Desisto da interpretação de texto da FCC.
Impossível.
-
Confesso que fiquei uns 10 min analisando a alternativa I, porque o que acontece com o autor, ao elaborar seus ensaios, é o oposto do que ocorre com a elaboração de poesias. Ao passo que sua experiência profissional corroborou para entendermos a expressão "necessária preguiça", mesmo sendo duas situações opostas.
Se repararmos bem nessas questões de V ou F, quase sempre existem duas alternativas certas e uma errada. Tem sido frequente na FCC.
-
Gabarito é a letra D, mas para quem acha que o gabarito é a letra A informo que o autor do texto é poeta e isto está identificado na questão ao final:
(Adaptado de: CÍCERO, Antonio. A poesia e a crítica: Ensaios. Companhia das Letras, 2017, edição digital)
Ou seja, o autor, sem dúvida, fala a partir de sua experiência pessoal de poeta. Isso faz o item I correto.
Aqui o autor, como poeta, declama um poema de sua autoria: https://www.youtube.com/watch?v=1B-skA5-Ad0
Bons estudos!
-
Marquei a A pela lógica do texto, mesmo acreditando ser a D a resposta certa. Putz grila!
-
I) ASSETIVA: A teoria de que o poeta não deve prejudicar sua necessária preguiça, proposta por T.S. Eliot (3° parágrafo), é corroborada pelo autor do texto, por meio de sua própria experiência pessoal
PASSAGEM: Isso me remete à minha experiência pessoal. Se eu quiser escrever um ensaio, basta que me aplique e o texto ficará pronto, cedo ou tarde. Não é assim com a poesia. Sendo produto do trabalho e da preguiça, não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema, como há para a produção de uma mercadoria. (4ª parágrafo)
II) ASSERTIVA: Ainda que certas atividades, como a feitura de um poema, demandem tempo ocioso, o autor do texto censura o cultivo de uma necessária preguiça, a partir da premissa de que o tempo é escasso e valioso na atualidade
PASSAGEM: Um poeta deve estudar tanto quanto não prejudique sua necessária receptividade e necessária preguiça” (3ª parágrafo)
III) ASSETIVA: Para o autor, a falta de tempo livre de que a maioria se queixa deve-se ao fato de que, mesmo nos momentos destinados a atividades de lazer, estamos submetidos à dinâmica do desempenho.
PASSAGEM: Se não temos mais tempo livre, é porque praticamente todo o nosso tempo está preso. Preso a quê? Ao princípio do trabalho, ou melhor, do desempenho, inclusive nos joguinhos eletrônicos, que alguns supõem substituir “velharias”, como a poesia. (2ª parágrafo)
GAB D