Utilizamos os parênteses nos seguintes casos:
a) para fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve:
O Pedro (aquele que conhecemos no cinema) fará aniversário hoje!
O presidente da república (que na época era Fernando Henrique Cardoso) aprovou o decreto.
b) Indicar informações bibliográficas, como: o autor, o nome da obra, o ano de publicação, a cidade, a página, etc.:
"Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação" (Jorge Luís Borges. O livro. Humanidades, Brasília : Universidade de Brasília, v.1, nº 1, p. 15, Out./dez. 1982 ).
c) em roteiros teatrais, explicita as ações das personagens:
João – Onde você estava?
Maria – Na padaria. Fui comprar um sonho para você.
João – Hum...que delícia...mas meu maior sonho eu já tenho: você!
(Saem abraçados pela direita)
d) delimita intercalações dentro de um período.
São Paulo (maior cidade do Brasil) é uma metrópole de contrastes.
e) Delimitar o período de vida de uma pessoa.
Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1986).
f) Indicar possibilidades alternativas de leitura.
Prezado(a) usuário(a).
OBS: O sinal de pontuação pode ficar interno aos parênteses ou externo, conforme o caso. Fica interno quando há uma frase completa contida nos parênteses.
Exemplos:
Eu suponho (E tudo leva a crer que sim.) que o caso está encerrado.
Vamos confiar (Por que não?) que cumpriremos a meta.
Caso contrário, não há necessidade de se colocar o sinal de pontuação dentro do parêntese, pois ele pertence à frase que está fora.
O rali começou em Lisboa (Portugal) e terminou em Dacar (Senegal).
Fontes:
http://www.radames.manosso.nom.br/gramatica/ortografia/parenteses.htm
Deus abençõe!