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ID
2583706
Banca
IESES
Órgão
CRA-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo. 


                       A RBS DESENHA SEU CAMINHO

                               21/12/2015 Revista Amanhã. Por André D´Angelo. Adaptado de: http://www.amanha.com.br/posts/view/1594/a-rbs-desenha-seu-caminho#sthash.PjikvSIU.dpuf Acesso em 12 mar 2017.


      O Grupo RBS anunciou sua nova configuração organizacional. Criou a figura do CEO para suas duas grandes unidades de negócios, mídia e internet, e transformou seu atual presidente, Eduardo Melzer, em um “CEO acima dos CEOs”, pronto a se envolver tanto com o presente dos negócios do Grupo (rádio, TV e jornal) quanto com seu futuro (e-commerce, aplicativos, mobile). 

      Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo mercado digital – aos quais Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação. 

      Dos quadros internos de que a RBS dispunha, Claudio Toigo é, provavelmente, o mais talhado para a tarefa. Conhece a casa (tem 20 anos de empresa), responde pelas finanças do Grupo já há alguns anos (o que o proporciona uma visão do todo) e, principalmente, é respeitado e benquisto por seus pares e subordinados. Para uma empresa que andou conflagrada por demissões em série, manifestações públicas infelizes e um sem-número de boatos, uma figura serena e pacificadora como a de Toigo vem em boa hora. 

      Seu histórico é o de um executivo equilibrado, pouco afeito a rompantes e quase nada personalista; um típico músico de orquestra, e não um solista. Um profissional com o perfil de promover evoluções, e não revoluções, menos ainda as radicais ou repentinas. Sua pouca aptidão para as questões editoriais – que, de resto, também pouco interessavam a Melzer – será suficientemente compensada pela criação da vice-presidência editorial, na qual Marcelo Rech fará o papel de porta-voz da família controladora. 

      Entregue o navio mídia a um comandante de confiança, presume-se que Melzer sinta-se mais à vontade, a partir de agora, para perscrutar o futuro da RBS. E este passa, em um primeiro momento, pelo universo digital, por natureza, menos sujeito às limitações geográficas dos negócios tradicionais de comunicação. Não por acaso a e.Bricks, braço de internet do Grupo, tem sede em São Paulo; e, menos casual ainda, é que Melzer tenha passado tanto tempo lá quanto cá desde que assumiu a presidência corporativa, dois ou três anos atrás. Sabe o executivo que o cenário que se avizinha é pouco alvissareiro para a mídia tradicional; à perda de audiência dos veículos seguir-se-á a de receita e, claro, a de poder político. Por mais que se invista em bons produtos editoriais digitais, estes enfrentam um ambiente bastante diferente do das mídias convencionais: atenção do público hiperdispersa, baixas barreiras de entrada a concorrentes e capacidade de monetização da audiência e do engajamento ainda nebulosa. [...]. 

      Para além da internet, a existência da diretoria de “desenvolvimento de novos negócios” (que, como o nome indica, não conta com um perímetro específico a delimitar seu radar) respondendo diretamente a Melzer sugere que eventuais novos empreendimentos possam ser apoiados pelo Grupo, mesmo que não contenham o DNA digital. Com isso, o organograma da RBS fica um tanto esquisito, é verdade – a um presidente-executivo (Melzer) respondem dois CEOS, um vice-presidente e uma diretora –, algo que está longe de ser uma novidade na história do Grupo e que, sinceramente, constitui o menor dos problemas em uma empresa em pleno processo de reinvenção. [...].

“Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo mercado digital – aos quais Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação”.


Assinale a alternativa em que as palavras destacadas, na ordem em que aparecem, foram corretamente classificadas, levando-se em conta seu emprego no período acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

     a (artigo) decisão

     

     

    entregar- É um verbo transitivo Direto e Indireto.Quem entrega- entrega algo ( ou alguma coisa ) a alguém.

     

     

    (quem entrega; entrega alguma coisa (decisão) a alguém (Claudio); requer preposição)

                                          Objeto direto             Objeto indireto 

                                                                 

     

    das (preposição de + artigo a)

     

     

    aos quais (pronome relativo, pois se refere ao termo anterior, poderia ser substituído pelo pronome que)

  • eu entendi que o segundo "a" é preposição

    gabarito B ?

    alguém?

  • mano concurseiro deve ter se equivocado na hora de digitar o gabarito. O correto gabarito é a letra B.

     

    Como ele mesmo disse o verbo entregar é bitransitivo, ou seja, é VTDI. Quem entrega, entrega algo a alguem.

  • Acho, na minha opinião, que como o verbo é VTDI a banca optou pela preposição mesmo.

    A letra "d" seria como se a banca perguntasse se essa é a única opção possível.

    minha opinião

  • “Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo mercado digital – aos quaisMelzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação”.

    Analisando a primeira parte:

    "a decisão" pode facilmente variar para o plural "as decisões" logo trata-se de artigo

    "a Claudio Filho" como o "a" não esta concordando com o gênero masculino e não pode variar para o plural percebe-se que não se trata de artigo. 

    A única alternativa que não tem como segunda opção "artigo" é a letra B 

    GABARITO: LETRA B 

  • Ganhando tempo na prova:

    ...entrega a Claudio... (se fosse artigo deveria concordar com Claudio, portanto esse "a" é preposição)

    Gabarito: B

     

    "....do Senhor vem a vitória..."

  • Umas das funções do artigo é sempre acompanhar o substantivo em gênero e número. 

    No caso, o segundo item grifado não está em concordancia (em gênero) com o substantivo posterior (Claudio=substantivo masculino).

  • Fonte da resposta da Gleyce:

    Q861193

  • Vendo alguns comentarios de colegas, dizendo que o gabarito seria a letra D, porém diante de nome de pessoas, só é artigo para indicar afetividade, familiaridade, intimidade, no contexto da  frase, podemos perceber que não ocorre tais situações, logo o `´a´´ antes do nome Claúdio não é artigo.

  • Quando você conseguir substitui os artigos pelas as palavras essa ou está , ele se classifica como artigo.