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Questões de Parênteses


ID
8599
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções trazem o diagnóstico e a indicação de correção do que estiver gramatical e lingüisticamente errado no trecho abaixo.

Podemos prever o traço fundamental do comércio
colonial: ele deriva imediatamente do próprio caráter
da colonização, organizada como ela está na base
da produção de gêneros tropicais e metais preciosos
para o fornecimento do mercado internacional. É a
exportação desses gêneros, pois, que constituirá
o elemento essencial das atividades comerciais da
colônia.
O comércio exterior brasileiro é todo ele, pode-se
dizer, marítimo. Nossas fronteiras atravessavam áreas
muito pouco povoadas, quando não inteiramente
indevassadas. A colonização portuguesa vinda do
Atlântico, e a espanhola, quase toda do Pacífi co, mal
tinham ainda engajado suas vanguardas, de sorte
que entre ambas ainda sobravam vastos territórios
ocupados.
Circunstância essa ditada por contingências
geográfi cas e econômicas, e que tem grande
signifi cação política e administrativa, pois facilitou,
pode-se dizer mesmo que tornou possível, o monopólio
do comércio da colônia que a metrópole pretendia para
si. Foi bastante reservar-se a navegação, providência
muito mais simples que uma fi scalização fronteiriça
– difícil, se não impraticável, nos extensos limites do
país.


(Caio Prado Júnior, História econômica do Brasil, com
adaptações)

Alternativas
Comentários

  • a)"pois" está bem colocado.
    b)Concordo que há um erro no trecho "vinda do Atlântico", devendo haver antes de "vinda" uma vírgula e não ser colocado o trecho entre parênteses.
    c)A colonização portuguesa... e a (colonização) espanhola ... tinham...
    e)travessão adequado.
  • Olá,

    Rápido comentário:

    A) INCORRETA. Não podemos suprimir a vírgula que isola "pois". Isso ocorre por se tratar de "pois deslocado" que demarca uma oração adverbial conclusiva. Tente substituir por "PORTANTO".
    B) INCORRETA. Não a obrigatoriedade de isolar o termo "vinda do Atlântico".
    C) INCORRETA. O verbo tem sujeito composto, dessa forma deve permanecer no plural.
    D) CORRETA. A interpretação do texto informa que o correto é que sobrassem territórios desocupados. Veja a argumentação do 2° parágrafo. Fala em áreas pouco povoadas, indevassadas, etc.
    E) INCORRETA. O travessão é necessário.Acredito que o travessão se deve a um termo subtendido.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre

  • O que doeu foi essa palavra: "INOCUPADOS"! Não seria mais fácil utilizar DESOCUPADOS?

  • INOCUPADO: que não foi ocupado, ocioso, desocupado.


ID
9451
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a única das substituições propostas que mantém a correção gramatical do texto abaixo transcrito.

Todo o aprendizado - raciocínio, memória, pensamento e imaginação - depende de um órgão do corpo humano que pesa mais ou menos 1,3 quilograma e é formado por cem bilhões de neurônios, que têm a capacidade de se multiplicarem mais de 250 mil vezes por minuto nos dois primeiros meses de gestação e cujos prolongamentos parecem um emaranhado de fios: o cérebro.

(Vitor F. Kümpel, "Resumos no processo do aprendizado")

Alternativas
Comentários
  • a - CORRETA
    b - o certo deveria ser A CERCA DE(aproximamente). ACERCA DE significa ´´a respeito de´´
    c - Um Quilo e TREZENTOS GRAMAS
    d - TÊM = plural. Deveria ser POSSUEM e não POSSUI.
  • O cujo não pode ser substituído por nenhum outro P. R. semanticamente. O sentido sempre muda, a correção gramatical pode aceitar.


ID
68758
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre uma prosa e outra, "seo" Samuca, morador das
cercanias do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no norte
de Minas Gerais, me presenteia com um achado da sabedoria
cabocla: "Pois é, não sei pra onde a Terra está andando, mas
certamente pra bom lugar não é. Só sei que donde só se tira e
não se põe, um dia tudo o mais tem que se acabar." Samuel
dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre entre
cerradões, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou
sujos e campos cerrados, ecossistemas que constituem a
magnífica savana brasileira. "Ainda bem que existe o Parque",
exclama o vaqueiro, "porque hoje tudo em volta de mim é
plantação de soja e pastagem pra gado."

Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste é viver a surpresa
permanente. Na Serra da Canastra, em São Roque de Minas,
nascente do Rio São Francisco, podem-se avistar tamanduásbandeira,
lobos-guarás e, com sorte, o pato-mergulhão, ameaçado
de extinção. Lá está também a maravilhosa Casca D'Anta,
primeira e mais alta cachoeira do Velho Chico, com 186 metros
de queda livre.

No Jalapão, no Tocantins, o Cerrado é diferente, parece
um deserto com dunas de até 40 metros de altura. Mas, ao
contrário dos Lençóis Maranhenses, tem água em profusão,
nascentes, cachoeiras, lagoas, serras e chapadões. E uma fauna
exuberante, com 440 espécies de vertebrados. Nas veredas,
os habitantes da comunidade quilombola de Mumbuca
descobriram o capim-dourado, uma fibra que a criatividade local
transformou em artigo de exportação.

Em Goiás, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,
o viajante se extasia com a beleza das cachoeiras e das
matas de galeria, das piscinas naturais, das formações rochosas,
dos cânions do Rio Preto e do Vale da Lua. Perto do
município de Chapadão do Céu, também em Goiás, fica o
Parque Nacional das Emas, onde acontece o surpreendente
espetáculo da bioluminescência, uma irradiação de luz azul
esverdeada produzida pelas larvas de vaga-lumes nos
cupinzeiros. Pena que todo o entorno do parque foi drenado
para permitir a plantação de soja. Agrotóxicos despejados por
avião são levados pelo vento e contaminam nascentes e rios
que atravessam essa unidade de conservação. Outra tristeza
provocada pela ganância humana são as voçorocas das nascentes
do Rio Araguaia, quase cem, com quilômetros de extensão
e dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhões
de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.

Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espécies
de plantas locais são utilizadas pela medicina popular), o
Cerrado do "seo" Samuca está minguando e tende a desaparecer.
O que percebo, como testemunha ocular, é que entra
governo e sai governo e o processo de desertificação do país
continua em crescimento assombroso.

Como disse Euclides da Cunha, somos especialistas em
fazer desertos. Só haverá esperança para os vastos espaços
das Geraes, esse sertão do tamanho do mundo, celebrado pela
genialidade de João Guimarães Rosa, se abandonarmos nosso
conformismo e nossa proverbial omissão.

(Araquém Alcântara, fotógrafo. O Estado de S. Paulo, Especial
H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptações)

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Há duas situações básicas em que usamos aspas no discurso.Indicação de focoColocamos entre aspas o texto citado, aquele que reproduz fielmente o que outro disse. Indicação de uso ressalvadoÉ comum pôr entre aspas uma palavra quando queremos explicitar que por algum motivo o uso dela no enunciado está sob ressalva.
  • As aspas - sinal gráfico [“ ”] - servem para isolar palavras, trecho de frases, frases e expressões; ou indicar a reprodução literal de uma oração, de um período e, até mesmo, de um texto:fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/gramatica/941657
  • Gabarito está errado, correta é a letra c.Já mandei corrigir a questão.
  • Ok, pessoal!

    Gabarito corrigido.

    Bons estudos!


ID
71743
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre uma prosa e outra, "seo" Samuca, morador das
cercanias do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no norte
de Minas Gerais, me presenteia com um achado da sabedoria
cabocla: "Pois é, não sei pra onde a Terra está andando, mas
certamente pra bom lugar não é. Só sei que donde só se tira e
não se põe, um dia tudo o mais tem que se acabar." Samuel
dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre entre
cerradões, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou
sujos e campos cerrados, ecossistemas que constituem a
magnífica savana brasileira. "Ainda bem que existe o Parque",
exclama o vaqueiro, "porque hoje tudo em volta de mim é
plantação de soja e pastagem pra gado."

Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste é viver a surpresa
permanente. Na Serra da Canastra, em São Roque de Minas,
nascente do Rio São Francisco, podem-se avistar tamanduásbandeira,
lobos-guarás e, com sorte, o pato-mergulhão, ameaçado
de extinção. Lá está também a maravilhosa Casca D'Anta,
primeira e mais alta cachoeira do Velho Chico, com 186 metros
de queda livre.

No Jalapão, no Tocantins, o Cerrado é diferente, parece
um deserto com dunas de até 40 metros de altura. Mas, ao
contrário dos Lençóis Maranhenses, tem água em profusão,
nascentes, cachoeiras, lagoas, serras e chapadões. E uma fauna
exuberante, com 440 espécies de vertebrados. Nas veredas,
os habitantes da comunidade quilombola de Mumbuca
descobriram o capim-dourado, uma fibra que a criatividade local
transformou em artigo de exportação.

Em Goiás, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,
o viajante se extasia com a beleza das cachoeiras e das
matas de galeria, das piscinas naturais, das formações rochosas,
dos cânions do Rio Preto e do Vale da Lua. Perto do
município de Chapadão do Céu, também em Goiás, fica o
Parque Nacional das Emas, onde acontece o surpreendente
espetáculo da bioluminiscência, uma irradiação de luz azul
esverdeada produzida pelas larvas de vaga-lumes nos
cupinzeiros. Pena que todo o entorno do parque foi drenado
para permitir a plantação de soja. Agrotóxicos despejados por
avião são levados pelo vento e contaminam nascentes e rios
que atravessam essa unidade de conservação. Outra tristeza
provocada pela ganância humana são as voçorocas das nascentes
do Rio Araguaia, quase cem, com quilômetros de extensão
de dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhões
de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.
Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espécies
de plantas locais são utilizadas pela medicina popular), o
Cerrado do "seo" Samuca está minguando e tende a desaparecer.
O que percebo, como testemunha ocular, é que entra
governo e sai governo e o processo de desertificação do país
continua em crescimento assombroso.

Como disse Euclides da Cunha, somos especialistas em
fazer desertos. Só haverá esperança para os vastos espaços
das Geraes, esse sertão do tamanho do mundo, celebrado pela
genialidade de João Guimarães Rosa, se abandonarmos nosso
conformismo e nossa proverbial omissão.

(Araquém Alcântara, fotógrafo. O Estado de S. Paulo, Especial
H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptações)

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Discordo desse gabarito. Na minha opiniao, a alternativa B esta correta!Humildemente penso que, a alternativa INCORRETA (que a questao pede que seja marcada), e a letra C, pois nao e o unico segmento do texto que fala sobre o assunto central.
  • Eu tbm penso assim...Alguém poderia, por favor, explicar o pq de ser a letra "B"?
  • Eu concordo que a alternativa incorreta seja a letra c), já que as aspas na frase sinalizam a introdução da fala de um interlocutor no texto e não que o segmento contenha um assunto central.
  • Esta questão foi alterada após recursos. A alternativa correta (ou incorreta) de fato é a "c".
  • se a alternativa corrta é a "c", qual o motivo de ser alterada para a "b" mesmo com recurso?
  • Olá pessoal!

    Gabarito atualizado.

    Bons estudos!
     


ID
78349
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Durante milênios convivemos com a convicção de que
não haveria limites para a atividade humana, seja quanto ao uso
de recursos naturais, seja de energia, de praticamente tudo. O
tempo encarregou-se de mostrar o contrário - com os limites na
área dos recursos hídricos acentuados pelo crescimento da
população; com o uso de combustíveis fósseis detonando a
questão das mudanças do clima; com a insustentabilidade dos
atuais padrões de produção e consumo, além da capacidade de
reposição do planeta. Agora, mais alguns limites se esboçam no
horizonte para a fabricação e uso dos computadores, por causa
do consumo de energia; da emissão de gases em razão de seu
uso; da sobrecarga em vários tipos de utilização, que ameaça
até com um "apagão planetário"; e da geração de lixo tecnológico,
muitas vezes exportado para países pobres.

Estudo recente mostrou que o consumo de energia pelos
computadores no mundo todo mais que dobrou entre 2000 e
2005; outro estudo situa as emissões de gases poluentes
gerados pela tecnologia da informação e comunicação no mesmo
nível das emissões feitas pelo transporte aéreo no mundo.

São números que começam a preocupar a própria
indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado
o último relatório, as principais produtoras criaram um sistema
conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e
softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia,
talvez a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros
armazenadores de informações e em avisos que advirtam sobre
os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens
ou som.

Há outros ângulos do problema que chegam a atingir o
campo da política, como nos EUA, em que procedimentos
antiéticos preocupam, com a divulgação de mensagens provocadoras
ou portadoras de falsas informações. Nem é preciso
falar no problema dos spams, que entopem as caixas de recepção
de mensagens no mundo, todos os dias, muitos deles
portadores de vírus extremamente problemáticos. E ainda há o
problema do lixo tecnológico (peças e pedaços de computadores,
pilhas, baterias), já tão grave que a própria ONU criou
diretrizes mundiais que apontam caminhos para ampliar a vida
dos componentes e promover a reciclagem. Especialistas
começam a perguntar se haverá um limite para a internet, em
razão dessa sobrecarga. Seus efeitos desastrosos já se fazem
sentir, em todo o mundo.

(Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2, 15 de fevereiro
de 2008, com adaptações)

(peças e pedaços de computadores, pilhas, baterias) Considere as observações a respeito do segmento do último parágrafo transcrito acima:

I. Trata-se de um segmento enumerativo, intercalado no contexto.

II. Os parênteses podem ser corretamente substituídos por travessões, sem alteração do sentido original.

III. A ausência do segmento colocado entre parênteses não alteraria a seqüência lógica nem a clareza do período.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    I-CORRETA = SEPARA ITENS DE UMA SÉRIE, ENUMERAÇÃO
    II-CORRETA = PARÊNTESES, ENTRE VÍRGULAS E TRAVESSÕES PODEM SER USADOS SEM ALTERAÇÃO NO TEXTO.
    III-CORRETA =  NÃO ALTERARIA A SEQUÊNCIA LÓGICA NEM A CLAREZA DO PERÍODO POIS APENAS EXPLICA O TRECHO ANTERIOR DA FRASE.(APOSTO)

  • Na frase I, veja que o aposto explicativo, quando recebe mais de um termo, é considerado enumerativo e continua explicando o termo anterior.
    Na frase II, se o termo está intercalado, então pode ser separado por duplo travessão, dupla vírgula, parênteses.
    Na frase III, como o segmento é explicativo, sua retirada mantém a sequência lógica e a coerência do texto. Para entender isso, basta retirar o termo e ler novamente. Por isso, todas as frases estão corretas.
    Gabarito: E
    Fonte: Prof. Décio Terror-Ponto dos Concursos
    Bons estudos

     


ID
156742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das funções dos parênteses é a de

Alternativas
Comentários
  • Os parênteses ocorrem aos pares e devem ficar unidos ao enunciado que delimitam. A função básica dos parênteses é delimitar intercalações dentro de um período. Por exemplo:São Paulo (maior cidade do Brasil) é uma metrópole de contrastes.Também usa-se os parênteses em alguns casos para delimitar o segundo item de uma aposição.Acontece hoje a sessão inaugural da Organização das Nações Unidas (ONU).Quando delimitam intercalações e aposições, os parênteses têm a mesma função da vírgula e correspondem à pausa de valor sintático do discurso oral.Outros usos especializados podem ser citados, como por exemplo:Delimitar as referências de uma citação."Ao vencedor, as batatas!" (Quincas Borba – Machado de Assis.)Delimitar o período de vida de uma pessoa.Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1986).Indicar possibilidades alternativas de leitura.Prezado(a) usuário(a).O sinal de pontuação pode ficar interno aos parênteses ou externo, conforme o caso. Fica interno quando há uma frase completa contida nos parênteses. Exemplos:Eu suponho (E tudo leva a crer que sim.) que o caso está encerrado.Vamos confiar (Por que não?) que cumpriremos a meta.Se o enunciado contido entre parênteses não for uma frase completa, o sinal de pontuação ficará externo.O rali começou em Lisboa (Portugal) e terminou em Dacar (Senegal). _
  •  a)separar os diversos itens de uma enumeração.- virgulas

     b)imprimir a um texto um tom coloquial. - aspas

     c)indicar que termos foram deslocados na oração.- virgula, geralmente para adjunto adverbial

     d)isolar explicações, indicações ou comentários em geral.- correto

  •  ʕ•́ᴥ•̀ʔ   Os parênteses servem para isolar expressões no conjunto do texto como: 

     

    -Isolar explicações, indicações ou comentários

    -Sigla

    -Enumeração

    -Detalhamento da informação

    -Origem da palavra

    -Opinião do locutor

     

    Q52245- Uma das funções dos parênteses é a de isolar explicações, indicações ou comentários em geral.V


    Q549806- Desde que a neurociência ajudou a convencer a Suprema Corte a salvar a vida de Simmons (que hoje cumpre prisão perpetua), a questão do “teenage brain" – cérebro adolescente – assumiu um papel importante no sistema judiciário dos Estados Unidos. No que se refere à pontuação, é correto afirmar:  os parênteses podem ser excluídos com implicações na construção do sentido; e os travessões somente podem ser substituídos por vírgulas. V (Opinião do locutor)

     

    Q219760- ''Existe, por certo, um abismo muito largo e profundo entre a cosmovisão dos médicos em geral (fundada em sua leitura dos fenômenos biológicos) e as concepções de vida da vasta maioria da população. (linha 5) Salta à vista, na abordagem do assunto (a ética e a verdade do paciente), que se fica, mais uma vez, diante da pergunta feita por Pôncio Pilatos a Jesus Cristo, encarando, como estava, um homem pleno de sua verdade, “O que é a verdade?” E é evidente que um e outro se cingiam a verdades díspares.'' Na linha 5, os sinais de parênteses são empregados para intercalar uma explicação do que seria o “assunto”. V (Explicação)

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • A) INCORRETO: nesse caso utilizam-se vírgulas.

    B) INCORRETO: nesse caso poderiam ser utilizadas aspas para destacar a palavra ou expressão.

    C) INCORRETO: nesse caso utilizam-se vírgula.

    D) CORRETO: essas são funções dos parênteses.

    E) INCORRETO

    Gabarito: D


ID
188164
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pelo mundo afora, os jornais sentem a agulhada de uma
conjunção de fatores especialmente desfavoráveis: a recessão
mundial, que reduz os gastos com publicidade, e o avanço da
internet, que suga anúncios, sobretudo os pequenos e rentáveis
classificados, e também serve como fonte - em geral gratuita -
de informações. Na Inglaterra, para sobreviver, os jornais
querem leis menos severas para fusão e aquisição de empresas.
Na França, o governo duplicou a verba de publicidade e dá
isenção tributária a investimentos dos jornais na internet.

Mas em nenhum outro lugar a tormenta é tão assustadora
quanto nos Estados Unidos. A recessão atropelou os dois
maiores anunciantes - o mercado imobiliário e a indústria
automobilística - e a evolução da tecnologia, com seu impacto
sísmico na disseminação da informação, se dá numa velocidade
alucinante no país. O binômio recessão-internet está produzindo
uma devastação. Vários jornais, mesmo bastante antigos e
tradicionais, fecharam suas portas.

O fechamento de um jornal é o fim de um negócio como
outro qualquer. Mas, quando o jornal é o símbolo e um dos
últimos redutos do jornalismo, como é o caso do New York
Times
, morrem mais coisas com ele. Morrem uma cultura e
uma visão generosa do mundo. Morre um estilo de vida
romântico, aventureiro, despojado e corajoso que, como em
nenhum outro ramo de negócios, une funcionários, consumidores
e acionistas em um objetivo comum e maior do que
interesses particulares de cada um deles.
Desde que os romanos passaram a pregar em locais
públicos sua Acta Diurna, o manuscrito em que informavam
sobre disputas de gladiadores, nascimentos ou execuções, os
jornais começaram a entrar na veia das sociedades civilizadas.
Mas, para chegar ao auge, a humanidade precisou fazer uma
descoberta até hoje insubstituível (o papel), duas invenções
geniais (a escrita e a impressão) e uma vasta mudança social (a
alfabetização). Por isso, um jornal, ainda que seja um negócio,
não é como vender colírio ou fabricar escadas rolantes.

(André Petry. Revista Veja, 29 de abril de 2009, pp. 90-93, com
adaptações)

Os segmentos isolados por parênteses no último parágrafo do texto constituem

Alternativas
Comentários
  • 1)  uma descoberta até hoje insubstituível (o papel),

    2) duas invenções geniais (a escrita e a impressão)

    3) uma vasta mudança social (a alfabetização).

    letra A: enumeração que especifica as afirmativas que os precedem.  

  • iniciando com as erradas:
    B- ressalva é sempre idéia de exceção, nesse caso não foi feito nenhuma exceção mas sim uma especificação.
    C- não existe nenhuma idéia de conclusão com substantivos isolados. Com concluir uma idéia utilizando somente a palavra 'papel'?
    D- não temos aqui o caso de repetição de substantivos por sinônimos, por exemplo moro em uma residência para jovens estudantes (lar para alunos)
    E- para existir uma citação fiel é necessária que tenha um referência ao autor da citação ou à fonte da citação, seja conhecido ou desconhecido. Como diria minha professora "blá blá blá"... ou como informou a reportagem fivulgada na Scientific American (20% dos vulcões do sul blá bl´blá)

    sendo assim a letra A por mais que a expressão "enumeração" não seja fácil, a segunda parte da afirmativa nos auxilia "especifica as afirmativas" ou seja o autor afirma "a humanidade precisou fazer uma descoberta até hoje insubstituível"  e depois o segmento isolado vem e ESPECIFICA qual foi a descoberta PAPEL e assim segue-se a compreensão desses termos.
  • Enumeração específica é por causa dos numerais ok bons comentários.

  • Ao meu ver o que está entre parênteses não é o que é enumerado, mas o que vem antes. Contudo, ele pede o que está dentro do parênteses e não o que antecede, que aí sim está enumerando. É o que eu acho!


ID
219553
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A região da Chapada Diamantina, Bahia, pode ficar sem onças-pintadas em um prazo de nove anos e meio. Já para a área de Bom Jesus da Lapa, o prognóstico é ainda pior: a extinção da espécie pode ocorrer em aproximadamente três anos. Para evitar um destino trágico, é preciso proteger mais áreas e tentar conectar, por meio de corredores ecológicos - ligação entre áreas de uso menos intensivo para garantir a sobrevivência da espécie -, os grupos que hoje estão isolados.
      Os dados são do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), órgão ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. O Cenap avalia que a onça-pitada está criticamente ameaçada na Caatinga. A estimativa é de que existam no bioma 356 animais, divididos em cinco áreas. Desse total, apenas cerca da metade está em idade reprodutiva (descontam-se os animais mais jovens e os muito velhos). Dessa forma, o número restante, 178, deixa a espécie em situação crítica - um dos critérios para a classificação é haver menos de 250 animais. 
      Uma analista ambiental afirma que a situação na Mata Atlântica é também extremamente grave. Uma estimativa preliminar, baseada em informações de diversos pesquisadores, indica a existência de 170 indivíduos maduros no bioma. Ela conta que é muito difícil encontrar vestígios do animal e mais raro ainda vê-lo.
      Os estudos confirmam que a população de onças-pintadas vem caindo a cada ano. Entre as ameaças, tanto na Caatinga quanto na Mata Atlântica, estão a alteração e a perda de hábitat, provocadas pelo desmatamento e a falta de alimento. Na Caatinga, parte da população se alimenta de tatus e porcos-do-mato e acaba havendo competição por essas presas. Também faltam matas contínuas para garantir a sobrevivência da onça-pintada. Outro conflito é que, ao matar rebanhos, elas podem incomodar fazendeiros e serem perseguidas.
      Para o Ibama, a espécie é considerada vulnerável, porque sua situação é melhor em outros biomas e regiões. O quadro é mais tranquilo no Pantanal e na Amazônia. É por isso que o presidente do Instituto Onça-pintada defende ações regionalizadas. "Cada bioma tem um problema diferente". A onça, explica, é uma espécie guarda-chuva. Ao fazer um esforço para sua preservação, várias outras espécies que estão no mesmo ecossistema se beneficiam. Ele acredita ser melhor investir na Amazônia onde, por haver grandes áreas de floresta intocadas, as populações de onças-pintadas conseguiram se manter, para garantir a sobrevivência do animal. Por isso, é importante evitar a degradação e o desmatamento.

(Afra Balazina. O Estado de S. Paulo, Vida&, A26, 24

de janeiro de 2010, com adaptações)


Considere as afirmativas sobre o emprego de sinais de pontuação no texto:

I. O segmento isolado por travessões no 1º parágrafo tem função explicativa, em relação à expressão que o antecede.

II. Os parênteses que isolam segmentos no 2º parágrafo indicam, respectivamente, a sigla de um órgão federal e uma observação que complementa o sentido do que vem sendo desenvolvido.

III. As aspas na frase contida no 5º parágrafo indicam tratar-se de afirmativa de uma autoridade no assunto apresentado no texto.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - A região da Chapada Diamantina, (...). Para evitar um destino trágico, é preciso proteger mais áreas e tentar conectar, por meio de corredores ecológicos ? ligação entre áreas de uso menos intensivo para garantir a sobrevivência da espécie ?, os grupos que hoje estão isolados.

    Aqui apareceram duas interrogações(?), mas assumi que eram os travessões. Podemos perceber que o elemento isolado pelos travessões fornece uma explicação para a idéia já contida no texto.

    II - Os dados são do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), (...) Desse total, apenas cerca da metade está em idade reprodutiva (descontam-se os animais mais jovens e os muito velhos).

    Na primeira ocorrência dos parênteses é representado uma sigla e na segunda uma explicação a mais para o que o texto já apresentava.

    III - Para o Ibama, (...). É por isso que o presidente do Instituto Onça-pintada defende ações regionalizadas. "Cada bioma tem um problema diferente". A onça, explica, é uma espécie guarda-chuva.

    Podemos perceber aqui que o termo destacado entre aspas representa a fala do presidente citado anteriormente.

     

  • Para quem teve dificuldade como eu para localizar os travessões, no site, eles estão representados por pontos de interrogação.

     ? ligação entre áreas de uso menos intensivo para garantir a
    sobrevivência da espécie ?
  • Já vi outras questões nas quais isso acontece. O ? significa travessão. Deve acontecer algum erro qdo eles digitam..

    Bons estudos! Não desanimem!

ID
235294
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sucesso tem fórmula

Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa
forma, muito mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios.
E, para tê-los, precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a
tecnologia do ferro, os navios passaram a ter couraça metálica.
Impossível manter a superioridade sem caldeireiros e mecânicos
competentes. Uma potência mundial não se viabiliza sem a potência
dos seus operários.
A Revolução Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela
criação do mais respeitado sistema de formação técnica e vocacional
do mundo. Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã".
Mas, no fim das contas, todos os países industrializados montaram
sistemas sólidos e amplos de formação profissional. Para construir
locomotivas, aviões, naves espaciais.
Assim como temos a Olimpíada para comparar os atletas de
diferentes países, existe a Olimpíada do Conhecimento (World Skills
International). É iniciativa das nações altamente industrializadas, que
permite cotejar diversos sistemas de formação profissional. Competese
nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas também
em desenho de websites ou robótica.
Em 1982, um país novato nesses misteres se atreveu a
participar dessa Olimpíada: o Brasil, por meio do Senai. E lá viu o seu
lugar, pois não ganhou uma só medalha. Mas em 1985 conseguiu
chegar ao 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto. Aliás, é o único país
do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai ano.
Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro,
competindo com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupações. É isso
mesmo, os graduados do Senai, incluindo alunos de Alagoas, Goiás e
Rio Grande do Norte, conseguiram colocar o Brasil como o segundo e o
terceiro melhor do mundo em formação profissional! Não é pouca
porcaria para quem, faz meio século, importava banha de porco,
pentes, palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, não tinha
centros de formação profissional.
Deve haver um segredo para esse resultado que mais parece
milagre, quando consideramos que o Brasil, no Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa), por pouco escapa de ser o último. Mas
nem há milagres nem tapetão. Trata-se de uma fórmula simples,
composta de quatro ingredientes.
Em primeiro lugar, é necessário ter um sistema de formação
profissional hábil na organização requerida para preparar milhões de
alunos e que disponha de instrutores competentes e capazes de
ensinar em padrões de Primeiro Mundo. Obviamente, precisam saber
fazer e saber ensinar. Diplomas não interessam (quem sabe nossa
educação teria alguma lição a tirar daí?).
Em segundo lugar, cumpre selecionar os melhores candidatos
para a Olimpíada. O princípio é simples (mas a logística é
diabolicamente complexa). Cada escola do Senai faz um concurso,
para escolher os vencedores em cada profissão. Esse time participa
então de uma competição no seu estado. Por fim, os times estaduais
participam de uma Olimpíada nacional. Dali se pescam os que vão
representar o Brasil. É a meritocracia em ação.
Em terceiro lugar, o processo não para aí. O time vencedor
mergulha em árduo período de preparação, por mais de um ano. Fica
inteiramente dedicado às tarefas de aperfeiçoar seus conhecimentos
da profissão. É acompanhado pelos mais destacados instrutores do
Senai, em regime de tutoria individual.
Em quarto, é preciso insistir, dar tempo ao tempo. Para passar
do último lugar, em 1983, para o segundo, em 2007, transcorreram 22
anos. Portanto, a persistência é essencial.
Essa quádrupla fórmula garantiu o avanço progressivo do
Brasil nesse certame no qual apenas cachorro grande entra. Era
preciso ter um ótimo sistema de centros de formação profissional. Os
parâmetros de qualidade são determinados pelas práticas industriais
consagradas, e não por elucubrações de professores. Há que aceitar a
idéia de peneirar sistematicamente, na busca dos melhores candidatos.
É a crença na meritocracia, muito ausente no ensino acadêmico.
Finalmente, é preciso muito esforço, muito mesmo. Para passar na
frente de Alemanha e Suíça, só suando a camisa. E não foi o ato
heróico, mas a continuidade que trouxe a vitória.
A fórmula serve para toda competição: qualidade valorizada,
seleção dos melhores, prática obsessiva e persistência. Quem aplicar
essa receita terá os mesmos resultados.

Claudio de Moura Castro
Fonte: Revista Veja n. 2153

Sobre os sinais de pontuação empregados no texto, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C (Errada)

    ASSERTIVA A (Correta) A vírgula DEVE ser usada quando o adjunto adverbial (de tempo, de lugar e de modo...) estiver deslocado: Ex: O técnico analisou o problema no seu último relatório. (adjunto adverbial de lugar) - (ordem direta - sem vírgula); No seu último relatório, o técnico analisou o problema. (adjunto adverbial deslocado); O técnico, no seu último relatório, analisou o problema. (adjunto adverbial deslocado).
    Esta regra não é rígida. A vírgula pode ser omitida, principalmente em frases curtas e com adjuntos pequenos: Ontem, os representantes visitaram o sindicato. Ontem os representantes visitaram o sindicato.

    ASSERTIVA B (Correta) Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã". Entende-se no contexto que o auto ironiza esta engenharia, considerando que a Revolução Industrial chegou tardiamente à Alemanha

     Comentem as outras. Obrigada. Rs

  • c) que, no sétimo parágrafo, o parêntese emite um juízo de valor positivo sobre as academias.

  • Quem não tem paciência não acerta.....


ID
241573
Banca
FCC
Órgão
MPE-RS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Voluntário

O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do
hotel em que se hospedara, o serviço de assistência aos
desabrigados pelo temporal. Ninguém lhe dá a idade que tem,
ao vê-lo caminhar desempenado, botar colchão na cabeça,
carregar dois meninos ao mesmo tempo, inclinar-se até o
ladrilho, reassumir a postura erecta sem estalo nas juntas. Só
que não se apressa e, quando um mais afobado desanda a
correr pelo pátio ou a gritar ordens, aconselha por baixo da
bigodeira branca:
? Eh lá, não te apures que é lançante.
E se o outro não entende:
? Devagar pelas pedras, amigo!
Está sempre recomendando calma e jeito; bota a mão no
ombro do voluntário insofrido e diz-lhe, olhos nos olhos:
? Não guasqueies sem precisão nem grites sem ocasião,
homem!
O outro, surpreso, ia queimar-se, mas o rosto claro e
amical do velho o desarma. Ainda assim, pergunta:
? Mas por quê?
? Porque senão te abombachas no banhado, chê!
Como tem prática de campo e prática de cidade, prática
de enchente, de seca, de incêndio, de rodeio, de eleição, de
repressão a contrabando e prática de guerra (autobiografia
oral), propõe, de saída, a divisão dos serviços em setores bem
caracterizados:
? Pois não sabes que tropa grande se corta em mais de
um lote pra que vá mais ligeiro?
Ajuda mesmo, em vez de atrapalhar, e procura impedir
que outros atrapalhem, o que às vezes aumenta um pouco a
atrapalhação, mas tudo se resolve com bom humor. Vendo o
rapazinho imberbe que queria tomar a si o caso de uma família
inteira, que perdera tudo, afasta-o de leve, explicando:
? Isto não é cancha pra cavalo de tiro curto.
Nomeia o rapazinho seu ajudante-de-ordens, e daí a
pouco a família sente que, depois de tudo perder, achara uma
coisa nova: proteção e confiança.
Anima a uns e outros, não quer ver ninguém triste
demais da conta. Suspende no ar o garotinho que não fala nem
chora, porque ficou idiotizado de terror, puxa-lhe o queixo, dálhe
uma pancadinha no traseiro, e diz-lhe:
? Estás que nem carancho em tronqueira, piazito! Toma
lá este regalo.
O regalo é um reloginho de pulso, de carregação, que
ele saca do bolso da calça como se fosse mágico - e é capaz
de tirar outros, se aparecerem mais garotos infelizes.
[...]
(Carlos Drummond de Andrade. Prosa seleta. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, vol. único, 2003, p.570-571)

Como tem prática de campo ... e prática de guerra (autobiografia oral)

O comentário isolado por parênteses pressupõe que

Alternativas
Comentários
  • (autobiografia oral)
     

    Meio óbvia: o próprio personagem enumera seus atributos, CORRETA LETRA A

    Auto: si próprio

    Biografia: descrição ou história da vida de uma pessoa


ID
255076
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê", A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto.
I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.
II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.
II. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários



  • Na assertiva III, diz que não implica prejuízo para o sentido.

    A regra básica da regra básica diz que, ao retirarmos as vírgulas que isolam uma oração Adjetiva Explicativa, esta se tornará Restritiva.

    Então muda o sentido.

ID
256276
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

WikiLeaks contra o Império


A diplomacia americana levará tempo para se recuperar
da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil
documentos secretos foram copiados por um jovem soldado em
um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um
país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança
que agrupa repartições e emprega mais de 1 milhão de pessoas,
das quais 854 mil têm acesso a informações sigilosas.
A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas
camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que
o historiador e jornalista Timothy Garton Ash considerou
"sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diplomatas". As
mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos
escandalosos.
A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão
já é antiga, mas ninguém imaginaria que o presidente
Karzai chegasse a Washington com um assessor carregando
US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da
Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo
bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora
americana.
O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimensão
do perigo representado pelos estoques de urânio enriquecido
nas mãos de governos e governantes instáveis. Se aos 68 anos o
líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa"
ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material
nuclear que ele guarda consigo. Os telegramas relacionados com
o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas
americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou a inconfidência
do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do
presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O
de Jobim era não contar.
A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de
10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáticos do
século, que trabalharam em Bletchley Park durante a Segunda
Guerra, quebrando os códigos alemães. O serviço dessa turma
influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu
o êxito dos soviéticos na batalha de Kursk.
Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar
todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um
manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente, nos anos
70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando
trabalhou em Bletchley Park: "Minha grande tristeza foi ver
que meu amado marido morreu em 1975 sem saber o que eu fiz
durante a guerra". Alan Turing, um dos matemáticos do parque,
matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de
sua homossexualidade, nunca falou do caso. (Ele comeu uma
maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse
é o símbolo da Apple.)


(Elio Gaspari, WikiLeaks contra o Império. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Em - (Ele comeu uma maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.) (6.º parágrafo) - o uso dos parênteses justifica-se porque

Alternativas
Comentários
  • No campo semântico.

    Usa-se o travessão para colocar em evidência uma frase ou expressão.

    Aspas para dar especial atenção à frase ou ao termo.

    Parênteses, indicar uma supressão de uma frase não relevante, acessória.
  • Letra ''B"
  • se bem que não deixa de mencionar uma lenda né!!!!
  • mas não conta uma lenda?

  • Gabarito B: isola indicação acessória, explicativa.

    O termo em parênteses está explicando uma das frases anteriores do texto:  Alan Turing, um dos matemáticos do parque,
    matou-se em 1954.

    Está explicando como o matemático morreu.

  • Eu entende perfeitamente o porquê de ser a letra B, inclusive, foi a alternativa que marquei, mas por que na^o podemos considerar a alternativa A como correta?

  • Gui M

    A alternativa (a) não estaria certo porque a mera menção em uma lenda não justifica o uso de parênteses.

    Veja que a alternativa pede a justificação do uso de parênteses e não o que, especificamente, está descrito no mesmo.

    Bons estudos, galera!!

  • Assertiva B

    Em - (Ele comeu uma maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse é o símbolo da Apple.) = isola indicação acessória, explicativa.


ID
262423
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão - e muitos naturalistas
atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum.


(Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São
Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • obs1: com relaçao ao item III, deve-se ficar atento ao fato de que a retirada das duas virgulas juntas, nao altera a correção gramatical da frase, pois o termo interferente, pode ou nao vir separado por virgulas, no entanto, a retirada de apenas uma, a deixaria incorreta,

    obs2: com relaçao a alteraçao de sentido, o fato de remover-se ambas as virgulas, trasforma o termo interferente, de explicativo, para restritivo do sujeito em questão...

    espero ter ajudado.... qualquer incoereência, por favor, me corrijam... abrç...
  • A retirada das vírgulas no item III não interfere na correção gramatical, mas muda o sentido da frase, transformando-a de oração adj. explicativa em restritiva.
  • Qual e o erro do item II 
  • ASSERTIVA B

    Nenhum Gabriel, os itens I e II estão corretos!
  • olá, alguem pode tirar minha duvida?? o travessao a que se refere o item II nao está fechando a explicaçao desse trecho do texto:  ...correu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790;. 
    entao nao serio errado colocar dois ponto?
  • Não entendi o item II. Se alguém puder explicar, agradeço.
    Bons estudos!
  • Na minha opinião o travessão do item II tem o sentido de enumerar, explicar "as espécies de uma família singular de pombos que não voavam" (a explicação vai até o final do parágrafo). 
    Por isso pode ser substituído por dois pontos.
  • 1. Para, nos diálogos, indicar o início da fala de um personagem. Se houver a intervenção esclarecedora do narrador, repete-se antes dos verbos dicendi (dizer, perguntar, responder e seus equivalentes) e ao terminar a intervenção, se a fala prossegue.  Neste caso, no interior da frase, pode ser substituído pela vírgula. Porém, o travessão, simples ou repetido, tem a vantagem de distinguir mais claramente os comentários do narrador das falas das personagens:
    — Você é daqui mesmo? — perguntei.
    — Sou sim senhor — respondeu o garoto. (Aníbal Machado)

    — Talvez o mais certo — concluiu Tibério, pensando na sabedoria dum ditado gaúcho — seria apostar no “cavalo do comissário”, que nunca perde
    carreira. (E. Veríssimo)

    2. Para, nos diálogos, indicar a mudança de interlocutor:
    Um dia o telefone de sua casa tilintou, e ele pegou o fone, já irritado, como sempre, pois não se havia habituado ainda àquela engenhoca, pela qual tinha uma má vontade atávica.
    — Pronto! — gritou como quem espera ouvir e dizer desaforos.
    — É o Coronel Tibério? — perguntou uma voz malíflua de mulher.
    — Quem deseja falar com ele?
    — É a Venusta. (E. Veríssimo)

    3. Para, no período, intercalar, isolar uma expressão explicativa, apositiva ou destacar alguns termos da oração, equivalendo, conforme o caso, ao mesmo papel da vírgula ou parênteses. Neste caso, quando coincidir com o fim do período, o travessão não se repete:
        Uma das glórias — e tantas são elas! – da nossa Literatura, é Gonçalves Dias.
        Aceitaram tudo — e começo minha tortura.

    4. Para Substituir os dois-pontos, a vírgula e o parênteses em alguns casos:
       Eram assim seus dias – muito trabalho, pouco descanso.
        Eis o autor das denúncias – o próprio ministro.

    5. Para, no período, introduzir uma pausa mais forte ou destacar a parte final de um enunciado:
        Vi luta de bravos / Vi fortes - escravos! (G. Dias, I Juca-Pirama)
        Estava estudando a vida de Átila — ele mesmo, o rei dos hunos.
        O cineasta atacou a platéia de “intelectuais adultos" — suposta nata da crítica mundial           

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1497421


  • "Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. "
    I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CERTO
    ------------------------------------------
    "Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; "
    II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CERTO
    --------------------------------------------
    III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase. ERRADO
    Oração explicativa- vírgula obrigatória.
  • No item III a retirada das vírgulas não causa qualquer prejuízo para correção gramatical da frase, no entanto muda o sentido. A frase passa de Oração Subordinada Adjetiva Explicativa pra Restritiva. 

    todos os outros itens estão corretos.

    Letra B
  • Peço licença aos colegas para fazer minha observação quanto à alternativa III:

    Os comentários anteriores afirmam não haver erro na referida alternantiva. Ocorre que se omitirmos as vírgulas enunciadas na questão, estaremos por consequência alterando a função gramatical do "que". Como no texto o autor atribuiu ao "que" a função explicativa,  se assim não fizermos incorreremos em erro de ordem também gramatical (enão apenas semântica), uma vez que no caso apresentado a expressão deve estar isolada por vírgulas.
    O estudo sobre as função restritiva e explicativa das vírgulas auxilia essa compreensão.
  • ainda nao entendi a 3ª
    alguem poderia me mandar uma mensagem por favor

ID
263641
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para a filosofia, o conceito de belo liga-se, de maneira in-
dissociável, ao de verdadeiro - e, por extensão, ao de bom e
justo. Isso ecoa no cotidiano quando classificamos um bom ges-
to de "belo" ou recriminamos uma criança que cometeu peralti-
ce, dizendo que ela fez uma "coisa feia". Estamos, aí, ainda que
nos aspectos mais comezinhos da vida, no terreno da metafísi-
ca, a subdivisão do conhecimento filosófico que se debruça so-
bre tudo aquilo que ultrapassa a experiência sensível. Há, de fa-
to, na beleza - de uma flor, de uma pessoa, de uma obra de ar-
te - algo que parece transcender o aspecto físico e que se co-
necta ao que há de idealmente mais perfeito e, até mesmo, ao
que é considerado divino.
Mas, independentemente de estar associada a outros
conceitos sublimes, a beleza requer definição concreta - o que
nos ajuda, inclusive, se nem sempre a nos tornarmos mais ver-
dadeiros, bons ou justos, pelo menos mais agradáveis ao es-
pelho. Não basta, portanto, intuir que algo é belo. É preciso en-
tender por que desperta em nós essa percepção deleitosa.
De acordo com o estudo das proporções e da biologia
evolutiva, a beleza não é apenas questão de gosto: é a reunião
feliz, e não muito comum, de simetria, harmonia e unidade. Uma
forma de inteligência biológica com evidentes vantagens adap-
tativas. Em outras palavras, a beleza paira acima das aprecia-
ções meramente pessoais.
A progressiva compreensão das formas de beleza e as
tecnologias dela surgidas produziram uma grande conquista:

hoje, talvez não sejamos intrinsecamente mais belos do que ou-
tras gerações - mas podemos ficar mais bonitos do que nunca.
Tudo que nos permite explorar nossos pontos fortes e driblar
nossas fraquezas genéticas é resultante da combinação entre
os avanços nos cuidados com a aparência física e o estilo, a
possibilidade de envelhecer com saúde e, não menos essencial,
a valorização de atributos sociais como autoestima, simpatia, cul-
tura e expressividade. "É o equilíbrio dessas qualidades que tor-
na um indivíduo mais ou menos atraente", diz o cirurgião plás-
tico Noel Lima, do Rio de Janeiro.

(Adaptado de Anna Paula Buchalla. Veja, 12 de janeiro de 2011,
p. 79)

Considere, nas frases abaixo, as afirmações sobre o em- prego de sinais de pontuação.

I. Há, de fato, na beleza - de uma flor, de uma pessoa, de uma obra de arte - algo que parece transcender... (1o parágrafo) O travessões podem ser corretamente substituídos por parênteses, sem alteração do sentido original.

II. ...a beleza não é apenas questão de gosto: é a reunião feliz, e não muito comum, de simetria, harmonia e unidade. (3o parágrafo) O emprego dos dois pontos realça uma afirmativa cujo sentido se contrapõe, de modo claro, ao exposto na afirmativa anterior.

III. "É o equilíbrio dessas qualidades que torna um indivíduo mais ou menos atraente" As aspas isolam transcrição exata das palavras do médico citado no 4o parágrafo.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Item I correto: 
    Um parêntese ou parêntesis é uma palavra, expressão ou frase que se interpõe num texto para adicionar informação, normalmente explicativa, mas não essencial. A característica fundamental dos parênteses é não afetar a estrutura sintática do período em que é inserido.
  • Os dois pontos são usados para:
    1. Enumeração
    2. Antes de um citação
    3. Quando se quer esclarecer algo
    E naõ como forma de realçar uma afirmação.
  • A vírgula, o travessão e os parênteses, quando isolam um termo explicativo dentro de um contexto podem ser trocados um pelo outro sem acarretar problema à frase.

    E os dois-pontos só são usados em:
    - Explicação
    -Numeração
    -Citação direta 
  • Resposa letra "C" ...

    Não existe contraposição das afirmativas como é afirmado. Mas os 02 pontos sevem para dar  à explicação ,de forma mais detalhada,um certo realce à explicação.

    Aí o erro é quanto a interpretação.

    Bons estudos a todos!!!!
  • dois pontos é usado quando há um esclarecimento ou explicação. e na frase II para mim se faz um esclarecimento ou explicação.ainda não entendi o erro dessa questão.
  • Jonatas,
     Acredito que a explicação da colega Sonia esclareça a sua dúvida, pois como ela entendo que o erro está na contraposição, entre o que está antes e depois dos dois pontos, trazida na assertiva.
  • Michelle, leia até o final do texto, por favor!

ID
293746
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Tristeza de Cronista

A moça viera da cidade para os lados de Botafogo. No ônibus repleto, dois rapazes de pé conversavam, e sua conversa era ouvida por todos os passageiros. (Inconveniente dos hábitos atuais). Eram dois rapazes modernos, bem vestidos, bem nutridos. (Ah! Este excesso de vitaminas e de esportes!). Um não conhecia quase nada da cidade e outro servia-lhe de cicerone. Mostrava-lhe, pois, a avenida e os seus principais edifícios, a Cinelândia, o Obelisco, o Monumento dos Pracinhas, o Museu de Arte Moderna, o Aterro, o mar...
      O outro interessava-se logo pelas minúcias: qual o melhor cinema? Quantos pracinhas estão ali? que se pode ver no museu? Mas os ônibus andam tão depressa e caprichosamente que as perguntas e respostas se desencontravam. (Que fôlego humano pode competir com o de um ônibus?).
     Quanto ao Pão de Açúcar, o moço não manifestou grande surpresa: já o conhecia de cartões-postais;
apenas exprimiu o seu receio de vir o carrinho a enguiçar. Mas o outro combateu com energia tal receio, como se ele mesmo fosse o engenheiro da empresa ou, pelo menos, agente turístico.
     Assim chegaram a Botafogo, e a atenção de ambos voltou-se para o Corcovado, porque um dizia: “Quando você vir o Cristo mudar de posição, e ficar de lado e não de frente, como agora, deve tocar a campainha, porque é o lugar de saltar”. O companheiro prestou atenção.
     Mas, enquanto não saltava, o cicerone explicou ao companheiro: “Nesta rua há uma casa muito importante. É a casa de Rui Barbosa. Você já ouviu falar nele?” O outro respondeu que sim, porém sem grande convicção.
     Mais adiante, o outro insistiu: “É uma casa formidável. Imagine que tudo lá dentro está conforme ele
deixou!” O segundo aprovou, balançando a cabeça com muita seriedade e respeito. Mas o primeiro estava empolgado pelo assunto e tornou a perguntar: “Você sabe quem foi Rui Barbosa, não sabe?” O segundo atendeu ao interesse do amigo: “Foi um sambista, não foi?” O primeiro ficou um pouco sem jeito, principalmente porque uns dois passageiros levantaram a cabeça para aquela conversa. Diminuiu um pouco a voz: ”Sambista, não”. E tentou explicar. Mas as palavras não lhe ocorriam e ficou por aqui: “Foi... foi uma pessoa muito falada”. O outro não respondeu.
     E foi assim que o Cristo do Corcovado mudou de posição sem eles perceberem, e saltaram fora do ponto.
     Ora, a moça disse-me; “Você com isso pode fazer uma crônica”. Respondi-lhe: “A crônica já está feita por si mesma. É o retrato deste mundo confuso, destas cabeças desajustadas. Poderão elas ser consertadas? Haverá maneira de se pôr ordem nessa confusão? Há crônicas e crônicas mostrando o caos a que fomos lançados. Adianta alguma coisa escrever para os que não querem resolver?”
      A moça ficou triste e suspirou. (Ai, nós todos andamos tristes e suspirando!).

Meireles, Cecília. Escolha o seu sonho. São Paulo: Círculo do livro, s/d.


O texto “Tristeza de cronista” apresenta reiterado uso dos parênteses. Sua função discursiva é

Alternativas

ID
628099
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto seguinte.

A extinção de espécies animais é natural. De todas aquelas que já viveram neste planeta, 99% estão agora desaparecidas, e deve-se contar com o sumiço de algumas subespécies. A questão é a rapidez com que isso ocorre. Estudos mostram que o impacto da humanidade acelerou em 100 vezes o ritmo natural de extinção de espécies. Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. O impacto do homem sobre o ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou fragmentação de hábitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaque para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climática e a introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma. O principal problema é, sem dúvida, a perda do hábitat. Quase 70% dos vertebrados que aparecem na lista de espécies ameaçadas são vítimas da expansão agrícola. Desmatamento, redução da camada polar, poluição dos oceanos destroem biomas, tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. A atual extinção, não é, felizmente, um destino inevitável. "Tornou-se consenso em boa parte do mundo que devemos nos preocupar com a natureza e que só assim continuaremos a nos desenvolver", diz a diretora da Global Footprint Network, organização dedicada a calcular o impacto do homem na biodiversidade. "Há mais engajamento na luta pela conservação, sobretudo por parte das empresas", completa. (Filipe Vilicic. Veja, Edição Especial, Sustentabilidade, dez. 2010. p. 60-62, com adaptaçõ

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETA a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  •  REPOSTA C

        Antes de mais nada, podemos concluir que estamos diante de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Como concluímos isso? Através da presença do pronome relativo "que" (facilmente substituído por os quais que por natureza se refere ao termo "animais" evitando assim sua repetição na oração). Voltando à sugestão da alternativa, ao colocar a vírgula após o pronome relativo "que" estaríamos cometendo o erro pois este funciona sintaticamente como sujeito da oração a que pertence e, como sabemos, não podemos separar o sujeito do verbo em uma oração. Senão vejamos:

     Para sabermos a função do pronome relativo em uma oração, basta substituirmos este pelo nome a que se refere. Assim:

         ...os animais que deles dependem para sobreviver (já vimos que o P.R. "que" se refere à "os animais")
         
         Substituindo "que" por "os animais":

         Os animais dependem deles para sobreviver
            (Sujeito)

        Confirmamos, como afirmado incialmente, que o pronome relativo "que" funciona como sujeito na oração e, portanto, não pode ser separado do verbo da oração.

      Assim, podemos concluir de uma só vez como verificar a função sintática de um pronome relativo em uma oração e ver o porquê da vírgula não poder ser empregada nesse caso específico.

    Espero ter ajudado.
    Bons estudos a todos!
  • Eu particularmente não concordo. A vírgula transformação a oração de adjetiva para explicativa o que alteraria o sentindo, mas não hé prejuízo na estrutura do text. Não o tornaria gramaticalmente incorreto.
     

  • Vírgula Proíbida

    I- Entre o sujeito e o predicado;
    Ex: A velha irmã de Quaresma não tinha grande interesse pelo violão.
                    Suj.                                                      Predicado

    II- Entre o verbo e seus complementos;
    Ex: O orvalho frio e a névoa garoenta dão uma ligeira trégua às crianças.
                                                                       VTDI        OD                           OI
    III- Entre o nome e seus adjuntos adnominais;
    Ex: O bom e velho jogo está presente em vários momentos de nossa vida.

    IV- Entre o nome e seu complemento.
    Ex: Brincar é uma atividade acessível a todo ser humano.

  •    Opa Renato!
       É o seguinte amigo: caso a questão estivesse cogitando a colocação da vírgula ANTES do pronome relativo, aí sim você estaria completamente correto. Passaríamos de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva para uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. O caso é que a alternativa sugere a colocação da vírgula após o "que", portanto, o meu comentário está correto.
       Para fins de esclarecimento aos que nutrem alguma dúvida sobre a diferenciação entre esses dois tipos de oração subordinada, segue uma breve explicação:

    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
    - Não vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
    - Refere-se a um grupo restrito de indíviduos/coisas.

    Ex.:   As crianças que são estudiosas ganharão um brinde.
    (Semanticamente falando, a frase quer dizer que apenas as crianças que são estudiosas - restringe o grupo de crianças - ganharão o brinde)

    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
    - Vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
    - Denota uma explicação a respeito do grupo a que se refere;
    - Não causa efeito de restrição ao grupo referido assim como na Or. Sub. Adj. Restritiva.

    Ex.: As crianças, que são estudiosas, ganharão um brinde.
      (Aqui fica claro que todas as crianças a que me refiro são estudiosas sem haver nenhuma restrição e todas desse grupo ganharão um brinde)


        Espero ter deixado claro para todos essa diferenciação semântica que ocorre entre os dois tipos e ter esclarecido a importante indagação do Renato.

    Abraços!
    Bons estudos a todos!
  • Lembrete:
    Vírgula odeia pronome.



  • gabarito C!!

    comentário objetivo:

    A introdução de vírgula antes do pronome alteraria o sentido da frase - de oração sub. adjetiva restritiva >> para subordinada adjetiva explicativa.

  • a vírgula é DEPOIS do pronome e não antes....
  • a) Muitos cientistas acreditam que estamos assistindo à sexta extinção; as outras cinco ocorreram em épocas pretéritas. (2º parágrafo) CORRETO
    - A própria alternativa explica a questão - O ponto e vírgula surge para separar os dois segmentos do período por meio de uma pausa mais forte. 
    b) O longo segmento introduzido pelos dois-pontos no 2º parágrafo constitui uma enumeração especificativa. CORRETO
    “O impacto do homem sobre o meio ambiente e seu efeito devastador para a sobrevivência de muitos animais podem ser separados em cinco ameaças, todas elas contornáveis, sem causar a ruína da economia humana: a perda ou a fragmentação de habitats, a caça predatória (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução), a poluição, com destaques para pesticidas agrícolas e efluentes urbanos lançados em águas, a alteração climatica e introdução pelo homem de animais estranhos a determinado bioma.”       
    c) tornando a vida difícil ou impossível para os animais que deles dependem para sobreviver. (3º parágrafo) 
    A presença de uma vírgula após o pronome que seria facultativa, pois não traria nenhuma alteração à estrutura da frase. 
    ERRADO
    Explica-se:
    1- a vírgula deve ser colocada ANTES do pronome “que” e não depois.
    2 - A colocação da vírgula após o pronome “que” gera erro, portanto a vírgula é PROIBIDA e não facultativa.
    3 - A questão diz: A presença de uma vírgula após o pronome "que" seria facultativa, pois não traria nenhuma alteração à estrutura da frase. "Alteração a estrutura" significa alteração GRAMATICAL e não alteração de sentido.

    d) (a captura é mais rápida do que a capacidade de reprodução) 
    O segmento entre parênteses, no 2º parágrafo, contém sentido explicativo para a expressão caça predatória.
    CORRETO
    Os parênteses podem ser substituídos por virgulas ou travessões, sem ocorrer alteração semântica ou gramatical.
    e) Os segmentos isolados por aspas no último parágrafo correspondem a transcrições das palavras de uma autoridade envolvida com o problema apontado no texto. CORRETO
    Trata-se de uma citação, por isso a ocorrência das aspas.
    Fonte: Professora Grasiela Cabral
  • Eu acho que o Arthur Neves nem está mais cadastrado no QC pelo tempo, mas queria parabenizá-lo pela explicação, melhor que meu livro rsrsrsrsr

  • Mais não da nem pra Identificar os parágrafos nesta questão...

  • ANTES DO QUE TEM O VALOR EXPLICATIVO.


ID
697579
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:

Alternativas

ID
707431
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 – QUEIMADAS ILEGAIS PROVOCAM INCÊNDIOS
Gilberto Costa

Focos de incêndio registrados no norte do estado de Roraima
ameaçam terras indígenas e unidades de conservação. De acordo com
o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a causa dos in-
cêndios são as queimadas irregulares.
O estado, que tem a maior parte no Hemisfério Norte, sofre
com a seca causada pelo fenômeno climático El Niño, caracterizado
pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. A parte atingida
pelo incêndio é próxima às reservas indígenas da Raposa Serra do Sol
e Yanomani. Também nessa área, acima da Linha do Equador, estão o
Parque Nacional do Viruá, a Estação Ecológica de Caracaí e a Estação
Ecológica Maracá.(...)
No verão de 1998, o estado sofreu um grande incêndio, de mais
de dois meses de duração, também provocado por queimadas ilegais
em época de grande seca provocada por El Niño. “Nós estamos
atuando para não atingir esse recorde”, disse o coronel dos Bombei-
ros do Rio de Janeiro, Wanius de Amorim, que trabalha no gabinete
do ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) e coordena as ações de
combate ao fogo em Roraima.

Entre o segundo e o terceiro parágrafo há um sinal gráfico de parênteses com pontos em seu interior (...); isso indica que:

Alternativas

ID
961555
Banca
CETRO
Órgão
ANVISA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As alternativas abaixo apresentam um trecho adaptado do site da Anvisa. De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à pontuação,
Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Está suspensa, em todo o país, a fabricação, distribuição e comercialização do álcool líquido com graduação maior que 54°GL, equivalente a 46,3 INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas).

  • GABARITO: LETRA A

    Está suspensa, em todo o país, a fabricação, distribuição e comercialização do álcool líquido com graduação maior que 54°GL, equivalente a 46,3 INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas).


ID
1086316
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ao ler o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) muitas pessoas podem achar óbvio e desnecessário um artigo determinando que os carros devam trafegar pelo lado direito das ruas.
Também parece claro que os pedestres devem ter uma área específica para atravessar (as faixas), que os veículos precisam ter cintos de segurança e as vias tenham de ser sinalizadas.
Mas o trânsito que vemos hoje é justamente o resultado de avanços de uma legislação que chegou aos 100 anos.

      A primeira legislação nacional de trânsito foi assinada em 1910, pelo então presidente Nilo Peçanha, e tinha o objetivo de traçar regras para o transporte de passageiros e de cargas.
Tudo isso em uma época em que os carros particulares eram raridade, assim como as ruas e avenidas. Por isso, um dos artigos previa justamente formas de concessão das vias para a iniciativa privada e como elas deveriam ser construídas.

      Em 1928, uma nova legislação buscou colocar ordem no trânsito. Nessa época foi determinado o lado de circulação dos veículos e exigiu-se a instalação de placas com números para identificá-los – e as ruas ganharam sinalização.

      Depois disso, houve quatro códigos de trânsito, o atual datado de 1997. A cada novo código, surgia a obrigação de novos equipamentos de segurança, como espelhos retrovisores e indicadores de direção (setas). No código de 1966 já estavam presentes o cinto de segurança e as faixas de pedestres. Até hoje, as autoridades lutam para que pedestres sejam respeitados nessas faixas.


(Adaptado de: Renato Machado. O Estado de S. Paulo, Cidades/Metrópole, C7, 20 de junho de 2010)

Considere as afirmativas seguintes, a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto.

I. ... é justamente o resultado de avanços de uma legislação que chegou aos 100 anos. (1o parágrafo)

Estaria correta a colocação de um sinal de dois- pontos após a palavra legislação, para separar o segmento que chegou aos 100 anos.

II. Os parênteses empregados em (as faixas) – 1o parágrafo – e em (setas) – último parágrafo – isolam elementos de natureza especificativa.

III. ... e exigiu-se a instalação de placas com números para identificá-los – e as ruas ganharam sinalização. (3o parágrafo)

O travessão poderia ser corretamente substituído por uma vírgula, sem prejuízo da correção e da clareza.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O travessão pode substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos, sem prejuízo da correção.

  • O item III, a meu ver, está correto, pois nas coordenadas aditivas ligadas pela preposição "E", usa-se a vírgula se ligar orações com sujeitos diferentes. 

    Não sei explicar o erro do item I, se alguém puder ajudar.



  • Acredito que a I seja uma Oração subordinada adjetiva restritiva. Logo, ao colocar qualquer pontuação antes do que passaria a ser explicativa, mudando completamente o sentido. A fcc adora essa diferença entre as orações restritivas e explicativas!!

  • Gab: b) II e III, apenas. 

  • GABARITO B
    I
    : Esta errado porque a oração em que se propõe o uso dos "dois pontos"é uma Oração subordinada Adjetiva restritiva , e caso troca-se passaria a ser Explicativa.
    Oração Adjetiva ,porque 1°-vem introduzo pelo pronome relativo QUE (oração adjetivo SEMPRE VEM COM PRONOME RELATIVO ),
    2°-A  parte  sublinhada :  de uma legislação que chegou aos 100 anos .
    poderia ser substituído por
    : de uma legislação centenária (centenária é adjetivo de legislação)

    e a diferença , RESTRITIVA = sem vírgula  e EXPLICATIVA = com virgula.
    II: Esta correto, as faixas  esta especificando (área específica para atravessar)  e a setas os (indicadores de direção)

    III. Certoa troca da vírgula por travessão não mudaria o sentido do texto!

  • Não entendi o erro do item I. A questão pede se estaria correto, não pede se alteraria o sentido. Logo, está correta.

  • Como a FCC colocou apenas "Estaria Correta" mas não especificou se era a correção gramatical ou o sentido, eu analisei os dois

    Assim como explicou o colega Denis, colocando-se dois pontos na "I", a frase perderia seu sentido original


ID
1106308
Banca
FCC
Órgão
AL-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Blogs e Colunistas

Sérgio Rodrigues

Sobre palavras

Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente

02/02/2012
Consultório
‘No aguardo’, isso está certo?

“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito.”

(Virgílio Mendes Neto)

Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta”? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)
Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo” existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade”, como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.

Acerca da pontuação empregada, é correto o seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • Né fácil... a gente abre os comentários aqui depois de responder mentalmente uma questão (B) e depara com um único comentário dizendo: NÃO ENTENDI. 

    Assim desanima o vivente. 

    No mais:

    A) quem lê bastante, assim como eu, sofreu muito nessa alternativa... mas só pra lembrar: o "?!", recurso usado por muitos autores, não é real, não existe na língua portuguesa. Assim como !! ou ?!? ... o que o ser humano aí tá falando AINDA é uma pergunta, antes de parecer surpresa é pergunta. 

    C) porque=pelo fato de que só testar ver se dá...

    D) tudo indo muito bem, até PRESCINDÍVEL aparecer, PRESCINDÍVEL= não precisa IMPRESCINDÍVEL= precisa

    E) FOROS DA CIDADE é só usada por Machado de Assis.


  • É você, Satanás?  

     

     

     


ID
1106977
Banca
FCC
Órgão
AL-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Blogs e Colunistas

Sérgio Rodrigues

Sobre palavras

Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente

02/02/2012

Consultório

'No aguardo', isso está certo?

“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito terminam dizendo 'no aguardo de um retorno'! Ou outra frase parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra 'aguardo'. Isso está certo? Que diabo de palavra é esse 'aguardo' que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a respeito."
(Virgílio Mendes Neto)

Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo" anda infestando nossa língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!".

(Onde terá ido parar um clichê consagrado da polidez como “Agradeço antecipadamente sua resposta"? Resposta possível: foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais do tempo das cartas manuscritas, porque o meio digital privilegia as mensagens diretas e não tem tempo a perder com hipocrisias. O que equivale a dizer que, sendo o meio a mensagem, como ensinou o teórico da comunicação Marshall McLuhan, a internet é casca-grossa por natureza. Será mesmo?)

Quanto à questão da existência, bem, o substantivo “aguardo" existe acima de qualquer dúvida. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não o reconhece, mas isso se explica: estamos diante de um regionalismo brasileiro, um termo que tem vigência restrita ao território nacional. Desde que foi dicionarizado pela primeira vez, por Cândido de Figueiredo, em 1899, não faltam lexicógrafos para lhe conferir “foros de cidade", como diria Machado de Assis. Trata-se de um vocábulo formado por derivação regressiva a partir do verbo aguardar. Tal processo, que já era comum no latim, é o mesmo por meio do qual, por exemplo, do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica.

Acerca da pontuação empregada, é correto o seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • Por que não pode ser a D?

  • Breno, acredito que não pode ser a letra D, pois na terceira linha do texto de Sérgio Rodrigues, no trecho: 

    "...mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.

    Não caberia substituir os dois pontos por porque. 

    • a) As aspas em “foros de cidade” assinalam que a expressão é usada por outros, que não o autor, diferentemente das aspas em “no aguardo”.
    • F- as aspas de "foros de cidade" indicam citação de Machado de Assis, porém "no aguardo" não tem autoria. 
    • b) Em Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo?, seria mais apropriado um ponto de exclamação, considerado o conteúdo da frase.
    • F- Não tendo certeza, mas o mais apropriado seria a interrogação mesmo, pois o autor não tem a intenção de afirmar, mas de perguntar. 
    • c) Considerado o conteúdo do texto, os parênteses que acolhem o segundo parágrafo da resposta justificam-se pelo caráter menos central das informações e comentários que contêm.
    • V- Isso mesmo, o autor se utiliza da vírgula para fazer um comentário a parte. 
    • d) Na primeira linha do texto citado e nas três primeiras do texto de Sérgio Rodrigues, dado o sentido do que vem em seguida, os dois-pontos poderiam ser substituídos por “porque”.
    • F- Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam..(sentido de porque)
    • 2) fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”(não tem sentido de porque)
    • e) Em foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais, a apresentação de compulsoriamente entre vírgulas alteraria o sentido original, tornando prescindível a presença desse advérbio na frase.
    • Se acrescentar vírgulas altera o sentido, porém o advérbio é necessário e não pode ser retirado. 

  • O autor usa parênteses Tamires e não vírgulas.

  • Precisamos de comentários do professor para essa questão...

  • As aspas em “foros de cidade” assinalam que a expressão é usada por outros, que não o autor, diferentemente das aspas em “no aguardo”.

    O enunciado do item 'A' aparenta caber duas interpretações:


    1. o uso de "no aguardo" NÃO assinala que 'a expressão é usada por outros, que não o autor', o que tornaria o item CERTO, pois, no caso, as aspas servem para DESTACAR a expressão, e não para lhe imputar autoria;

    ou

    2. o uso de "no aguardo" assinala que a expressão é usada pelo autor, e não por outros (parece-me que essa foi a interpretação dada pela colega 'B Concurseira', em comentário abaixo.


    Sinceramente, acho que a interpretação mais lógica ou viável seria a número 1, o que tornaria o item certo e a questão passível de anulação.
  • Comentário: Tanto “foros da cidade” quanto “no aguardo” são expressão
    que todos usam, por isso, estarem entre aspas (Alternativa A está ERRADA).

    O ponto de interrogação pode perfeitamente ser usado na frase “Que diabo de
    palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo?”, porque, de fato, é uma indagação
    feita acerca do uso da língua (Alternativa B está errada). Na primeira linha do
    texto citado e na primeira linha do texto de Sérgio, os dois pontos podem ser
    substituídos por porque, uma vez que introduz uma explicação do que foi
    falado anteriormente. Já o terceiro uso dos dois pontos, na segunda linha do
    texto de Sérgio, não pode ser substituído por porque, já que o que vem a
    seguir não é uma explicação do por que deve-se tomar cuidado, mas está
    dizendo qual cuidado deve ser tomado (Alternativa D está errada). A palavra
    compulsoriamente pode ser colocada entre vírgulas, pois é um adjunto
    adverbial e, sendo pequeno, pode ou não vir entre vírgula sem que o sentido
    seja alterado (Alternativa E está errada).

     

    GABARITO: C

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     

  • Por favor, me corrijam caso tenha errado:

    a) As aspas em “foros de cidade” assinalam que a expressão é usada por outros, que não o autor, diferentemente das aspas em “no aguardo”.

    Errado- as aspas de "foros de cidade" indicam uma referência, um tipo de citação, e as aspas de "no aguardo" também faz referência a uma palavra (ou questão) citada anteriormente. 

    b) Em Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo?, seria mais apropriado um ponto de exclamação, considerado o conteúdo da frase.

    Errado - Este "Que" está reduzido de Por que, poderia ter ausência de interrogação, mas não poderia ser exclamação. Para ser exclamação, poderia ser porque junto, como substantivo.

    c) Considerado o conteúdo do texto, os parênteses que acolhem o segundo parágrafo da resposta justificam-se pelo caráter menos central das informações e comentários que contêm.

    Gabarito - Parênteses podem ser utilizados para acrescentar informação extra.

     

    d) Na primeira linha do texto citado e nas três primeiras do texto de Sérgio Rodrigues, dado o sentido do que vem em seguida, os dois-pontos poderiam ser substituídos por “porque”.

    Errado - os dois pontos podem ser utilizados para indicar opções, citações (por exemplo, fala de alguém) e explicações. Portanto, apenas em alguns dos casos citados poderia ser trocado por "porque".

    e) Em foi aposentado compulsoriamente ao lado de outros bordados verbais, a apresentação de compulsoriamente entre vírgulas alteraria o sentido original, tornando prescindível a presença desse advérbio na frase.

    Errado - "...foi aposentado, compulsoriamente, ao lado de outros bordados verbais..."

    Acrescentar vírgulas não altera o sentido da frase. (e dizer "FOI APOSENTADO" também está implícito).


ID
1129978
Banca
FCC
Órgão
PM-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       A relação do baiano Dorival Caymmi com a música teve início quando, ainda menino, cantava no coro da igreja com voz de baixo-cantante. Esse pontapé inicial foi o estímulo necessá­rio para a construção, já em terras cariocas, entre reis e rainhas do rádio, de um estilo inconfundível quase sem seguidores na música popular brasileira.
       No Rio, em 1938, depois de pegar um lia (navios que faziam transporte de passageiros do norte do país em direção ao sul) em busca de meihores oportunidades de emprego, Dorival Caymmi chegou a pensar em ser jornalista e ilustrador. No entanto, para felicidade de seu amigo Jorge Amado, acabou sendo cooptado pelo mar de melodias e poesias que circulava em seu rico processo de criação.
       A obra de Caymmi é equilibrada peta qualidade: melodia e letra apresentam um grande poder de sintetizar o simples, eternizar o regional, declarar em música as tradições de sua amada Bahia, O mar, Itapoã, as festas do Bonfim e da Conceição da Praia, os fortes em ruínas, tudo sobrevive em Caymmi, que cresceu ouvindo histórias nas praias da Bahia, junto aos pescadores, convivendo com o drama das mulheres que esperam seus maridos voltarem (ou não) em saveiros e jangadas.


                     (André Diniz Almanaque do samba Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed , 2006 p 78


(navios que faziam transporte de passageiros do norte do país em direção ao sul)

O segmento colocado entre parênteses

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, o comentário esclarece  o termo do texto...

    ...'depois de pegar um lia.'


  • O texto entre parênteses esclarece o significado da palavra que o antecede, no caso lia.

    ...depois de pegar um lia...
  • Gabarito D

    "lia - (navios que faziam transporte de passageiros do norte do país em direção ao sul)"

  • Errei por muita falta de atenção ! :/

  • Essa daí também foi mel na chupeta

     

  • respondi sem olhar o texto kkkkkkkk

  • fácil, é um aposto


ID
1167076
Banca
UFMT
Órgão
MPE-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, parte de matéria da revista Veja de 20/11/2013. Os distúrbios cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, com 17 milhões de óbitos todos os anos (300.000 deles no Brasil). O aumento nos casos de infarto e derrame está diretamente associado aos piores hábitos da vida moderna: obesidade, tabagismo, dietas desiquilibradas (abundantes em sal, açúcar e gorduras) e sedentarismo. Esses fatores contribuem para deixar as artérias entupidas, enrijecidas e inflamadas. Não bastasse a dificuldade de mudança no estilo de vida, uma minoria de pacientes segue o tratamento à risca. Entre os brasileiros, eles não passam de 20%.

Sobre recursos linguísticos presentes no trecho, analise as afirmativas.

I - Em Os distúrbios cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, o verbo ser deveria estar na terceira pessoa de singular visto se ligar a uma expressão no singular (principal causa).

II - No segundo período, associado está no singular e masculino, pois se refere à palavra aumento, núcleo da expressão O aumento nos casos de infarto e derrame.

III - Em (300 000 deles no Brasil) e (abundantes em sal, açúcar e gorduras), os parênteses foram utilizados para acrescentar um comentário ou explicação ao que foi dito.

IV - O pronome eles, no último período, por referir-se à dificuldade de mudança e à minoria de pacientes, não poderia estar no masculino, deveria vir no feminino.

V - O pronome Esses, em Esses fatores contribuem, exerce a função de retomar o sentido de algo dito, no caso, obesidade, tabagismo, dietas desiquilibradas e sedentarismo.

Estão corretas as afirmativas :

Alternativas
Comentários
  • LETRA


ID
1206748
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ordem ou Barbárie

O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal. O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal.

Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não. 

Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu... Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza, como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas.

Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. O flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos. Em meu espaço de opinião no jornal "SBT Brasil", afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio. (...)

Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos. (...) Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão do bom senso! (...)

No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa! (...) 

Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos. Como jovens acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei.

(Rachel Sheherazade - jornal Folha de São Paulo, 11 de fevereiro de 2014) 

No texto, verificamos sequências tais como: Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. Neste trecho, em especial, o segmento que se encontra entre parênteses sugere, textualmente

Alternativas
Comentários
  • Significado de Ratificar


    v.t.d e v.bit. Confirmar, autenticar um ato ou compromisso: ratificar um projeto.
    v.t.d. Corroborar com a verdade; registrar uma patente ou patentear algo. 
    Dizer novamente, de forma verdadeira, o que foi dito anteriormente: o prefeito ratificou que não assumirá o cargo.
    Jurídico. Certificar a validade de um compromisso feito por pessoa sem aptidão ou capacidade. 
    Jurídico. Confirmar uma convenção internacional: ratificar um tratado.
    (Etm. do latim med. raficare)


    Fonte: dicionário online de português.

  • Letra D

    A argumentação foi ao encontro de um único argumento.

  • Retificação: Ato de retificar, corrigir,  arranjar...

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/retifica%C3%A7%C3%A3o/

  • REtificar = CORRIGIR; EMENDAR.

    RAtificar = CONFIRMAR; VALIDAR.

    REFORMULAÇÃO = refazer, repensar, reorganizar.

    DENOTAR = INDICAR; MOSTRAR; MANIFESTAR.


    Quanto a alternativa c) penso que não houve reformulação do pensamento, uma vez que, pelo contexto, intencionou-se apenas a confirmar a ideia, já que utilizou como sinônimos "violência" e "falta de segurança".

  • Discordo do gabarito. Há uma reformulação do que estava sendo dito e não da idéia do que estava sendo dito. Se não houvesse reformulação, haveria repetição do que estava sendo dito, com as mesmas palavras.

    A meu ver, ela controla a semântica do que está sendo dito por meio da reformulação da linguagem.

    Muito fraca a questão elaborada por essa banca.

  • Segundo o professor sabag,

    PARÊNTESES

    Colocamos entre parênteses as palavras, frases, orações ou períodos que têm mero caráter explicativo-intercalativo e que pronunciamos em tom mais baixo,em situação de aparte.

    Ex.:

    Finjamos pois (o que até fingido e imaginado faz horror), finjamos que vem a Bahia e o resto do Brasil a mão dos

    holandeses... (Vieira).

    No caso nao se trata de uma correcao e sim da adicao de uma ideia.


  • Creio que a autora além de poder estar querendo ratificar seu pensamento, usando uma outra expressão em substituição ao termo "violência", poderia também estar querendo controlar a comunicação escrita, uma vez que há quem possa entender de forma diferente uma determinada argumentação, quando se usa o termo "violência" ou quando se usa a expressão "falta de segurança". Creio que ela quis igualar os sentidos das expressões para facilitar a compreensão de sua argumentação. Logo questão anulável, na minha opinião. 

  • Para se chegar à resposta, são necessárias duas interpretações:

    1) Termo entre parênteses (conforme tayse explicou): frases que têm caráter explicativo

    2) O significado de ratificar: confirmar, validar

    Assim, o texto entre parênteses "ou a falta de segurança" tem caráter explicativo da ideia que veio anteriormente (violência), desta forma confirmando-a, ou seja, ratificando-a.

    Correta: letra (D)


  • E por que não a B? Ao alterar o termo inicial, ela realmente parte para uma argumentação que aborda a falta de segurança

  • questões de interpretação são o meu pesadelo

  • A questão B não é porque ele não retificou (consertou, mudou) o sentido, errei marcando a C porque ele reformulou a frase para ter controle sobre a compreensão. Acho que a D é a correta porque é a mais certa, o autor realmente ratifica o que quer dizer com a expressão entre parentesis.

  • Linha única de argumentação? Resposta, no mínimo - para usar uma expressão do próprio texto -, "esquizofrênica".

  • Quem leu retificar levanta a mão! hahaha o/

  • Função do parênteses nas orações: retomar uma ideia a partir de uma explicação mais sutil

  • Só lembrar das lirosas. o Matimbu, do Dragon Ball, kkk. O parêntese indica uma pausa maior, que a virgula e os travessões. Geralmente sao utilizados para indicar pausas que decorrem de citações diretas ou explicações de ideias anteriores. letra D. 


ID
1211929
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Segundo definição consagrada, lei é uma disposição de ordem geral, emanada de autoridade competente e imposta, coercitivamente, à obediência de todos. A medida provisória, reconhecida na constituição brasileira de 1988 e cujas características não indicam o caráter excepcional que tinha em sua origem francesa, equipara-se à lei. Em casos de urgência ou de interesse público relevante, desde que não haja aumento de despesa, o presidente da república pode expedir medidas provisórias sobre as matérias de segurança nacional, finanças públicas, normas tributárias e sistema monetário.

  Nem todas as leis têm a mesma qualidade. Existe uma hierarquia, além de diferenças que as fazem gravitar em campo próprio. A lei constitucional - norma constitucional e emenda integrada na constituição - domina todas as demais leis: sem a conformidade a ela, as leis comuns (ordinárias e complementares) são nulas. Há leis de ordem pública, as quais todas as pessoas devem observar, independentemente de sua vontade. Outras, permissivas, só vigoram se os interessados não declaram sua vontade em sentido contrário.

  Onde a lei não impõe uma conduta obrigatória, o indivíduo exerce livremente sua atividade. O poder público só pode intervir na esfera individual mediante uma lei que o autorize. Essa garantia de caráter institucional se expressa pelo princípio da legalidade. A lei, depois de publicada, torna-se obrigatória, sem que ninguém possa negar-lhe cumprimento, alegando que não a conhece, pois para que a ordem jurídica tenha real vigência é forçoso supor o conhecimento geral da lei. Em direito penal, por aplicação da mesma regra, entende-se que a ignorância ou errada compreensão da lei não eximem de pena. 

(Adaptado do verbete Direito. Nova Enciclopédia Barsa.6. ed. São Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, vol. 5,p. 197-198)

... as leis comuns (ordinárias e complementares) são nulas.(final do 2º parágrafo)

O emprego dos parênteses indica, no texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     as leis comuns (ordinárias e complementares) são nulas.

    -----> USADO PARA SEPARAR ARGUMENTOS EXPLICATIVOS, O QUE SÃO AS LEIS COMUNS? SÃO AS ORDINÁRIAS E COMPLEMENTARES.

    Força, guerreiros(as)!!

  • “....as leis comuns (ordinárias e complementares) são nulas...”

    Os parênteses foram utilizados para separar palavras de natureza explicativa.  As leis “Ordinárias e complementares” são tipos de leis comuns e os parênteses destacam e explicam essa fato.

    Gabarito: D 


ID
1222993
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Prazeres mútuos
                            (Danuza Leão)

         É normal, quando você vê uma criança bonita, dizer “mas que linda”, “que olhos lindos”, ou coisas no gênero. Mas esses elogios, que fazemos tão naturalmente quando se trata de uma criança ou até de um cachorrinho, dificilmente fazemos a um adulto. Isso me ocorreu quando outro dia conheci, no meio de várias pessoas, uma moça que tinha cabelos lindos. Apesar da minha admiração, fiquei calada, mas percebi minha dificuldade, que aliás não é só minha, acho que é geral. Por que eu não conseguia elogiar seus cabelos?
         Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. Ela, que estava séria, abriu um grande sorriso, toda feliz, e sem dúvida passou a gostar um pouquinho de mim naquele minuto, mesmo que nunca mais nos vejamos.
         Fiquei pensando: é preciso se exercitar e dizer coisas boas às pessoas, homens e mulheres, quando elas existem. Não sei a quem faz mais bem, se a quem ouve ou a quem diz; mas por que, por que, essa dificuldade? Será falta de generosidade? Inveja? Inibição? Há quanto tempo ninguém diz que você está linda ou que tem olhos lindos, como ouvia quando criança? Nem mesmo quando um homem está paquerando uma mulher ele costuma fazer um elogio, só alguns, mais tarde, num momento de intimidade e quando é uma bobagem, como “você tem um pezinho lindo”. Mas sentar numa mesa para jantar pela primeira vez, só os dois, e dizer, com naturalidade, “que olhos lindos você tem”, é difícil de acontecer.
         Notar alguma coisa de errado é fácil; não se diz a ninguém que ele tem o nariz torto, mas, se for alguém que estiver em outra mesa, o comentário é espontâneo e inevitável. Podemos ouvir que a alça do sutiã está aparecendo ou que o rímel escorreu, mas há quanto tempo você não ouve de um homem que tem braços lindos? A não ser que você seja modelo ou miss - e aí é uma obrigação elogiar todas as partes do seu corpo-, os homens não elogiam mais as mulheres, aliás, ninguém elogia ninguém.
         E é tão bom receber um elogio; o da amiga que diz que você está um arraso já é ótimo, mas, de uma pessoa que você acabou de conhecer e que talvez não veja nunca mais, aquele elogio espontâneo e sincero, é das melhores coisas da vida.
         Fique atenta; quando chegar a um lugar e conhecer pessoas novas, alguma coisa de alguma delas vai chamar a sua atenção e sua tendência será, como sempre, ficar calada. Pois não fique. Faça um pequeno esforço e diga alguma coisa que você notou e gostou; o quanto a achou simpática, como parece tranquila, como seu anel é lindo, qualquer coisa. Todas as pessoas do mundo têm alguma coisa de bom e bonito, nem que seja a expressão do olhar, e ouvir isso, sobretudo de alguém que nunca se viu, é sempre muito bom.
         Existe gente que faz disso uma profissão, e passa a vida elogiando os outros, mas não é delas que estamos falando. Só vale se for de verdade, e se você começar a se exercitar nesse jogo e, com sinceridade, elogiar o que merece ser elogiado, irá espalhando alegrias e prazeres por onde passar, que fatalmente reverterão para você mesma, porque a vida costuma ser assim.
         Apesar de a vida ter me mostrado que nem sempre é assim, continuo acreditando no que aprendi na infância, e isso me faz muito bem.

                                        (disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0611200502.htm)


Sobre os comentários entre parênteses, no segundo parágrafo, só não é possível afirmar o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Sergio para de comentar a letra da alternativa correta, o sistema já faz isso! 

    Se não quer ajudar  não comenta e pronto...

  • É sempre bom colocar a alternativa correta nos comentários porque ajuda os não pagantes. Os não pagantes não têm acesso ao gabarito, por isso é bom colocar nos comentários. Isso é companheirismo e ajudar ao próximo, mesmo sem conhecê-los.

  • Bem, eu entendi que a letra "D" esta corretíssima, pois coerência se refere ao entendimento do texto, logo retirando-se os parênteses o texto não perde o sentido.

    Todavia, a " São marcadoos pela subjetividade" entendo como certo. Senão vejamos, (e minha dificuldade) (e não foi pequeno), pode ter certa subjetividade nos quantificados, mas daí dizer que estes termos são marcados pela subjetividade está, ao meu ver, errado. 
  • É bom colocar o GABARITO mas também colocar informações que ajudam.

  • Muito simples, o parágrafo em questão se retirado mantem a coerência do texto ? sim. Então o parágrafo não é essencial para o texto.

  • 50% das questões da Banca usam o "NÃO" para testar o nível de atenção dos concurseiros.

  • Tem toda razão, Guile F!!

    Terminei entrando nesse rol... ainda bem que aqui podemos, na prova não!! 

  • Se retirarmos as expressões entre parênteses, o parágrafo continua tendo sentido.

  • Uendel Batista, para muitos o acesso ao gabarito é limitado. Acho bacana ajudar os colegas não pagantes!

     

  • Acredito ser pertinente indicar a letra correta e/ou comentário ou qualquer apontamento que diga respeito a questão. A única coisa irrelevante é fugir do assunto.

  • GABARITO : LETRA D

     

    Significado de Essencial

    substantivo masculino  O que é imprescindível; muito necessário; o que não pode ser deixado de lado ou ignorado; fundamental: o essencial para uma mãe são os filhos. adjetivo - Que expressa o mais relevante ou significativo de algo; necessário.

    Nota-se que tanto com a expressão entre parênteses, como também sem elas, o texto continua coerente, isto é, com lógica, harmonioso, compreensível, veja só:

     

    Fiquei remoendo meus pensamentos (e minha dificuldade), fiz um esforço (que não foi pequeno) e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. 

     

    Fiquei remoendo meus pensamentos , fiz um esforço e consegui dizer: “que cabelos lindos você tem”. 

     

    Continua coerente, com lógica. As expressões entre parênteses não são essenciais à coerência do texto.

  • . subjetividade---> Qualidade do que expressa pontos de vista e julgamentos de valor da própria pessoa, seus sentimentos e preferências. Condição do que é abstrato, por oposição ao que é concreto, objetivo: subjetividade de uma obra de arte.


ID
1242223
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Segundo o escritor Victor Hugo (1802-85), a história da Europa acompanha o Reno. O rio marca a fronteira entre a Floresta Negra, na Alemanha, e a Alsácia, a menor região da França. De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco vezes, o que contribuiu fortemente para a formação do dialeto alsaciano, uma mistura de alemão com francês. As raízes da área, porém, remontam ao período dos romanos.
      Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens do rio Reno. Resultado de duas culturas, Estrasburgo é ao mesmo tempo romana e pagã, francesa e católica, alemã e protestante. Sua primeira prova de existência data de 74 d.C.; posteriormente, a cidade recebeu o nome de Strateburgum, a “cidade dos caminhos”. O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França). A influência germânica na cidade era tão forte que, já no começo do século V, a língua alemã predominava ali. Preocupado com a crescente adoção da religião protestante trazida pelos alemães, o rei da França - Luis XIV, o Rei Sol - resolveu intervir em 1861, determinando que a cidade passasse a ser totalmente francesa. Os vizinhos alemães sentiram-se incomodados, motivo para a guerra de 1871.
      Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região. Entre si, os alsacianos adotam um dialeto de origem alemã. Além disso, é comum ouvir um alsaciano dizer que está indo para a França quando vai a Paris. Outra curiosidade diz respeito aos nomes dos alsacianos. A maioria adotou o nome próprio de origem francesa, mas possui sobrenome alemão.
      Por tudo isso, a Alsácia possui hoje uma forte identidade cultural, às vezes francesa, às vezes alemã, o que torna a visita a essa belíssima região, arduamente reconstruída depois da destruição da II Guerra, uma experiência extremamente rica e curiosa.

                  (Adaptado de http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas, com acréscimo de trecho de Dorling Kindersley. Estradas da França. Publifolha, 2011, p.30)


O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado do exército romano, encarregado de evitar que os Teutões da Germânia invadissem a Gália (França).

Atente para as seguintes afirmações sobre a frase transcrita acima.

I. Os parênteses isolam um esclarecimento relevante no contexto.
II. Sem prejuízo para a correção, o segmento os Teutões da Germânia pode ser isolado por vírgulas.
III. Respeitando-se a correção, o segmento grifado pode ser reescrito do seguinte modo: cuja função era a de evitar.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ii errada, pois não se separa verbo de seu complemento


ID
1333138
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto mostra um conjunto de sinais gráficos. Assinale a opção que indica o segmento do texto em que o emprego de um desses sinais está corretamente justificado.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explique por favor o erro da D

  • Creio que a explicação da D seria a mesma da letra E: indicar a transcrição de palavras alheias, já que esses termos são utilizados pelo que o autor chama de "parte da esquerda viúva da ruína socialista".

  • A FGV é do mal! Mas dessa vez acertei.

     

  • os professores deveriam comentar TODAS as questões de português da FGV, sem exceção.

  • Alternativa E


     

    As aspas são usadas para:

    - citações (  menção no texto de informação extraída de outros documentos );

    - destacar palavras pouco usadas ( palavras estrangeiras incomuns );

    - indicar palavras com outro sentido (como afectivo, irónico, etc.);

    - destacar palavras ou expressões com valor significativo (embora, para este caso, seja preferível o negrito);

    - indicar o título de obras;

    - representar a fala de uma pessoa (embora, para este caso, seja preferível o travessão no discurso directo);

  • D e E ficam dúbias, uma vez que não cita o autor das frases transcritas, então não temos como saber se é mesmo o que se diz na questão.



  • Não sei se meu pensamento é o correto para responder questões da FGV, mas pelo que percebi existem questões dessa banca que vc consegue responder interpretando a questão, bem como suas alternativas. Essa questão foi um desses casos.


    A alternativa D não poderia ser a resposta, pois no final da fala o autor diz "seja lá o que esses termos signifiquem hoje". Na justificativa diz: "emprego de aspas para indicar uma cópia de termos técnicos."

    Aí eu me perguntei: COMO QUE UM TERMO TÉCNICO PODE TER UM SIGNIFICADO HOJE E OUTRO AMANHÃ?"

    Não tem lógica entendeu?


    Daí descartei e fui pra letra E que é mais correta de todas.

    “Já ocorreu a tal ‘mudança estrutural’. O Brasil democrático não se parece com seu passado tristonho, embora ainda haja tanto por fazer” – emprego de aspas para indicar a transcrição de palavras alheias.


    De fato, "mudança estrutural" foi utilizada no texto como uma palavra alheia. Percebam a palavra em destaque "a tal mudança estrutural". Eu entendi que o uso de A TAL foi para ser entendido como "Já ocorreu a CONHECIDA / FAMOSA / DITA / TÃO FALADA mudança estrutural.", ou seja, palavras alheias.


    Espero ter ajudado.

  • Complicado não ter comentário do professor. Eu marquei a letra D, por achar que seria alternativa menos pior.

    Vou ficar sem entender o porquê do erro..

    Nas questões da CESPE, tem comentário pra ca***.


ID
1342207
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho: “Várias causas foram sugeridas para esse paradoxo, indo do ‘efeito gaveta’ (pesquisadores que só divulgam resultados que confirmam suas crenças prévias) à possibilidade de céticos emitirem ‘más vibrações’”, o emprego dos parênteses indica

Alternativas
Comentários
  • B. A função básica dos parênteses é isolar informações acessórias ou paralelas que não se encaixam na sequência lógica do enunciado.

  • Discordo do gabarito. O uso do parênteses explica o que o autor considera "efeito gaveta".

    A letra D seria a mais coerente, pois segundo o dicionário do Wikipédia, citação é "uma marca do dialogismo linguístico, feita para sustentar uma hipótese, reforçar uma ideia ou ilustrar um raciocínio".


ID
1344739
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mobilidade urbana

Por Fernando Rebouças

A qualidade de vida, principalmente, de um trabalhador que necessita utilizar o transporte público e as vias de acesso, diariamente, tem sido alvo de debate em todo mundo. Como uma cidade pode crescer, gerar renda, emprego e, ao mesmo tempo, renovar suas estruturas de transporte?

Esse desafio ganhou um termo, a “mobilidade urbana”, uma das principais questões das cidades de todo o mundo, e interfere diretamente sobre o acesso a diferentes pontos das cidades (incluindo o local de trabalho), aos serviços públicos e ao meio ambiente. Durante o século XX, o uso do automóvel foi uma resposta eficaz para se ter autonomia na mobilidade diária, mas, no início do século XXI, o aumento dos engarrafamentos nas grandes cidades tem gerado a necessidade de pensar em novas alternativas de transportes sustentáveis para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade.

Hoje, com o crescimento da população, da maior oferta de carros e do inchaço urbano, ter um carro não é mais sinônimo de autonomia, velocidade e conforto. Ficar parado num trânsito se tornou uma perda de tempo e de qualidade de vida.

Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções. A solução mais cabível é o investimento em transportes coletivos integrados, de qualidade e não poluentes, como primeiro passo para uma mobilidade urbana sustentável em todos os sentidos.

O transporte coletivo envolve a instalação de veículos sobre trilhos, como trens, metrôs e bondes com nova tecnologia, além da melhoria dos ônibus, os tornando não poluentes. Sendo necessário integrar o transporte de uma cidade com ciclovia, elevadores de alta capacidade, e sistemas de bicicletas públicas.
É necessário incentivar a população a utilizar o transporte coletivo e deixar o carro em casa, e respeitar o espaço do pedestre, também necessitado de calçadas mais confortáveis e seguras, protegidas por sinalização, sem buracos ou qualquer tipo de obstáculo.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/transporte/mobilidade-urbana/. Adaptado.)

No trecho “... e interfere diretamente sobre o acesso a diferentes pontos das cidades (incluindo o local de trabalho), aos serviços públicos e ao meio ambiente.” (2º§), os parênteses foram utilizados para

Alternativas
Comentários
  • Os parênteses foram usados para indicar um comentário que o autor inclui fora do contexto.

    resp: E

  • Letra E

    ''separar qualquer indicação de ordem explicativa, comentário ou reflexão.'' (O comentário foi feito pelo autor)

  • Letra E.

    Os parênteses foram usados para indicar um comentário que o autor inclui fora do contexto.


ID
1393762
Banca
IPAD
Órgão
SEDUC-PE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                                TEXTO 1

    Falar é como andar. Acontece naturalmente, da mesma forma, nas mesmas faixas etárias, em qualquer parte do planeta Terra, independentemente de raça, de cultura, de cor, de gênero e de ensino formal. Basta que sejamos seres humanos.
    É mesmo fato que os homens se distinguem dos outros animais por andar sobre os dois pés, por dominar um sistema de comunicação duplamente articulado (com unidades sonoras e unidades significativas), denominado ‘língua natural’ ou ‘língua humana’, e por manifestar inteligência diferenciada que os habilita a criar extensões tecnológicas de todas as partes de seu corpo, até de seu cérebro, como a criação do computador. É fato também que não temos escolha: somos humanos, então falamos. Falamos porque internalizamos ou especializamos uma língua natural específica a partir do ambiente social em que nascemos e vivemos: o domínio de uma ou mais línguas humanas é uma capacidade específica da espécie humana. Nem sabemos ainda qual é o limite do número de línguas que podemos dominar. É fato, todavia, que com 3 anos de idade, qualquer criança de qualquer parte do mundo se comunica com estruturas lingüísticas complexas.
    Mas as línguas humanas não são os únicos sistemas de comunicação existentes. Todos os animais conhecidos têm sistema de comunicação, alguns já bem registrados, como o das abelhas, o dos chimpanzés, o dos golfinhos. Ser capaz de se comunicar no interior da espécie e mesmo entre as espécies não significa ter uma língua humana. Os cães de estimação, por exemplo, têm grande capacidade de comunicação com os seres humanos, olho no olho, mas não são capazes de dominar uma língua humana.
    As línguas humanas são, sem dúvida, excelentes instrumentos de comunicação, embora mal-entendidos entre os seres humanos sejam comuns, mesmo quando há domínio de uma mesma língua, de uma mesma variedade. As línguas humanas são, em verdade, mais do que excelentes instrumentos de comunicação. São, também, reflexo da cultura de um povo. São, além disso, parte da cultura de um povo. São ainda mais do que isso: são mecanismos de identidade. Um povo se individualiza, se afirma e é identificado em função de sua língua.
        Por outro lado, podemos desempenhar um papel desumano por meio das línguas humanas, como o exercício do poder desmedido, a prática do preconceito lingüístico sem lei, que nos leva a subjugar o outro, a alijar o outro do processo produtivo, a diminuir a sua auto-estima, a fazer o outro se sentir incapaz, se sentir inferior, se sentir infeliz, tudo por meio de formas lingüísticas. As línguas humanas podem, sim, ser excelentes instrumentos, mas podem ser também perversos instrumentos de poder e de dominação, especialmente quando se naturalizam relações espúrias entre determinadas construções lingüísticas e as pessoas que as falam.

Scherre, Maria Marta P. In: Doa-se lindos filhotes de poodle: variação lingüística, mídia e preconceito. São Paulo: Parábola, 2005, p.9-10. Adaptado.

No que se refere a alguns elementos lingüísticos utilizados no texto 1, analise as afirmações a seguir.

1. No trecho: “... por dominar um sistema de comunicação duplamente articulado (com unidades sonoras e unidades significativas), denominado ‘língua natural’ ou ‘língua humana’...”, os parênteses foram utilizados para demarcar uma explicação.
2. “Por outro lado, podemos desempenhar um papel desumano por meio das línguas humanas...”. Nesse trecho, a expressão destacada indica a introdução de uma retificação.
3. “É fato também que não temos escolha: somos humanos, então falamos.” Nesse trecho, bem como ao longo do texto 1, o uso da primeira pessoa do plural indica multiplicidade de autoria.
4. “... especialmente quando se naturalizam relações espúrias entre determinadas construções lingüísticas e as pessoas que as falam.” – Nesse trecho, o pronome sublinhado refere-se a ‘construções lingüísticas’.

Estão corretas:

Alternativas

ID
1426654
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Sorocaba
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Felicidade não se compra?

      Aconteceu de verdade, nos Estados Unidos – a Coca-Cola instalou uma daquelas máquinas que vendem refrigerante no refeitório de uma escola. Mas a máquina era especial. Quando os estudantes inseriam o dinheiro, não saía lá de dentro apenas uma garrafinha, mas várias. Com tantas Cocas na mão, os estudantes acabavam oferecendo aos colegas os refrigerantes a mais. Porém, a coisa não parou por aí. Um funcionário escondido dentro da máquina começou a passar pela fenda caixas de pizza, flores, balões, enfim, uma infinidade de agrados, para espanto e alegria da garotada.
      Com essa iniciativa esquisita, a empresa quis reforçar a ideia de que, mais que comercializar produtos, sua missão é espalhar felicidade. Não foi à toa que ela batizou suas máquinas de “fábricas de felicidade”. Não precisamos perder tempo discutindo se os produtos da multinacional americana podem, de fato, trazer felicidade, se são saudáveis ou nutritivos. Afinal, a questão aqui não se relaciona ao bem-estar do corpo e sim à busca do prazer,que hoje parece orientar boa parte de nossas escolhas. A verdade é que, de um jeito ou de outro, a felicidade agora pode ser encontrada em toda parte, pelo menos no que diz respeito à comunicação das marcas. A Best Buy, líder na venda de eletroeletrônicos nos Estados Unidos, também usou uma estratégia semelhante em suas campanhas de publicidade. Seu slogan é: “Você mais feliz”.
      Essa guinada das empresas, que pararam de alardear a qualidade superior de seus produtos e passaram a vender felicidade, tem estreita relação com a mudança dos consumidores, hoje mais preocupados com os benefícios que as marcas trazem a suas vidas do que com o desempenho dos objetos que adquirem. Em outras palavras, mais que deixar limpas as roupas da família, uma nova lavadora economiza o tempo da dona de casa, o que se traduz em mais felicidade.
      O diretor Frank Capra assinou, nos anos 40, uma verdadeira obra-prima, que em português ganhou o nome de “A Felicidade Não se Compra”. Hoje provavelmente esse título do filme não faria o menor sentido, porque o que as empresas oferecem é justamente a ilusão de felicidade, embutida nos produtos que vendem.

(Luiz Alberto Marinho, Vida Simples, 05.2010, http://zip.net/bplQ7v, 17.12.2013. Adaptado)

Após a alteração da pontuação, a frase que permanece correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:

Alternativas
Comentários
  • Alt. C. Trata-se de um aposto explicativo, então pode ser substituído por vírgula, travessão, dois pontos e ponto e vírgula. Na alternativa, "líder na venda de eletroeletrônicos nos Estados Unidos" explica o que é a "Best Buy". 

  • GABARITO: C

     

    Corrigindo as demais:

     a) Com tantas Cocas na mão, os estudantes acabavam oferecendo aos colegas os refrigerantes a mais. 
         Jamais podemos separar o sujeito do verbo
     
      b) A verdade é que, de um jeito ou de outro, a felicidade, agora, pode ser encontrada em toda parte, pelo menos no que diz respeito à comunicação das marcas. 
       Não podemos intercalar um termo com sinais de pontuação diferentes
      
      c) A Best Buy – líder na venda de eletroeletrônicos nos Estados Unidos – também usou uma estratégia semelhante em suas campanhas de publicidade. 
        Aposto explicativo pode ser isolado por travessão, vírgula ou parenteses
      
      d) Em outras palavras, mais que deixar limpas as roupas da família, uma nova lavadora economiza o tempo da dona de casa, o que se traduz em mais felicidade. 
         O tempo da dona de casa é o que completa a ideia do verbo economizar. Não se pode separar o objeto do verbo a que está ligado por sinal de pontuação
      
      
      e) Hoje, provavelmente, esse título do filme não faria o menor sentido porque o que as empresas oferecem é justamente a ilusão de felicidade embutida nos produtos que vendem. 
       "o menor sentido" está sintáticamente ligado ao verbo fazer. Não pode ser separado por pontuação

  • SÓ FEZ TROCAR A VÍRGULA PELO TRAVESSÕES EXPLICANDO QUEM É A BEST BUY É O FAMOSO CASO DE PODER TROCAR AS VÍRGULAS PELOS TRAVESSÕES GAB C

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Travessões servem para dar enfase, destaque a alguma coisa


ID
1429957
Banca
COPS-UEL
Órgão
SEAP-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem instituiu, na prática, a tolerância zero de álcool no trânsito em todo o país. Agora, mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no ?m de 2012. A resolução 432 do Contran foi publicada no Diário Oficial da União. Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de dezembro, e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração.
Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool.
Mas, como há certos níveis de imprecisão nos aparelhos de bafômetro, faltavam regras para definir
como caracterizar qualquer limite. A decisão do Contran, após uma série de estudos, foi determinar que o motorista terá cometido infração se tiver 0,01 miligrama de álcool para cada litro de ar expelido dos pulmões na hora de fazer o teste. Mas definiu, na regulamentação, que o limite de referência será de 0,05 miligramas – por causa dessas diferenças dos aparelhos, em uma espécie de “margem de erro" aceitável. Assim, se o bafômetro apresentar o número “0,05" no visor, o motorista já terá de pagar multa de R$ 1.915,40.
Outra determinação é que, no caso de o motorista fazer exame de sangue, não será admitido nenhum
nível de álcool no sangue. “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso
dar um basta à violência no trânsito", disse ontem o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante
evento em Brasília para detalhar as mudanças na legislação. “O grande objetivo é mudar a postura da
sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", explicou.

(Adaptado de: RIBEIRO, B.; VALLE, C. do; MENDES, V. Começa a valer tolerância zero de álcool no trânsito. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 30 jan. 2013. Cidades. C8.)

De acordo com os recursos linguístico-semânticos do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No trecho “O grande objetivo é mudar a postura da sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", as aspas são usadas no texto por se tratar de um discurso direto.
II. No fragmento “Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem", os parênteses foram usados para indicar a sigla da expressão anterior.
III. Em “Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool", a expressão em destaque está entre aspas no texto por se tratar de uma metáfora.
IV. No fragmento “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso dar um basta à violência no trânsito", as aspas são usadas no texto para realçar o argumento apresentado.

Alternativas
Comentários
  • Sobre o item III 

    Metáfora: termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria.

    A metáfora também pode ser entendida como COMPARAÇÃO ABREVIADA, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.

    Ex: O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais.

         Cada ave é um livro de duas folhas aberto no céu.

     

  • A questão exige conhecimento pontuação. Vejamos:

    I. Correta.

    Discurso direto reproduz a fala exatamente como foi dita, de forma integral. Por isso, está correto o que se afirma a assertiva.

    Il. Correta.

    “Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)

    Pode-se usar parênteses para indicar algo já mencionado anteriormente em formato de sigla, o que de fato ocorre com Contran.

    III. Incorreta.

    A expressão foi usada para dá ênfase a expressão “qualquer influência"

    IV. Incorreta.

    Mesmo motivo da primeira(discurso direto).

    São corretas: I e II.

    GABARITO: A


ID
1434016
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.

    É comum se discutir que mudanças a internet trouxe para as relações humanas. Como é este mundo pós-pós-moderno, diferente de tudo que antes existiu? Uma imagem ilustra o que uns chamam de perplexidade, uma imagem frequente, hilariante – e banal: cinco ou seis pessoas juntas, mas cada uma mergulhada em seu laptop ou celular. Parecem ser um grupo, só que não o são, cada uma fechada em seu mundo virtual.

    Mas isso é mesmo uma novidade? Porque o distanciamento de quem fisicamente está próximo é um tema antigo na filosofia. Ele remonta pelo menos a Platão, no século V antes de Cristo.

    Em seu diálogo Fedro, o filósofo grego conta que o ministro Tot apresentou ao faraó Tamus uma série de invenções.A escrita, disse Tot, permitiria guardar a memória do passado e transmitir mensagens a distância, superando as barreiras do tempo e do espaço. Mas o faraó a condena: ela permite a mentira, a falsidade. Assim, desde a Antiguidade, se valoriza a presença e se desconfia da ausência, da distância, da representação. Representar é tornar presente o ausente, é fazer que o morto ou o longínquo esteja conosco; o problema é que assim é fácil falsificá-lo. É o que dirá outro filósofo, Rousseau, no século XVIII: quando você fala com alguém na sua frente, os gestos e o olhar enriquecem a comunicação; já um texto escrito pode ser manipulado à vontade.

   Ora, quais invenções aumentam a representação, substituindo a presença, o olho a olho, pela distância, falsidade ou manipulação? Primeiro, a escrita; depois, a imprensa; em nossos dias, a internet. Mas imprensa e internet não nasceram do nada. Cada uma potencializou o que já existia. Cada uma amplia as possibilidades da comunicação a distância. Com isso, cada uma castiga a presença. Essa se torna dispensável, inferior, secundária. O avanço da amizade on-line que, muitas vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial
.

(Renato Janine Ribeiro. O Estado de S. Paulo, J6 aliás, 3 de fevereiro de 2013, com adaptações)

(as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram)

O segmento isolado pelos parênteses no final do texto deve ser interpretado como 

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O avanço da amizade on-line que, muitas  vezes, quando vamos conferir, é falsa (as pessoas são mais feias ou mais pobres do que se disseram), desvaloriza a amizade presencial.

     

    Termo entre parentêses explica o por que da amizade online muitas vezes ser FALSA.


ID
1439773
Banca
VUNESP
Órgão
SAP-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Grupo quer criar cooperativa de catadores de pelo

Catadores de pelo de cachorro. É a mais nova modalidade de cooperativa de reciclagem, que pretende recolher o material da tosa em pet shops* e transformá-lo em roupas de animais.

O projeto de transformar pelo de poodle em tecido começou em uma escola do Senai em 2008 e ganhou legitimidade após pesquisa na USP demonstrar que o material é similar ao da lã de carneiro e pode passar pelo processo de fiação.

“Um leigo não conseguiria diferenciar um do outro", diz Renato Lobo, que realizou o estudo com pelo de poodle em seu mestrado. Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.

Do ponto de vista técnico, Lobo explica que a única diferença entre o pelo do poodle e a lã do carneiro é o comprimento da fibra - mais curta no primeiro. Mas essa diferença não altera o processo de fiação, porque há um maquinário próprio para fibras mais curtas.

Agora, a proposta é montar uma cooperativa de catadores de pelo seguindo o mesmo modelo das que hoje reciclam latinhas e papelão. Lobo diz que há negociações com três dessas cooperativas para possível parceria.

Hoje, o pelo é descartado no lixo pelos pet shops. A ideia é que, após a coleta, limpeza e fiação, ele vire roupinhas para animais que serão vendidas também nas lojas. “Estamos em contato com ONGs que produzem essas roupas para animais de estimação para apresentar o tecido feito de pelo."

“A procura por roupas de animais é grande, principalmente no inverno. Tenho certeza de que haverá interesse, porque as pessoas adoram uma novidade", diz o veterinário Sergio Soares Júnior.

E roupas para humanos? Segundo Lobo, “Há viabilidade técnica para produzi-las, mas não sei se haveria aceitação. As pessoas usam casacos de couro, mas não sei se aceitariam roupas de pelo de cão. De animal para animal, fica mais fácil."

(Cláudia Collucci, Folha de S.Paulo, 20.07.2014. Adaptado)

* pet shops: lojas especializadas em serviços e artigos relativos a animais de estimação

Considere o trecho:

Segundo ele, há similaridade entre os dois em relação à maciez, tingibilidade (capacidade de receber corante), alongamento, absorção de líquido e isolamento térmico.

No trecho, os parênteses são usados para apresentar

Alternativas
Comentários
  • É uma explicação, pois está em parenteses, como ocorre nas orações adjetivas explicativas que são separadas por vírgulas. Parenteses e vírgulas dão a mesma significação.

    Letra: D

  • EXPLICAÇÃO.

  • GABARITO: LETRA D

    Os Parênteses ( () ) são sinais de pontuação usados para dar explicações, fazer observações acessórias, comentários ou reflexões. Exemplos:

    Os conselhos (dispensáveis) do primo, deram no que deram.

    Comprou mais bolsas e sapatos (um dinheirão) e voltou para casa satisfeita. Mal me viu, perguntou (sem qualquer discrição, como sempre) quem seria promovido.

    Citações Os parênteses são também usados para indicar nomes de autores, obras e capítulos relativos a citações. Exemplos: “A imaginação é mais importante que o conhecimento.” (Albert Einstein) “Salve, símbolo augusto da paz!” (Hino à Bandeira) “Toda pessoa tem capacidade de ser criativa e cada pessoa tem uma maneira diferente de expressar sua criatividade.” (Wechsler, 1998, p. 64)

    Indicações Cênicas Os parênteses são, ainda, utilizados nos roteiros de teatro. Exemplos: Personagem 1 (com voz trêmula) — Quem está aí? Personagem 2 (rindo) — Não posso dizer. É surpresa!

    Alternativas E, finalmente, os parênteses são utilizados para indicar alternativas de palavras. Exemplos: Caro(s) Senhor(es), agradecemos o contato. Pedimos a compreensão de Vossa(s) Senhoria(s).

    FONTE:TODAMATÉRIA.COM.BR

  • Gabarito: D

    Explicar: fazer conhecer, explicar uma ideia anterior.

    Exemplificar: apresentação de um exemplo.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''AQUELE QUE , PODENDO FAZER SE OMITIR , SERÁ CÚMPLICE DA BARBÁRIE.''


ID
1463035
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                        Demarcação das Terras Indígenas

    O Instituto Socioambiental (ISA) vem alertando para a lentidão na demarcação das terras indígenas e para o baixo grau de efetividade nos processos de consulta aos grupos cujas terras estão sujeitas ao impacto de grandes obras públicas.
    Nos governos eleitos sob a égide da Constituição de 1988, foram identificados e demarcados cerca de dois terços das terras indígenas. Grandes batalhas foram travadas e o reconhecimento das terras avançou de forma desigual.
    Hoje, a maior parte dos conflitos está no Sul, Sudeste, Nordeste e em Mato Grosso do Sul, na metade não amazônica do país, onde vivem 40% da população indígena em 1,5% da extensão total das terras dos índios. Nessa metade se concentrou o processo de colonização e é onde estão 85% da população brasileira. A aplicação do artigo 231 da Constituição resultaria no reconhecimento de terras indígenas em extensão suficiente para garantir a reprodução física e cultural de seus ocupantes. Já há e ainda haverá situações em que sua aplicação não será suficiente para prover terras em extensão mínima que garanta a sobrevivência e a reprodução cultural de grupos específicos. Não faz sentido desprover de direitos as pessoas que dispõem de títulos legítimos e às quais não se pode atribuir responsabilidades por políticas impostas aos índios no passado pela União ou pelos estados.
    Assim como na Amazônia, também é maior a extensão das propriedades, dos assentamentos, das unidades de conservação ou de áreas destinadas à defesa nacional.
    No resto do país, diante do denso processo de ocupação econômica e demográfica, o reconhecimento de terras indígenas enfrentou mais dificuldades, assim como tende a afetar mais pessoas e interesses econômicos. Pior ficou a situação de povos, como os Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul, que permaneceram invisíveis ao Estado brasileiro por longo tempo, sendo que hoje se sabe tratar-se da mais populosa etnia no Brasil, mas que não dispõe de terras nem sequer na dimensão destinada aos assentados da reforma agrária.
    Há equívoco quando é advogada a revisão pela Embrapa dos laudos antropológicos que embasam as demarcações. O critério de “produtividade”, evocado para excluir áreas com potencial produtivo dos limites das terras a serem demarcados, além de inconstitucional e discriminatório, deixaria a Embrapa na situação de ter que responder, judicialmente, por prejuízos causados aos índios.
    Pior ainda é a iniciativa da bancada ruralista, que pretende emendar a Constituição para exigir a homologação das terras pelo Congresso, que tem exercido com dificuldade a sua função legislativa e não teria como produzir juízo técnico sobre a destinação de terras, tarefa típica do Executivo. O resultado seria a paralisação das demarcações e a transferência das decisões para o Congresso.
    Nos casos em que a aplicação do artigo 231 forem insuficientes, como é o caso dos Guarani-Kayowá, uma solução justa e legal é a desapropriação de áreas, indenizando-se os proprietários pelo valor das terras, o que poderá representar um custo menor do que suportar processos conflitivos, com recurso à violência ou à justiça e com resultados menos efetivos para todos.
    Não é preciso burocratizar o procedimento administrativo para a demarcação, que já foi juridicamente saneado em 1996. É preciso dotar a Funai de instrumentos para desapropriar e indenizar com presteza com títulos de efetivo valor (como os títulos da dívida agrária), para enfrentar situações específicas que geram conflitos e perpetuam injustiças.
    O bater de cabeças entre ministros e parlamentares não resolve a questão. Cabe ao ministro da Justiça a responsabilidade de retomar o processo demarcatório, provendo os instrumentos para que a União conclua, de forma ágil e justa, o resgate de direitos que se espera há 25 anos.

Márcio Santilli. O Globo Amanhã. P.29 28-05-2013. ( Adaptado)

No trecho, “(como os títulos da dívida agrária)”, nono parágrafo, o uso dos parênteses é justificado para

Alternativas
Comentários
  •  (como os títulos da dívida agrária) explica títulos de efetivo valor.

    Explicar é sinônimo de esclarecer / Gab- C


ID
1477786
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos de nós não sabemos é que ainda existem regiões ocultas situadas no interior da Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas.

Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura totalmente diferente das já identificadas na Amazônia.

Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos denominam de “engobe", tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica.

Havia peças mais elaboradas, certamente para pessoas de posição elevada dentro do grupo. A cerâmica do sítio de Miracanguera recebia um banho de tabatinga (tipo de argila com material orgânico) e eventualmente uma pintura com motivos geomé- tricos, além da decoração plástica que destacava detalhes específicos, tais como seres humanos sentados e com as pernas representadas.

João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. Em 1925, o famoso antropólogo Kurt Nimuendaju tentou encontrar Miracanguera, mas a ilha já tinha sido tragada pelas águas do rio Amazonas. Arqueólogos americanos também vasculharam áreas arqueológicas da Amazônia, inclusive no Equador, Peru e Guiana Francesa, no final dos anos de 1940. Como não conseguiram achar Miracanguera, “decidiram" que a descoberta do brasileiro tinha sido “apenas uma subtradição de agricultores andinos".

Porém, nos anos de 1960, outro americano lançou nova interpretação para aquela cultura, concluindo que o grupo indígena dos miracangueras não era originário da região, como já dizia Barbosa Rodrigues. Trata-se de um mistério relativo a uma civilização perdida que talvez não seja solucionado nas próximas décadas. Em pleno século 21, a cultura miracanguera continua oficialmente “inexistente" para as autoridades culturais do Brasil e do mundo.


(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: https://saemuseunacional.wordpress.com. SILVA, Carlos Augusto da. A dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: o caso da comunidade Cai N'água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) - UFAM, 2010)

Atente para as frases abaixo.

I. No segmento ...tabatinga (tipo de argila com material orgânico)... (4o parágrafo), os parênteses poderiam ser substituídos por travessões, por isolarem uma explicação do termo imediatamente anterior.

II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3o parágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito.

III. No segmento ... além da decoração plástica que destacava detalhes específicos... (4o parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais.

Está correto APENAS o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Por que o ítem III está errado?

  • Rhuana,

    Está errado pois mudaria o SENTIDO! 

    A frase sem a vírgula antes do ''que'' fica com sentido de RESTRIÇÃO.(somente a decoração plástica citada)

    A frase com a vírgula antes do ''que'' da sentido de EXPLICAÇÃO.(todas decorações plásticas)


    III. No segmento ... além da decoração plástica que destacava detalhes específicos... (4o parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais. 

    Gramaticalmente fica certo!! Porém, o sentido muda!!


    Espero ter ajudado ;)

  • Por que o ítem II está correto?


  • Cristiano,

    Observe o período que está o item II:

    '' Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica. 

    O que destacaram-se?! CERTAS VASILHAS.

    O que lembram?! AS QUAIS (CERTAS VASILHAS/), que é um pronome relativo que substitui CERTAS VASILHAS.


    Espero ter ajudado.. 



  • Em minha opinião , o item 2 está errado pois o sujeito de`` destacando-se´´é certas vasilhas e o de ``lembram´´ é os quais ,apesar desse  se referir ao sujeito do verbo anterior,para cada verbo há um sujeito diferente.



  • I. No segmento ...tabatinga -tipo de argila com material orgânico -... (4o parágrafo), os parênteses poderiam ser substituídos por travessões, por isolarem uma explicação do termo imediatamente anterior. CORRETO . 

    II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembramcongêneres da Grécia Clássica (3o parágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito.  CORRETO DESTACANDO-SE  : O "SE" É PARTÍCULA APASSIVADORA PORQUE O VERBO É TRANSITIVO DIRETO, ASSIM O QUE VEM DEPOIS DELE É O SUJEITO (CERTAS VASILHAS). //AS QUAIS: PRONOME RELATIVO REFERE-SE A TERMO QUE O ANTECEDA (ANÁFORA), no caso em questão,  CERTAS VASILHAS 

    III. No segmento ... além da decoração plástica que destacava detalhes específicos... (4o parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais. ERRADA. 

    QUE É PRONOME RELATIVO, ASSIM INICIA UMA ORAÇÃO ADJETIVA, essa com virgulas será explicativa e sem vírgulas será restritiva
  • III. No segmento ... além da decoração plástica que destacava detalhes específicos... (4o parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais. ERRADA. 

    Pessoal quando se coloca a vírgula após a palavra plástica a oração deixa de ser restritiva para ser explicativa

  • Gabarito A.

    III) é uma oração restritiva, com a vírgula ela se torna explicativa, ou seja, muda o sentido.

  • concordo com os demais colegas...

    o item II o REFERENTE (CERTAS VASILHAS) é o mesmo ,porém o sujeito não e o mesmo.

  • III) A virgula iria interromper a ordem direta da frase (sujeito+verbo+complemento).

  • Apesar das explicações dos colegas, discordo do gabarito quanto à alternativa II ser correta. Por mais que o pronome relativo "as quais" substitua o termo "certas vasilhas", o sujeito da 2ª oração continua sendo o pronome relativo, não? São orações diferentes, portanto sujeitos diferentes.

  • As orações coordenadas precisam ser completas (termos essenciais), já as subordinadas não! As orações subordinadas podem substituir termos da oração principal.

  • No item II "as quais" não poderia se referir às taças de pés altos? Achei ambíguo o sentido. 

  • Qualquer professor de português marcaria letra B nessa questão. O pronome relativo " as quais " é o sujeito da segunda oração. Sim ele retoma "certas vasilhas", mas o papel de sujeito quem o faz na oração é o pronome relativo. Já respondi várias questões com o mesmo tipo de pergunta e sempre o relativo é considerado o sujeito da oração. O vida difícil essa de concurseiro...kkkkkk

  • Concordo com você, Jéssyca Bezerra. Aprendi dessa forma. Resta saber se a banca tem esse entendimento em todas as questões desse tipo.

  • Se eu não tivesse estudado, ou estudado pouco, teria marcado a letra A), mas como me ferrei estudando (fui ensinado que quando há um termo retomando o anterior, mesmo que ele esteja retomando o termo antecedente, os sujeitos são diferentes) aprendi pra errar, palhaçada? O que vou fazer? Única alternativa é aceitar a "jurisprudência" da banca.

  • Galera me tirem uma duvida:o verbo "destacando-se" esta concordando com o sujeito "certas vasilhas"?mas o correto não seria o verbo no plural?porque está no singular?alguém poderia me tirar essa duvida.

  • Entendi que temos uma voz passiva sintética em "destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica", ou seja, certas vasilhas eram destacadas.


  • Entendo que o sujeito da segunda oração é o pronome relativo. 

  • Colegas, esta questão é muito boa!           

     Com relação ao item II,

    Olhem só, não podemos esquecer que ao avistarmos um verbo transitivo direto acompanhado da partícula SE, o que é objeto direto passa a ser sujeito na mesma hora! 


    Vejam só: ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da...

    CERTAS VASILHAS: Objeito direto. No entanto, o verbo transitivo direto " DESTACANDO-SE" está acompanhado desta belezura chamada Partícula Apassivadora "SE" e justamento por acompanhar o verbo transitivo direto vai fazer a transformação do objeto em sujeito.      :) 

    Dá pra ver melhor quando colocamos na voz passiva:   Certas vasilhas são destacadas...    


    Estão vendo o sujeito bonitinho ai? rs... Então não tem pra onde escapar, nessa situação o objeto direto se torna SUJEITO mesmo.   


    Bom, e com relação ao verbo "lembram", dá pra ver que faz referência ao pronome relativo "as quais" que por sua vez retoma "certas vasilhas". Por isso o pronome esta no plural ai bonitinho... 


    Espero ter ajudado! 


  • Eu não concordo com o gabarito, mas ... enfim !!! Se esse é o entendimento da BANCA, já sabemos como nos portar ...

    Sujeitos são "CERTAS VASILHAS" e "AS QUAIS" (ESTE, pronome relativo com função de SUJEITO).

    Se a assertiva questionasse se os verbos possuem o "mesmo referente", bom, aí sim poderíamos marcar como correta.


    Até,


  • Palhaçada!! 

    Até onde aprendi, esse pronome relativo aí é quem exerce a função de sujeito do verbo lembram, não obstante, o referente dele seja certas vasilhas. 

    II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3o parágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito. 

  • fiquei chateada com essa questão...ontem mesmo eu estava vendo a aula da flávia rita...e ela disse que no caso do ITEM II  quando tem o pronome por ex qual, que e tal...o sujeito seria o pronome e não a palabra anterior...mesmo q o pronome se referisse a vasilhas...ela disse na aula que o sujeito seria o pronome.  =/

  • Concordo com Joelice Oliveira ...
  • Questão absurda... no item II

    destacando-se certas vasilhas... o sujeito do verbo destacar é "vasilhas", porém o sujeito do verbo lembrar é "as quais".

    Se a questão tivesse falado que ambos os verbos fazem referência ao mesmo sujeito estaria correta, mas dizer que os sujeitos são os mesmos está errado!!!

  • O item III está errado porque deixa de ser uma oração subordinada adjetiva restritiva, para uma oração subordinada adjetiva explicativa.
    Agora o item II está certo por que? Agradeço.

  • Ary Saldanha

    O sujeito (vasilha) realmente é o mesmo para ambos os termos destacados.

  • ITEM II Correto

    II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3oparágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito. 

    O que se destaca ? AS VASILHAS

    as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (VASILHAS que lembram congêneres da Grécia Clássica)


  • As bancas amam questões grandes pra colocar medo nos candidatos sendo que no fim é até uma questão fácil de responder. Gab letra A!

  • Quem marcou B, sinta-se ORGULHOSO, você sabe o conteúdo, e uma questão como essa não é suficiente para impedir sua aprovação.

    Agora para quem marcou a alternativa A e, nesse caso, acertou, a menos que tenha certeza de que a FCC NUNCA faz distinção entre SUJEITO e REFERENTE do sujeito, sugiro que procurem saber tal diferença, já que mais de 95% da prova é constituída de questões corretas e coerentes, no outros 5%, até pode aparecer alguma questão igual a essa, contrária aos bons ensinamentos e digna de ser anulada por um bom recurso.

    É só uma dica, não é interessante ficar a mercê desse tipo de questão.

  • Se você marcou a letra A, sinta-se orgulhoso, você sabe o conteúdo ;D

  • Para o CESPE a opção II estaria ERRADA. O sujeito da primeira oração seria VASILHAS, o sujeito da segunda oração, AS QUAIS ( referente ).
    Como podemos aprender as bancas cobram de forma diferente, ou seja, o que uma considera certo, a outra pode considerar errado. =/

  • quem marcou letra A acertou errando o conteúdo...

    os dois verbos possuem o mesmo referente o qual nao se confunde com sujeito...

    sujeito de destacando-se = certas vasilhas

    sujeito de lembram = as quais.

  • Quem é acostumado a responder questão da CESPE errou essa questão. O sujeito de "lembram" é "as quais", pronome relativo. Questão típica da CESPE, mas que a FCC possui outro entendimento... Vida de concurseiro.

  • Referente é diferente de sujeito. O sujeito de "lembram" é "as quais".

  • Mgoado  :/ 

  • Me senti extremamente burro. Mas ai fui ler os comentários
  • "referencia"...no item II o pronome também exerce função de sujeito. Portanto, Gab. A

  • MEU FILHO, CADA VERBO TEM SEU SUJEITO. NÃO TEM COMO HAVER UM SUJEITO PARA DOIS VERBOS EM DUAS ORAÇÕES DIFERENTES! REFERENTE É DIFERENTE DE SUJEITO!

  • Aprendi sobre essa questão aí que falaram que poderia ''as quais'' ser o sujeito referente! Confesso que não sabia! A dica que dou é: Para português foque exatamente na banca que for fazer! Para as outras matérias tbm, mas português é muito extenso e cheio de pegadinhas

  • quanto ao quesito II:

    II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3 parágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito.

    -> certas vasilhas são destacadas, e lembram congêneres da Grécia clássica; taças de pés altos são a forma de certas vasilhas, não sendo elas (as taças) lembradas.


ID
1545181
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos de nós não sabemos é que ainda existem regiões ocultas situadas no interior da Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas.
    Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura totalmente diferente das já identificadas na Amazônia.
      Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos denominam de “engobe", tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica.
     Havia peças mais elaboradas, certamente para pessoas de posição elevada dentro do grupo. A cerâmica do sítio de Miracanguera recebia um banho de tabatinga (tipo de argila com material orgânico) e eventualmente uma pintura com motivos geomé- tricos, além da decoração plástica que destacava detalhes específicos, tais como seres humanos sentados e com as pernas representadas.
     João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. Em 1925, o famoso antropólogo Kurt Nimuendaju tentou encontrar Miracanguera, mas a ilha já tinha sido tragada pelas águas do rio Amazonas. Arqueólogos americanos também vasculharam áreas arqueológicas da Amazônia, inclusive no Equador, Peru e Guiana Francesa, no final dos anos de 1940. Como não conseguiram achar Miracanguera, “decidiram" que a descoberta do brasileiro tinha sido “apenas uma subtradição de agricultores andinos".
     Porém, nos anos de 1960, outro americano lançou nova interpretação para aquela cultura, concluindo que o grupo indígena dos miracangueras não era originário da região, como já dizia Barbosa Rodrigues. Trata-se de um mistério relativo a uma civilização perdida que talvez não seja solucionado nas próximas décadas. Em pleno século 21, a cultura miracanguera continua oficialmente “inexistente" para as autoridades culturais do Brasil e do mundo.


(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: https://saemuseunacional.wordpress.com. SILVA, Carlos Augusto da. A dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: o caso da comunidade Cai N'água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) - UFAM, 2010)

Atente para as frases abaixo.

I. No segmento ...tabatinga (tipo de argila com material orgânico)... (4o parágrafo), os parênteses poderiam ser substituídos por travessões, por isolarem uma explicação do termo imediatamente anterior.

II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3o parágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito.

III. No segmento ... além da decoração plástica que destacava detalhes específicos... (4° parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais.

Está correto APENAS o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • É necessário ficar esperto com essas questões da FCC, no que diz respeito se solicitam apenas a correção do segmento ou o sentido também.
  • A frase II é bem sútil. Quando lemos, parece que "lembram" se refere a "taças de pés altos". Porém, isso é incorreto, pois as taças são uma mera definição de "certas vasilhas", que é o sujeito (o destaque) do trecho.
    II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3oparágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito. 

    Poderia ser: "Certas vasilhas em forma de taças de pés altos são destacadas, as quais lembram..."
  • Fiquei em dúvida quanto a assertiva II ser correta:

    O sujeito do verbo "destacando" seria  o substantivo= "certas vasilhas".
     O sujeito do verbo "lembram", seria o pronome relativo = "as quais"
    Apesar do pronome relativo "as quais" referir-se ao substantivo "certas vasilhas", pode-se considerar que ambos os verbos possuem o mesmo sujeito, tal como afirmou a FCC?
  • É necessário ver aulas específicas de Português dessa banca, pois são repetitivas as questões mas há algumas que só eles entendem!

  • Concordo com o ESTEVÃO ÁVILA. Se fosse o pron.rel. "QUE", este seria o sujeito de (lembram).


    Não vejo motivo p/ o tb pron.rel. "as quais" não exercer a função de sujeito do verbo (lembram). Se alguém souber... agradecemos! Vou pedir comentário do prof. tb.

  • Depois de ler o comentário do @Estevão Ávila fiquei na dúvida. Realmente, no item II, "as quais" não deveria ser o sujeito de "lembram"?

  • Letra A: Aposto explicativo ou comentários do autor podem ser separados por vírgula, travessões e parênteses. CERTA

    Letra B: a frase está invertida. Deve-se ler "certas vasilhas destacando-se em forma de taças de pés altos... O sujeito é "certas vasilhas". Pegadinha da FCC em toda prova. Sempre que uma frase começar com verbo, a FCC quer confundir o sujeito com objeto direto/indireto. CERTA

    Letra C: Não se separa o sujeito/verbo/predicado. ERRADA

  • Questão polêmica, gabarito deveria ser mudado.

    I. No segmento ...tabatinga (tipo de argila com material orgânico)... (4o parágrafo), os parênteses poderiam ser substituídos por travessões, por isolarem uma explicação do termo imediatamente anterior. CERTO.  Poderíamos usar travessões pois, de fato, trata-se de uma explicação de termo anterior.

    II. No segmento ... destacando-se certas vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia Clássica (3oparágrafo), os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito. GABARITO OFICIAL: CERTO. Não concordo. A banca é bastante clara: quer saber se ambos os verbos possuem o mesmo sujeito, coisa que não acontece. Na oração 1, o sujeito é certas vasilhas. Já na oração 2 o sujeito é o pronome "os quais".  O relativo em questão pode até apontar para o mesmo referente, dando uma falsa ideia de que "certas vasilhas" é o sujeito na oração também, mas isso não é o caso, pois seria uma situação mais de semântica. Aqui a  banca foi bastante clara:os dois verbos possuem o mesmo sujeito? Claro que não, já que eles são "certas vasilhas" e "os quais". Gabarito ERRADO.

     

    III. No segmento ... além da decoração plástica que destacava detalhes específicos... (4° parágrafo) pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais. ERRADO. Questão batida de oração adjetiva explicativa : a alteração modificará apenas o sentido, mantendo-se a correição.

     

    Gabarito deveria ser letra "e".

     

     

  • Confundi o item II com a regra dos tipos de sujeito: em que cada oração não admite o mesmo sujeito.

     

    =/

  • Eu errei por raciocinar da mesma forma que o Estevão Oliveira... 

     

  • Somente o item I está correto.

    O item II está errado. "os quais" é um pronome relativo que é sujeito da oração....  e tem como referente o sujeito de outra oração.

    Em geral orações de mesmo sujeito ocorrem quando a conjunção "e"  liga duas orações etc.  

    Outra hipótese é a elipse do sujeito na segunda oração.

      QUESTÃO ERRADA MAS QUEM MANDA É A FCC. 

  • Galera, concordo com vcs! O sujeito do verbo "lembram" é o pronome relativo "as quais", apesar dele retomar o sujeito da oração anteior (certas vasilhas).

     

    Agora, surgiu outra dúvida quanto a esse item II: Pq o pronome relativo "as quais" não poderia retomar o termo imediatamente anterior ("taças de pés altos") uma vez que é feminino e também está no plural? Se alguém puder ajudar, desde já agradeço.

  • Resolvi da mesma forma que a Pri Bl.

  • poderia ter a explicação do professor (Alexandre Soares), pois o item "II" está confuso. :/

  • QUESTÃO TOP  E MAIS UMA PARA A CONTA DA APROVAÇÃO.

  • A questão é que a I às vezes a banca considera certo! Aí fica difícil ser advinha hem pqp


ID
1577029
Banca
IESES
Órgão
IFC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                FÁBRICA TROCA HOMENS POR MULHERES, CRIA
                                       'VALE-SALÃO' E DOBRA PRODUTIVIDADE

                                            

Afonso Ferreira, Do UOL, em São Paulo (SP) Em: 03/12/2013 Disponível em:  http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/12/03/fabrica
                               -troca-homens-por-mulheres-cria-vale-salao-e-dobra-produtividade.htm#fotoNav=1 
                                                                                                              Acesso em 21 de janeiro de 2014.

      Em meio às faíscas e ao barulho da linha de produção, lábios com batom e rostos maquiados. Na fábrica de equipamentos industriais Dimensão Máquinas, em Trindade (GO), são as mulheres que fazem o trabalho pesado.
      Desde que passou a contratar força de trabalho feminina para atuar na linha de produção, em 2009, o empresário Francisco Luciano Alves de Jesus, 37, diz que a produtividade aumentou e os negócios começaram a prosperar.
      Jesus diz que, enquanto três homens demoravam 45 dias para produzir um equipamento, o mesmo número de mulheres fazia o serviço em metade do tempo. No ano, eles produziam a média de oito peças e elas, 16.
      "Com os homens, tinha dificuldade para dividir tarefas porque eles eram mais orgulhosos. Já as mulheres trabalham melhor em equipe, o que possibilitou o aumento no quadro de funcionários e, consequentemente, a produtividade."
      [...] A mudança começou quando o empresário precisou de apoio na produção para dar conta dos pedidos. "Na época, só tinha eu e três homens na produção. Pedi para a secretária dar uma força e ela gostou do trabalho. Conforme a empresa foi crescendo, comecei a contratar apenas mulheres", diz. A secretária, que hoje não trabalha mais na fábrica, gostou da atividade e pediu para permanecer na linha de produção, segundo Jesus. Depois dela, outras secretárias foram contratadas, mas também pediram para mudar de setor.
       De acordo com o empresário, a inclusão de operárias na produção começou a incomodar os homens. "Eles não aceitaram ter mulheres na mesma função e com o mesmo salário. Em um ano, os três pediram demissão", declara.
      Hoje, a empresa tem 11 funcionárias e quatro estagiárias e fabrica oito peças por mês. As funções são de soldadora, eletricista, montadora, torneira mecânica e pintora. Nenhum homem, além do proprietário, trabalha na empresa.

Funcionárias são vaidosas e ganham 'vale-salão'      
       Para premiar a equipe quando uma meta é atingida, o empreendedor criou o "vale-salão". Elas ganham de R$ 50 ou R$ 100 por mês como motivação quando batem a meta.
      "O salão de beleza é apenas uma sugestão para uso do dinheiro, mas elas podem gastar o benefício como quiserem", afirma.
      [...] Além do "vale-salão", o empresário disponibiliza estojos com batom, rímel e cremes para as operárias retocarem a maquiagem durante o expediente. "Ainda que tenhamos de usar uniforme e o trabalho seja um pouco desgastante, não deixamos de lado nossa vaidade", declara a gerente de produção Joice Ioleni da Silva, 26. 

Ambiente misto favorece troca de ideias na empresa  
      Para a consultora do Sebrae-GO (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás) Paula Cristina Borges Gomide, as mulheres têm algumas virtudes inatas, como maior capacidade de concentração e de executar várias tarefas ao mesmo tempo.

      [...] A gerente nacional de recrutamento e seleção do grupo Manpower, Lisângela Melo, afirma que a contratação de profissionais não deve levar em consideração características como sexo, idade, altura, peso, etnia ou religião. A competência deve ser o quesito principal.

      "Um ambiente misto, com homens e mulheres, jovens e profissionais experientes, é sempre o mais indicado, pois favorece a troca de ideias e faz com que um problema seja analisado com olhares diferentes", declara. 


Sobre a estruturação e construção de sentido do texto, analise as proposições a seguir. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. Em “No ano, eles produziam a média de oito peças e elas, 16”, poderíamos colocar ponto e vírgula após a palavra “peças”, melhorando, assim, a clareza do período.


II. A primeira frase do texto é nominal, o que empresta um caráter dinâmico ao texto.

III. No segmento: “as mulheres têm algumas virtudes inatas”, o acento no verbo é facultativo, pois deve ser empregado na conjugação do verbo ter em terceira pessoa do plural quando sua ausência provocar ambiguidade, já que em terceira pessoa do singular, o verbo escreve-se da mesma forma.


IV. Em: “Para a consultora do Sebrae-GO (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás)”, os parênteses foram empregados para indicar uma outra possibilidade de leitura e poderiam ser substituídos por travessões sem perda de sentido.

Alternativas

ID
1627480
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CORECON - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Obrigado por ligar. Sua ligação é muito importante para nós. Se desejar serviços de instalação, tecle 1. Para reagendamento de visita, tecle 2. Para verificação de dados cadastrais, tecle 3. Para informações sobre plano de pagamento, tecle 4. Para falar com um de nossos atendentes...

Não, você não conseguirá falar com um de nossos atendentes. Mas poderá ouvir, durante 25 minutos ou mais, sucessos como “Moonlight Serenade” e o tema de “Golpe de Mestre”.

Também, quem mandou você não ter em mãos o número de seu cartão eletrônico, de sua matrícula no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), de seu cadastro na Comunidade NetLig?

Muitas coisas mudam de forma e de nome, mas no fundo permanecem iguais. A peregrinação que temos de fazer de tecla em tecla é a mesma que, antigamente, nos levava a passar horas nas filas de uma repartição burocrática.

Cada tecla, afinal de contas, não passa de um guichê, e o cartão que devemos ter por perto ou a senha que se impõe saber de cor equivale ao papel, à guia, ao documento que nos exigem e que nunca está a contento do funcionário.

É a burocracia sem papel, a burocracia dos impulsos eletrônicos. Claro, há vantagens: não é preciso sair de casa e, enquanto você espera atendimento, com o telefone encaixado entre o ombro e a bochecha, sempre poderá fazer alguma outra coisa. Sugestões: pôr os papéis em ordem na gaveta (você poderá encontrar o cartão de crédito cujo desaparecimento tentava comunicar); teclar alguma outra senha de acesso no computador, se tiver internet banda larga (se não tem, disque para nós hoje mesmo); alongar os músculos do pescoço e da nuca; ou entregar-se a outras atividades corporais cujo nome não seria conveniente declinar aqui.

De todo modo, a burocracia eletrônica segue os princípios da antiga. Quanto mais a instituição ou a empresa economizam, mais o usuário perde tempo. No hospital público ou na assistência técnica da máquina de lavar, sempre vigora a lei da seleção natural: eliminam-se os fracos, para que só os mais fortes, ou os mais desesperados, cheguem até o fim do processo.

Claro que, quanto mais procurado o serviço, maior a fila. Se notamos tanta burocracia nas instituições públicas, é porque seu acesso é universal. Em inúmeras entidades privadas vemos a burocracia aumentar, justamente porque passaram a ser procuradas pelo grosso da população. Os planos de saúde particulares constituem o maior exemplo disso, mas bancos e cartões de crédito, cujo universo de clientes se ampliou muito, não ficam atrás.

Experimento reações contraditórias quando vou a um caixa eletrônico. Em comparação com a fila tradicional, sem dúvida ganho tempo. Mas sinto que estou também “trabalhando” para o banco. Passo a senha, digito, confirmo, conto o dinheiro: eis que sou um novo funcionário do caixa, trabalhando de graça, enquanto algum bancário foi despedido em troca.

Tudo bem. Gasto menos tempo no banco. Mas diminuiu também a minha impressão de perder tempo. Todo trabalho, por mais mecânico que seja, faz o tempo passar mais depressa do que a pura espera. Fala-se de democracia participativa, mas a “burocracia participativa” também deveria merecer os seus filósofos.

À medida que um serviço se generaliza, crescem as possibilidades de fraude. Quando uma empresa, pública ou privada, passa do âmbito de uma distinta clientela para o universo multitudinário e turvo da humanidade em seu conjunto, torna-se inevitável multiplicar as precauções contra os indivíduos de má-fé; isso significa mais burocracia.

O que é um antivírus, um firewall ou um anti-spam, a não ser a burocratização do nosso computador? Eu costumava usar um antivírus que tinha rigores de fiscal de alfândega, parecia usar carimbos de Polícia Federal em dia de operação-tartaruga toda vez que se punha a examinar a mensagem que entrava e a mensagem que saía do meu Outlook.

Acontece que o computador, como tudo o que tem telinha (um caça-níqueis, uma TV, um videogame, um caixa eletrônico) sempre oferece ao usuário algo de lúdico, de viciante, de hipnótico.

Já a burocracia telefônica (volto a ela) é muito pior. Seu maior pecado, a meu ver, está na confusão que estabelece entre as categorias de tempo e de espaço. Entre num desses sistemas de “tecle 5 se deseja isto, tecle 6 se deseja aquilo...” e tente corrigir uma decisão errada.

Os sistemas mais extensos e irritantes usam a famigerada tecla 9 -”para mais opções”-, abrindo-se em alternativas que, para serem conhecidas integralmente, exigiriam a vida inteira. Tudo ficaria mais fácil, se o sistema fosse visualizado no espaço, num esquema em árvore, num organograma, num menu de website -ou mesmo num mapa de repartição, com suas ramificações em corredores, departamentos e guichês. No máximo, ficaremos andando de um lado para outro.

O problema do “tecle isto, tecle aquilo” é que ele se desenvolve no tempo, não no espaço. Somos forçados a prosseguir em alternativas que será sempre mais custoso reverter; avançamos em decisões tomadas no escuro, como se navegássemos num fluxo betuminoso, por rios e córregos cada vez mais estreitos, cada vez mais espessos, carregados de todas as opções já feitas, de todo o tempo acumulado e perdido naquela ligação, sem muita esperança de que, na extrema ponta do percurso, uma voz humana venha afinal falar conosco.

É assim que o sistema de ramais automáticos guarda incômoda semelhança com nossa própria vida adulta; tem algo de anacrônico, de auditivo, de analógico. Já as telas da internet, organizadas espacialmente, com seus cliques de mouse, seus compartimentos de todas as cores, seus guichês planificados e seus pop-ups imprevistos e festivos, são um modelo bem alegre em que mirar. Desde que a conexão não caia de repente.

COELHO, Marcelo. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1703200416.htm>.Acesso em: 12 abr. 2015. (Adaptado)


As notações gráficas utilizadas no conjunto do texto como um todo possuem seu uso corretamente explicitado entre parênteses, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A). Essa eu errei. Fiquei na dúvida entre A e B, marquei B e me dei mal. Mas... Acredito que neste caso as ASPAS na palavra "Moonlight" não estão destacando estrangeirismo, (Vale lembrar que essa é uma das funções das aspas.) porém se repararmos que também há aspas em "Golpe de Mestre", e não é palavra estrangeira, perceberemos que a banca usou aspas, neste caso, para ironizar a espera de 25 minutos ouvindo os dois grandes sucessos. É isso. Suedilson. 

  • GAB. A Acredito que as aspas foram empregadas em "Moonlight Serenade" simplesmente porque o termo representa o nome de uma música. Assim, mesmo que se tratasse de uma das poesias de Mr. Catra elas deveriam ser utilizadas. 

  • Marquei a B pq trabalhando não esta sendo usado em sentido figurado...

  • quem não voltou no texto marcou a letra B kkk

    assim como eu...

  • sucessos como “Moonlight Serenade” e o tema de “Golpe de Mestre”, são referências de títulos de obras ou filmes. Não são estrangeirismos. 

    Estrangeirismo é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.

    Gabarito A

  • nem precisava voltar no texto!

  • Gabarito: letra a.

    Estrangeirismo
    Ainda segundo Luiz A. Sacconi, é um vício o uso de estrangeirismos desnecessários, ou seja, palavras de origem estrangeira facilmente substituíveis por palavras correspondentes em nossa língua, seja por já existirem, seja por haver forma aportuguesada.
    – Ele tem “know-how”, por isso foi contratado. (= conhecimento, experiência)
    – Teve de entregar seu “curriculum” por e-mail; estava atrasado. (= currículo)
    – Preciso falar com o “quality manager” sobre minha proposta. (= gerente de
    qualidade)

    Obs.: Alguns gramáticos mais rígidos consideram que qualquer estrangeirismo,
    tenha ele equivalente vernácula ou não, é considerado barbarismo.
    Estudiosos mais modernos discordam do estrangeirismo como vício de
    linguagem, mas não é assim que vê a gramática tradicional.

    Fonte:  A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana. 

  • Em relação a aternativa B , "trabalhando" não está sendo usado em sentido figurado, está com o sentido real do verbo trabalhar. 

    “Mas sinto que estou também “trabalhando” (...)" 

    Quer dizer que sente que está prestando um serviço para o banco, como um trabalhador e não um cliente.

     

    As aspas de “Moonlight Serenade” não são usadas para marcar estrangeirismo e sim referir-se ao nome de uma música (título de texto, nome de obra), tanto que logo após vem "Golpe de Mestre" (nome de um filme). 

    Para mim, as duas alternativas, A e B, estão incorretas, mas a alternativa B tem um erro muito mais gritante que a A. 

  • Olá , pessoal! Alguém de vocês sabem me explicar por que a letra "B" está errada?  


ID
1659511
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Vilhena - RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Menos Estado, mais inclusão 

     A questão da participação do Estado na economia brasileira causa grandes emoções e forte polarização ideológica. 
     O argumento mais usado para justificar o continuado aumento da participação estatal na economia é a grande desigualdade no país e a necessidade de o Estado atuar como distribuidor de renda e promotor de igualdade. 
     É um argumento que merece análise séria.
   O governo Lula é exemplo sempre citado de aumento bem-sucedido de intervenção estatal na eliminação da desigualdade. Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego. Nenhum deles dependeu necessariamente do aumento do Estado.  
    O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos oriunda do crescimento econômico, sem elevar a participação estatal na economia. Já a grande geração de emprego se deveu principalmente à estabilização econômica, baseada no controle da inflação e dos gastos públicos.  
      A hiperinflação e as crises periódicas eram resultado direto do descontrole financeiro do Estado e de gastos excessivos, financiados em boa parte por expansão monetária.
    A Lei de Responsabilidade Fiscal e a implantação do sistema de metas de inflação, superávits primários e câmbio flutuante, na década de 1990, modernizaram a estrutura institucional. Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  
     A forte contenção de gastos instituída já nos seus primeiros anos, aliada a uma política monetária austera em todo o período, com inflação controlada, redução de dívida pública e acumulação de reservas, foram fundamentais para a estabilização. A confiança e o horizonte de planejamento das famílias e das empresas aumentaram, puxando crédito, investimentos e produção, que resultaram na criação impressionante de empregos. 
     Foi essa geração de empregos a maior promotora da redução da desigualdade, com integração de dezenas de milhões de pessoas à classe média e encolhimento da classe E. Já o aumento do Estado, com redução das taxas de crescimento, gera menos empregos e também menos recursos excedentes aos programas sociais.  
    Portanto, temos que nos libertar da confusão recorrente entre uma administração pública que promove redução da desigualdade e inclusão social de uma administração estatizante que diminui a capacidade produtiva da economia e compromete esses benefícios, como mostra a experiência mundial.  
(Henrique Meirelles. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/henriquemeire....)  

Assinale a alternativa cuja alteração na pontuação NÃO acarreta alteração do sentido proposto no texto ou problemas na composição do trecho.  

Alternativas
Comentários
  • O Bolsa Família representa só cerca de 0,5% do PIB numa arrecadação total acima de 35%. Ele pode ser facilmente financiado com parcela pequena da arrecadação maior de impostos [...].

    Todas as ocorrências de ;(ponto e vírgula) podem ser substituídas pelo . (ponto). 

  • a) texto : Na década seguinte, o governo Lula promoveu a histórica estabilização da economia.  

    questão: Na década seguinte o governo Lula promoveu a histórica estabilização, da economia.

    "na década seguinte" deve vir obrigatoriamente por vírgula, por se tratar de um adjunto adverbial de tempo longo e deslocado. O restante da oração está na ordem direta, não podendo ter vírgula.

    sujeito: governo Lula

    verbo transitivo direto : promoveu 

    objetivo direto: a histórica estabilização

    completo nominal: da economia (não pode ter vírgula)

    obs.: na ordem direta, é proibido separar termos essenciais e integrantes: sujeito + verbo + complementos verbais (objeto direto e indireto) + predicativos + complemento nominal + adjunto adverbial


    b) texto: Existiu, de fato, ampla inclusão social no período, propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego.

    questão : Existiu de fato ampla inclusão social no período, propiciada, por dois grandes fatores, o Bolsa Família e a geração de emprego.

    analisando a 1ª oração: "Existiu, de fato, ampla inclusão social no período"

    verbo transitivo direto: existiu

    adjunto adverbial de afirmação: de fato (adjunto adverbial longo deslocado, obrigado a estar entre vírgulas)

    sujeito: ampla divulgação social

    adjunto adverbial de tempo: no período

    analisando a 2ª oração: "propiciada por dois grandes fatores – o Bolsa Família e a geração de emprego."

    observem que a oração está reduzida de particípio (pode ser subordinada ajetiva ou adverbial nesse caso). Na forma não reduzida ficaria: que propiciou dois grandes fatores. (é, assim, uma oração subordinada adjetiva explicativa). Se fosse adjetiva restritiva, restringiria o termo, e não existiria a vírgula entre período e propiciada

    verbo = propiciada

    objeto direto: dois grandes fatores (este termo não poderia ser separado por virgula, pois está na ordem direta)

    aposto explicativo: o bolsa família e a geração de emprego. (é possível sim substituir a vírgula por travessão nesse caso)


    da mesma forma da pra analisar as outras alternativas




  • O ponto e vírgula pode substituir o ponto em uma frase.


ID
1699387
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de Caetano Veloso (O Globo: 08/07/2012):

“A não concordância de número nos verbos e adjetivos relacionados também me faziam mal." Essa foi demais. A não concordância de número me “faziam" mal? Não tinha relido aquele artigo em que chamei o acento grave de agudo. Não vi é que um erro maior tinha passado. A frase – que abre o artigo de hoje – é um erro perfeito. Senilidade & masoquismo. Quem me chamou a atenção foi o professor André Valente, a quem devo tanto (ele levou Moreno, na adolescência, a gostar de português como matéria escolar, o que elevou o nível do diálogo com meu filho mais velho para um patamar acima do maravilhoso entendimento emocional-afetivo que ele e eu já tínhamos). Se eu fosse mais organizado, ia escrever aqui sempre sobre fatos da língua. A discórdia com os sociolinguistas terminaria em alguma concórdia (para confirmar o diagnóstico de Roberto Schwarz). Uma piada deles sobre os que gostam de defender a norma culta saberem menos sobre ela do que eles – que supostamente a desprezam – servirá sempre como uma lição a mais (e mais exigente) a ser divulgada sobre o melhor uso das regras vigentes (Marcos Bagno fez isso com Dora Kramer num livro; poderia fazer mais com meu grave agudo e mais ainda com minha discordante demanda por concordância).

No meio do segundo parágrafo, o cronista faz uso de um longo trecho entre parênteses. Qual a finalidade discursiva desse trecho?

Alternativas
Comentários
  • a)  interromper a argumentação principal do texto para introduzir um comentário julgado relevante pelo enunciador. 

  • Gente, qual a necessidade de repetir a alternativa correta nos comentários, em vez de elucidar sobre ela?

  • Pegadinha. LETRA A

    Os parenteses são usados para isolar palavras, locucoes ou frases intercaladas no periodo. com caráter explicativo. ou como acessório. Como uma explicação, um comentário acidental ou de natureza emotiva. 


ID
1720984
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                  A formação da cidadania

      Em todas as manifestações de caráter social, político e econômico, da mais inconsequente opção (pessoal) às mais sérias decisões do governo, o ser humano é guiado por dois comportamentos básicos: pensar e agir, de acordo com os conhecimentos disponíveis. (....)

      A interação contínua entre pensamento e ação permite ao homem tomar decisões, tanto as de natureza particular – como a escolha de um curso ou profissão ou a compra de um par de sapatos -, quanto as que terão consequências coletivas, como a eleição de governantes ou a participação em manifestações públicas. Portanto, de modo geral, as decisões não são arbitrárias. Não importa o grau de consciência política que o indivíduo possui, ou a massa de conhecimentos de que ele dispõe sobre uma questão: há sempre uma dose de reflexão em cada um dos seus atos.

      É fácil de constatar que as ideias, as opiniões, as atitudes e as ações não seguem um esquema simples, mecanicista e uniforme, pois as diferentes preocupações que atormentam o homem se embaralham e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam. É como se todas as provas automobilísticas do mundo fossem disputadas ao mesmo tempo no mesmo autódromo.

      A formação do cidadão consiste em capacitá-lo a pôr ordem nesse processo, que se desenvolve ao seu redor mas sempre explode dentro dele. A principal contribuição formativa da educação é a de atuar sobre esse mecanismo mental decisório e ajustá-lo o mais corretamente possível, equilibrando os conhecimentos, as habilidades e as atitudes segundo padrões éticos, morais e outros, válidos para todos ou para a maioria das pessoas.

      Não existe um método infalível para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões sobre todas as coisas, mas pode-se melhorar a capacidade de raciocínio com a prática, o estudo, a crítica, a reflexão. O grande objetivo, que mais parece um ideal inatingível, é conseguir que cada indivíduo se torne autônomo, isto é, que seja capaz de decidir por si mesmo, não se sujeitando à interferências ou pressões externas. É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes.

                                                                       (Martinez, Paulo. Direitos de cidadania – um lugar ao sol.) 

Alguns sinais gráficos fazem parte do texto assim como os sinais de pontuação. Sobre o uso dos sinais e pontos destacados, analise as afirmativas a seguir.

I. “..., o ser humano é guiado por dois comportamentos básicos: pensar e agir, de acordo com os conhecimentos disponíveis. (....)" – os parênteses com pontos em seu interior indicam que algo foi retirado do texto original.

II. “A interação contínua entre pensamento e ação permite ao homem tomar decisões, tanto as de natureza particular – como a escolha de um curso ou profissão ou a compra de um par de sapatos -, quanto as que terão consequências coletivas..." – os travessões marcam uma exemplificação de um termo anterior.

III. “Não importa o grau de consciência política que o indivíduo possui, ou a massa de conhecimentos de que ele dispõe sobre uma questão: há sempre uma dose de reflexão em cada um dos seus atos." – os dois pontos indicam uma enumeração dos componentes da questão referida anteriormente.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • b

     

  • a afirmativa I tem duplo significado. A afirmação: "indicam que algo foi retirado do texto original"... Pode-se entender que foi retirado no sentido de recolhido do texto original, ou seja o correto seria aspas, logo a afirmção I estaria errada. Ou, "retirado" no sentido de tirar do local em que estava, o que estaria correto a afirmação do uso das reticiências.

     

     

  • LETRA B.

  • não entendi, o parênteses com três pontos não indica que houve supressão de parte do texto?

  • SOBRE A ALTERNATIVA I:

    ''Os sinais que refere destinam-se a indicar que há cortes ou supressões no texto que é citado. A forma desses sinais tem tido alguma variação e, ao que sabemos, não há ainda uma norma específica que estabilize a forma de indicar tais supressões e o respectivo uso. No entanto, a mais corrente é empregar [...] para indicar supressão de texto ou de palavra (ver Código de Redacção Interinstitucional da Comissão Europeia).'

    FONTE: ciberduvidasdalínguaportuguesa


ID
1725436
Banca
NUCEPE
Órgão
FMS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     PARA AS TEENS, DIU

            Novas diretrizes da Academia Americana de Pediatria apontam o dispositivo intrauterino

                         como um dos melhores métodos contraceptivos para as adolescentes

    Gravidez indesejada é ruim em qualquer idade. Mas na adolescência os impactos são ainda maiores e mais duradouros. Quer um exemplo? Quando descobrem que estão grávidas, muitas jovens interrompem os estudos - o que afetará as oportunidades econômicas e sociais tanto delas como de seus filhos. Sem falar que uma adolescente de 15 anos corre cinco vezes mais risco de morrer no parto do que uma mulher cinco anos mais velha.

    A contracepção deveria, portanto, receber uma atenção extra nessa faixa etária - mas não é o que ocorre. Enquanto 60% das mulheres com mais de 30 anos usam algum método contraceptivo, entre as jovens de 15 a 24 anos esse índice cai para 22%, segundo dados do Fundo de População das Nações Unidas. Mesmo quando há acesso, as questões típicas da idade interferem no uso. Tomar pílula todo dia requer disciplina. Exigir camisinha a cada relação sexual demanda autoconfiança - tanto dela quanto dele. Qual a melhor forma de se prevenir?

     Segundo um relatório divulgado no fim do ano passado pela Academia Americana de Pediatria (AAP), a resposta é: DIU e implante hormonal. Ambos são métodos contraceptivos de longo prazo (sua ação dura de três a dez anos) e reversíveis (basta retirá-los para que a fertilidade volte ao normal).

    (...)

                                     (Revista GALILEU, Editora Globo. Maio/2015 - Nº 286 - Por Amarilis Lage - Seção

                                                                                                          Dossiê Métodos contraceptivos, p. 35) 

Em: Ambos são métodos contraceptivos de longo prazo (sua ação dura de três a dez anos) e reversíveis (basta retirá-los para que a fertilidade volte ao normal), os parênteses, nas duas ocorrências, são utilizados para

Alternativas
Comentários
  • letra E?

    sua ação dura de três a dez anos explica o que é longo prazo para esse caso.

    basta retirá-los para que a fertilidade volte ao normal explica o que é reversível para o caso.

    letra C seria o correto... ou não ?

  • Olá Camilo!

    Acredito que esta questão exigiu a opção mais correta.

    Ao meu ver, a alternatica "c" só não está certa por conta do termo "pouco compreensíveis".

    É possível compreender as expressões "longo prazo" e "reversível", mas dependendo do contexto podem ser relativas. Daí a utilidade do comentário entre parênteses para quem não teria noção desse "longo prazo" (Ex.: eu poderia achar que é de 2 a 5 anos etc).

    Espero ter contribuído, sou péssima em matéria de português. Quando não entendo, sempre venho aos comentários em busca de algo útil e quando entendo gosto de tentar ajudar e ser útil também.

     

  • Perfeito seu comentário Tatiana eu interpretei da mesma forma. 

  • As expressões  em parênteses são  explicativas, mas a banca não  se importou com isso. Foi útil a informação?  Quem sabe!? Pra mim não  foi.

    Enfim, achei estranho o gabarito, mas a Nucepe é a Nucepe ! #paciência 

  • GABARITO:  E

  • Resposta Certa Letra E

  • isso é um aposto normalmente separado por vírgulas, mas além de vírgula pode vir entre parênteses ou ponto e vírgula.

ID
1732024
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Problemas das grandes cidades

      A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto, entre outros.

                                                                                                                          (Mundo Educação)

“...fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades”.

As palavras entre parênteses mostram

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente pensei numa correção, mas a banca só considerou uma ampliação.

  • Atraiu e ainda atrai: passado e futuro 

  • pensei em confirmaçao

  • Atraiu e continua atraindo até hoje, ou seja, ampliando a informação já mencionada.

  • O "e" tem função aditiva, assim sendo, ele adiciona uma informação, ampliando-a. Gabarito A

  • 04. A

    A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades.”

    As palavras entre parênteses ampliam a informação dada. Sem esse acréscimo, prevaleceria apenas a ideia correta – mas incompleta – de que as pessoas foram atraídas para as cidades só no passado.

    Os outros itens:

    (B) Não há retificação de erro: a expansão das indústrias, de fato, atraiu milhões de pessoas.

    (C) Seria intensificação se essas palavras mostrassem um aumento da atração no passado.

    (D) Nada a ver com ironia.

    (E) A explicação dada em (A) mostra que não se trata de uma simples confirmação.

  • a-

     A ampliação se dá ao fato de a afirmação principal do sintagma estar em um tempo de acordo com o contexto temporal da passagem. o autor realça a importancia da informação dando relevancia à sua temporalidade, a qual extrapola o periodo cronologico do periodo

  • quando fico na duvida entre duas alternativas sempre acabo marcando a errada!

  • Em 2015 atraia, hoje, 2021, ainda atrai.

  • Basta percebermos o emprego da conjunção aditiva "e", adicionando mais uma informação/ampliando o que foi dito anteriormente.

    #PMCE2021


ID
1790638
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria... (3° parágrafo)

Mantendo-se a correção, uma pontuação alternativa para o trecho acima encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • c)

    − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

    =================

    Os três pontinhos, ou melhor reticências, podem marcar uma interrupção de pensamento, que indica que o sentido da oração ficou incompleto, ou uma introdução de suspense, depois da qual o sentido será completado. 

    No primeiro caso, a seqüência virá em maiúscula - uma vez que a oração foi fechada com um sentido vago proposital e outra será iniciada à parte. 

    No segundo caso, há continuidade do pensamento anterior, como numa longa pausa dentro da mesma oração, o que acarreta o uso normal de minúscula para continuar a oração. 


    Exemplos: 

    Ah, como era verde o meu jardim... Não se fazem mais daqueles. 

    Foi então que Manoel retornou... mas com um discurso bastante diferente! 

    Fonte: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080226074658AAyPqI2

  • Uso dos travessões:

    - No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    - Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    - Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.


  • rapaiz mai que professor ruim pqp o qc insiti em manter esse prof.

  • Não achei o professor ruim! Explicou bem, ao meu ver.  

  • Alguém poderia explicar por que foi utilizado o '... ' no lugar do ' ; ' ?

  • Alguém poderia explicar por que foi utilizado o '... ' no lugar do ' ; ' ?

  • Não achei esse professor ruim, achei ele simplesmente péssimo.

     

  • Uso das reticências: Marcam uma interrupção da sequência lógica da frase, muitas vezes, devido a elementos de natureza emocional. São usadas:

    A) Para indicar continuidade de uma ação ou fato.
    Ex.: O balão foi subindo...

    B) Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
    Ex.: E eu que trabalhei tanto pensando que...

    C) Para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada.
    Ex.: Não quero sair... porque... porque eu não estou com vontade.

    D) Para realçar uma palavra ou expressão.
    Ex.: Não há motivo para tanto... choro.

    FONTE: Professor Marcelo Bernardo.

  • Deixo aqui minha clara indignação com o fato: questões com baixo nível de dificuldade recebem a atenção e os comentários do professores; já questões com médios e altos níveis de dificuldade acabam por serem negligenciadas pelo QC e pelo corpo docente que o assiste.  

    .

    Prestem mais atenção às solicitações de "INDICAR PARA COMENTÁRIO"!

  • Achei o comentário do professor normal. Acho que mesmo discordando, devemos ficar atentos à forma que reclamamos disso. Mais respeito é sempre bom.
  • A explicação do professor é muito vaga. De acordo com o prof. Agnaldo da LFG, sempre podemos trocar travessões por virgulas ou vice versa. 

  • Gabarito: C

    − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

  • com todo respeito, sem querer diminuir o professor, mais de fato a didatica do professor não me agrada, nunca explica com detalhes  é sempre vago e pareçe q ta com má vontade !

  • Português é assim: você pensa que sabe, mas na realidade você nunca aprende sempre tem algo que te surpreende. 

  • LETRA C

     

    QUESTAO MUITO BOA, BASTAVA O CANDIDATO PERCEBER QUE ERA UMA CONVERSA ENTRE DUAS PESSOAS E PRONTO; QUESTAO RESOLVIDA.

     

    − Vamos, confesse!

    − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

  • Não entendi porque a B está errada. Pode-se usar travessões no lugar das vírgulas.

  • Levei meia hora pra responder e o prof solta uma "mole mole" heheh..foda! =/

  • Alguém sabe dizer por que a B está errada? O professor não falou nada com nada. Acredito que talvez o uso dos parênteses seja uma pausa muito pequena ou então não pode ser utilizado em fim de frase? Alguém?

  • O ponto depois de confesse está incorreto, Cristopher.

  • "Gabarito C"

     

    Complementando os colegas através do esquema:

     

                                        Sentido da oração completo = sequência virá com inicial MAIÚSCULA. Ex: "Vamos jantar amanhã?                                                                                                                                                                                      – Vamos...Não...Pois vamos.

    RETICÊNCIAS ->

    (suspensão ou interrupção do pensamento)

                                    Sentido da oração incompleto = sequência virá com inicial MINÚSCULA. Ex: Não há motivo para tanto...mistério

     

     

    Deus sempre ouvirá nossas orações. Bons Estudos.

  • ERRO DA B

    É o ponto final 

     b)

    − Vamos − confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria).

  • Gabarito Letra C

     

     

    Na verdade, O ERRO DA LETRA  B NÃO É O USO DO PONTO CONTINUATIVO, e sim, o fato de que há dois travessões na fala de um mesmo personagem.

     

     

    b) (ERRADA) − Vamos confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria).

    ( CORREÇÃO) − Vamos, confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria)

                                                                                        OU ENTÃO

                               − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria). 

  • Esse professor precisa evoluir mais essa didática dele! Usa palavras muito rebuscadas para explicar coisas simples! E fica sempre dizendo: ''Podre". Falta de respeito com quem está aprendendo. Porque para ele essa questão pode ser fácil, mas para algumas pessoas é um desafio aprender.


ID
1799035
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Abstinência.com 
Sem acesso à rede, viciados em internet se sentem irritados, tristes e mal-humorados 

        Checar email, ler notícia, conferir as redes sociais, passar por blogs, descobrir novos tumblrs. Uma rotina virtual agitada não é novidade para a maioria dos usuários de internet mundo afora. Só que nem todos agem com naturalidade quando precisam ficar horas longe de uma conexão. Uma pesquisa realizada pelas universidades de Swansea, no Reino Unido, e Milão, na Itália, mostra que pessoas viciadas em internet podem manifestar sintomas de abstinência quando o acesso à rede é restrito. Exatamente como acontece com dependentes químicos.
    O trabalho envolveu 60 voluntários com idade entre 22 e 28 anos. Eles passaram 15 minutos navegando por seus sites preferidos e, depois, responderam a questionários que avaliavam seu humor e nível de ansiedade. Aqueles classificados em testes psicológicos como dependentes apresentaram irritação, mau humor e sentimentos depressivos. “Em todos os tipos de vício, surgem sensações negativas quando o efeito da substância cessa ou o comportamento é interrompido. Esse é um dos sintomas da abstinência”, explica Phil Reed, professor do departamento de psicologia da Universidade Swansea.
        
Embora não seja oficialmente reconhecida como doença, a dependência de internet preocupa os profissionais de saúde. O novo volume do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que deve sair ainda este ano e é a principal referência na área, inclui o transtorno em seu apêndice e atenta para o crescimento do problema. “Estudos apontam que 10% dos usuários de internet são dependentes. Só no Brasil, isso corresponde a 8 milhões de pessoas”, estima o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Mas, de maneira geral, ainda falta consciência de que o vício é um problema de saúde”, conclui.
Julliane Silveira, Galileu, Ed. 262, maio de 2013

“Uma pesquisa realizada pelas universidades de Swansea, no Reino Unido, e Milão, na Itália, mostra que pessoas viciadas em internet podem manifestar sintomas de abstinência quando o acesso à rede é restrito. Exatamente como acontece com dependentes químicos.”

Assinale a alternativa em que as alterações na pontuação resultaram em mudança no sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • Observem: 

     

    “Uma pesquisa realizada pelas universidades de Swansea, no Reino Unido, e Milão, na Itália, mostra que pessoas viciadas em internet podem manifestar sintomas de abstinência quando o acesso à rede é restrito. Exatamente como acontece com dependentes químicos.” 

    O sentindo está restritivo, apenas essa pesquisa que foi realizada pelas universidades de Swansea. 

     

    Agora:

     

    Letra (B) "Uma pesquisa, realizada pelas universidades de Swansea, no Reino Unido, e Milão, na Itália, mostra que pessoas viciadas em internet podem manifestar sintomas de abstinência quando o acesso à rede é restrito, exatamente como acontece com dependentes químicos"

    Com as virgulas, o sentido generaliza - pode ser qualquer pesquisa. 

    Então há sim a mudança de sentido.

     

    Agora a banca considerou apenas a letra "E"

    Mas na letra "E" o que ocorre é a perda do sentido da oração e não só a mudança.  

    Questão passivel de anulação. 

     

  • Questão totalmente mal elabora e errada na minha opinião.

  • Saudades questões de Revisor de Texto do STM, só quem viveu sabe rsrs

  • Q questão horrível

  • Uma pesquisa realizada pelas universidades de Swansea, no Reino Unido e Milão. Na Itália, mostra que pessoas viciadas em internet podem manifestar sintomas de abstinência quando o acesso à rede é restrito. Exatamente como acontece com dependentes químicos.

    NA ITÁLIA= restringe o acontecimento apenas naquele local.

    GABARITO= E

  • Letra B de qualquer forma não poderia ser considerada correta @Carlos alexandre, pois, a vírgula jamais poderá ser empregada entre o sujeito da oração e o verbo.

  • Questão show de bola, galera vamos resolver mais questão, isso vai gerar bagagem e conhecimento sobre banca, não è difícil, tem que estudar!

  • excelente!

  • *****Assinale a alternativa em que as alterações na pontuação resultaram em mudança no sentido do texto.****

    Uma pesquisa realizada pelas universidades de Swansea, no Reino Unido e Milão. Na Itália....???mostra que pessoas viciadas em internet podem manifestar sintomas de abstinência quando o acesso à rede é restrito. Exatamente como acontece com dependentes químicos.

  • perde-se a coerência

  • AVANTE PM-PR!


ID
1815502
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores.

I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separe-se deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato...
Afinal, o que tem a ver gato com sapato???


II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão.
Imagine um gato brincando com um sapato. [...]
Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.


III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial.
Eu acho que porque o gato e o sapato chuta-se para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!


V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] 

gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal
(como se os animais não merecessem todo nosso carinho)
sapato: é uma coisa que a gente pisa nela
entendeu?


Sobre o que se tem acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Veja um exemplo de Análise sintagmagmática:

    Pedro acompanhava silenciosamente a reunião daquela empresa.

    Pedro é o sintagma nominal
    acompanhava é um sintagma verbal
    silenciosamente é um sintagma adverbial
    reunião também é um sintagma nominal
    daquela empresa é um sintagma preposicional

    Na questão, temos:
    sapato: é uma coisa que a gente pisa nela 
    nela é um sintagma preposicional

     

  • nela = em + ela

  • nela = em + ela

  • Que viagem essa questão. Tinha que ser a FCC.


ID
1818862
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Apenas 60% do lixo do Brasil terá destino correto em 2014
Estimativa da Abrelpe garante que, se o Brasil não acelerar o ritmo das mudanças no setor de gestão de resíduos sólidos, cerca de 40% do lixo produzido pela população continuará a ser descartado de forma incorreta em 2014, quando vence o prazo dado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para que as cidades acabem com os lixões.
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apresentou estimativa que revela que o Brasil ainda deixa muito a desejar quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos.
Segundo a avaliação, o país avança lentamente no setor e, se não acelerar o ritmo, terá apenas 60% de seu lixo sendo destinado corretamente em 2014 ‒ ano em que, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), todos os municípios brasileiros deveriam estar com seus lixões desativados e substituídos por aterros sanitários.
Ainda segundo a estimativa da Abrelpe, no ritmo em que está, o Brasil só vai conseguir universalizar a coleta de resíduos urbanos em 2020 ou mais. “A perspectiva da Abrelpe leva em conta as médias nacionais de gestão de resíduos. O Brasil é um país continental e as diferenças regionais são gritantes nesse setor, o que significa que o processo de universalização da coleta de resíduos urbanos pode atrasar ainda mais", explica Carlos Silva Filho, diretor executivo da Associação.
Divulgado em maio, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012 apontou que o país deu destino incorreto a quase 24 milhões de toneladas de lixo no ano passado, o que equivale a 168 estádios do Maracanã lotados.
(SPITZCOVSKY, Débora. Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/lixo‐brasil‐destino‐incorreto‐2014‐lixoes‐residuossolidos‐743246.shtml. Acesso em: 13/01/2015. Adaptado.)

No trecho “A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apresentou estimativa que revela que o Brasil ainda deixa muito a desejar quando o assunto é a gestão de resíduos sólidos." (2º§), os parênteses foram utilizados para

Alternativas
Comentários
  • Apenas copiando o comentário da estudante Rianne Freire que foi postado em outra questão...

     

    Dica rápida e clara.

     

    Parenteses DESTACA data;ISOLA palavras explicativas;ISOLA frases intercaladas 

  • Fiquei em dúvida entre a letra " a " e a letra " c ".

    Por que não poderia ser a letra " a " ?

     

  • Letra c

  • Letra C.


ID
1823986
Banca
IDECAN
Órgão
CRA-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso aprova gasto de 10% do PIB em educação

   O PNE (Plano Nacional de Educação) estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de vagas em creches, no ensino médio, no profissionalizante e nas universidades públicas; a universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. Em pelo menos dois pontos o PNE já deve causar mudanças profundas na educação: a inclusão de todas as crianças de 4 a 5 anos nas escolas e a valorização do magistério.  
    O PNE também vai assegurar a valorização dos professores. O PNE poderá equiparar o piso inicial dos professores com os dos arquitetos, engenheiros e médicos, o que equivaleria hoje a cerca de R$ 3,6 mil reais de piso. 
    O plano prevê que até 2024, o investimento em educação crescerá gradativamente, atingindo o equivalente a 10% do PIB ao ano – quase o dobro do aplicado atualmente (5,3%). Em 2019, no quinto ano de vigência do plano, o valor já deverá ser de 7% do PIB.  
    O texto diz ainda que parte dos recursos previstos poderá ser utilizada para incentivo e isenção fiscal para escolas e faculdades privadas que concedem bolsas de estudo, assim como os subsídios concedidos em programas de financiamento estudantil e as bolsas de estudos concedidas no Brasil e no exterior. Em outras palavras, os recursos poderão ser utilizados em programas como Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras. 

(Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/142292/Congresso-aprova-gasto-de-10-do-PIB-em-educa%C3%A7%C3%A3o.htm. Adaptado.) 

No trecho “O PNE (Plano Nacional de Educação) estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos.” (1º§), os parênteses foram utilizados para

Alternativas
Comentários
  • Uma das funções do parênteses é fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve, como na frase retirada do texto:

    ''O PNE (Plano Nacional de Educação) ...'' , claramente o uso do parênteses está sendo utilizado para explicar aquilo do que se escreve.

    Resposta: 

    c) separar indicação de ordem explicativa

  • ORDEM EXPLICATIVA.

  • GABARITO: C

  • os ( ) servem para destacar data, isolar palavras explicativas e frases intercaladas

  • Uma das funções dos parênteses é destacar o significado de siglas, explicando o sentido delas.

    Gabarito:  C

  • GAB.: C

    PARÊNTESES

    Os parênteses são empregados para:

    a) destacar num texto qualquer explicação ou comentário:

    - Além dos bombeiros e da Defesa Civil, trabalham no resgate equipes do Instituto Geológico (IG) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo, e a Polícia Civil do Guarujá (litoral de SP).

    b) isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões:

    - Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das multas.


ID
1831618
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                           Museu homenageia a língua

      O Museu de Língua Portuguesa é o único espaço do mundo totalmente dedicado a um idioma. Localizado no prédio da Estação da Luz, restaurado recentemente, no centro histórico da cidade [de São Paulo] com mais falantes de português do mundo, o museu tem como atração, exclusivamente, a língua. No primeiro andar do prédio, o museu apresenta uma exposição temporária. O segundo andar do museu tem um telão que preenche um longo corredor, onde são projetados vídeos sobre o cotidiano da língua. No centro da sala, totens luminosos destacam os principais idiomas que contribuíram para a língua tal como é falada no Brasil hoje.

                                         (Adaptado. Graziela Beting, SP, Duetto Editorial

Na 4ª linha do texto, o termo “de São Paulo" aparece entre colchetes porque

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: E) evita ambiguidade na continuação do texto.

  • Eu fiquei entre as opções "a" e "e", mas marquei a "a", pois na minha cabeça, quando diz que o Museu da Língua Portuguesa é o único do mundo, não haveria como haver dúvidas sobre a localização e a informação seria apenas informativa...

  • eu não entendi a ambiguidade... só existe 1 cidade com mais falante de língua portuguesa no mundo - São Paulo...

  • onde está a ambiguidade?

  • A ambiguida está no c... da FGV

  • Talvez a ambiguidade seja que poderia deixar a entender que existem outras cidades de São Paulo.

  • Onde tem ambiguidade? Essa FGV...

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Fazer 70% numa prova de Português da FGV é lucro!

  • In dubio pro ambiguidade

  • Essa FGV é uma piada mesmo. Ambiguidade kkkkkkkkkkkkk


ID
1844716
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.

      Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por entre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.

      Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.

      Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia, procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que também é conhecido pelo nome de flor-de-coral. ''Árvore regular, ornamental, da família das leguminosas, originária da Amazônia e de Mato Grosso, de flores vermelhas, dispostas em racimos multifloros, sendo as sementes do fruto do tamanho de um feijão (mentira!), e vermelhas com mácula preta (isto, sim)'', dizia.

      Mas há ainda um outro detalhe estranho – é que não me lembro de jamais ter visto uma dessas sementes lá em casa. De algum modo, depois de catadas elas desapareciam e hoje me pergunto se não era minha avó que as guardava e tornava a despejá-las nas folhagens todas as manhãs, sempre que não estávamos olhando, só para que tivéssemos o prazer de encontrá-las. O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso, uma aura de magia, uma natureza impalpável. Dos mulungus, só me ficou a memória − essa memória mínima.

(Adaptado de: SEIXAS, Heloísa. Semente da Memória. Disponível em: http://heloisaseixas.com.br) 

Com respeito à pontuação, atente para as seguintes afirmações:

I. Na frase Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três (3° parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente antes de apenas, mantendo-se a correção e o sentido.

II. No 4° parágrafo, os parênteses indicam juízos da escritora, que, portanto, não constam da definição encontrada no dicionário.

III. No segmento O fato é que não me sobrou nenhuma e elas ganharam, talvez por isso... (5° parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente antes de "e", sem prejuízo para a correção e o sentido.

Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • Por que a III está correta???

  • Logo após o 'e' tem outro sujeito (elas) e sua oração (ganharam), portanto pode-se colocar a vírgula antes do 'e'.

  • I (CORRETO) Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes (,) apenas dois ou três creio que seja um adjunto adverbial de tempo de pequeno porte, por isso a virgula é facultativa. Quando? outras vezes [ isso é o que penso, pode ser que esteja totalmente errado.]



    II ( CORRETO ) : mas errei aqui, pensei o seguinte, sim os parenteses são juizos de valores atribuidos pelo autor, mas que o último está de acordo com o dicionário...logo penso que está errado.


    III ( CORRETO )

    ->quando o E separa duas orações com sujeito distintos : vírgula facultativa 

    Ex: Eliel é folgado e Leo é um fanfarão OU Eliel é folgado, e Leo é um fanfarão.

    -> Quando o E separa duas orações com o mesmo sujeito: vírgula proibida

    Ex: Maria, minha namorada, saiu e voltou.




    Obs-> no item I, queria que alguém da area comentasse fiquei curioso também... qual seria a nomenclatura.


    GABARITO "B"
  • No 4o parágrafo, os parênteses indicam juízos da
    escritora, que, portanto, não constam da definição
    encontrada no dicionário.


    Ao meu ver, a assertiva II está errada, porque - embora seja o julgamento da autora - na parte( vermelhas
    com mácula preta (isto, sim)'') é algo também que consta no dicionário e igual ao pensamento da autora.

  • ITEM 1 - CORRETA:

    Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes (conseguia ) apenas dois ou três.

    Pode-se utilizar a vírgula para indicar a omissão de um verbo

    Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes, apenas dois ou três.

    outro exemplo: Muitos preferem cinema; eu, teatro. (termo prefiro foi omitido)

  • No primeiro item, trata-se da vírgula vicária. Utilizamos para omissão do verbo a qual se refere. Essa omissão é denominada Zeugma. 

  • Item I (CERTO) Na frase Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes, apenas dois ou três (3°parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente antes de apenas, mantendo-se a correção e o sentido.

    Isola a expressão "outras vezes", que traz ideia de circunstância de tempo.

     

    II (CERTO) No 4° parágrafo, os parênteses indicam juízos da escritora, que, portanto, não constam da definição encontrada no dicionário.

    Caso contrário, seria um dicionário comentado haha. É evidente que trata de um juízo de valor (opiniões) da autora.

     

    III (CERTO) No segmento O fato é que não me sobrou nenhuma, e (conjunção adititiva) elas ganharam, talvez por isso... (5° parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente antes de "e", sem prejuízo para a correção e o sentido.

    E (aditivo): Sujeitos diferentes (vírgula facultativa).

                      Sujeitos iguais (vírgula proibida).

     

    GABARITO:  b) I, II e III.

  • Não constam da definição encontrada no dicionário????? Não entendi essa.

  • Dainel, na segunda assertiva, aparece o que foi evidenciado no 4º Parágrafo: a pessoa procurou no dicionário o que era a planta e se deparou com uma característica que ela não concordava. Daí, entrou o juízo de valor da moça, descordando daquilo que era evidenciado no dicionário por achar não ser adequado com a fruta. Depois ela concorda com a outr característica.

     

    Acho que é isso...

  • Vi aqui em outra questão e que tem me ajudado:

    3 casos em que se usa vírgula antes da conjunção "E":

    - Quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes;

    -Quando o "e" vier repetido com a finalidade de dar ênfase;

    -Quando o "e" assumir outra função que não seja aditiva


ID
1863604
Banca
BIO-RIO
Órgão
Fundação Saúde
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BANANAS SE COMEM; VOTOS, NÃO

Clóvis Rossi, Folha de São Paulo 

            Comer a banana atirada ao campo por um descerebrado pode ter sido uma atitude inteligente do lateral Daniel Alves, do Barcelona, para repudiar o racismo. 

           Mas é muito pouco para enfrentar essa praga. Mais relevante foi a atitude da NBA (a Associação Nacional de Basquete norte-americana) de expulsar do esporte o dono do Los Angeles Clippers, flagrado em comentários racistas. 

            Esse episódio, mais que o de Daniel Alves, revela a profundidade do sentimento racista enraizado em fatias significativas da sociedade – e não só nos Estados Unidos.

           Convém lembrar que jogadores negros foram admitidos na NBA faz apenas meio século ou pouco mais (desde 1955), o que significa que a discriminação racial invadiu mais da metade do século 20. Esse passado está tão presente que o dono do LA Clippers consegue ter sentimentos infames em um esporte em que são negros, hoje, três de cada quatro jogadores, pouco mais ou pouco menos.

           No esporte, ainda é possível combater o racismo com atitudes como a de Daniel Alves e/ou punições como a da NBA ou a do Villareal, que expulsou de seu quadro de sócios o descerebrado que atirou a banana.

            O que incomoda mais é que, na política, não se podem comer votos, ao contrário da banana. 

            No Reino Unido, sociedade das mais multirraciais da Europa, William Henwood, candidato do Ukip (Partido pela Independência do Reino Unido, na sigla em inglês) às eleições europeias deste mês, mandou o ator Lenny Henry, negro, emigrar "para um país negro", só porque Henry se queixou de que a BBC dá pouco espaço, em seus programas, a representantes de minorias. 

           Parênteses: é uma queixa que poderia ser feita também no Brasil, por mais que, na novela das nove agora no ar pela Globo, haja um número razoável de atores e atrizes negras –e em papéis que não são, na maioria, de "escravos" modernos. 

        Voltando ao Reino Unido: a frase de seu candidato fez o Ukip perder votos? Ao contrário: a pesquisa mais recente de intenção de votos lhe dá o primeiro lugar, com 31% das preferências, três pontos à frente dos trabalhistas e a 12 dos conservadores. 

        Também na França, outro país multirracial, a Frente Nacional, xenófoba, lidera as pesquisas para o pleito europeu. 

        É verdade que se deve dar um desconto para esses resultados desalentadores: como o Parlamento Europeu tem pouca incidência sobre o cotidiano dos cidadãos de cada país, estes descontam suas frustrações votando em partidos "outsiders" nessa ocasião, mas não lhes dão maioria nem nada parecido nas eleições nacionais.

        Mesmo com essa ressalva, parece valer para o mundo a frase que o historiador Joel Rufino dos Santos usou para falar do episódio Daniel Alves, em artigo para esta Folha: "A vergonha de ser racista é que acabou, ou está acabando".

        Só a educação para a convivência pode mudar o cenário, o que não está à vista: recente pesquisa da CBS mostrou que 46% dos norte-americanos acham que discriminação racial sempre existirá.

Ao iniciar um parágrafo pela palavra “parênteses”, o autor do texto quer mostrar que o texto do parágrafo tem a seguinte função:

Alternativas
Comentários

ID
1875466
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

No segmento “É disso que trata a educação: [formar indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver]”.

Colocando o segmento entre colchetes em forma paralelística, teríamos:

Alternativas
Comentários
  • que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.

    [Gab. E]

    bons estudos!

  • Observem que só na letra E o paralelismo é feito de maneira adequada, sendo que:

    que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.

    Os verbos foram conjugados de maneira adequada (presente do subjuntivo) nas duas ocorrências.

     

    Bons estudos!

  • Alguém sabe me explicar o problema da letra B?

  • Tatiane, não há paralelismo na letra B.

  • Essa questão é de paralelismo sintático, e devemos iniciar a frase: formar indíduos, do mesmo jeito que a 2ª oração começa: que saibam, logo o paralelismo seria Que Formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver. Note que as duas se tornaram orações e passaram a ter o mesmo tempo verbal, formou o paralelismo entre elas!

  • essa foi fácil é a única alternativa que não está em itálico =) kkkkk

  • Tatiane e outros colegas,

    Na letra B o que ocorre é a passagem da frase para forma nominal (verbos no infinitivo, particípio e gerúndio) e não paralelismo. No paralelismo, como os colegas abaixo já explicaram, é preciso colocar as duas orações no mesmo tempo verbal e a única alternativa que iguala da maneira correta é a E.

  • Ok Thaís e demais colegas. Obrigada!

  • Achei que na letra B o "formem" deveria estar no singular por se tratar de um papel da educação (que está no singular) 

  • Fonte: correção feita pela Professora Rafaela Freitas, do Estratégia Concursos.

    "11. VERBO. COESÃO E COERÊNCIA.
    No segmento “É disso que trata a educação: [formar indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver]”.
    Colocando o segmento entre colchetes em forma paralelística, teríamos:
    (A) “formar indivíduos engajados socialmente e sabendo conviver”.
    (B) “formação de indivíduos engajados socialmente e com sabedoria na convivência”.
    (C) “formação de indivíduos engajados socialmente e sabendo conviver”.
    (D) “que formassem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.
    (E) “que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.

    Comentário: reescrever o seguimento em forma paralelística significa basicamente colocar os verbos no mesmo tempo e modo verbal. A banca indicou a alternativa E como resposta, vejamos:
    (E) “que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.
    Observem que tanto o verbo “formar” quanto o verbo “saber” estão na terceira pessoa do subjuntivo, o que garantiu a estrutura paralelística perfeita.

    GABARITO: E" ( Fonte: correção feita pela Professora Rafaela Freitas, do Estratégia Concursos.)

  • Qual o motivo de o gabarito conter o verbo "formar" no plural, se o sujeito é "educação", singular?

  • Júlio,

    Temos que ter muita atenção ao que a FGV está pedindo. Ela só quer que coloque o trecho "[formar indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver]" em forma paralelística não necessariamente concordando com o trecho anterior.

  • Coisa podre...

  • Coisa escrota

     

  • Olá, meus colegas. Eu vejo que são recorrentes as reclamações contra as questões da FGV. Vocês têm duas alternativas: 1. Se esforçar pra entender a forma de pensar da banca (e passar) ou 2. Ficar reclamando (inutilmente) e continuar errando questões.

  • Galera, essa matéria se chama Paralelismo Sintático que é a exigência de se colocar lado a lado estruturas semelhantes. A FGV é uma banca fudida e excrota em relação a português, mas nesse caso essa matéria existe sim. È bom dar uma olhada, pq a questão está correta

  • Banca RIDÍCULA!!!!

  • A questão não é tão simples, trata-se de paralelismo e correlação verbal. A primeira oração do trexo está reduzida de infinitivo, por isso temos que desenvolvê-la, acrescentando conjunção + verbo, porém para isso, temos que observar que há a conjunção aditiva "e" que liga dois termos de mesma função sintática, ocorrendo paralelismo), além de termos de levar em consideração a correlação verbal. Analisando a próxima frase, notamos que ela se encontra no futuro do subjuntivo: "que saibam". Voltando aos itens, o "e)" traz uma frase desenvolvida, trazendo um verbo no presente do subjuntivo, mantendo também o paralelismo.

    Bons estudos. 

  • Ela quer o paralelismo, uma parte da oração está em forma reduzida e outra desenvolvida, devemos então manter os verbos em mesmo tempo e a oração em mesma estrutura. 

    Letra E - saibam, e formem - presente do subjuntivo
                 - acompanhados do "que" conjunçao de valor semantico caracteristica de oração desenvolvida

  • Paralelismo sintático

    Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso.

    Exemplos de paralelismo sintático

    Sem paralelismo sintático:
    Eu pedi para ele vir cedo e que trouxesse guardanapos.
    Com paralelismo sintático:
    Eu pedi que ele viesse cedo e que trouxesse guardanapos.

    Sem paralelismo sintático:
    O professor sempre foi disponívelcompreensivo e teve paciência.
    Com paralelismo sintático:
    O professor sempre foi disponívelcompreensivo e paciente.

    Sem paralelismo sintático:
    O atleta brasileiro vencedor da maratona foi seguido pelo atleta argentino e do atleta uruguaio.
    Com paralelismo sintático:
    O atleta brasileiro vencedor da maratona foi seguido pelo atleta argentino e pelo atleta uruguaio.

    Sem paralelismo sintático:
    Após o incêndio, eles vieram com coragem mas querendo justiça.
    Com paralelismo sintático:
    Após o incêndio, eles vieram com coragem mas quiseram justiça.

    Sem paralelismo sintático:
    Ela não só é professora, como também vende perfumes.
    Com paralelismo sintático:
    Ela não só é professora, como também vendedora de perfumes.

    Estruturas de paralelismo sintático mais comuns

    Por um lado... por outro...

    Não... nem...

    Tanto... quanto...

    Primeiro... segundo...

    Seja... seja...

    Quer... quer...

    Ora... ora...

    Ou... ou...

    Quanto mais... mais...

    Quanto menos... menos...

    Não só... mas também...

    Isto é...

    Ou seja...

    ...

    Paralelismo sintático e paralelismo semântico

    Além do paralelismo sintático, existem também o paralelismo semântico, que indica uma simetria entre as ideias presentes na frase.

    Sem paralelismo semântico:
    A irmã revisou a matéria com Pedro.
    Com paralelismo semântico:
    irmã revisou a matéria com o irmão.
    Alice revisou a matéria com Pedro.

    https://www.normaculta.com.br/paralelismo-sintatico/

  • As justificativas do professor Arenildo para as outras assertivas estarem erradas:
    "a letra A está podre"
    "a letra B está podrão"
    "a letra C está podre"
    "a letra D está podre"

    Aprendi muito.

  • Forma paralelística é de comer??!???

  • O que se denomina paralelismo sintático é um encadeamento de funções sintáticas idênticas ou um encadeamento de orações de valores sintáticos iguais.

  • O colega Daniel Dalence resume o vídeo do Professor Arenildo!

  • Ratificando as palavras do colega Daniel Dalence

    As justificativas do professor Arenildo para as outras assertivas estarem erradas:
    "a letra A está podre"
    "a letra B está podrão"
    "a letra C está podre"
    "a letra D está podre"
    Aqui ficou Perfeito---Até a próxima um ABRASSOU!
    Aprendi muito.

  • e tudo bem ter paralelismo, mas a frase ficar sem nenhum sentido? tá sertinho (com s mesmo)...O certo mesmo era fazer o paralelismo entre os dois termos coordenados (engajados E que saibam conviver). Do jeito que a questão fez, o "que formem indivíduos engajados socialmente" passou a estar em coordenação com "que saibam conviver" e o segmento simplesmente deixou de ser a explicação para É disso que trata a educação:”, além de criar ambiguidade sobre se o "saibam conviver" refere-se a indivíduos (como originalmente) ou a quem/o que quer que "formem" e "saibam"...

  • “É disso que SE trata a educação: que SE formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver.

    Foi dessa forma que consegui resolver...

  • Gab. E

  • caboco depender do Arenildo pra aprender está lascado. ruim demais o homem

  • kkk,ruim demais o homem.

  • A) ''formar indivíduos engajados socialmente e sabendo conviver”. ERRADA, pois tem infinitivo/gerúndio

    B) “formação de indivíduos engajados socialmente e com sabedoria na convivência”. ERRADA, pois tem adjetivo/locução adjetiva

    D) “que formassem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”. ERRADA, pois tem imperfeito do subjuntivo/presente do subjuntivo

    PROF. ARENILDO

    GAB. E

  • Que paralelismo mais ridículo é esse da banca.


ID
1890649
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As artes plásticas apresentam-se a nós no espaço: recebemos uma impressão global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso ritmo próprio. A música, porém, baseia-se numa sucessão temporal, e exige uma memória alerta. Sendo assim, a música é uma arte cronológica, assim como a pintura é uma arte espacial. A música pressupõe, antes de tudo, certa organização do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.

      As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presença de um valor mensurável e constante: a métrica, elemento puramente material, através do qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, a métrica resolve a questão de em quantas partes iguais será dividida a unidade musical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questão de como essas partes iguais serão agrupadas dentro de um determinado compasso. [...]

      Vemos portanto que a métrica – já que intrinsecamente oferece apenas elementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais – é necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja função é estabelecer a ordem no movimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.


(Fragmento extraído de Igor Stravinsky. Poética musical. Trad. Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)

Com relação à pontuação empregada no texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • 2) É impossível construir certas frases com oração restritiva, pois o sentido não permite. Quer ver?
    – O gramático Evanildo Bechara que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa é um mito.
    Percebeu que não é possível restringir “o gramático Evanildo Bechara”? Isso porque ele é um ser único. Não se pode restringir, limitar o sentido de um ser que é único. Está claro? É justamente neste momento que a pontuação desempenha um papel importantíssimo. Se não se pode restringir, pode-se explicar. Daí que a única forma acertada de escrever esta frase seria com vírgulas, travessões ou parênteses:
    – O gramático Evanildo Bechara, que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa, é um mito.
    – O gramático Evanildo Bechara – que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa – é um mito.
    – O gramático Evanildo Bechara (que escreveu a Moderna Gramática Portuguesa) é um mito.

    Gabarito A. 

    PEstana (2012)


ID
1922866
Banca
Gestão Concurso
Órgão
Consurge - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O lugar mais frio da Terra

Bem-vindo à minúscula aldeia da República de Sakha,

na Rússia, que ocupa um lugar inquestionável nos

livros de recordes


Para a maioria, a cidadezinha de Oimiakon não estaria no alto da lista de destinos turísticos. É a região com povoamento permanente mais fria da Terra, localizada a algumas centenas de quilômetros do Círculo Polar Ártico, na tundra russa. Mas, para o fotógrafo neozelandês Amos Chapple, foi uma oportunidade que ele não podia recusar.

Chapple trabalhava como professor de inglês na Rússia para financiar suas fotografias de viagens, e a ida a Oimiakon seria a oportunidade de embarcar num projeto fotográfico inigualável. Para chegar à aldeia que, em 1933, bateu o recorde de lugar mais frio da Terra, com a temperatura de –67,7 ºC, Chapple teria primeiro de ir a Iakutsk, capital da região, a seis fusos horários de Moscou.

Em Iakutsk, a temperatura em janeiro cai a cerca de –40 ºC, mas a cidade é um lugar com economia vibrante, povoada principalmente graças à abundância de recursos naturais: há diamantes, petróleo e gás. Oimiakon fica a 927 quilômetros de Iakutsk. Para chegar lá, Chapple teve de viajar dois dias, com uma combinação de caronas e vans.

Em certo momento, ele se viu perdido num posto de gasolina. “Passei dois dias comendo carne de rena”, diz Chapple, recordando a pequena casa de chá, ironicamente chamada Café Cuba, que nesse período só servia essa única opção de prato. “Rena é a carne mais comum da tundra.”

Os habitantes da região mais fria da Terra não comem só rena, mas sua dieta inclui muita carne. Chapple também comeu um prato de macarrão e nacos congelados de sangue de cavalo, além de uma especialidade de Iakutsk: peixe congelado raspado em lascas finíssimas. “Lembra sashimi congelado e é divino”, diz ele. “A textura do peixe congelado com as pontinhas quentes é muito especial e deliciosa.”

Quando chegou a Oimiakon, cuja população oscila em torno de 500 habitantes permanentes, Chapple se espantou ao ver que a cidade estava vazia. “Simplesmente não havia ninguém nas ruas. Eu esperava que tivessem se acostumado com o frio e que houvesse uma vida cotidiana em andamento, mas em vez disso todo mundo tratava o frio com muita cautela”, diz ele. “Parecia extremamente desolado. Não era, mas tudo acontecia em ambiente fechado, e eu não era bemvindo nos ambientes fechados.”

Nas horas que Chapple passou perambulando pelas ruas da aldeia, seus principais companheiros foram os cachorros de rua ou os bêbados (o alcoolismo é excessivo em Oimiakon). Ainda assim, a vida na aldeia continua. As escolas só fecham quando a temperatura cai abaixo de –50 ºC. Os fazendeiros levam suas vacas ao bebedouro da aldeia – uma fonte “térmica” que fica pouco acima do ponto de congelamento – e depois voltam com elas para os estábulos protegidos.

A fonte térmica é o coração da aldeia, sua razão de existir: os criadores de renas visitavam a fonte para hidratar os animais, e retornaram várias vezes até que a aldeia se tornou um povoado permanente (o nome Oimiakon significa, literalmente, “água descongelada”).

Mas morar no lugar habitado mais frio da Terra tem algumas desvantagens específicas. Em geral, os banheiros ficam fora de casa, porque encanamentos são problemáticos em caso de congelamento. Os moradores têm carro, mas precisam deixá-los ligados ao ar livre, às vezes a noite inteira, para que as partes mecânicas não congelem. Mesmo assim, às vezes medidas mais extremas são necessárias.

“Um sujeito com o qual viajei deixou o caminhão ligado a noite toda, mas, mesmo assim, pela manhã o eixo de transmissão estava totalmente congelado. Sem nenhuma cerimônia, ele pegou um maçarico, entrou debaixo do veículo e começou a lamber tudo com o fogo”, diz Chapple. “O maçarico faz parte da caixa de ferramentas [de quem mora em Oimiakon]”.


GEILING, Natasha. O lugar mais frio da Terra. Seleções. 29 jan. 2016. Disponível em:: <http://zip.net/bhs0B9> . Acesso em: 9 mar. 2016 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “Rena é a carne mais comum da tundra.”, as aspas foram utilizadas para marcar uma mudança de interlocutor.

II. No trecho “Os fazendeiros levam suas vacas ao bebedouro da aldeia – uma fonte ‘térmica’ que fica pouco acima do ponto de congelamento – e depois voltam com elas para os estábulos protegidos.”, os travessões podem ser substituídos por parênteses.

III. No trecho “O maçarico faz parte da caixa de ferramentas [de quem mora em Oimiakon]”, os colchetes foram utilizados para introduzir um comentário do autor do texto.

De acordo com a norma padrão, estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas as assertivas estão corretas;

    [Gab. D]

    bons estudos!

  • Em relação a I- Realmente houve mudança de interlocutor (pessoa que fala no discurso) , visto que as aspas servem para iniciar uma citação!!

    As outras estão corretas tambem!! 

    Na II os colchetes foram utilizados para introduzir um comentário do autor do texto.

    III-Travessões podem ser substituídos por parênteses, pois também servem para concentrar uma oração explicativa

    Bons estudos!!!

  • Os colchetes foram utilizados na III, Jonathas.


ID
1941073
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Igualdade de quê?

                                                                              EDUARDO GIANNETTI


O filósofo grego Diógenes fez do controle das paixões e da autossuficiência os valores centrais de sua vida: um casaco, uma mochila e uma cisterna de argila na qual pernoitava eram suas posses.

Intrigado, o imperador Alexandre Magno foi até ele e propôs: “Sou o homem mais poderoso do mundo. Peça o que desejar e lhe atenderei”. Diógenes não titubeou: “O senhor poderia sair um pouco de lado, pois sua sombra está bloqueando o meu banho de sol”.

O filósofo e o imperador são casos extremos, mas ambos ilustram a tese socrática de que, entre os mortais, o mais próximo dos deuses em felicidade é aquele que de menos coisas carece. Alexandre, ex-pupilo e mecenas de Aristóteles, aprendeu a lição. Quando um cortesão zombava do filósofo por ter “desperdiçado” a oferta que lhe fora feita, o imperador retrucou: “Pois saiba, então, que se eu não fosse Alexandre, eu desejaria ser Diógenes”. Os extremos se tocam.

O que há de errado com a desigualdade do ponto de vista ético? Como o exemplo revela, a desigualdade não é um mal em si — o que importa é a legitimidade do caminho até ela.

A justiça — ou não — de um resultado distributivo depende do enredo subjacente. A questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem — de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares e/ou da discriminação racial, sexual ou religiosa?

O Brasil fez avanços reais nos últimos 20 anos, graças à conquista da estabilidade econômica e das políticas de inclusão social. Continuamos, porém, sendo um dos países mais desiguais do planeta. No ranking da distribuição de renda, somos a segunda nação mais desigual do G-20, a quarta da América Latina e a 12ª do mundo.

Mas não devemos confundir o sintoma com a moléstia. Nossa péssima distribuição de renda é fruto de uma grave anomalia: a brutal disparidade nas condições iniciais de vida e nas oportunidades de nossas crianças e jovens desenvolverem adequadamente suas capacidades e talentos de modo a ampliar o seu leque de escolhas possíveis e eleger seus projetos, apostas e sonhos de vida.

Nossa “nova classe média” ascendeu ao consumo, mas não ascendeu à cidadania. Em pleno século 21, metade dos domicílios não tem coleta de esgoto; a educação e a saúde públicas estão em situação deplorável; o transporte coletivo é um pesadelo diário; cerca de 5% de todas as mortes — em sua maioria pobres, jovens e negros — são causadas por homicídios e um terço dos egressos do ensino superior (se o termo é cabível) é analfabeto funcional.

Faltam recursos? Não parece ser o caso, pelo menos quando se trata de adquirir uma nova frota de jatos supersônicos suecos; ou financiar a construção de estádios “padrão Fifa” (boa parte fadada à ociosidade); ou licitar a construção de um trem-bala de R$ 40 bilhões ou bancar um programa de submarinos nucleares de R$ 16 bilhões. O valor dos subsídios cedidos anualmente pelo BNDES a um seleto grupo de grandes empresas parceiras supera o valor total do Bolsa Família. O que falta é juízo.

O Brasil continuará sendo um país violento e absurdamente injusto, vexado de sua desigualdade, enquanto a condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer exercer um papel mais decisivo na definição do seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que ela possa fazer.

A diversidade humana nos dá Diógenes e Alexandre. Mas a falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da nossa convivência. A desigualdade nas oportunidades de autorrealização, ouso crer, é a raiz dos males brasileiros. 

                                      GIANNETTI, Eduardo. Igualdade de quê?, Tendências/ Debates, Folha de S.Paulo, São Paulo, 13 fev. 2014. (Adaptado)

Leia a passagem a seguir.

“(...) um terço dos egressos do ensino superior (se o termo é cabível) é analfabeto funcional.”

Na passagem em análise, fez-se uso dos parênteses para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Intercala uma reflexão pois expressa um pensamento à parte do autor.


ID
1949044
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Terra Alta - PA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Toda cultura é particular. Não existe, nem pode existir uma cultura universal constituída. No nosso século, os antropólogos vivem ensinando isso a quem quiser aprender.

Tal como acontece com cada indivíduo, os grupos humanos, grandes ou pequenos, vão adquirindo e renovando, construindo, organizando e reorganizando, cada um a seu modo, os conhecimentos de que necessitam.

O movimento histórico da cultura consiste numa diversificação permanente. A cultura universal - que seria a cultura da Humanidade - depende dessa diversificação, quer dizer, depende da capacidade de cada cultura afirmar sua própria identidade, desenvolvendo suas características peculiares.

No entanto, as culturas particulares só conseguem mostrar sua riqueza, sua fecundidade, na relação de umas com as outras. E essa relação sempre comporta riscos.

Em condições de uma grande desigualdade de poder material, os grupos humanos mais poderosos podem causar graves danos e destruições fatais às culturas dos grupos mais fracos. (...)

Todos tendemos a considerar nossa cultura particular mais universal do que as outras. (...) Cada um de nós tem suas próprias convicções. (...)

Tanto indivíduos como grupos têm a possibilidade de se esforçar para incorporar às suas respectivas culturas elementos de culturas alheias. (...)

Apesar dos perigos da relação com as outras culturas (descaracterização, perda da identidade, morte), a cultura de cada pessoa, ou de cada grupo humano, é frequentemente mobilizada para tentativas de auto-relativização e de autoquestionamento, em função do desafio do diálogo.

Leandro Konder. O Globo, 02/08/98.

O último par de parênteses usados no texto se justifica para:

Alternativas
Comentários
  • EXEMPLIFICA OS "PERIGOS DA RELAÇÃO"

  • Parênteses ( )

    Função de intercalar no texto qualquer indicação que, embora não pertença propriamente ao discurso, possa esclarecer o assunto.

    Empregam-se:

     

    - Para separar qualquer indicação de ordem explicativa, comentário ou reflexão.

    Ex.:Zeugma é uma figura de linguagem que consiste na omissão de um termo (geralmente um verboque já apareceu anteriormente na frase.

     

    - Para incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.)

    Ex.: " O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros" (Jean- Jacques Rousseau, Do Contrato Social e outros escritos. São Paulo, Cultrix, 1968.)

     

    - Para isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões.

    Ex.: Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das multas.

     

    - Para delimitar o período de vida de uma pessoa.

    Ex.: Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987).

     

    - Para indicar possibilidades alternativas de leitura.

    Ex.: Prezado(a) usuário(a).

     

    - Para indicar marcações cênicas numa peça de teatro.

    Ex.:

    Abelardo I - Que fim levou o americano?
    João - Decerto caiu no copo de uísque!
    Abelardo I - Vou salvá-lo. Até já!
    (sai pela direita)
    (Oswald de Andrade)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono33.php


ID
2032717
Banca
Exército
Órgão
IME
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Texto 1

                                         A QUÍMICA EM NOSSAS VIDAS

                                                                                                        Carlos Corrêa

      Há a ideia generalizada de que o que é natural é bom e o que é sintético, o que resulta da ação do homem, é mau. Não vou citar os terremotos, tsunamis e tempestades, tudo natural, que não têm nada de bom, mas certas substâncias naturais muito más, como as toxinas produzidas naturalmente por certas bactérias e os vírus, todos tão na moda nestes últimos tempos. Dentre os maiores venenos que existem, seis são naturais. Só o sarin (gás dos nervos) e as dioxinas é que são de origem sintética.

      Muitos alimentos contêm substâncias naturais que podem causar doenças, como por exemplo o isocianato de alila (alho, mostarda) que pode originar tumores, o benzopireno (defumados, churrascos) causador de câncer do estômago, os cianetos (amêndoas amargas, mandioca) que são tóxicos, as hidrazinas (cogumelos) que são cancerígenas, a saxtoxina (marisco) e a tetrodotoxina (peixe estragado) que causam paralisia e morte, certos taninos (café, cacau) causadores de câncer do esôfago e da boca e muitos outros.

      A má imagem da Química resulta da sua má utilização e deve-se particularmente à dispersão de resíduos no ambiente (que levam ao aquecimento global e mudanças climáticas, ao buraco da camada de ozônio e à contaminação das águas e solos) e à utilização de aditivos alimentares e pesticidas.

      Muitos desses males são o resultado da pouca educação dos cidadãos. Quem separa e compacta o lixo? Quem entrega nas farmácias os medicamentos que se encontram fora do prazo de validade? Quem trata os efluentes dos currais e das pocilgas? Quem deixa toda a espécie de lixo nas areias das nossas praias e matas? Quem usa e abusa do automóvel? Quem berra contra as queimadas mas enche a sala de fumaça, intoxicando toda a família? Quem não admira o fogo de artifício, que enche a atmosfera e as águas de metais pesados?

      Há o hábito de utilizar a expressão “substância química” para designar substâncias sintetizadas, imprimindo-lhes um ar perverso, de substância maldita. Há tempos passou na TV um anúncio destinado a combater o uso do tabaco que dizia: “… o fumo do tabaco contém mais de 4000 substâncias químicas tóxicas, irritantes e cancerígenas…”. Bastaria referir “substâncias”, mas teve de aparecer o qualificativo “químicas” para lhes dar um ar mais tenebroso. Todas as substâncias, naturais ou de síntese, são “substâncias químicas”! Todas as substâncias, naturais ou de síntese, podem ser prejudiciais à saúde! Tudo depende da dose.

      Qualquer dia aparecerá uma notícia na TV referindo, logo a seguir às notícias dos dirigentes e jogadores de futebol, que “A água, substância com a fórmula molecular H2O, foi a substância química responsável por muitas mortes nas nossas praias”… por falta de cuidado! Porque os Químicos determinaram as estruturas e propriedades dessas substâncias, haverá razão para lhes chamar “substâncias químicas”? Estamos sendo envenenados pelas muitas “substâncias químicas” que invadem as nossas vidas?

      A ideia de que o câncer está aumentando devido a essas “substâncias químicas” é desmentida pelas estatísticas sobre o assunto, à exceção do fumo do tabaco, que é a maior causa de aumento do câncer do pulmão e das vias respiratórias. O aumento da longevidade acarreta necessariamente um aumento do número de cânceres. Curiosamente, o tabaco é natural e essas 4000 substâncias tóxicas, irritantes e cancerígenas resultam da queima das folhas do tabaco. A reação de combustão não foi inventada pelos químicos; vem da idade da pedra, quando o homem descobriu o fogo.

      O número de cânceres das vias respiratórias na mulher só começou a crescer em meados dos anos 60, com a emancipação da mulher e o subsequente uso do cigarro. É o tipo de câncer responsável pelo maior número de mortes nos Estados Unidos. Não é verdade que as substâncias de síntese (as “substâncias químicas”) sejam uma causa importante de câncer; isso sucede somente quando há exposição a altas doses. As maiores causas de câncer são o cigarro, o excesso de álcool, certas viroses, inflamações crônicas e problemas hormonais. A melhor defesa é uma dieta rica em frutos e vegetais.

      Há alguns anos, metade das substâncias testadas (naturais e sintéticas) em roedores deram resultado positivo em alguns testes de carcinogenicidade. Muitos alimentos contêm substâncias naturais que dão resultado positivo, como é o caso do café torrado, embora esse resultado não possa ser diretamente relacionado ao aparecimento de um câncer, pois apenas a presença de doses muito elevadas das substâncias pode justificar tal relação.

      Embora um estudo realizado por Michael Shechter, do Instituto do Coração de Sheba, Israel, mostrasse que a cafeína do café tem propriedades antioxidantes, atuando no combate a radicais livres, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, a verdade é que, há meia dúzia de anos, só 3% dos compostos existentes no café tinham sido testados. Das trinta substâncias testadas no café torrado, vinte e uma eram cancerígenas em roedores e faltava testar cerca de um milhar! Vamos deixar de tomar café? Certamente que não. O que sucede é que a Química é hoje capaz de detectar e caracterizar quantidades minúsculas de substâncias, o que não sucedia no passado. Como se disse, o veneno está na dose e essas substâncias estão presentes em concentrações demasiado pequenas para causar danos.

      Diante do que se sabe das substâncias analisadas até aqui, todos concordam que o importante é consumir abundantes quantidades de frutos e vegetais. Isso compensa inclusive riscos associados à possível presença de pequenas quantidades de pesticidas.

CORRÊA, Carlos. A Química em nossas vidas. Disponível em:<http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49746&op=all> . Acesso em 17 Abr 2015. (Texto adaptado) 


                                                              Texto 2

                          CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO

                               QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA

                                                                                                                       Ênio Rodrigo

      Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda.

     Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.

      Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã(Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia-a-dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.

      Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".

      Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.

      O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz.

      Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. 

RODRIGO, Enio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em:<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252009000100006&script=sci_arttext>. Acesso em 22/04/2015. 


                                                     TEXTO 4

                                       PSICOLOGIA DE UM VENCIDO

                                                                                                        Augusto dos Anjos

                                     Eu, filho do carbono e do amoníaco,

                                       Monstro de escuridão e rutilância,

                                    Sofro, desde a epigênese da infância,

                                    A influência má dos signos do zodíaco.


                                       Profundissimamente hipocondríaco,

                                   Este ambiente me causa repugnância...

                               Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia

                                  Que se escapa da boca de um cardíaco.


                                 Já o verme — este operário das ruínas —

                                     Que o sangue podre das carnificinas

                                   Come, e à vida em geral declara guerra,


                                  Anda a espreitar meus olhos para roê-los,

                                     E há de deixar-me apenas os cabelos,

                                        Na frialdade inorgânica da terra!

ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. 

Marque a opção em que o uso de vírgulas segue uma regra diversa da que foi aplicada aos demais casos.

Alternativas
Comentários
  • Vírgulas utilizadas para separar uma oração apositiva, que exerce função de aposto.

    Exceto na letra C

    Brasil!!


ID
2193748
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Somos um povo fútil?

      “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.”

      Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.”

      Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi.

      Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo.

      Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil – nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas.

      (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

                                                (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013)

No início do último parágrafo do texto há a presença de dois parênteses com pontos em seu interior.

Esse sinal gráfico indica que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Para quem não é assinante.

  • Os sinais que refere destinam-se a indicar que há cortes ou supressões no texto que é citado. 

  • que sinais são esse meu povo?

  • Quando não se apresenta a frase completa do autor, podemos usar as reticências entre parênteses ou entre colchetes.

    fonte:

  •   (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi.

    GAB: LETRA C

  • O uso das reticências também serve para marcar omissão de trecho do texto em transições.

    Exemplo: "(...),logo existo".

    Fonte: Flávia Rita


ID
2240533
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

5 dicas da ciência para você tomar boas decisões

Carol Castro


Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores.


    DISTANCIE-SE DO PROBLEMA

    Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo com você. Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi o que pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir sobre traição no namoro. A ideia era analisar o cenário caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo. Em seguida, tiveram de responder a algumas perguntas – todas elas foram pensadas de acordo com critérios de pensamento coerente e racional: do tipo,reconhecer o limite do outro, considerar as perspectivas do parceiro, motivos que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes, baseadas na razão e não apenas na emoção. Como fazer isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar consigo mesmo como se o problema não fosse seu.


    PENSE EM OUTRO IDIOMA

    Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, quando pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o lado racional se sobrepõe ao emocional. É como se a língua gringa removesse a conexão emocional que talvez você pudesse ter ao pensar em português.


    TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

    Se você é do tipo que entende e lida bem com as emoções (as suas e as alheias), é mais provável que não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a situação influenciarem nas tomadas de decisões. É o que garante uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Toronto. E isso envolve todos os tipos de emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções na hora de tomar decisões. Eles retiram só as emoções que não têm a ver com a decisão”, explica Stéphane Côté, autora da pesquisa.


    APAGUE A LUZ

   Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá.

    Pesquisadores canadenses levaram voluntários para comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em salas bem iluminadas tendia a achar o molho mais apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e as pessoas mais atraentes. É que ambientes iluminados parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e, claro, influenciar nas impressões e decisões.


    DÊ UM TEMPO

    Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem pesquisadores americanos. Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações. Só que não consegue distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se houver algo contraditório, é possível que você não perceba e escolha o caminho errado. Mas quando você dá um tempo extra para que o cérebro consiga reunir outras informações e analisá-las melhor, os riscos diminuem. E nem precisa esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no mínimo, 50 milissegundos permite ao cérebro focar atenção nas informações mais relevantes e bloquear as distrações”, explica Jack Grinband, um dos autores do estudo.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia-para-voce-tomar-boas-decisoes/

Em “Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a um amigo ou um parente. Mas não ocorrendo com você.”, há uma inadequação gramatical quanto à

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO Nº 02 RESULTADO DA ANÁLISE: Questão Anulada. JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista que a ausência da preposição “a” na transcrição do excerto do texto, no enunciado da questão: “Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a um amigo ou “a” um parente. Mas não ocorrendo com você.”, causou dúvidas e gerou confusão entre os candidatos no momento de assinalar a resposta correta. Portanto recurso deferido.

  • qual seria a resposta correta p banca?

ID
2269615
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

As causas da violência urbana

    Se a violência é urbana, pode-se concluir que uma de suas causas é o próprio espaço urbano? Os especialistas na questão afirmam que sim: nas periferias das cidades, sejam grandes, médias ou pequenas, nas quais a presença do Poder Público é fraca, o crime consegue instalar-se mais facilmente. São os chamados espaços segregados, áreas urbanas em que a infraestrutura urbana de equipamentos e serviços (saneamento básico, sistema viário, energia elétrica e iluminação pública, transporte, lazer, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça) é precária ou insuficiente, e há baixa oferta de postos de trabalho.

    Esse e os demais fatores apontados pelos especialistas não são exclusivos do Brasil, mas ocorrem em toda a América Latina, em intensidades diferentes. Não é a pobreza que causa a violência. Se assim fosse, áreas extremamente pobres do Nordeste não apresentariam, como apresentam, índices de violência muito menores do que aqueles verificados em áreas como São Paulo, Rio de Janeiro e outras grandes cidades. E o país estaria completamente desestruturado, caso toda a população de baixa renda ou que está abaixo da linha de pobreza começasse a cometer crimes.

    Outros dois fatores para o crescimento do crime são a impessoalidade das relações nas grandes metrópoles e a desestruturação familiar. Esta última é causa e também efeito. É causa porque sem laços familiares fortes, a probabilidade de uma criança vir a cometer um crime na adolescência é maior. Mas a desestruturação de sua família pode ter sido iniciada pelo assassinato do pai ou da mãe, ou de ambos.

    No entanto, alguns especialistas afirmam que essa causa deve ser vista com cautela. Desestrutura familiar, por exemplo, não quer dizer, necessariamente, ausência de pai ou de mãe; ou modelo familiar alternativo. A desestrutura tem a ver com as condições mínimas de afeto e convivência dentro da família, o que pode ocorrer em qualquer modelo familiar.

    Também não é o desemprego. Mas o desemprego de ingresso – quando o jovem procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho, e não obtém sucesso – tem relação direta com o aumento da violência, porque torna o jovem mais vulnerável ao ingresso na criminalidade. Na verdade, o desemprego, ou o subemprego, mexe com a auto-estima do jovem e o faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido.

    Sem conseguir entrar no mercado de trabalho, recebendo um estímulo forte para o consumo, sem modelos próximos que se contraponham ao que o crime organizado oferece (o apoio, o sentimento de pertencer a um grupo, o poder que uma arma representa, o prestígio) um indivíduo em formação torna-se mais vulnerável.

    O crescimento do tráfico de drogas, por si só, é também fator relevante no aumento de crimes violentos. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas pelos “acertos de conta”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais.

    E, ainda, outro fator que infla o número de homicídios no Brasil é a disseminação das armas de fogo, principalmente das armas leves. Discussões banais, como brigas familiares, de bar e de trânsito, terminam em assassinato porque há uma arma de fogo envolvida.

(Luís Antonio Francisco de Souza – sociólogo)

O emprego dos parênteses no primeiro parágrafo do texto serve para

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: B. enumerar quais são os serviços anteriormente referidos.

    Bons estudos!

  • ENUMERAÇÃO.

  • "(...) São os chamados espaços segregados, áreas urbanas em que a infraestrutura urbana de equipamentos e serviços (saneamento básico, sistema viário, energia elétrica e iluminação pública, transporte, lazer, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça)."

    ENUMERAÇÃO DA INFRAESTRUTURA URBANA DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS.

  • Gab B

  • O que está dentro dos parênteses? Os serviços anteriormente referidos!

    GAB: B

    #PCRN2021

  • Aposto enumerativo.


ID
2327992
Banca
IESES
Órgão
Prefeitura de São José do Cerrito - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LÍNGUAS MUDAM

Por Sírio Possenti. Adaptado de:
http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/3089/n/linguas_mudam
Acesso em 13 jan 2017.

Que as línguas mudam é um fato indiscutível. O que interessa aos estudiosos é verificar o que muda, em que lugares uma língua muda, a velocidade e as razões da mudança.
Desde a década de 1960, um fator foi associado sistematicamente à mudança: a variação. Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) ocorrem – inicialmente em espaços ou com falantes diferentes. Aos poucos, a forma nova vai sendo empregada por todos; depois, a antiga desaparece. [...].
Os sociolinguistas, eventualmente, fazem testes para verificar se um caso de variação é ou não candidato à mudança. O teste simula a passagem do tempo verificando qual é a forma adotada pelos falantes mais velhos e pelos mais jovens. Por exemplo: se os mais velhos escrevem ou dizem sistematicamente “para fazer uma tese é preciso que...” e os mais jovens, “para se fazer uma tese...”, este é um indício de que o infinitivo sem sujeito, nesta posição, tende a desaparecer com o desaparecimento dos falantes mais idosos (e “para se fazer” será a forma única, pelo menos durante um tempo).
De vez em quando, há discussões sobre certos casos. Dois exemplos: o pronome ‘cujo’ e a segunda pessoa do plural dos verbos (‘jogai’ etc.). Minha avaliação (bastante informal) é que ‘cujo’ desapareceu. O que quer dizer “desapareceu”? Que não se emprega mais? Não! Quer dizer que não é mais de emprego corrente; só aparece em algumas circunstâncias – tipicamente, em textos muito formais (em geral de autores idosos). E, claro, em textos antigos.
Que apareça em textos antigos é uma evidência de que a forma era / foi empregada. Que apareça cada vez menos é um indício de que tende a desaparecer. Com um detalhe: desaparecer não quer dizer não aparecer nunca mais em lugar nenhum. Quer dizer não ser de uso corrente. Para fazer uma comparação, ‘cujo’ é como a gravata borboleta: só usamos esse item em certas cerimônias, ou seu uso é uma idiossincrasia [...].
Outro caso é a segunda pessoa do plural, em qualquer tempo ou modo. Recentemente, um colunista defendeu a tese de que a forma está viva. Seu argumento: aparece em cartazes de torcedores em estádios de futebol, especialmente do Corinthians, no apelo “jogai por nós”. Mesmo que este seja um fato, a conclusão é fraca. A forma é inspirada numa ladainha de Nossa Senhora, toda muito solene, muito mais do que formal. E é bem antiga, traduzida do latim. [...] A cada invocação, os fiéis respondem “rogai por nós”. “Jogai por nós” é uma fórmula inspirada em outra fórmula, típica desta oração.
Para que se possa sustentar que a segunda pessoa do plural não desapareceu, seria necessário que seu uso fosse regular. Que, por exemplo, os corintianos também gritassem “Recuai, Wendel”, “Não erreis estas bolas fáceis, Vagner Love”, “Tite, fazei Malcolm treinar finalizações” e, quando chateados, gritassem “Como sois burro!”. Espero que nenhum colunista sustente que isso ocorre...
[...] O caso “jogai” me faz lembrar outro, da mesma natureza, de certa forma. Se há um fato consensual em português (do Brasil) é que não se diz naturalmente “ele o/a viu, vou fazê-la sair”. Estas formas pronominais objetivas diretas de terceira pessoa são verdadeiros arcaísmos. Só são parcialmente aprendidas na escola. Os alunos começam a empregá-las depois de alguns anos, um pouco por pressão, um pouco porque se dão conta de que cabem em textos mais monitorados. Mas essas formas nunca aparecem na fala deles (e são muitíssimo raras também na fala de pessoas cultas, como as que aparecem em debates na TV).
Curiosamente, uma das formas de manifestar chateação, com perdão da expressão, é “p*** que o pariu”! Aqui, o pronome oblíquo aparece! Entretanto, ninguém vai dizer que esse é um argumento para sustentar que o pronome oblíquo está vivo. Se disser...
Sírio Possenti
Departamento de Linguística - Universidade Estadual de Campinas

Analise as proposições sobre os recursos de construção do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.
I. Houve omissão de uma palavra no trecho: “Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra, há um período de variação, quando as duas (ou mais) _____ ocorrem.” A palavra omitida no texto, e que completa corretamente a lacuna, é variações.
II. A palavra “eventualmente”, destacada no texto, foi empregada para passar a ideia de que os testes são feitos de modo casual.
III. O termo “idiossincrasia”, destacado no texto, significa extravagância.
IV. Os parênteses são utilizados pelo autor para introduzir comentários e esclarecimentos.

Alternativas
Comentários
  • I - A palavra que tá omitada é MUDANÇA. EU ACHO.

    III - ta fácil

  • I - Perdão discordar do colega, mas acredito que a palavra omitida seja "formas".

     

    II- A palavra "casual" tem dois significados: "Não muito frequente; ocasional" e "Que depende do acaso, que aconteceu por acaso; eventual, fortuito". Acredito que a intenção do autor foi usar a primeira acepção.

     

    III- "Idiossincrasia: 

    1 (Sentido médico) Constituição individual, em virtude da qual cada indivíduo reage diferentemente à ação de agentes externos (medicamentos, clima etc.).

    2 Qualquer detalhe de conduta peculiar a determinado indivíduo.

    3 Comportamento ou pensamento considerado incomum ou extravagante; esquisitice, excentricidade.

    Particularmente, acho a III questionável, pelo sentido de "extravagância, excêntricidade" do termo. Considerada incorreta pela banca.

     

    IV- Percebam que os trechos entre parênteses são considerações adicionais,. Caso fossem suprimidas, o texto continuaria coeso.

     

    Fonte: Dicionário Michaelis

     

    Bons estudos!

  •  I. Houve omissão de uma palavra no trecho: “Isso quer dizer que, antes que haja mudança de uma forma a outra (forma), há um período de variação, quando as duas (ou mais) formas ocorrem.” A palavra omitida no texto, e que completa corretamente a lacuna, é formas.

    II. A palavra “eventualmente”, destacada no texto, foi empregada para passar a ideia de que os testes são feitos de modo casual.

    III. O termo “idiossincrasia”, destacado no texto, significa algo peculiar.

    IV. Os parênteses são utilizados pelo autor para introduzir comentários e esclarecimentos.


ID
2341732
Banca
UFMT
Órgão
UFSBA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia atentamente a crônica literária abaixo e responda à questão.

Aos poucos pesa em nosso corpo (e na alma não menos) a realidade de que o rio que empurra a vida não é miragem. Manchas, rugas, cansaço, impaciência e, sempre espiando atrás das portas, o medo: estou fora dos padrões, fora do esquadro, devo impedir isso, preciso mudar? O grande engodo da nossa cultura nos convoca: a endeusada juventude tem de ser a nossa meta.

Correr para frente, voltados para trás.

Ou nascemos assim, querendo permanência e achando, infantilmente, que criança não sofre, adolescente não adoece, só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, acontecem coisas negativas. Esquecemos a solidão, a falta de afeto, a sensação de abandono, o medo do escuro ou da frieza dos adultos, tudo o que nos atormentou nesse frágil paraíso chamado infância, ainda que ela tenha sido boa.

             (LUFT, Lya. O tempo é um rio que corre. Rio de Janeiro: Record, 2014.)  

Sobre os sinais de pontuação utilizados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Em (e na alma não menos), os parênteses indicam intercalação de uma frase no período e podem ser substituídas por vírgulas.

( ) No segmento só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, as vírgulas separam uma expressão que retifica o que foi dito anteriormente.

( ) Os dois pontos, em O grande engodo da nossa cultura nos convoca: a endeusada juventude tem de ser a nossa meta., introduzem a fala da narradora da crônica.

( ) Em Esquecemos a solidão, a falta de afeto, a sensação de abandono, o medo do escuro, as vírgulas foram usadas para separar expressões explicativas.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    (CORRETA) Em (e na alma não menos), os parênteses indicam intercalação de uma frase no período e podem ser substituídas por vírgulas.

     

    (CORRETA) No segmento só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, as vírgulas separam uma expressão que retifica o que foi dito anteriormente.

                              * Perceba que a expressão "pior ainda" dar uma outra ideia de correção, haja vista que, coisas negativas acontecem não só na maturidade ou na fase adulta, pior do que isso, é a velhice. 

     

    (ERRADA)  Os dois pontos, em "O grande engodo da nossa cultura nos convoca: a endeusada juventude tem de ser a nossa meta", introduzem a fala da narradora da crônica.

                              * Os dois pontos estão sendo usadados para explicar o que foi dito anteriormente (aposto explicativo).

     

    (ERRADA) Em Esquecemos a solidão, a falta de afeto, a sensação de abandono, o medo do escuro, as vírgulas foram usadas para separar expressões explicativas.

                               * As víruglas foram usadas para separar expressões enumerativas.

  • Por eliminação consegui chegar à resposta certa, mas discordo que a segunda premissa esteja correta

  • Gabriela, a segunda premissa está corretíssima, por como diz:

    ( ) No segmento só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, as vírgulas separam uma expressão que retifica o que foi dito anteriormente.

    Vê que diz SÓ NA ADULTEZ E A MATURIDADE, já exclui outras possibilidades, mas aí vem o PIOR AINDA NA VELHICE, que corrige(retifica que é diferente de ratificar) o que foi dito anteriormente. A dificuldade está nessa questão d significado de Retifica diferente de Ratifica

  • "Pior ainda" reforça o que foi dito anteriormente e não retifica. Até porque a velhice já está incluída na maturidade, tratando-se de um eufemismo.

  • Não em atentei para o "pior ainda" como retificação - pensei em ratificação ;(


ID
2399632
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
UFVJM-MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propagnosia
É muito chato. Você olha a cara da pessoa, sabe quem é, mas não lembra o nome de jeito nenhum.
O constrangimento se deve ao fato de que a área cerebral envolvida no reconhecimento de faces é separada daquela responsável pelo arquivamento de nomes próprios.
Somos bons reconhecedores de fisionomias, porque essa habilidade foi essencial à sobrevivência. Das cavernas aos dias nas ruas de São Paulo, perceber se quem vem em nossa direção é amigo ou inimigo valeu muito mais do que saber seu nome.
Essa necessidade foi tão premente que, na seleção natural de nossos ancestrais, levaram vantagem aqueles com uma área do cérebro especializada no reconhecimento de faces: o giro fusiforme.
No início dos anos 2000, o grupo de Kalanit Grill-Spector, da Universidade Stanford, observou que diversas partes do córtex visual (região responsável pelo controle da visão) das crianças se modificavam com a idade. Entre elas estava o giro fusiforme.
O desenvolvimento recente dos aparelhos de obtenção de imagens por ressonância magnética quantitativa (qMRI) tornou possível estimar o volume que as células ocupam em determinado tecido.
Por meio dessa tecnologia, o grupo de Stanford avaliou os volumes do giro fusiforme e de uma área situada a 2 cm de distância: o sulco colateral, envolvido na identificação de lugares e localizações.
Foram incluídos no estudo 22 crianças, de 5 a 12 anos, e 25 adultos, de 22 a 28 anos. O experimento consistiu em colocar os participantes para observar separadamente imagens de faces e de lugares, enquanto a ressonância calculava o volume de neurônios existentes em ambos os sulcos.
Não houve diferenças no volume de tecido existente no sulco colateral de crianças ou adultos, enquanto se detinham nas imagens de lugares. Ao contrário, ao olhar para as faces, a ressonância mostrou que os adultos tinham sulcos fusiformes com volume 12% maior do que as crianças, em média.
Para confirmar se o aumento de volume do sulco fusiforme nos adultos estaria associado à maior facilidade para identificar fisionomias, os participantes foram postos diante da tela de um computador que exibia fotografias de rostos em três ângulos diferentes. Em seguida, precisavam reconhecê-los num painel que mostrava rostos parecidos.
Aqueles com sulcos fusiformes mais volumosos eram mais eficientes no reconhecimento, de fato.
Como o número de neurônios pouco varia do nascimento à morte, a explicação para esse aumento de volume do sulco fusiforme estaria relacionada com o aumento do número das conexões através da quais os neurônios enviam sinais uns para os outros (sinapses). Na analogia dos autores: o número de árvores na floresta permaneceria o mesmo, mas os galhos se tornariam mais densos e complexos.
Recém-publicados na revista Science, esses achados surpreendem, porque demonstram que essa região do cérebro continua a se desenvolver da infância à vida adulta, enquanto a apenas 2 cm de distância, a área encarregada de identificar lugares permanece inalterada.
O reconhecimento imediato de rostos e expressões faciais permitiu que nossos ancestrais decidissem num relance se deviam correr, lutar ou se aproximar, discernimento crucial à vida em comunidades sociais com maior número de indivíduos. Na infância, temos poucas fisionomias a conhecer, as pessoas que nos cercam são nossos pais, parentes e vizinhos. À medida que nos tornamos adultos, no entanto, o contato com gente estranha cresce exponencialmente e exige circuitos mais complexos de neurônios.
Comparado com outros tipos de informação visual, o reconhecimento de faces requer processamento mais elaborado, uma vez que elas, muitas vezes, diferem umas das outras em apenas alguns traços.
Decifrar os segredos das conexões no sulco fusiforme permitirá entender os casos de prosopagnosia congênita ou causada por pequenos derrames cerebrais que lesam os neurônios do sulco fusiformes.
Essas pessoas são incapazes de reconhecer parcial ou totalmente o rosto dos amigos, dos pais ou dos próprios filhos, mas mantém preservada a capacidade de memorizar seus nomes e demais características individuais. Cerca de 2% da população sofrem desse transtorno em algum grau.
VARELLA, Drauzio. Propagnosia. Drauzio Varella. Disponível
em:<https://goo.gl/VsXRCj>. Acesso em: 10 fev. 2016
(Adaptação).


Releia o trecho a seguir.

“[...] diversas partes do córtex visual (região responsável pelo controle da visão) das crianças se modificavam com a idade.”

Em relação ao uso dos parênteses nesse trecho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • b) Podem ser substituídos por aspas.

    Aspas geralmente é usada para referir-se a comentários.

  • Gabarito B.

     

    Acredito que seja um aposto explicativo.

  • Gabarito  B

     

    Complementando...

     

     Aspas --> usa-se para:

     

    a) isolar palavras ou expressões  que fogem à  norma padrão, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões  populares.

     

    b) indicar uma citação  textual.

     

    > se dentro  de um trecho já  destacado  por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples ( ' ).

     

     

    Aposto --> é o termo acessório da oração que se junta a um substantivo ou pronome substantivo para explicar, enumerar, resumir ou especificar o que se expressa. Ele vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

     

     

    Bons  estudos a todos. 

  • Olha a falta de atenção!

     

    Eu li como CORRETA e acabei errando! Putz!! 

     

    Gabarito B msm! 

  • Olha a carinha do japonês

     

    Tenta fazer um círculo aí e coloca isso dentro. Vai ficar melhor de entender e vc não vai esquecer mais nunca.(travessão, vírgulas e parenteses)

    _____    _____

              ,  ,

          (        )

  • Resumindo, o termo é um aposto explicativo, o qual pode ser isolado sempre em pares, por travessões, vírgulas ou parênteses.

    Ele traz uma nova informação ao texto, e como o próprio nome faz referência, incorre em uma explicação!

  • Trata-se de aposto explicativo.

    Assim, pode ficar entre vírgulas, travessões.


ID
2461339
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CRM - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Risco pediátrico

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.

É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.

Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. [...]

Das 1.266 UBS vistoriadas pelos CRMs em 2015, um total de 739 (58%) apresentava mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais em vigor. Sob a responsabilidade dos atuais gestores, deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.

O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.

A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavabos; sabonete líquido e papel toalha eram itens faltantes em 16% das unidades.

A pediatria é uma das especialidades que mais sofrem com essa situação, que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nessa rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, num contexto completamente adverso, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.

Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de 0 a 18 anos, que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. No entanto, no cenário atual, profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos, cerceados por fatores que fogem ao seu controle.

Em nome da saúde e do bem-estar dos jovens brasileiros, essa realidade deve ser transformada com urgência. Nesse contexto, a assistência pediátrica de qualidade tem de ser vista como prioridade, pois se ocupa fundamentalmente daqueles que, mais que todos, precisam de uma sociedade que respeite a cidadania.

                      SILVA, Luciana Rodrigues; FERREIRA, Sidnei. Risco pediátrico. CFM.

                                                                   Disponível em: <http://migre.me/wf9Wn>.

                                                      Acesso em: 15 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“Em 41% das unidades, não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) [...]”

De acordo com a norma padrão da língua portuguesa e com o contexto em que aparecem, assinale a alternativa incorreta sobre o uso dos parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Podem ser substituídos por travessões.

    Sim. Os parênteses  PODEM ser substituídos pelas vírgulas ou travessões.

     

     

    b) Servem para inserir uma nova informação no texto.

    Sim. A sua presença geralmente nos dá uma informação inédita no texto para que esse fique mais enriquecido.

     

     

    c) Podem ser substituídos por vírgulas.

    Sim. Os parênteses  PODEM ser substituídos pelas vírgulas ou travessões. (Mesmo comentário da letra A)

  • Eu acho que já vi esse texto em outra banca pode isso..

     

  • Servem para demarcar uma oração fora do contexto textual. ==> ele quer dizer, que neste caso, pode ser um A.ADV deslocado? alguém poderia sanar esta duvida?

  • Marco Almeida, acredito que seja aposto explicativo. Abraço. 

  • PARA INTERCALAÇÃO DE IDEIAS OU FRASES, USA-SE:  O PARÊNTESE, O DUPLO TRAVESSÃO E A DUPLA VÍRGULA (OU VÍRGULA DUPLA).

    1) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada (na faculdade) por todos.

    2) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada-na faculdade- por todos.

    3) Tornou-se uma grande atleta e até hoje é lembrada,na faculdade, por todos.

    Resposta e) 

    [RETICÊNCIAS

    SERVEM PARA INDICAR QUE PARTE DA CITAÇÃO FOI OMITIDA (nesse caso, as reticência vêm, de preferência ,entre parênteses)

    "(...)nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissímulada."]

     

  • PARÊNTESES: Parênteses são geralmente utilizados para isolar comentários acessórios.

    GBARITO -> [D]

  • Só aparece até a letra D aqui
  • As informações inseridas nos parênteses devem ter relação com o texto já veiculado.


ID
2468644
Banca
IESES
Órgão
CRMV - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.

MULHER ENGRAVIDA USANDO DIU E POSTA FOTO INUSITADA DO BEBÊ

Adaptado de: http://veja.abril.com.br/blog/virou-viral/mulher-engravidausando-diu-e-posta-foto-inusitada-do-bebe/ Por Marina Rappa. Atualizado em 5 maio 2017, 15h30 acesso em 06 mai 2017

    [...] o bebê, Dexter Tyler, aparece segurando o DIU (dispositivo intrauterino) utilizado por sua mãe – um método usado justamente para impedir uma gravidez. A mãe, a americana Lucy Hellein, publicou a imagem no Facebook e rapidamente pessoas do mundo todo compartilharam a foto de Dexter. De acordo com Lucy, o dispositivo foi encontrado atrás da placenta, o que significa que Dexter não nasceu com o DIU na mão, como muitos pensaram. Na publicação, Lucy fala que o dispositivo que usava (e que falhou) era o Mirena, um tipo de DIU que libera hormônio – diferente do de cobre, por exemplo, que funciona como uma barreira física.

    Mas engravidar usando o DIU é comum? “Não. O Mirena é ainda mais potente que a pílula em termos de contracepção – e também é mais confiável que o DIU de cobre, pois o hormônio liberado transforma o muco e impede que o espermatozoide chegue no útero. Mas, claro, nenhum método está isento de falhas”, afirma [...] a ginecologista Rita Dardes, professora adjunta do departamento de ginecologia da Unifesp.

    De acordo com Eduardo Zlotnik, ginecologista do Hospital Albert Einstein, os números referentes à falha destes métodos contraceptivos são muito baixos. “Em média, o de cobre falha para 0,5 de cada 100 usuárias por ano, próximo a de pílulas. O de progesterona, como o Mirena, falha para 0,1 de cada 100 mulheres – próximo à laqueadura”.

    Segundo Marianne Pinotti, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Pinotti, é possível que o DIU tenha se deslocado. “O DIU precisa estar bem posicionado: encostado dentro do fundo do útero, ocupando toda a cavidade endometrial, pois o efeito dele se dá a partir disso. Se ele está deslocado, falha”.

    Outro fator imprescindível para a eficácia do DIU é o monitoramento. “Imediatamente após a colocação do DIU, fazemos um controle por ultrassom. Isso vai nos mostrar a posição do dispositivo. No caso do de cobre, repetimos esse controle após a primeira menstruação depois da colocação. Mesmo que raro, o deslocamento ocorre geralmente nos primeiros meses após a colocação. Então, se a gente controla um mês depois e ele continua bem posicionado, a chance de se deslocar depois é muito remota”, diz Pinotti.

    Muitas mulheres se perguntam sobre a diferença entre o DIU de cobre e o hormonal – e algumas informações podem auxiliar na escolha do melhor método.

    “Hoje tem uma parcela de mulheres que não quer colocar hormônio nenhum no corpo. Elas podem optar pelo cobre, que funciona como método de barreira (quando o dispositivo funciona como um bloqueio entre o espermatozoide e o útero), mas pode aumentar a incidência de cólicas e do fluxo menstrual. O Mirena, além de funcionar como contraceptivo, também auxilia no controle de ciclo, pois é hormonal. A mulher que tem muito fluxo e cólica, pode optar por este método”, afirma Dardes.

    Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta. “A gravidez com o DIU Mirena não apresenta quase nenhum problema. O material não vai causar interferência. O de cobre, como é muito duro, pode causar a ruptura da bolsa de líquido do bebê. O maior risco é o de aborto, principalmente para o caso do DIU de cobre”, diz Pinotti. “Passado o primeiro trimestre da gravidez, se nada acontecer, a mulher não deve ter mais problemas”, complementa Dardes.

     Segundo o ginecologista Zlotnki, também não existem casos de malformação do bebê decorrente do uso do dispositivo. Mesmo assim, a mulher que engravidar com o DIU deverá realizar um exame para saber em que local o dispositivo se perdeu. “No início, se o DIU estiver perto do colo do útero, existem protocolos que recomendam sua retirada, o que pode causar sangramento. Se estiver no fundo do útero, atrás do embrião, não se deve retirar, e ele ficará junto à placenta”, afirma.

Analise as assertivas a seguir sobre os recursos de construção do texto e, em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal.

II. Cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes.

III. No primeiro parágrafo, os termos “um método” e “o dispositivo” são empregados para retomar o termo “DIU”.

IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Quem chega, chega A algum lugar, e não EM.

  • IV- Alerta

  • Na IV quando diz: -  em que a mãe engravida usando o DIU - se refere ao caso do Dexter, e no plural teria sentido generalizado, o que mudaria o sentido e a análise do texto.

  • Pois é! Deram mole no item I. A não ser que quisessem passar a ideia de que o espermatozóide utilizou o utero como veículo. : /
  • Corrigindo:

    IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alerta.

    Alerta na frase tem que estar no singular, pois alerta como adjetivo é invariável. Sendo variável apenas se for substantivo, por exemplo: "Três alertas foram emitidos".
    Fonte: https://professoramarialucia.wordpress.com/2011/06/17/alerta-ou-alertas/

  • alerta= Advérbio /

  • Erica, mesma dúvida! Alguém pode nos ajudar?

  • Erica e Lorrania, cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes, pois o primeiro explica o DIU e o segundo reforça uma questão já dita, reforça uma afirmação. Foi o que entendi!

  • Obrigada, Nathália!

  • ERRADO - Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

    CORRETO - Em casos como O do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

  • I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal.

     

    Verbo chegar ~> VTI ~> "(...) chegue ao útero"

     

    IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas

     

    ~> Alerta ~> Advérbio ~> Invariável ~> "Estado de alerta"

  • I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal. VTI "Chegamos ao fim do trajeto"

    II. Cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes. 1) Descrever a sigla; 2) para fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve. 

    III. No primeiro parágrafo, os termos “um método” e “o dispositivo” são empregados para retomar o termo “DIU”. correto 

    IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertasAlerta → é sempre invariável, pois é advérbio de modo, redução da locução “em estado de alerta” ou “em alerta”. 

  • Os homens ficaram ALERTA.

     

    As mulheres, com o susto, ficaram ALERTA.

     

    Os garotos e as garotas ficaram ALERTA com o ocorrido.

     

    As mães estão sempre ALERTA em relação aos filhos.

  • RESUMINDO A REGRA DO "ALERTA"

    ALERTA COMO ADVÉRBIO É INVARIÁVEL.

    (1)EX:ELES OLHAVAM ALERTA (ALERTA É O MODO QUE ELES OLHAVAM)

    ALERTA COMO SUBSTANTIVO OU ADJETIVO VARIA.

    (2)EX: FORAM DADOS VÁRIOS ALERTAS pelo sicrano.

    EX: AS CRIANÇAS ESTAVAM ALERTAS ( AQUI NÃO SERIA O MODO QUE AS CRIANÇAS ESTAVAM COMO NO EXEMPLO 1? NÃO, POIS TEMOS UM VERBO DE LIGAÇÃO EXPRIMINDO O ESTADO DAS CRIANÇAS, AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECE NO EXEMPLO 2, O EXEMPLO 1 NÃO TEM V.L)

    O contexto definirá a classe do ALERTA.


ID
2470114
Banca
IESES
Órgão
CRMV - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.

              MULHER ENGRAVIDA USANDO DIU E POSTA FOTO INUSITADA DO BEBÊ

Adaptado de: http://veja.abril.com.br/blog/virou-viral/mulher-engravida-usando-diu-e-posta-foto-inusitada-do-bebe/ Por Marina Rappa. Atualizado em 5 maio 2017, 15h30 acesso em 06 mai 2017


      [...] o bebê, Dexter Tyler, aparece segurando o DIU (dispositivo intrauterino) utilizado por sua mãe – um método usado justamente para impedir uma gravidez. A mãe, a americana Lucy Hellein, publicou a imagem no Facebook e rapidamente pessoas do mundo todo compartilharam a foto de Dexter. De acordo com Lucy, o dispositivo foi encontrado atrás da placenta, o que significa que Dexter não nasceu com o DIU na mão, como muitos pensaram. Na publicação, Lucy fala que o dispositivo que usava (e que falhou) era o Mirena, um tipo de DIU que libera hormônio – diferente do de cobre, por exemplo, que funciona como uma barreira física.

      Mas engravidar usando o DIU é comum? “Não. O Mirena é ainda mais potente que a pílula em termos de contracepção – e também é mais confiável que o DIU de cobre, pois o hormônio liberado transforma o muco e impede que o espermatozoide chegue no útero. Mas, claro, nenhum método está isento de falhas”, afirma [...] a ginecologista Rita Dardes, professora adjunta do departamento de ginecologia da Unifesp.

      De acordo com Eduardo Zlotnik, ginecologista do Hospital Albert Einstein, os números referentes à falha destes métodos contraceptivos são muito baixos. “Em média, o de cobre falha para 0,5 de cada 100 usuárias por ano, próximo a de pílulas. O de progesterona, como o Mirena, falha para 0,1 de cada 100 mulheres – próximo à laqueadura”. 

      Segundo Marianne Pinotti, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Pinotti, é possível que o DIU tenha se deslocado. “O DIU precisa estar bem posicionado: encostado dentro do fundo do útero, ocupando toda a cavidade endometrial, pois o efeito dele se dá a partir disso. Se ele está deslocado, falha”.

      Outro fator imprescindível para a eficácia do DIU é o monitoramento. “Imediatamente após a colocação do DIU, fazemos um controle por ultrassom. Isso vai nos mostrar a posição do dispositivo. No caso do de cobre, repetimos esse controle após a primeira menstruação depois da colocação. Mesmo que raro, o deslocamento ocorre geralmente nos primeiros meses após a colocação. Então, se a gente controla um mês depois e ele continua bem posicionado, a chance de se deslocar depois é muito remota”, diz Pinotti.

      Muitas mulheres se perguntam sobre a diferença entre o DIU de cobre e o hormonal – e algumas informações podem auxiliar na escolha do melhor método.

      “Hoje tem uma parcela de mulheres que não quer colocar hormônio nenhum no corpo. Elas podem optar pelo cobre, que funciona como método de barreira (quando o dispositivo funciona como um bloqueio entre o espermatozoide e o útero), mas pode aumentar a incidência de cólicas e do fluxo menstrual. O Mirena, além de funcionar como contraceptivo, também auxilia no controle de ciclo, pois é hormonal. A mulher que tem muito fluxo e cólica, pode optar por este método”, afirma Dardes. 

      Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta. “A gravidez com o DIU Mirena não apresenta quase nenhum problema. O material não vai causar interferência. O de cobre, como é muito duro, pode causar a ruptura da bolsa de líquido do bebê. O maior risco é o de aborto, principalmente para o caso do DIU de cobre”, diz Pinotti. “Passado o primeiro trimestre da gravidez, se nada acontecer, a mulher não deve ter mais problemas”, complementa Dardes.

      Segundo o ginecologista Zlotnki, também não existem casos de malformação do bebê decorrente do uso do dispositivo. Mesmo assim, a mulher que engravidar com o DIU deverá realizar um exame para saber em que local o dispositivo se perdeu. “No início, se o DIU estiver perto do colo do útero, existem protocolos que recomendam sua retirada, o que pode causar sangramento. Se estiver no fundo do útero, atrás do embrião, não se deve retirar, e ele ficará junto à placenta”, afirma. 

Analise as assertivas a seguir sobre os recursos de construção do texto e, em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal.

II. Cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes.

III. No primeiro parágrafo, os termos “um método” e “o dispositivo” são empregados para retomar o termo “DIU”.

IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

Alternativas
Comentários
  • Pela origem, "Alerta" (= atentamente, de prontidão, em estado de vigilância) é advérbio e, portanto, invariável.

    Estamos alerta. (advérbio)

    Os soldados ficaram alerta. (advérbio)

    Pode, na verdade, ser empregado como adjetivo, que é mais condizente, por sinal, com a prática moderna, sendo, por isso, flexionado no plural.

    Estamos alertas. (adjetivo)

    Nossos chefes estão alertas. (adjetivo)

     

    https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6719

  • Por favor, indicar para comentário.

  • Confesso que fiquei com bastante dúvida no ítem II, mas depois cheguei a conclusão que: 1° parêntese: valor explicativo 2° parêntese : oração interferente
  • Menos, alerta e pseudo são sempre invariáveis!

  • COMENTÁRIO ITEM IV :

    Exemplos:

    As crianças estão alertas, pois há perigo de explosão.


    Nos arredores da cidade todos olhavam alerta.

    Foram vários os alertas dados pela equipe de segurança do prédio.

     

    Analisando o termo em destaque de acordo com sua classe gramatical, temos que no primeiro exemplo ele representa um adjetivo, pois confere uma característica ao substantivo crianças, concordando com esse em número. Portanto, levando-se em consideração os pressupostos acima mencionados, como se trata de um adjetivo, é variável.

    No segundo enunciado constatamos que a palavra em questão tem por finalidade indicar a circunstância em que se encontra o verbo olhar (olhavam – pelo fato de estar flexionado). Assim sendo, retrata a forma como todos olhavam, ou seja, atentamente, fato que nos leva a crer que estamos diante de um advérbio – invariável, por sinal.

    E, por fim, no terceiro exemplo notamos a presença de um substantivo, cujo significado se refere a aviso. Portanto, mediante suas características, é um termo passível de ser flexionado.

       

     

  • ITEM I : 

    Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    PORTANTO O CORRETO É: “impede que o espermatozoide chegue ao útero”  

     

    VEJA MAIS SOBRE Regência do verbo chegar :

    O verbo chegar é usado, maioritariamente, como verbo intransitivo. Contudo, pode atuar também como verbo transitivo direto, estabelecendo regência sem a presença de uma preposição, e como verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com as preposições a, de, para, em,...

    Verbo chegar como verbo intransitivo

    O verbo chegar é intransitivo, não necessitando de complementos verbais, com os seguintes sentidos:

    Quando indica a ação completa de ir a algum lugar.

    Ele ainda não chegou.

    Você chegou cedo hoje!

    Quando indica o ato de acontecer, tendo início no tempo.

    O verão chegou!

    As férias já chegaram!

    Verbo chegar sem regência de preposição

    O verbo chegar apresenta uma transitividade direta, não necessitando da presença de uma preposição, quando indica o ato de aproximar ou movimentar alguma coisa.

    Chega o teu banco para perto do meu.

    Chega as tuas mãos para lá!

     

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés.

    Verbo chegar com regência da preposição de

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição de com os seguintes sentidos:

    Quando indica o ato de vir.

    Cheguei da praia agora.

    Minha prima acabou de chegar de São Paulo.

    Quando indica o ato de ser o bastante.

    Já chega dessa conversa.

    Chega de malandragem! Vamos trabalhar!

    Verbo chegar com regência da preposição para

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição para quando indica o ato de dar, sendo o suficiente.

    Essa comida não chega para quatro pessoas.

    Isso chega para o bilhete?

  • Segundo Evanildo Bechara (membro da academia brasileira de letras e autoridade máxima em gramática no Brasil) a palavra alerta é rigorosamente um advérbio, devendo ser evitado seu uso com significado e função de adjetivo, de maneira que a questão em tela é absolutamente passivel de anulação.

  • Amiga Shiran, mas a IV tá errada, anular por quê?

    O que você escreveu apenas confirma o gabarito, alerta no sentido de advérbio, o modo como as mães devem ficar, alerta, e não alertas.

    A questão está perfeita, tem nada que anular.

  • Errei, pois entendi ''alerta'' como predicativo do sujeito.

  • I. “impede que o espermatozoide chegue a + o = ao útero”.

    A conjugação correta de “chegarnão permite a preposição “em”. Ou seja, na norma culta, não se pode falar “cheguei em casa”, mas sim “cheguei a casa”.

    II. Cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes.

    ... aparece segurando o DIU (dispositivo intrauterino) utilizado por sua mãe...

    Na publicação, Lucy fala que o dispositivo que usava (e que falhou) era o Mirena...

    III. No primeiro parágrafo, os termos “um método” e “o dispositivo” são empregados para retomar o termo “DIU”.

    ... o bebê, Dexter Tyler, aparece segurando o DIU (dispositivo intrauterino) utilizado por sua mãe – um método usado justamente para impedir uma gravidez. A mãe, a americana Lucy Hellein, publicou a imagem no Facebook e rapidamente pessoas do mundo todo compartilharam a foto de Dexter. De acordo com Lucy, o dispositivo foi encontrado atrás da placenta...

    IV. Passando para o plural o período:

    Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta.

    obteríamos, corretamente, a seguinte forma:

    Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar ALERTA.


ID
2498728
Banca
IBFC
Órgão
PM-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


                                                Diálogos

       Ele telefonou aflitíssimo.

       - Preciso marcar um horário, não é para mim, é para minha filha.

       - Que idade tem sua filha?

       - Quinze anos.

       - Ela quer vir?

       - Quer, quer...

      Chegam na consulta antes da hora. Agitado, ele fala muito, essa é minha filha, desejo que fale com ela, que a convença a não viajar.

       A garota, adolescente, mal-humorada, queixo projetado pra cima, boca cerrada com determinação.

       - Vamos entrar? Ana convida os dois.

       - Não, não, ela entra sozinha.

       A menina levanta-se e dirige-se para a sala de consulta.

       - O que trouxe vocês aqui?

       - Nada, não tenho o que falar, não tenho o que discutir, não queria vir, não preciso vir aqui. Já falei para o meu pai.

       - Mas já que veio, não poderia contar do que se trata?

       - Quero viajar, encontrar minha mãe que mora fora, quero ir morar com ela. Meus pais são separados, ele não quer me deixar, mas vou assim mesmo.

        - Você tentou falar com ele?

        - Não adianta, ele não quer ouvir, e por isso que minha mãe foi embora e eu não quero mais falar disso.

       (Estaria repetindo o gesto da mãe, indo embora sem conversa, sem explicação?)

        - Parece que o diálogo não é bem-vindo em sua casa.

        - Não, levanta-se para sair, não é isso.

        - Talvez quisesse que seu pai conversasse com você, em vez de lhe trazer para falar com uma psicóloga que não conhece nem pediu pra conhecer.

       Esse é o único momento em que Maria olha de fato para Ana.

       - É isso mesmo, diz e dirige-se à porta. Na sala de espera, Ana diz ao pai:

       - Sua filha quer que você fale com ela, quer ser ouvida por você, não por mim. Ela não tem o que falar para mim, mas tem muito a dizer a você.

      - Não, não, não sei falar com ela, não entendo o que ela diz, é igual à mãe, por isso a trouxe aqui, para que você fale com ela.

      - Vamos então falar juntos?

      - Não, não posso. Levantam-se e saem para nunca mais voltar.

(LOEB, Sylvia. Diálogos. In: ____. Contos do divã. Cotia: Ateliê Editorial, 2007. P. 73)

Assinale a alternativa correta. A informação entre parênteses, presente no décimo oitavo parágrafo, revela:

Alternativas
Comentários
  • Cada travessão representa um parágrafo. 

  • Resposta:

  •  e) Um comentário acessório sugerindo a reflexão do leitor.  

  • Fora que só tem uma parte no texto em parênteses.

  • Verbalizado significa falado.

  • questão de graca hein, LETRA E.

  • essa questão não foi da pmba 2017.

  • Yan Santos, essa é a 5ª questão da prova pmba 2017.

  • Yan Santos, essa é a 5ª questão da prova pmba 2017.

  • Geralmente o conteúdo que vem entre parenteses em um texto acrescenta ou explica algo.

    FéNaMissãoTáChegandoAHora!

  • Eu tive dúvida entre a letra "b" e letra "e", mas o diagnóstico vem depois com:

       - Parece que o diálogo não é bem-vindo em sua casa.

    E pelo fato dos parênteses confirmou que a letra "E" está correta.


ID
2517550
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Tendo em vista o título do texto - “Leitura, leituras: quando ler (bem) é preciso”, assinale a opção que justifica corretamente o emprego dos parênteses, segunda intenção expressiva da autora.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • D


ID
2533924
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


                                            O preconceito linguístico deveria ser crime


(01) Basta ser homem, estar em sociedade e estar rodeado de pessoas falantes que a língua – esse sistema de comunicação inigualável – emerge. Ela se instaura e toma conta de todos nós, de nossos pensamentos, de nossos desejos e de nossas ações. Falar faz parte do nosso cotidiano, de nossa vida. A troca por meio das formas linguísticas é a nossa dádiva maior, nossa característica básica. É por meio de uma língua que o ser humano se individualiza, em um movimento contínuo de busca de identidade e de distinção. É isso, enfim, que nos torna humanos e nos diferencia de todos os outros animais. 

(02) Não existe homem sem língua. Mesmo as pessoas com deficiências diversas adotam um sistema de comunicação. Quem é surdo, por exemplo, usa a linguagem de sinais. Sendo assim, não existe razão para que tenhamos preconceito com relação a qualquer variedade linguística diferente da nossa. Preconceito linguístico é o julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e, consequentemente, humilhante da fala do outro ou da própria fala. O problema maior é que as variedades mais sujeitas a esse tipo de preconceito são, normalmente, as com características associadas a grupos de menos prestígio na escala social ou a comunidades da área rural ou do interior. Historicamente, isso ocorre pelo sentimento e pelo comportamento de superioridade dos grupos vistos como mais privilegiados, econômica e socialmente. 

(03) Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à falta de concordância verbal ou nominal (“As coisa tá muito cara”); ao "r" no lugar do "l" (“Eu torço pelo Framengo”); à presença do gerúndio no lugar do infinitivo (“Eu vô tá verificano”); ao "r" chamado de caipira, característico da fala de amplas áreas mineiras, paulistas, goianas, mato-grossenses e paranaenses – em franca expansão, embora sua extinção tenha sido prevista por linguistas. Depreciando-se a língua, deprecia-se o indivíduo, sua identidade, sua forma de ver o mundo.  

(04) O preconceito linguístico – o mais sutil de todos os preconceitos – atinge um dos mais nobres legados do homem, que é o domínio de uma língua. Exercer isso é retirar o direito de fala de milhares de pessoas que se exprimem em formas sem prestígio social. Não quero dizer com isso que não temos o direito de gostar mais, ou menos, do falar de uma região ou de outra, do falar de um grupo social ou de outro. O que afirmo e até enfatizo é que ninguém tem o direito de humilhar o outro pela forma de falar. Ninguém tem o direito de exercer assédio linguístico. Ninguém tem o direito de causar constrangimento ao seu semelhante pela forma de falar. 

(05) A Constituição brasileira estabelece que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”. Sendo assim, interpreto eu que qualquer pessoa que for vítima de preconceito linguístico pode buscar a lei maior da nação para se defender. Até porque, sob essa ótica, o preconceito linguístico se configura como um tratamento desumano e degradante – uma tortura moral. Se necessário for, poderíamos até propor uma lei específica contra esse tipo de preconceito, apenas para ficar mais claro que qualquer pessoa tem o direito de buscar a justiça quando for vítima de qualquer iniciativa contra o seu modo de se expressar.

(06) Sei que muitos devem achar que isso é bobagem, que todos devem deixar de falar errado. Mas todo mundo tem direito de se expressar, sem constrangimento, na forma em que é senhor, em que tem fluência, em que é capaz de expressar seus sentimentos, de persuadir, de manifestar seus conhecimentos. Enfim, de falar a sua língua ou a sua variante dela. 

Marta Scherre. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI110515-17774,00- O+PRECONCEITO+LINGUISTICO+DEVERIA+SER+CRIME.html. Acesso em: 17/07/17. Adaptado. 

Considerando alguns aspectos formais do Texto 1, analise as proposições abaixo.


I. A forma verbal destacada no trecho: “Sendo assim, não existe razão para que tenhamos preconceito [...].” (2º parágrafo) deveria ir para o plural se o trecho fosse alterado para: „Sendo assim, não existem razões para que tenhamos preconceito [...].‟.

II. O sinal indicativo de crase é obrigatório no trecho: “Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à falta de concordância verbal ou nominal” (3º parágrafo); e seria igualmente obrigatório se o trecho fosse alterado para: "Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à formas de falar de pessoas menos letradas‟.

III. No trecho: “O preconceito linguístico – o mais sutil de todos os preconceitos – atinge um dos mais nobres legados do homem” (4º parágrafo), os travessões foram utilizados para isolar um segmento explicativo. O mesmo segmento poderia ter sido isolado por meio de parênteses.

IV. Para escrever “preconceito linguístico”, observa-se que a autora do Texto 1 seguiu a orientação do último Acordo Ortográfico da nossa língua, que aboliu o trema de diversas palavras. A mesma regra alterou também a grafia das palavras 'extinguir', 'questão' e 'arquipélago'.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B)


    II. O sinal indicativo de crase é obrigatório no trecho: “Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à falta de concordância verbal ou nominal” (3º parágrafo); e seria igualmente obrigatório se o trecho fosse alterado para: "Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à formas de falar de pessoas menos letradas‟. ("a" no singular e palavra no plural, crase nem a pau!)

    Ao encontrar o erro da II, mata a questão.

  • Gabarito: B

     

    I. A forma verbal destacada no trecho: “Sendo assim, não existe razão para que tenhamos preconceito [...].” (2º parágrafo) deveria ir para o plural se o trecho fosse alterado para: „Sendo assim, não existem razões para que tenhamos preconceito [...].‟.

     

    Correta. O sujeito do verbo existir é "razão". Logo, se o  sujeito for para o plural, do verbo também irá.

     

    II. O sinal indicativo de crase é obrigatório no trecho: “Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à falta de concordância verbal ou nominal” (3º parágrafo); e seria igualmente obrigatório se o trecho fosse alterado para: "Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à formas de falar de pessoas menos letradas‟.

     

    Errada. Não se usa crase com a no singular anteposto à palavra no plural, pois esse a é somente a preposição e não artigo + preposição.

     

    III. No trecho: “O preconceito linguístico – o mais sutil de todos os preconceitos – atinge um dos mais nobres legados do homem” (4º parágrafo), os travessões foram utilizados para isolar um segmento explicativo. O mesmo segmento poderia ter sido isolado por meio de parênteses.

     

    Correta. Uma das funções do travessão é exatamente isolar um termo de natureza explicativa na frase, o que também compete ao parênteses e à virgula.

     

    IV. Para escrever “preconceito linguístico”, observa-se que a autora do Texto 1 seguiu a orientação do último Acordo Ortográfico da nossa língua, que aboliu o trema de diversas palavras. A mesma regra alterou também a grafia das palavras 'extinguir', 'questão' e 'arquipélago'.

     

    Errada. Nas palavras 'extinguir', 'questão' e 'arquipélago' não havia trema antes do Novo Acordo Ortográfico.

  • II. não se usa crase no singular antes de palavra no PLURAL.

    Por eliminaçao ja respondia a questão.

     

  • I -> "Existem razões". O verbo concorda com o sujeito. CORRETA.
    II -> O substantivo "formas" está no plutal, logo a crase é proibida. ERRADA.
    III -> CORRETA. Os travessões isolam um segmento explicativo e podem ser substituídos por parênteses.
    IV -> O trema é sinal gráfico de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada. Foi abolído.  O novo acordo prevê que o trema seja mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. ERRADA.

  • CORRETA B

     

    CRASE : alguns macetes

     

    1. A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas: Essa é a regra básica para quem quer aprender mais sobre o uso da crase. Apesar de ser a mais conhecida, não é a única, mas saber que – salvo exceções – a crase não acontece antes de palavras masculinas já ajuda bastante!

    ex.:

    As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

    Substitua a palavra “confraternização” pela palavra “encontro”:

    As amigas foram ao encontro de final de ano da empresa.  (O sentido permaneceu e encaixou, logo usa-se crase)

     

    2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que indiquem hora: Antes de locuções indicativas de horas, empregue o acento grave. 

    ex.:

    Às três horas começaremos a estudar.

    A partida de futebol terá início às 17h.

    obs.: Mas quando as horas estiverem antecedidas das preposições para, desde e até, naturalmente o artigo não receberá o acento indicador de crase. 

    ex.:

    Ele decidiu ir embora, pois estava esperando desde as 10h.

    Marcaram o encontro no restaurante para as 20h.

    Fique tranquilo, eu estarei no trabalho até as 9h.

     

    3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo. 

    ex.:

    Às vezes chegamos mais cedo à escola.

    Ele terminou a prova às pressas, pois já passava do horário.

     

    ATENÇÃO: Existe um caso em que o acento indicador de crase pode surgir antes de uma palavra masculina. Isso acontecerá quando a expressão “à moda de” estiver implícita na frase.

    ex.:

    Ele cantou a canção à Roberto Carlos. (Ele cantou a canção à moda de Roberto Carlos).

    Ele fez um gol à Pele. (Ele fez um gol à moda de Pelé).

    Ele comprou sapatos à Luís XV. (Ele comprou sapatos à moda de Luís XV).

     

    4. Casos em que a crase é opcional:

    Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc.: Nesses casos, o uso do artigo antes do pronome é opcional. 

    ex.:

    Eu devo satisfações à minha mãe ou Eu devo satisfações a minha mãe.

     

    Antes de substantivos femininos próprios: Vale lembrar que, antes de nomes próprios femininos, o uso da crase é opcional, até porque o artigo antes do nome não é obrigatório. 

    ex.:

    Carlos fez um pedido à Mariana.

    Ou

    Carlos fez um pedido a Mariana.

     

     Depois da palavra até: Se depois da preposição até houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional.

    ex.:

    Os amigos foram até à praça General Osório.

    ou

    Os amigos foram até a praça General Osório.

     

     

    "Seja sempre sua melhor versão."

  • Sabendo das exigências da crase, praticamente, mataria a questão.

  • A Banca deu tanta sopa que era só saber que a II estava errada, já mataria a questão.

  • II-Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, a forma de falar ( ou às formas de falar) de pessoas menos letradas.

  • b)

     I e III, apenas

  • Se vc analisar a IV,irá observar que ela estar errada,sendo assim já eliminaríamos as alternativas : c,d,e.Analisando a I e II da pra matar a questão! letra B

  • só de analisar a I e II já dar para matar a questão! 

  • Sabendo que a alternativa II está errada já da para matar a questão

    O correto seria às formas

     

  • 1. ESTÁ CERTA PORQUE O VERBO "EXISTIR" FLEXIONA CONCORDANDO COM O SUJEITO EM GÊNERO E NÚMERO.

    2. ESTÁ ERRADA PORQUE PALAVRA NO PLURAL E CRASE NO SINGULAR NÃO É ACEITO.

    3. NO MEIO DA ORAÇÃO É ACEITO TROCAR QUANDO TIPO DE PONTUAÇÃO PARA INTERCARLA EXPLECAÇÃO.

    4. NÃO TEM NEM O QUE DISCUTIR.

     

    1 E 3 SÃO AS CORRETAS.

     

  • ÀS FORMAS DE FALAR DE PESSOAS MENOS LETRADAS.

  • 'A' no singular, palavra no plural ... crase nem a pau! 

  • SÓ PELO ITÉM II JÁ DAVA PARA MATAR A QUESTÃO GAB LETRA B

  • só era saber : "a" no singular , palavra no plural, crase nem a pau

  • III- (–,,–) "cara do chinês"

  • outro erro do II. "à falta" VERBO!

     

  • O verbo faltar está substantivado, Jadson. A crase é perfeitamente possível e obrigatória justamente por essa substantivação feita pelo artigo presente. 

  • 1 Sujeito concorda com o verbo(Certo) 

    2 Não há crase antes de palavras no plural se ela não acompanhar, terias que ser ÀS FORMAS (Errado)

    3 Poderia ser trocado por (   - - , , , , ( )     ) (Certo)

    4 Proparoxítona continua acentuada. (Errado)

    Se tiver algo errado comuniquem-me 

  • Sertão Brasil !

  • #PMPE2018

  • Biesp Caruaru, meu próximo batalhao!

  • Sabendo que não se usa crase antes de verbo, você descarta a ll, e assim encontra a certa, sobra apenas a letra  B ;D

  • Crislany Manuely “Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à falta de concordância verbal ou nominal”, este FALTA é substântivo e não verbo.

  • Item III: Trata-se de um APOSTO EXPLICATIVO:

    " Explica ou esclarece o substantivo referido. Aparece isolado na frase por vírgulas, travessões, dois pontos ou parênteses. "


    FONTE: https://www.gabarite.com.br/dica-concurso/126-aposto-explicativo-enumerativo-resumitivo-e-especificativo

  • DEUS SEJA LOUVADO IRMÃOS! UM DIA TODOS NÓS CONSEGUIREMOS!

  • CORRETA B.

    I e III apenas.


ID
2561824
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há algumas dicotomias que parecem ter a força de atravessar o tempo e se imporem a nós com uma evidência inaudita. Em filosofia, conhecemos várias delas, assim como conhecemos suas maneiras de orientar o pensamento e as ações.

      Tais dicotomias podem operar não apenas como um horizonte normativo pressuposto, mas também como base para a consolidação de certas modalidades de pensamento crítico. No entanto, há momentos em que percebemos a necessidade de questionar as próprias estratégias críticas e suas dicotomias. Pois, ao menos para alguns, elas parecem nos paralisar em vez de nos permitir avançar em direção às transformações que desejamos.

      Um exemplo de dicotomia que tem força evidente no pensamento crítico atual é aquela, herdada de Spinoza, entre paixões tristes e paixões alegres. Paixões tristes diminuem nossa potência de agir, paixões alegres aumentam nossa potência de agir e nossa força para existir. A liberdade estaria ligada à força afirmativa das paixões alegres, assim como a servidão seria a perpetuação do caráter reativo das paixões tristes. Haveria pois aquilo que nos afeta de forma tal que permitiria a nossos corpos desenvolver ou não uma potência de agir e existir que é o exercício mesmo da vida em sua atividade soberana.

      Sem querer aqui fazer o exercício infame e sem sentido de discutir a teoria spinozista dos afetos e sua bela complexidade em uma coluna de jornal, gostaria apenas de sublinhar inicialmente a importância desse entendimento de que a capacidade crítica está ligada diretamente a uma compreensão dos afetos e de seus circuitos. Nada de nossas estratégias contemporâneas de crítica seria possível sem esse passo essencial de Spinoza, recuperado depois por vários outros filósofos que o seguiram.

      No entanto, valeria a pena nos perguntarmos o que aconteceria se insistíssemos que talvez não existam paixões tristes e paixões alegres, que talvez essa dicotomia possa e deva ser abandonada (independentemente do que pensemos ou não de Spinoza).

      É claro que isso inicialmente soa como um exercício ocioso de pensamento. Afinal, a existência da tristeza e da alegria nos parece imediatamente evidente, nós podemos sentir tal diferença e nos esforçamos (ou ao menos deveríamos nos esforçar, se não nos deixássemos vencer pelo ressentimento e pela resignação) para nos afastarmos da primeira e nos aproximarmos da segunda.

      Mas o que aconteceria se habitássemos um mundo no qual não faz mais sentido distinguir entre paixões tristes e alegres? Um mundo no qual existem apenas paixões, com a capacidade de às vezes nos fazerem tristes, às vezes alegres. Ou seja, um mundo no qual as paixões têm uma dinâmica que inclui necessariamente o movimento da alegria à tristeza.

     Pois, se esse for o caso, então talvez sejamos obrigados a concluir que não é possível para nós nos afastarmos do que tenderíamos a chamar de "paixões tristes", pois não há paixão que, em vários momentos, não nos entristeça. Não há afetos que não nos contraiam, não há vida que não se deixe paralisar, que não precise se paralisar por certo tempo, que não se vista com sua própria impotência a fim de recompor sua velocidade. Mais, ainda. Não há vida que não se sirva da doença para se desconstituir e reconstruir.

                                                                      (SAFATLE, Wladimir. Folha de S.Paulo, 23/06/2017)

É claro que isso inicialmente soa como um exercício ocioso de pensamento. Afinal, a existência da tristeza e da alegria nos parece imediatamente evidente, nós podemos sentir tal diferença e nos esforçamos (ou ao menos deveríamos nos esforçar, se não nos deixássemos vencer pelo ressentimento e pela resignação) para nos afastarmos da primeira e nos aproximarmos da segunda.


Sobre o que se tem no acima transcrito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d
    a) Errado, o adjetivo não perde sua força, pelo contrário, ele é reforçado pelos arugu mentos que o autor introduz em seguida.
    b) Errado, segundo o dicionário Aulete 2. Representar-se na imaginação (de alguém); AFIGURAR-SE [ti. + a]
    c) Errado, é usado para marcar uma informação adicional ao discurso, tanto que sua retirada não prejudica o sentido.

    Afinal, a existência da tristeza e da alegria nos parece imediatamente evidente, nós podemos sentir tal diferença e nos esforçamos para nos afastarmos da primeira e nos aproximarmos da segunda.

    d) Certo, porque o ou conjução Cood. Alternativa tem esse objetivo de alternância, exclusão.
    e) Aqui é concordância do infinitivo. Fiquei na dúvida sobre essa parte que rejeitaria as formas no singular e mandei a dúvida para o grupo do Prof. Pestana e estou aguardando a ajuda de alguém.

  • Leandro Franco e os demais guerreiros,

    o professor Pestana postou esse tema no instagram ha poucos dias e portanto está fresco na minha memoria...

    verbos antecedidos de preposição pode variar com o sujeito oculto ou não.

    a justicativa é enfatizar a açao em si: não varia;se deseja enfatizar o agente vai conjuga o verbo.

    ex:governo obriga os ministros a se posicionar../governo obriga os ministros a se posicionarem..

  • Que texto ruim! Algumas bancas adoram isso! Texto inócuo e pseudointelectual.

    só desabafando por ter perdido preciosos minutos de estudo lendo isso.

  • Prova do capiroto, tô errando é tudo!

  • CONCORDO COM O CONCURSEIRO RN.. achei a prova dificil pra caramba

  • errei.marquei a E.

     

    MAS EU JA APRENDI

     

    SOU UMA MAQUINA DE RESOLVER QUESTOES. 

  • a) É cllaro - advérbio neste caso.

  • Pessoal, não se preocupem tanto com a complexidade dessas questões (se você não for fazer pra especialidade de Taquigrafo), o conteúdo de interpretação de texto exigido nesse cargo é bem mais complexo que o dos outros.

    Não desistam!

  • Haja coração

  • Acertei por exclusão. Misericórdia!

  • Achava que era só eu que pensava dessa forma até ler o comentário do Alexandre Resende, queria entender o que leva alguém a escrever textos inúteis e pseudointelectuais como esse, qual seria o objetivo desse tal de Wladimir SAFATLE? E pior de tudo e que há quem publique esse tipo de coisa.

  • Português pra esse cargo é violento!

  • Frederico, há quem publique porque há quem leia estes textos. Não desmereça o autor porque ele está além da sua capacidade de compreensão. Além do mais, quem trabalhará nessa área (taquigrafia) escutará e terá de transcrever discursos piores do que o escrito pelo Vladimir. Já observou a fala inutilmente rebuscada de juízes? E os deputados e senadores quando discursam? É MUITO PIOR.

    Bons estudos.

  • D) CONJUNÇÃO COORDENATIVA ALTERNATIVA.

  • Que tiro foi esse, meu pai???

  • Sobre a alternativa e)

    apenas para melhorar um pouco mais o debate e sem querer esgota-lo.

    Alem dos modos verbais, há também as FORMAS NOMINAIS ou infinitas dos verbos, que apenas exprimem um fato de maneira vaga, impessoal. Existem três formas nominais, quais sejam: infinitivo, gerúndio e particípio.

    Especificamente sobre a forma nominal INFINITIVA: é a forma verbal equivalente de um substantivo: amar, beber, partir. O "x" da questão é que a forma nominal infinitiva pode ser:

    a) pessoal (flexionado) - quando tem sujeito (expresso ou implícito):

    "É bom sermos pacientes."

    "Ele disse para vocês ficarem quietos."

    b) impessoal (não flexionado)- quando não tem sujeito:

    "Convém caminhar à noite."

    "Viver é bom de mais"

    Moraes, Filemon Félix de. Nova Gramáticma. Brasília: Editora Lima e Félix, 2014. pagina 258

     

    Percebam que esse tema não é fácil. Eu mesmo tenho muita dificuldade em observar um verbo tanto com "valor" de substantivo, vago, quanto com relações sintáticas específicas com o tema, com sujeito ou não.  

    a questao da FCC buscou esse conhecimento.

    Com alteração semântica, poderíamos reescrever a oração questionada utilizando a forma impessoal do verbo no infinitivo. Vejam:

    - nós podemos sentir tal diferença e nos esforçarmos (...) para nos afastarmos da primeira e nos aproximarmos da segunda. 

    Sujeito: Nós nos esforçarmos para nós nos afastarmos e nós nos aproximarmos. 

    - nós podemos sentir tal diferença e nos esforçar (...) para nos afastar da primeira e nos aproximar da segunda. 

    Sujeito: eu não saberia ao certo se teríamos sujeito indeterminado ou inexistente ou o próprio verbo no infinitivo impessoal desempenhando a função de verbo, mas creio que os verbos "afastar" e "aproximar" seriam bitransitivos e o nos com função de OD. 

     

    A alteração proposta pela banca ficaria sem paralelismo sintático, pois não alterou "afastarmos". Mas não foi questionado nada sobre paralelismo e sim se essa flexão ocorreu por imposição da norma padrão (na minha opinião a flexão ocorreu por estilística argumentativa, podendo ocorrer de dois modos conforme demostrado com as formas pessoais e impessoais do infinitivo) e que estariam rejeitadas as formas no singular (o infinitivo impessoal admitiria a forma singular, modificando a sintaxe e a semântica verbal e provocando a transformação do sujeito oculto em oração sem sepujeito ou o próprio verbo com valor de substantivo com valor de sujeito, ficando a minha maior dúvida no estudo dessas possibilidades que o verbo pode assumir...) 

     

    bom galera é isso, questão errada pois é possível duas formas de escrever esses verbos conforme a gramática e suas regras. 

     

     

  • oi?

    fui seco na letra E:(

    que pesada.

  • Questão fdp!!!!

  • Questão muito bem feita. Difícil pra carai

  • Essa deixou até aquela pizza no sovaco. 

  • Não erro nunca mais. Tá no papo.

  • Que questãozinha maldita!! 

  • Jesus, vooolta! :/

  • Gente, ao pesquisar, encontrei o seguinte fundamento sobre o infinitivo, talvez seja o aplicado na questão.


     e)

    " Quando o sujeito é o mesmo nas duas orações, é facultativa a escolha do infinitivo pessoal

    ou impessoal, mesmo que o sujeito esteja oculto."


    #portuguessemmisterio.com.br

  • Acertei! Mas não me perguntem como...nem eu sei! kkkkkkkk! No dia da prova ou vc sabe ou vc chuta! Pq impossível ficar 10 minutos numa desgraça dessa

  • Senti uma explicação com a conjunção “ou “ , mas tudo bem

ID
2600794
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CODEMIG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


O Parque das Águas de Caxambu, principal atração turística da cidade localizada no Sul de Minas Gerais, ganha nova gestão a partir do dia 1º de outubro de 2017. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do empreendimento, assume a administração do espaço, que estava sob gestão da Prefeitura Municipal desde 1989. O funcionamento do Parque das Águas e o acesso da comunidade e dos turistas serão mantidos, permanecendo o valor de R$ 5,00 para os turistas e R$ 2,50 para a comunidade caxambuense. O plano da Empresa para o empreendimento, incluindo o balneário, prioriza a recuperação dos ativos, por meio de melhorias em calhas, telhado, equipamentos (duchas, banheiras, sauna) e instalações (rede de água quente, louças, metais, bomba, drenagem), além de limpeza geral e revitalização de pisos e paredes, por exemplo.

Em junho deste ano, o setor de Engenharia da Codemig realizou vistoria no local, para avaliação das condições das edificações e dos equipamentos do parque, visando o recebimento do patrimônio público estadual que se encontrava sob gestão da Prefeitura Municipal. O custo total estimado para colocar em melhores condição de uso foi orçado em aproximadamente R$ 11 milhões, incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral), na área da piscina, nas lojas, na área do pedalinho, nas portarias, nos fontanários e coreto, além de redes internas, quadras, brinquedos, pavimentações, cercamento, regularização do AVCB, desassoreamento do lago, iluminação e instalações elétricas, entre outros.

A equipe de trabalho da Codemig assumirá as operações do parque e do balneário a partir de outubro, em substituição aos servidores da Prefeitura e os de livre nomeação que até então prestam serviços no espaço e estão vinculados à Administração Municipal.

Em paralelo, a Codemig está preparando licitação para captar um parceiro privado visando à formação de uma Sociedade em Conta de Participação para o negócio de águas minerais e seus correlatos. Dados apresentados pela Prefeitura Municipal de Caxambu apontaram que o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal para atuação no Parque e à não cobrança dos aluguéis referentes a cessão de espaço.

Em meio a esse cenário contábil de reiteradas perdas e frente aos desafios que se impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica em um mercado cada vez mais competitivo, a Codemig considerou essencial a construção conjunta de uma solução eficaz e efetiva. A Empresa busca potencializar o dinamismo do empreendimento, ampliar o público-alvo do local e valorizar a eficiência na prestação dos serviços à população, além de contribuir para maior projeção de Caxambu e Minas Gerais no segmento turístico, respeitando sempre as comunidades local e regional.

A Codemig reconhece a importância do Parque das Águas de Caxambu para além das esferas local e regional, valorizando o espaço como rico e diversificado patrimônio. Empresa pública indutora do desenvolvimento de Minas Gerais, a Codemig atua em prol do crescimento econômico sustentável, do bem-estar dos mineiros e da preservação de acervos turísticos e históricos do estado.

[...]

CODEMIG. Disponível em:  <https://goo.gl/VhUow>. Acesso em: 25 set. 2017 [Fragmento adaptado].

Analise as afirmativas a seguir.


I. No trecho “[...] o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal [...]”, o travessão pode ser substituído por ponto e vírgula.

II. No trecho “[...] incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral) [...]”, os parênteses podem ser substituídos por travessões.

III. No trecho “[...] o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 [...]”, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.


Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • a questão não mencionou se poderia fazer alteração ou não...

     

    na III

    ''o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário. O resultado de 2013 a 2016''

    depois do ponto final não teria que mudar para letra maiúscula? Achei que estivesse errada por isso...

     

    gabarito está d) I, II e III

     

  • Acho que a afirmação III tá errada. 

  • Eu  errei essa questão porque eu pensei que no item III deveria ser corrigido para maiúsculo logo apos o ponto. Penso que esta questão cabe recurso porque  na questão não pede para ser feito esta correção.

  • Concordo com os senhores.

     

    Acredito que um bom recurso consiga alterar o gabarito para A.

  • Também errei, mas na verdade a banca é quem está errada, pois após o ponto final, o "o" deve ser maiúsculo.

    Espero que o gabarito seja alterado para "A"

     

    Bons estudos!

  • O ponto e vírgula pode substituir o travessão pelo fato de o ";"  também ser utilizado para  separar orações coordenadas assindéticas que exprimam relações de sentido entre si, como foi o caso da letra A. 

  • Galera, pensei que estivesse ficando "brôco", já que ali na III seria necessário dizer que o "o" deveria vir como maiúsculo. Errei também devido a esta merda mal formulada.

  • Eu fiquei em dúvida se a banca estava considerando a variação do o maiúsculo ou não. Achei que seria muito bobo cobrar isto.

    Mas é dose... vai da sorte mesmo.

  • Nada a ver essa questão em, tá tirando com a nossa cara.

  • Também achei que a opção III estava errada, pois no final da descrição só coloca como "o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final." Se for só esse "movimento" estaria errada, pois como nas aulas da tia TETECA rsrs ela sempre dizia que "Após ponto final se começã com letra maiúscula".

  • Questões que envolvem este tipo de assunto quanto à substituição de Elementos, sejam eles de pontuação, ortografia ou a palavras como “mas” por outra. Deve ser levada em conta a questão semântica do contesto, portanto, qualquer alteração tem aconteça na oração ou frase seja ela qual for! Altera a semântica do texto e pode também alterar tanto concordância nominal e verbal.

  • Fui quente na A tb!

  • Fiz essa prova e fiquei A 1 PONTO PARA a correção da redação ´por conta dessa questão.

    A banca COVARDE negou o meu recurso; veja abaixo:

    Fundamentação: 
    Referente à questão 08 de língua portuguêsa. Ao trocar o sinal de dois pontos por ponto final, mantêm-se o sentido original do trecho.Porém, e, de acordo com a norma-padrão, não se preserva a correção gramatical, visto que , ao se iniciar a frase, após o ponto final, deve-se utilizar letra maiúscula.Como no comando da questão não versa sobre os devidos ajustes que deveriam se feitos para manter também a correção gramatical e, o artigo "o" está grafado em minúsculo, a alternativa que atende perfeitamente à questão seria portanto a letra A itens I e II, apenas.

    RESPOSTA COVARDE:

    Situação atual: INDEFERIDO

    Em resposta ao recurso interposto contra o gabarito preliminar e o conteúdo das questões da prova objetiva para o concurso público da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - Edital 01/2017, a Comissão de Análise de Recurso esclarece o que se segue.
     
    A questão solicita que o candidato avalie a veracidade das afirmativas sobre o uso da pontuação e assinale a alternativa correta. Sendo assim:

     
    A afirmativa I está CORRETA, pois é possível fazer a alteração sem comprometer o sentido original do trecho.
    A afirmativa II está CORRETA, pois é possível fazer a alteração sem comprometer o sentido original do trecho.
    A afirmativa III está CORRETA, pois é possível fazer a alteração sem comprometer o sentido original do trecho.

    Dessa forma, a Banca indefere o recurso e mantém o gabarito.


    Viram como a banca não tratou da CORREÇÃO gramatical? Simplesmente ignorou o meu JUSTO pedido.

    Não justificaram a questão do artigo "o" após o ponto final.

    Sabemos que no Brasil, ao contrário do que prega a Constituição, EXISTE SIM TRIBUNAL DE EXCEÇÃO;

    FAZEM O QUE QUEREM (fora da norma-padrão) SEM TER QUE DAR SATISFAÇÃO A NINGUÉM. NEM AO STF.

  • Meu amigo... Que gabarito escroto da moléstia!!!! O ítem 3 está correto em que planeta????????
    Além de obrigar a alteração da letra da frase para maiúscula (erro ortográfico), muda o sentido semântico da oração seguinte, que deixa de ser uma explicação ligada à frase anterior e passa a ser uma oração "desvinculada".

    Simplesmente ridículo!!!!!

  • * ITEM III: O enunciado também pede a alternativa DE ACORDO COM A NORMA PADRÃO. E, de acordo com a norma padrão de língua portuguesa, após o ponto final, obrigatoriamente, o "O" é maiúsculo. rsrs. Por isso que a alternativa III deveria ser considerada errada.

    ---

    Bons estudos.

  • Com tantos problemas a Fundep deveria anular a questão. Mas, assim como eu fiz este concurso, vejo que outros colegas daqui também o fizeram. Tenho estudado para outros concursos com a banca Fundep e tenho achado as questõers de português dela muito complicada

    Alguém pode me dar uma dica de cursos gratuitos de portugês e noções de informática. Desde já agradeço a atenção de todos. Bons Estudos.

  • Pessoal, infelzmente não adianta achar ruim, é aquela questão que você erra mas não é nem por culpa sua

    o jeito é marcar a alternativa certa pra não aparecer mais por aqui.

    Seguimos em frente!

  • o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.   OI?

  • Tipo de questão Que faz bem erra. Vida que segue
  • Até que tenho achado as perguntas da banca coerentes. Essa errei por não saber que poderia alterar o travessão por ponto é vírgula.

    Fiz uma deles para advogado, essa sim foi o cão chupando manga, muitas questões de gabarito duvidoso, cobranças bem complexas, pegadinhas.

  • No item III, as orações tem relação de causa e consequência. Se forem feitas as alterações pedidas pela banca se perderá a função de subordinação que o período apresenta, gerando uma mudança no sentido original. Parece que a banca exige do candidato desconsiderar quaisquer correções semânticas necessárias, mas o problema é que isso fica subentendido, não aparece no enunciado.

  • Pra mim é super passível de anulação. Não explica que vc pode trocar por ponto final e desconsiderar que a próxima oração vem com letra minúscula.

  • Não pode trocar o sinal de dois pontos pelo ponto final sem alterar a letra inicial da frase.

  • No CESPE a III estaria ERRADA.. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAF FUNDEP.u.t.a.

  • (ERRADO)

    III - o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 [...]”, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por ponto-final.

    Sem o ajuste do artigo "O" para maiúscula não poderia.

    Mantendo o sentido original? JAMAIS

  • que banca loka mano, no dia da minha prova vou levar é pinga no lugar de agua para resolver essas questões de interpretação.

    pessoal vamos pedir um comentario do prof. para ver se existe alguma logica ou padrão de resposta para essa banca,

  • Pelo visto acho que apreende errado afff. Vida de concurseiro não é bole não!!

  • Quem marcou a letra "D" olhou no gabarito.. Deus ta vendo viu ...

  • Vim correndo olhar os comentários para ver se alguém teria alguma justificativa para a III ser verdadeira, mas percebi que estão todos sem entender kkkk

  • "Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão"

    A letra D vai contra tudo o que foi pedido. Primeiro, há alteração semântica. Segundo, o artigo deveria ser maiúsculo.

    Eu rezarei para quem for fazer prova dessa banca. Tenham sorte e paciência.

  • "Mantendo o sentido original dos trechos e de acordo com a norma padrão"

    A letra D vai contra tudo o que foi pedido. Primeiro, há alteração semântica. Segundo, o artigo deveria ser maiúsculo.

    Eu rezarei para quem for fazer prova dessa banca. Tenham sorte e paciência.

  • O examinador pergunta, o coelho pode morrer?

    Alguns comentários: COMO ASSIM MORRER? morrer indica algo relacionado ao mundo paralelo onde os animais não faz parte, apenas os seres humanos podem ter esse direito.

    Crias, responda apenas o que foi perguntado!

  • A banca não especifica no enunciado se pode alterar ou não alterar gramaticalmente as afirmações. Ficando nós reféns da sorte de ter o palpite certo quanto a posição da banca na afirmativa III.São uns imundos

  • Incrível a lll , colocar ponto final sem alterar para maiúscula a proxima palavra . Ter que advinhar o gabarito é complicado !


ID
2656060
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
SAP-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à pontuação, marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Utilizamos os parênteses nos seguintes casos:

    a) para fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve:

    O Pedro (aquele que conhecemos no cinema) fará aniversário hoje!

    O presidente da república (que na época era Fernando Henrique Cardoso) aprovou o decreto.

     

    b) Indicar informações bibliográficas, como: o autor, o nome da obra, o ano de publicação, a cidade, a página, etc.:

    "Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação" (Jorge Luís Borges. O livro. Humanidades, Brasília : Universidade de Brasília, v.1, nº 1, p. 15, Out./dez. 1982 ).

     

    c) em roteiros teatrais, explicita as ações das personagens:

    João – Onde você estava?
    Maria – Na padaria. Fui comprar um sonho para você.
    João – Hum...que delícia...mas meu maior sonho eu já tenho: você!
    (Saem abraçados pela direita)

     

    d) delimita intercalações dentro de um período.

    São Paulo (maior cidade do Brasil) é uma metrópole de contrastes.

     

    e) Delimitar o período de vida de uma pessoa.

    Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1986).

     

    f) Indicar possibilidades alternativas de leitura.

    Prezado(a) usuário(a).

    OBS: O sinal de pontuação pode ficar interno aos parênteses ou externo, conforme o caso. Fica interno quando há uma frase completa contida nos parênteses.

    Exemplos:

    Eu suponho (E tudo leva a crer que sim.) que o caso está encerrado.

    Vamos confiar (Por que não?) que cumpriremos a meta.

    Caso contrário, não há necessidade de se colocar o sinal de pontuação dentro do parêntese, pois ele pertence à frase que está fora.

    O rali começou em Lisboa (Portugal) e terminou em Dacar (Senegal).

    Fontes:
    http://www.radames.manosso.nom.br/gramatica/ortografia/parenteses.htm

     

    Deus abençõe!

  • complementando.. Gab D.

     

  • GABARITO LETRA D

     

    Os parênteses é USADO para separar qualquer indicação de ordem explicativa, comentário ou reflexão.

  • o que seriam essas omissões que a virgula pode indicar ?


ID
2675164
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Naquele momento da reunião, ponderei:

“Sou eu mesma. E você eu conheço do Centro de Instruções, certo?”

Ela me olhou interrogativa (forcejando para ser alegre).


Fonte: Arquivo da Banca Elaboradora.


Além da estrutura sintática, a pontuação indica vários outros aspectos presentes no texto e que podem ser assim explicados e exemplificados:


I. Os parênteses exemplificam uma indicação cênica.

II. As aspas ressaltam o valor significativo das frases.

III. A vírgula, na primeira frase, está isolando um adjunto adverbial.

IV. A vírgula antes de “certo?” isola uma expressão de caráter fático.

V. Os dois pontos indicam que o sentido vai além do que foi expresso.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O que é uma função fática?

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo.


ID
2675344
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Naquele momento da reunião, ponderei:

“Sou eu mesma. E você eu conheço do Centro de Instruções, certo?”

Ela me olhou interrogativa (forcejando para ser alegre).


Fonte: Arquivo da Banca Elaboradora.


Além da estrutura sintática, a pontuação indica vários outros aspectos presentes no texto e que podem ser assim explicados e exemplificados:


I. Os parênteses exemplificam uma indicação cênica.

II. As aspas ressaltam o valor significativo das frases.

III. A vírgula, na primeira frase, está isolando um adjunto adverbial.

IV. A vírgula antes de “certo?” isola uma expressão de caráter fático.

V. Os dois pontos indicam que o sentido vai além do que foi expresso.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2713219
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Tomando resolutamente a sério as narrativas dos “selvagens”, a análise estrutural nos ensina, já há alguns anos, que tais narrativas são precisamente muito sérias e que nelas se articula um sistema de interrogações que elevam o pensamento mítico ao plano do pensamento propriamente dito. Sabendo a partir de agora, graças às Mitológicas, de Claude Lévi-Strauss, que os mitos não falam para nada dizerem, eles adquirem a nossos olhos um novo prestígio; e, certamente, investi-los assim de tal gravidade não é atribuir-lhes demasiada honra.


Talvez, entretanto, o interesse muito recente que suscitam os mitos corra o risco de nos levar a tomá-los muito “a sério” desta vez e, por assim dizer, a avaliar mal sua dimensão de pensamento. Se, em suma, deixássemos na sombra seus aspectos mais acentuados, veríamos difundir-se uma espécie de mitomania esquecida de um traço todavia comum a muitos mitos, e não exclusivo de sua gravidade: o seu humor.


      Não menos sérios para os que narram (os índios, por exemplo) do que para os que os recolhem ou leem, os mitos podem, entretanto, desenvolver uma intensa impressão de cômico; eles desempenham às vezes a função explícita de divertir os ouvintes, de desencadear sua hilaridade. Se estamos preocupados em preservar integralmente a verdade dos mitos, não devemos subestimar o alcance real do riso que eles provocam e considerar que um mito pode ao mesmo tempo falar de coisas solenes e fazer rir aqueles que o escutam.


      A vida cotidiana dos “primitivos”, apesar de sua dureza, não se desenvolve sempre sob o signo do esforço ou da inquietude; também eles sabem propiciar-se verdadeiros momentos de distensão, e seu senso agudo do ridículo os faz várias vezes caçoar de seus próprios temores. Ora, não raro essas culturas confiam a seus mitos a tarefa de distrair os homens, desdramatizando, de certa forma, sua existência.


      Essas narrativas, ora burlescas, ora libertinas, mas nem por isso desprovidas de alguma poesia, são bem conhecidas de todos os membros da tribo, jovens e velhos; mas, quando eles têm vontade de rir realmente, pedem a algum velho versado no saber tradicional para contá-las mais uma vez. O efeito nunca se desmente: os sorrisos do início passam a cacarejos mal reprimidos, o riso explode em francas gargalhadas que acabam transformando-se em uivos de alegria.


(Adaptado de: CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. São Paulo, Ubu, 2017) 

As frases abaixo dizem respeito à pontuação do texto.


I. No segmento ... não exclusivo de sua gravidade: o seu humor... (2°parágrafo), os dois-pontos podem ser substituídos por travessão, uma vez que se segue um aposto relativo ao termo “traço”, presente na mesma frase.

II. No segmento ... para os que narram (os índios, por exemplo)... (3°parágrafo), os parênteses podem ser suprimidos, mantendo-se a correção, desde que se acrescente uma vírgula imediatamente após “exemplo”.

III. No segmento ... do esforço ou da inquietude; também eles sabem... (4° parágrafo), o ponto e vírgula pode ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo da correção, uma vez que a ele se segue uma explicação.


Está correto o que consta APENAS de:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão porque não enxerguei o sentido de explicação no item III.

    Quanto ao item II, acredito que a correção seria mantida ainda que não fosse acrescentada a vírgula a que se refere.

  • GABARITO: B

     

    I. CORRETA No segmento ... não exclusivo de sua gravidade: o seu humor... (2°parágrafo), os dois-pontos podem ser substituídos por travessão, uma vez que se segue um aposto relativo ao termo “traço”, presente na mesma frase. No texto:  "veríamos difundir-se uma espécie de mitomania esquecida de um traço todavia comum a muitos mitos, e não exclusivo de sua gravidade: o seu humor."

     

    II. ERRADA No segmento ... para os que narram (os índios, por exemplo)... (3°parágrafo), os parênteses podem ser suprimidos, mantendo-se a correção, desde que se acrescente uma vírgula imediatamente após “exemplo”.  Para considerar correta a supressão dos parênteses, não bastaria a vírgula após "exemplo", mas também seria necessário o acréscimo de vírgula antes de "os índios", dessa forma: para os que narram, os índios, por exemplo, ....

     

    III. CORRETA No segmento ... do esforço ou da inquietude; também eles sabem... (4° parágrafo), o ponto e vírgula pode ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo da correção, uma vez que a ele se segue uma explicação. Precisa voltar no texto para identificar que há uma explicação em sequência. No texto: "A vida cotidiana dos “primitivos”, apesar de sua dureza, não se desenvolve sempre sob o signo do esforço ou da inquietude; também eles sabem propiciar-se verdadeiros momentos de distensão". Veja que o ";" introduz a explicação da razão pela qual a vida cotidiana não é sempre desenvolvida sob esforço, esclarecendo que também há, nela, momentos de distensão. Como introdução de uma explicação, pode ser substituída por ":" sem problemas.

  • Tipos de aposto

     

    Segundo a intenção do discurso o aposto pode ser classificado em:

     

    1. Explicativo

     

    Oferece uma explicação sobre o termo anterior:

     

    A geografia, estudo da terra, é uma disciplina fundamental do currículo escolar.
    Júlia, dos Recursos Humanos, pediu para você preencher essas fichas.

     

    2. Distributivo

     

    Retoma as explicações sobre os termos, contudo, de maneira separada na oração:

     

    Vitória e Luís foram os vencedores, aquela na corrida e este no atletismo.
    Adoro João e Maria, um exemplo de calma e a outra, de agitação.

     

    3. Enumerativo

     

    Enumera as explicações sobre o termo, sendo separado por vírgulas:

     

    Na bolsa levava o que precisava: roupasbiquínis toalhas.
    O programa de hoje é: praia, pizza e cinema.

     

    4. Comparativo

     

    Compara o termo da oração:

     

    A garota, que parecia desacordada, foi levada para o hospital.
    Do doce, manjar dos deuses, não tinha sobrado nada.

     

    5. Resumidor ou recapitulativo

     

    Resume os termos anteriores do enunciado:

     

    Saúde, educação e acesso à cultura, tudo isso são prioridades para a melhoria de um país.
    Paz e sossego, esses são os meus desejos para as férias.

     

    6. Especificativo

     

    Especifica um termo da oração:

     

    A aluna Joana continua se nos surpreender.
    A avenida Paulista é lindíssima.

     

    7. Aposto de oração

     

    Consiste numa oração que depende da outra em termos sintáticos:

     

    Os bolos ficaram lindos e saborosos, fruto da sua técnica e dedicação.
    As coisas correram mal, desfecho inevitável.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/aposto/

     

     

     

    “Continue andando. Haverá a chance de você ser barrado por um obstáculo, talvez por algo que você nem espere. Mas siga, até porque eu nunca ouvi falar de ninguém que foi barrado enquanto estava parado.”

  • Aposto

    Com vírgulas, explicativo

    Sem vírgulas, restritivo

    Abraços

  • Eric, para que os não assinantes possam ver qual a resposta certa caso errem.

  • Resposta: LETRA B

     

    I (CORRETA) Que "traço" é esse que é comum a muitos mitos? O humor. [sempre faço essa perguntinha para garantir, ajuda muito] Ficaria assim: "(...) veríamos difundir-se uma espécie de mitomania esquecida de um traço todavia comum a muitos mitos, e não exclusivo de sua gravidade - o seu humor".

     

    II (ERRADA) Para tirar os parêntes e manter a correção, teria que ser adicionada uma vírgula antes de "os índios" e outra após "exemplo". Assim, ficaria: "Não menos sérios para os que narram, os índios, por exemplo, do que para os que os recolhem ou leem (...)".

     

    III (CORRETA) Sr. Pink, pensei da mesma forma! Entendi que o sentido era de adição ("não só....mas também..."). Agora aprendi que o "também" pode ter o sentido de explicação (pois, porquanto, porque...), PORQUE o autor faz o que quer no texto, né? kkk Temos que interpretar mesmo. 

     

    Persista...

  • Bom, achei a questão excelente. Muito bem elaborada. 

    -

    "A vida cotidiana dos “primitivos”, apesar de sua dureza, não se desenvolve sempre sob o signo do esforço ou da inquietude; também eles sabem propiciar-se verdadeiros momentos de distensão, e seu senso agudo do ridículo os faz várias vezes caçoar de seus próprios temores."

    -

    Por que eles não se desenvolvem sempre sob o signo do esforço ou da inquietude? Porque também sabem propiciar-se verdadeiros momento de distenção, e seu senso agudo do ridículo os faz várias vezes caçoar de seus própios temores.

    Gabarito: I e III. 

  • Pessoal, a alternativa II pede manutenção da CORREÇÃO do segmento, não do sentido. Ao retirar-se os parênteses com colocação de vírgula após "exemplos" há total alteração do sentido da frase, pois passaria a significar que estão narrando os índios. Contudo, não há que se falar em incorreção. Acredito que caberia recurso da questão:

    "Não menos sérios para os que narram os índios, por exemplo, do que para os..."

    Alguém concorda?

  • Letra B é a correta, questão sinistra.

  • Tive a mesma dúvida que você, Hugo Costantin.

  • Item II bem discutível como alguns colegas comentaram: não fala em sentido e, sim, correção gramatical. 

     

  • I. No segmento ... não exclusivo de sua gravidade: o seu humor... (2°parágrafo), os dois-pontos podem ser substituídos por travessão, uma vez que se segue um aposto relativo ao termo “traço”, presente na mesma frase.

    CORRETA. Nesta questão haviam duas coisas a saber. A primeira é de que "o seu humor" é aposto explicativo. A outra é que sendo aposto, o trecho pode ser destacado por dois-pontos, vírgulas ou TRAVESSÃO.

    II. No segmento ... para os que narram (os índios, por exemplo)... (3°parágrafo), os parênteses podem ser suprimidos, mantendo-se a correção, desde que se acrescente uma vírgula imediatamente após “exemplo”

    ERRADA. Ainda que consideremos sentidos diferentes, nenhum atende a propositura. Se o sentido é de que os índios são os narrados, então a vírgula não deve ser acrescida, uma vez que jamais se separa verbo de seu objeto direto. Se o trecho "os índios, por exemplo" é aposto que se refere aos "que narram", então não deve ser acrescida apenas uma vírgula imediatamente após o exemplo, como também imediatamente após o verbo "narram".

    III. No segmento ... do esforço ou da inquietude; também eles sabem... (4° parágrafo), o ponto e vírgula pode ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo da correção, uma vez que a ele se segue uma explicação.

    Correta. Basta conhecer as regras de utilização do "dois-pontos"

    Bons estudos!

     

  • Pensei exatamente igual ao Hugo Costantin, por isso errei a questão --'

  • Obrigado Deus por me capacitar

  • Arenildo, cadê você? Pessoal, solicitem explicação do professor.

  • Também errei por acreditar que o item II não teria incorreção (que só mudaria o sentido caso se suprimissem os parênteses). Entretanto, segundo a Professora Flávia Rita, em live de correções de provas realizada em 20-07-2019 no youtube, há mudança total de sentido e gera incoerência na frase (aí entra o erro = a incoerência).

    II. No segmento ... para os que narram (os índios, por exemplo)...

    a expressão "os índios" retoma o pronome demonstrativo "os"

    ... para os que narram os índios, por exemplo,... (Ao retirar os parenteses "os índios" vira objeto direito do verbo narrar = mudança de sentido, porém ao continuar lendo a frase a gente percebe a incoerência gerada pela supressão dos parênteses.

    É como se "as pessoas" fossem narrar a história dos índios e não os índios narrarem a história. A incoerência é gerada, porque muda o referente, ao continuar lendo a frase a gente percebe a incoerência.

    = Perceba na frase: "Não menos sérios para os que narram (os índios, por exemplo) do que para os que os recolhem ou leem,..."). = Agora leia a frase transformando os pronomes demonstrativo "OS" em outra palavra

    "Não menos sérios para as pessoas que narram os índios, por exemplo, do que para as pessoas que os recolhem ou leem (Como??? recolher e ler os índios??? = viu só? aí é que entra a incoerência e isso é erro normativo!)

    Espero ter ajudado, pois para mim foi muito difícil chegar a esse raciocínio, mesmo após a explicação da profª...

    "Seja Gentil e corajosa!" @futuraauditorarfb

  • A alternativa I está correta, pois o termo “seu humor” desempenha papel de aposto especificador. Cabe, portanto, o emprego dos dois pontos ou do travessão para introduzi-lo.

    A alterativa II está errada. Havendo a exclusão dos parênteses e a inclusão de uma vírgula depois de “por exemplo”, teríamos uma modificação do sentido e da estrutura gramatical do trecho. O segmento entre parênteses mostra originalmente um exemplo de pessoas “que narram”. Caso sejam feitas as alterações, os índios passariam a ser narrados, tornando-se objeto direto do verbo “narram”.

    A alternativa III está correta, pois vemos no segmento depois do ponto e vírgula uma explicação para aquilo que foi dito anteriormente (oração coordenada explicativa). Sendo assim, poderia haver a substituição dessa pontuação por dois-pontos. 

    Resposta: B

  • Correção é uma coisa, sentido é outra! Nem a banca sabe o que ela quer rsrsrs

    Vejo '' incoerência'' muito mais relacionado ao sentido do que correção gramatical!


ID
2725540
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


Naquele momento da reunião, ponderei:

“Sou eu mesma. E você eu conheço do Centro de Instruções, certo?”

Ela me olhou interrogativa (forcejando para ser alegre).

Fonte: Arquivo da Banca Elaboradora.


Além da estrutura sintática, a pontuação indica vários outros aspectos presentes no texto e que podem ser assim explicados e exemplificados:


I. Os parênteses exemplificam uma indicação cênica.

II. As aspas ressaltam o valor significativo das frases.

III. A vírgula, na primeira frase, está isolando um adjunto adverbial.

IV. A vírgula antes de “certo?” isola uma expressão de caráter fático.

V. Os dois pontos indicam que o sentido vai além do que foi expresso.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    Dois-pontos (graficamente, :) É um sinal de pontuação que anuncia uma citação, uma enumeração, um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer.

    Aspas (“ ”)um sinal de pontuação utilizado na produção textual para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações de algum texto.

    Explicativa dos erros, de maneira bem básica.


ID
2771491
Banca
CS-UFG
Órgão
SANEAGO - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


44,8% do país não tem esgoto


IBGE indica crescimento do alcance de serviços básicos; ainda assim, quase metade não possui rede de esgoto.

    O Brasil ainda está muito longe de ter uma rede de saneamento abrangente e eficiente, mas apresentou uma melhora nos últimos anos. O Atlas do Saneamento 2011, feito pelo IBGE com dados de 2000 e 2008, mostra que cerca de 44,8% dos municípios não possuem rede coletora de esgoto.
    Mesmo assim, houve um crescimento expressivo do número de municípios atendidos pela rede de saneamento. Em 2000, apenas 41,5% dos municípios possuíam coleta de esgoto, valor que subiu para 55%. O estudo mostra também que 99% dos municípios possuem rede de distribuição de água em 2008, ante 97% de 2000, assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre em duas cidades. Em relação ao manejo de águas pluviais, o Brasil deu um grande salto: em 2000, 79% dos municípios eram atendidos pelo sistema. Em 2008, 94%.
    O estudo observou que as melhorias na rede coletora de esgoto foram mais intensas próximas aos grandes centros urbanos. Em São Paulo, houve um aumento no número de áreas de esgotamento sanitário no eixo que passa pela capital, Campinas e Rio Preto, assim como no Triângulo Mineiro, nos municípios próximos ao Rio de Janeiro (RJ) e pontualmente nas capitais de estados, como Goiânia (GO), e os eixos Belém (PA)-Marabá (PA)-Imperatriz (MA) e Manaus (AM)-Santarém (PA) na região Norte.
    Um ponto alarmante da pesquisa é o alto risco de contaminação de águas em todo o país. Áreas em que há ameaça de poluição aos recursos hídricos se espalham por toda costa do país e alguns pontos no interior. O Nordeste contém a maior concentração de pontos de risco. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais muitos lugares possuem esgoto não tratado em regiões de rios, lagoas e lagos. O mesmo ocorre no litoral do Nordeste. Além disso, o mapa mostra que alguns pontos de bacias hidrográficas possuem áreas com resíduos industriais perigosos. Próximo ao Rio Amazonas, há duas regiões nessa situação. A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio São Francisco, é outro local com risco de contaminação. Ao todo, são dez pontos sob essa condição.

CARTA CAPITAL. 44,8% do país não tem esgoto. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/saneamento-basico-melhoramas-esta-longe-do-ideal>. Acesso em: 19 jan. 2018. (Adaptado).

No trecho “assim como o manejo de resíduos sólidos (lixo), que só não ocorre em duas cidades.” (2º parágrafo), o uso dos parênteses evidencia que a palavra “lixo” se trata de uma informação

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    a) suplementar e essencial.

    Errada. O termo lixo pode ser omitido, assim ele não é essencial. 

     

    b) complementar e indispensável.

    Errada. O termo lixo pode ser dispensável

     

     

     d) integrante e desnecessária.

    Errada. O termo lixo é acessório.

  • Gabarite C de cafubira

    ...

    Basta saber que parêntese(s) desempenha função acessória e como tal, na maioria das vezes, é dispensável ;)

  • Gabarito: c)


    Lixo nesse contexto está exercendo função de aposto, logo, função acessória e dispensável.

  • Letra C

    Teoria do Aposto Explicativo:

    O aposto explicativo serve para explicar ou esclarecer um termo da oração. Na frase, aparece destacado por vírgulas, parênteses ou travessões.

    Ex.:  Júlia, a melhor aluna da turma, passou de ano com notas altíssimas.

            D. Alice, a vizinha do terceiro andar, está vendendo seu apartamento.

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/aposto/

  • Parênteses [ ( ) ] são sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória. Sendo acessória, a informação dos parênteses pode ser retirada da frase sem alterar o sentido da mesma, sendo assim dispensável. Contudo, quando presente, enriquece o conteúdo frásico com informação extra, bem como esclarece o que foi dito.

    Os parênteses podem ser usados para introduzir toda espécie de informação considerada acessória no texto (comentários; significado de siglas, de palavras ou de expressões; possibilidades de leitura; enumerações; exemplificações; referências bibliográficas, nascimento e morte etc.).


ID
2777962
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                  Dado Preocupante


No primeiro semestre deste ano, 80 mil alunos deixaram de ingressar em faculdades particulares de todo o país, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2017. Desde 2015, a fuga de ingressantes é de 20%. Juntos, Rio, Minas e Espírito Santo tiveram redução de 25,7% no número de calouros. O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições. Desemprego, queda de renda, crise econômica, redução dos programas de financiamento estudantil são as razões apontadas pelo Semesp para a diminuição de matrículas. No Rio, a violência agrava o problema, porque desestimula quem estuda à noite.

(adaptado)

                                                                                       O Globo, 24/07/2018 

“O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições.”


A sigla do Sindicato aparece entre parênteses porque

Alternativas
Comentários
  • Se tiver dúvidas, leia novamente. 

  • Parênteses próteses para enominizar espaço? Essa nunca vi!

  • Economizar espaço???? Cadê o comentário do professor??
  • Não concordo com esse gabarito porque, segundo a instrução do Senado, esse recurso de economizar espaço (que é a resposta do texto) é utilizado em títulos, e ainda sim, com cautela, ou seja nem em todos os casos. E na questão a sigla está no meio do texto, e não no título, por isso acredito que essa alternativa não justifique o seu uso.


    Uso


    1. Use apenas siglas conhecidas. As que não forem de uso amplo devem ser evitadas. É o caso de MMA para Ministério do Meio Ambiente, Mdic para Ministério do Desenvolvimento, Seppir para Secretaria da Igualdade Racial.

     

    Dados apresentados por Mário Theodoro, secretário-executivo da Secretaria de Promoção de Políticas da Igualdade Racial (Seppir), confirmam que a violência contra negros se agrava nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde ocorre um aumento acentuado de homicídios de jovens negros.


    O projeto (PLC 79/11) que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais.

     

    O projeto (PLC 79/11) que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais.

     

    2. Mesmo as siglas conhecidas devem ser usadas com cautela, sem excessos.

     

    3. As siglas de comissões do Senado devem sempre ser usadas. Evite-as, sempre que possível, nos títulos.

     

    Audiência na CRE discutirá tratado de cooperação amazônica

    Bastaria: Audiência discutirá tratado de cooperação amazônica

     

    CCJ vota aumento de pena por exploração sexual de crianças

    Seria melhor: Comissão vota aumento de pena por exploração sexual de crianças

     

    4. Em titulos, as siglas podem ser um bom recurso para o espaço reduzido. Cuidado, porém, com o excesso delas.

     

    Senadores do RJ e ES vão ao Supremo defender liminar

    Texto prevê farmacêutico em postos do SUS

    Delinquência juvenil cai nos EUA há dez anos

    Senadores discutem adoção de mecanismo idealizado pela ONU

    Jucá pede à PF que resgate garimpeiros em reserva ianomâmi

     

    Substitutivo de Aécio sobre PEC das MPs gera polêmica na CCJ

    Segundo BC, déficit ficará abaixo de 2% do PIB em 2013


    5. Algumas siglas podem ter mais de um significado. MP, por exemplo, pode significar medida provisória e Ministério Público. Fique atento para não causar dúvidas ou ambiguidade.


    https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/siglas


  • Que "economiza espaço gráfico em futuras referências" disso eu não duvido, mas a questão perguntou o porquê dela estar entre parênteses. Por óbivio, estaria fazendo referência ao órgão já citado, sinalizando que, doravante,  chamaria-lhe pela supracitada sigla.  portanto, Não há nenhuma alternativa que  justifique o gabarito.  

  • Estranho...

  • O comando da questão não se refere ao parênteses em específico, ele está pedindo da SIGLA que está entre parênteses. Não é o parênteses que vai fazer economizar espaço em futurar referências, mas sim utilizar a sigla Semesp, ao invés de Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior.

  • D) Economiza espaço gráfico em futuras referências. 
    Notem que mais a frente no mesmo texto o autor utilizada somente a sigla: "...são as razões apontadas pelo Semesp para a diminuição de matrículas."

  • É sério?descartei logo a D por achar absurda,lasquei-me.

  • FGV e suas questões do tipo “adivinhe a resposta certa”.

  • questão horrorosa

  • A razão de ter usado o parenteses é economizar espaço... então por que pôs o nome completo anteriormente?

    Falta resposta concreta.

  • Ô SILMA, o concurso é para a AL/RO, e não para o Senado.

    Em tempo: o gabarito é a letra "d".

  • A letra C também responde, tanto que a sigla é utilizada novamente no decorrer do texto. Se ela não é o gab, também não está errada. Talvez tenham duas respostas corretas.

  • FGV e suas perolas! 

  • Que gabarito estranho: a 'c' e 'd' são meio que uma consequência da outra. O uso posterior de uma sigla ou acrônimo se deve por questões de economia de espaço e referências futuras.

  • c d certas

    fgv é doente 

  • Quando fizer prova da FGV (Português) e bater a duvida, vá na alternativa ''d'' de Deus ou na menos errada caso seja ateu.

  • Lembrem-se que para a FGV é a menos errada.

  • é engraçado como a FGV pega umas questões qie deveiam ser faceis...mas se tornam dificeis.

  • é engraçado como a FGV pega umas questões qie deveiam ser faceis...mas se tornam dificeis.

  • Pessoal que questão bizarra... Eu pensei assim: ABREVIA = Economizar espaço.

  • Gente, o Qc não está mais colocando comentário de Professor nas questões, principalmente FGV.

    VAMOS PEDIR, CLIQUEM LÁ!!!

  • O que aprendemos no colégio não serve muito para a FGV. Que loucura essa banca!

  • Quando fazemos uma redação pra concurso a primeira vez que escrevemos o nome de um instituto, como Supremo Tribunal Federal, colocamos a sigla STF, entre parênteses, logo após. Assim, no decorrer do texto estamos autorizados a apenas escrevermos STF nas futuras citações.


    Nunca me foi explicado que isso servia para "economizar espaço gráfico", porém compreendo a lógica da questão.


    Embora não tenha sentido colocar a sigla entre parênteses se não formos repetir o mesmo termo depois, o que torna a letra C correta também.

  • Ai q saudade da CESPE!

  • As alternativas C e a D se complementam, portanto ambas poderia ser tranquilamente aceitas como corretas. Veja como poderia ficar:

    - A sigla do Sindicato aparece entre parênteses porque (C) é empregada novamente no desenrolar do texto PODENDO (D) economiza espaço gráfico em futuras referências.

  • E o mais engraçado é que o vídeo aula fala das possibilidades de usar o parêntese menos essa que está no caso em tela ou seja em nenhum momento ela diz a acertativa da questão doideira pedi comentário do professor que nem isso tem aff

  • Se a D tá certa por quê a C tá errada?

  • Questão estranha!

     

  • Cybele, a c tá errada pq não ocorreu no texto a possibilidade que a "d" traz. A questão fala do motivo de utilizar siglas entre parênteses em textos de uma forma geral, não nesse texto específico.

  • Gaba da banca: D

    Raciocínio da FGV: se vc marca a letra C ela diz que é D, e se vc marcar D ela diz que é C.

    #pas

  • Acho que a FGV cria questõs com duas alternativas que na concepção dela estão corretas. Daí ela pensa: "Bom, se a maioria marcar X eu gabarito como Y e vice-versa." Só pode...

  • Fazer e refazer questões como se não houvesse amanhã...

  • RIDÍCULA UMA QUESTAO DESSA!! TEM Q ADIVINHAR!

  • Questões dúbias e com mais de uma resposta possível só tem um nome: Corrupção!

  • Ridículo!

  • Isso é ridículo. Tenho é vergonha de uma questão desse tipo.

  • Para a FGV, sigla não é sigla. É apenas encurtamento de texto. Essa já é a segunda questão de mesmo caso. Só por isso acertei.

  • É a lógica da "mais certa" da FGV. Também não acho que a C esteja errada, mas penso assim: por que a sigla é empregada novamente no desenrolar do texto? Para economizar espaço gráfico em futuras referências (não precisar escrever o nome inteiro tudo de novo). A D é a finalidade principal, a C é como um meio para chegar lá, não deixa de explicar o uso dos parênteses, mas não é o objetivo final. Acredito que tenha sido essa a mentalidade do examinador. FGV fazendo FGVisse... Com a prática vai ficando mais fácil desviar das cascas de banana.

  • Aceite, você nunca saberá responder todas as questões de português de uma prova da FGV. Você pode até fechar chutando algumas, mas a dúvida sempre existirá. Não dá pra responder uma questão dessas com total certeza.

  • É sempre ridícula essa FGV.

  • Parênteses : marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória. Sendo acessória, a informação dos parênteses pode ser retirada da frase sem alterar o sentido da mesma, sendo assim dispensável.

  • kkkkkkkkkkkkkk

  • Sinceramente, que questão ridícula. Há duas respostas corretas (C e D).

  • “O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições.”

    A sigla do Sindicato aparece entre parênteses porque

    O uso de abreviaturas ou siglas visa à diminuição do esforço e espaço no texto. Em vez de escrever Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, escreve-se IBAMA/ Ibama. Imagine digitar um relatório tendo que escrever o tempo todo isso?!

    2º Seguindo os manuais de gramática, não é permitido a colocação da sigla/abreviação sem que antes diga-se ao leitor o seu significado. Por isso existem índices de siglas e por causa disso é utilizada a técnica de colocar o nome completo e ao lado a sigla entre parênteses, ou vice-versa, assim o leitor saberá qual o seu significado. (Respondendo ao comentário do Henrique. Esse é o motivo dela estar entre parênteses - poderia ser também travessão, vírgulas. Esses sinais são usados para separar um aposto, no caso, um aposto que contém uma sigla, cuja função é economizar espaço em futuras citações).

    a) imprensa, não. A gramática normativa.

    b) não. Não é conhecida, tampouco poderia ser citado só a sigla sem explicar. Novamente, os manuais de gramática condicionam isso.

    c) não se pode afirmar isso. Há apenas um trecho. Com base no que foi dado, o candidato não pode dizer que a sigla aparece, e, ainda que apareça, esse não é o motivo para o seu uso entre parênteses.

    d) Sim. Esse é o motivo, além disso, é lógico. Espaço gráfico (espaço usado no texto para escrever uma sigla, com 6 letras, ou a sua definição, com muito mas letras...

    e) a indicação já é feita antes, ao citar o Sindicato, a sigla apenas permite que o autor a utilize à frente, no texto, sem precisar escrever todo o seu nome.

  • Acho que todos como eu sabia que isso é um recurso usado para evitar escrever por extenso a sigla nas próximas vezes em que for citada num mesmo texto. Errei de forma infantil porque a letra C faz uma afirmação correta, porém não explica a razão do uso desse recurso. Vacilei ! Ótima questão.

  • gabarito D

    seria a C em outro contexto, pois ela afirma que é empregada novamente sendo que a sigla foi usada só uma vez no texto.

  • Entendo que são de doer as questões da FGV e que muita gente tenta explicar questão com gabarito sem sentido. Mas acredito que a solução dessa questão baseia-se em qual é o objetivo principal da sigla entre parênteses, que é economizar espaço, que também é o mesmo objetivo dela ser empregada novamente no desenrolar do texto.

  • que surpresa... parenteses para economizar espaço
  • A questão exige o conhecimento sobre Pontuação e Interpretação e Compreensão Textual. Usam-se os parênteses para intercalar qualquer informação acessória, como uma explicação, por exemplo. Além de incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.).

    Na alternativa (A), não requer uma convenção da imprensa escrita devido o autor ter esclarecido antes, por extenso, a que instituição se referia. Porém, se o autor apenas tivesse escrito a sigla, principalmente em se tratando de uma instituição desconhecida ao leitor, por convenção da escrita, ele deveria pôr entre parênteses o nome da instituição por extenso.

    Na alternativa (B), não se pode afirmar em se tratar de uma instituição amplamente conhecida até porque não há como garantir que o leitor do artigo em questão seja uma pessoa que pertença ao meio educacional. Por isso, faz-se necessário pôr entre parênteses o nome da sigla a fim de que o texto possa desfazer qualquer obscuridade a quem lê. Por exemplo, Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) é uma instituição conhecida geralmente pelos habitantes do Rio de Janeiro, mas não por moradores de outros estados. Então, nesse caso, é obrigatório o uso da sigla entre parênteses; já a sigla ONU (Organização das Nações Unidas) é de conhecimento geral; logo, não se faz necessária a explicação entre parênteses.

    Na alternativa (C), a resposta não poderia ser correta porque a sigla entre parênteses foi empregada pela primeira vez para esclarecimento do leitor; ao ser empregada novamente no desenrolar do texto, não é mais necessário pô-la entre parênteses.

    Alternativa (D), os parênteses foram utilizados para esclarecer a sigla do Sindicato ao leitor; com isso, não se faz mais necessário elucidar em referências posteriores, haja vista o leitor já ter o conhecimento de tal informação, economizando o espaço gráfico.

    Alternativa (E), conforme o próprio enunciado diz: “O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições", ou seja, não se pode afirmar que ele foi o responsável oficial por tal ato, visto que, além dele, foi feito também por 99 instituições.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA (D)
  • Esse gabarito foi bem específico. q coisa.

  • fgv,e eu sou mister M?

  • Duas questões corretas. Eu não consigo entender o erro da C.

  • Típica questão pra colocar o gabarito do filho do político.

  • PSICOTÉCNICO ANTECIPADO? Nunca marcaria essa alternativa na hora da prova

  • Como o colega falou jamais marcaria a alternativa na prova. Porém, é fácil demais justificar o gabarito com ele "na mão" não é mesmo? Então, parando para analisar, só temos como afirmar, com certeza, que o uso dos parente economizaria espaço no futuro, pois, dizer que a sigla apareceria outras vezes seria um "chute" de que isso realmente aconteceria, afinal, não temos todo o texto em mãos. E caso ele se limite somente a este trecho piorou, ai é que a correta segue sendo a letra D mesmo..

    D de Deus me ajude, ERREI!

  • O termo Semesp é citado novamente no texto, então, ao meu ver, a alternativa C também estaria correta.
  • obrigado professora de redação, ela sempre dizia que na primeira citação precisa colocar o nome do órgão completo, juntamente com a sigla, para depois poder escrever só a sigla no texto. Ela deve ter feito essa questão kkk.

  • Meu deus véy, banca do cão!

  • Depois que errei que fui entender. A abreviação entre parenteses justifica a tradução anterior, logo da próxima vez que for citada, não precisará mais da tradução completa, ou seja, basta colocar somente a sigla entre parenteses.

  • legal pessoas querendo defeder o gabarito da banca kkk por isso ela ta ai no ritmo "diferentona"

  • Bizu pra banca ? Elimine as fáceis, irá sobrar duas, escolha a mais ABSURDA, mas não pode ter medo, tem que fazer na coragem.

  • Mas, a sigla aparece antes da futura citação. Ali foi meio que obvio o uso para nao ter que escrever tudo novamente. Nós mesmos usamos essa técnica na redação

  • GABARITO: Letra D

    Quem treina muita redação, não teve dúvidas em marcar a letra D. Normalmente utilizamos esse recurso para economizar espaço em futuras citações - se forem utilizadas. Imagina você ter que fazer uma redação de 30 linhas e toda hora ter que escrever "Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior" por extenso. Só isso já é uma linha toda. Capaz até de o examinador tirar ponto por essa repetição desnecessária.

    Por fim, a letra C não pode ser, pois seria perfeitamente possível escrever a sigla sem fazer referência posteriormente. O uso da sigla anteriormente não obriga a sua citação posteriormente. Um exemplo disso seria escrever uma palavra (por exemplo: Polícia Federal - PF) e nunca mais utilizá-la no texto posteriormente. Veja que nós escrevemos a sigla, mas não vinculamos seu uso posteriormente.

  • Quem nunca escreveu uma redação, monografia, artigo, vai achar a resposta absurda. Mas ela é óbvia para quem, ao menos, já teve contato com escritas de textos


ID
2887078
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande


      Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo tempo, tão sozinhos.

      O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos garante que pertençamos ao grupo.

      A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito, indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está tendo um bom dia.

      Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser importunado.

      Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino, pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu, ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.

      É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano. Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me naufragando.

      Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas sim histórias.

      Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.

      Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

Os travessões utilizados pela autora no título e no último parágrafo do texto poderiam ser substituídos, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Basta sabe a regra geral do uso das pontuações que daria para responder.

    Travessões apenas podem ser substituídos por vírgula, parênteses ou dois pontos.

  • GABARITO> E

    Solidão Coletivauma crônica sobre o vazio de uma cidade grande

    Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões ( elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo..)

  • GABARITO> E

    Solidão Coletiva : uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande

    Morar no interior não é uma opção para a maior parte das multidões ( elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo..)

  • É um sentido explicativo, reparem que a autora explica os termos antes das pontuações, perfeitamente poderíamos colocar vírgulas, dois, pontos ou entre parenteses.

  • É um sentido explicativo, reparem que a autora explica os termos antes das pontuações, perfeitamente poderíamos colocar vírgulas, dois, pontos ou entre parenteses.

  • É um sentido explicativo, reparem que a autora explica os termos antes das pontuações, perfeitamente poderíamos colocar vírgulas, dois pontos, travessão, ou entre travessões e parenteses.

  • Gabarito E

    DOIS PONTOS :

    ·       Antes de citação. Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: "Não aceitaria nisso.

    ·       Antes de enumeração. Ex.: Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e o Godomundo.

    ·       Antes de aposto. Ex.: Só fiz um pedido: que me amasse para sempre.

    ·       Antes de explicação. Ex.: Deveria estar frio: todos estavam de casaco.

    ·       Explicitação. Ex.: Os rapazes pareciam uniformizados: quase todos sem camisa, descalços e de bermudas.

    PARÊNTESES  ()

    ·       São sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória.

    ·       Desdobrar expressão anterior;

    ·       usado para explicar melhor algo que já dito, ou para fazer uma simples indicação.


ID
2887969
Banca
UFGD
Órgão
UFGD
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    O JARGÃO

                                                                                   Luís Fernando Veríssimo


      Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão. Mas inventa.

      - Ó Matias, você que entende de mercado de capitais...

      - Nem tanto, nem tanto...

      (Uma das características do Falso Entendido é a falsa modéstia.)

      - Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação?

      - Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market – ou o que nós chamamos de topimarque –, o throwback recai sobre o repasse e não sobre o release, entende?

      - Francamente, não.

      Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”.

      Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa muito antes de se decidir a responder:

      - Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa...

      Ou então, e esta é mortal:

      - Não é tão simples assim...

      Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília. E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações históricas que só ele está sacando.

      - O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do Mercado Comum. Só não vê quem não quer.

      E se alguém quer mais detalhe sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja medieval, os grandes hereges da história, e vocês sabiam que toda a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero?

      Mas o jargão é uma tentação. Eu, por exemplo, sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resume a algumas passagens em transatlânticos onde a única linguagem técnica que você precisa saber é “Que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro, e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjôo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e velas e, principalmente, dos especialíssimos nomes da equipagem.

      Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação:

      - Recolher a traquineta! 

      - Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu.

      O vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a boribordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e, estranhamente, a uma professora que eu tive no primário.

      - Quebra o lume da alcatra e baixar a falcatrua!

      - Cuidado com a sanfona de Abelardo!

      A sanfona é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não contido a tempo, pode decapitar o piloto. Até hoje não encontraram a cabeça do Comodoro Abelardo.

      - Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dos quartos de trela senão afundamos, e o capitão é o primeiro a pular.

      - Cortar o cabo de Eustáquio! 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 69-71 (Adaptado).

Com base nas regras vigentes de ortografia e nos sinais de pontuação da língua portuguesa, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As aspas são usadas para destacar…

    Citações:

    Como disse Júlio César “Veni, vidi, vici”.

    Transcrições:

    “Não sou nada. / Nunca serei nada. / Não posso querer ser nada. / À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo” (Álvaro de Campos).

    Nomes de obras literárias ou artísticas:

    Você já leu “A insustentável leveza do ser” de Milan Kundera?

    Estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares:

    A empresa responsável pelo “coffee break” ainda não chegou.

    Palavras e expressões com ironia ou ênfase:

    “Lindo” serviço, meu amigo, “lindo” serviço!

  • ESTA QUESTÃO ESTÁ NO ASSUNTO ERRADO.

  • Gabarito D

    USO DE RETICÊNCIAS(...)

    ·       Sugerir continuidade: Comprou livros, revistas, folhetos...

    ·       Indicar hesitação do falante (narrativa literária): Ela quis... que..., de repente, eu fosse seu marido.

    ·       Indicar supressão de ideia contextual previsível: Foi levado ao hospital com vida, mas..

    DOIS PONTOS:

    ·       Antes de citação. Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: "Não aceitaria nisso.

    ·       Antes de enumeração. Ex.: Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e o Godomundo.

    ·       Antes de aposto. Ex.: Só fiz um pedido: que me amasse para sempre.

    ·       Antes de explicação. Ex.: Deveria estar frio: todos estavam de casaco.

    ·       Explicitação. Ex.: Os rapazes pareciam uniformizados: quase todos sem camisa, descalços e de bermudas.

    PARÊNTESES [ ( ) ]

    ·       São sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória.

    ·       Desdobrar expressão anterior;

    ·       usado para explicar melhor algo que já dito, ou para fazer uma simples indicação.

    experiência - paroxitona/ as demais proparoxitona

    Os hiatos "oo" e "ee" não serão mais acentuados.


ID
2888755
Banca
NC-UFPR
Órgão
Câmara de Quitandinha - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa corretamente pontuada.

Alternativas
Comentários
  • C

  • Gab.: C

    Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

  • C - Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

    ORDEM DIRETA SEM APOSTOS

    A escritora Heloísa Seixas organizou o volume "Trefego e Peralta" para comemorar o evento.

    ORDEM DIRETA COM APOSTOS

    A escritora Heloísa Seixas, sua mulher, organizou o volume "Trefego e Peraltas", lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística, para comemorar o evento.

  • Muitos comentarios e nenhuma resposta efetiva. como pode estar certa essa opção se não pode separar verbo de sujeito? e foi isso que aconteceu nessa frase.

  • O ruim do concursos é que poucas questões tem comentário do professor sobre aquela questão especifica.

  • Vírgula após:

    EVENTO ( separar adjunto adverbial de finalidade);

    MULHER e antes de SEIXAS (aposto)

    PERALTA e antes de LETRAS ( Isolar orações reduzidas de particípio da oração principal)

  • Para quem tem dúvidas sobre sujeito e vírgula, somente pode usar se for um APOSTO EXPLICATIVO.

  • Não entendi o gabarito, separaram sujeito de verbo?

  • gab C

    Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

    o termo verde inteiro é o sujeito!, mas ele não poderia ser colado diretamente com o verbo ''organizou'' sem a vírgula, porque existe a partícula de explicação do substantivo mulher! é um aposto entre vírgula.

    Ele quis explicar quem é essa mulher, colocando em termo de aposto que é A ESCRITORA HELOISA SEIXAS, Termo que poderíamos retirar e Deixaríamos sem vírgula,( Sua mulher organizou o volume!)

  • Vá direto para o comentário do @André Filgueira

  • É necessária uma vírgula após “evento”, para isolar a oração adverbial final deslocada “Para comemorar o evento”. A ausência dessa vírgula já torna erradas as letras A, B e E.

    Também são necessárias as vírgulas isolando o aposto explicativo “a escritora Heloísa Seixas”.

    Por fim, são necessárias vírgulas isolando a oração adjetiva explicativa reduzida “lançado pela Companhia das Letras”. A ausência dessas vírgulas torna errada a letra E.

    A opção que traz uma pontuação correta é, portanto, a letra C.

    Resposta: C 

  • Amigos, acredito que o sujeito está separado do verbo por conta de um aposto explicativo:

    "Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística."

    O aposto explicativo esclarece o substantivo referido. Aparece isolado na frase por vírgulas, travessões, dois pontos ou parênteses. 

    Exemplos: "Pelé, o rei do futebol, fez mais de 1000 gols." / "Maria, a melhor aluna da sala, passou de ano com notas altíssimas."

    fonte: gabarite.com.br

  • Sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, para comemorar o evento, organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

  • GAB C :

    C: Para comemorar o eventosua mulhera escritora Heloísa Seixasorganizou o volume “Trêfego e Peralta”lançado pela Companhia das Letrasreunindo sua produção jornalística.

    Verde : orações adverbiais deslocadas

    Verm : aposto explicativo

  • Pensei que "sua mulher" fosse o nome do evento KKKK

  • A questão exige o conhecimento de pontuação. Vejamos:

    a) Para comemorar o evento (,) sua mulher, a escritora Heloísa Seixas (,) organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras (,) reunindo sua produção jornalística.

    Incorreta. Faltou a vírgula após evento para isolar anteriormente uma oração subordinada final reduzida de infinitivo.

    Faltou a vírgula após Seixas, pois "a escritora Heloísa Seixas" é um aposto explicativo, que está relacionando com "sua mulher".

    Faltou uma vírgula para isolar a oração reduzida de particípio "lançado...Letras".

    b) Para comemorar o evento (,) sua mulher (,) a escritora Heloísa Seixas (,) organizou o volume: “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

    Incorreta. Possui os mesmos primeiros erros acima.

    c) Para comemorar o evento, sua mulher, a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume “Trêfego e Peralta”, lançado pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

    Correta. A 1ª vírgula separa uma oração subordinada final reduzida de infinitivo antecipada.

    As 2ª e 3ª vírgulas isolam um aposto explicativo (a escritora Heloísa Seixas), que está relacionando com "sua mulher".

    As 4ª e 5ª vírgulas estão isolando uma oração subordinada reduzida de particípio "lançado...Letras".

    d) Para comemorar o evento, sua mulher (,) a escritora Heloísa Seixas, organizou o volume “Trêfego e Peralta” (,) lançado pela Companhia das Letras (,) reunindo sua produção jornalística.

    Incorreta. Faltou vírgula após mulher para abrir o isolamento do aposto explicativo.

    Faltou uma vírgula antes e depois de "lançamento....letras" para abrir o isolamento da oração subordinada reduzida de particípio.

    e) Para comemorar o evento (,) sua mulher, a escritora, Heloísa Seixas, organizou o volume (“Trêfego e Peralta”) lançado, pela Companhia das Letras, reunindo sua produção jornalística.

    Incorreta. Faltou a vírgula após "evento" para isolar anteriormente uma oração subordinada final reduzida de infinitivo.

    A vírgula está erradamente partindo a oração subordinada reduzida de particípio.

    GABARITO: C

  • GAB C:

    Para comemorar o eventosua mulhera escritora Heloísa Seixasorganizou o volume “Trêfego e Peralta”lançado pela Companhia das Letrasreunindo sua produção jornalística.

    Verde : orações adverbiais deslocadas

    Verm : aposto explicativo

  • PC-PR 2021

  • AVANTE PM-PR!!!

  • Rataria pura....kkk


ID
2911615
Banca
UEMG
Órgão
UEMG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2


   Pesquisa estuda relação entre alimentos e câncer nas redes sociais


      Artigo publicado no periódico inglês Future Science AO examina se as postagens em uma mídia social são modismo ou se há evidência científica quando o assunto é o câncer associado a alimentos funcionais.

      Uma das autoras do artigo, Claudia Jurberg, bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), explica que foram analisados alimentos funcionais relacionados ao câncer no Pinterest (rede social de compartilhamento de fotos) e se havia evidência científica ou não no portal de periódicos do PubMed, que é um motor de busca de livre acesso à base de dados MEDLINE de citações e resumos de artigos de investigação em biomedicina. O Pinterest foi a mídia de escolha porque está em franca ascensão no mundo e no Brasil.

      "Foram analisados 507 Pins, sendo 75 de alimentos associados ao câncer, compartilhados mais de 27 mil vezes, e encontramos mais de 80 mil artigos científicos sobre esses alimentos e câncer no PubMed. Em 90% dos alimentos mencionados como funcionais para o câncer, encontramos literatura científica. Os Pins são ideias que as pessoas encontram e salvam de toda a Web", esclarece a pesquisadora.

      Claudia informa que existem cerca de 50 bilhões de pins sobre comida no Pinterest, e que o objetivo principal era investigar a relação entre postagens sobre comida e câncer no Pinterest e as evidências científicas. "Surpreendentemente, 90% dos alimentos citados nessa mídia social também aparecem na literatura científica". No entanto, apesar desse paralelo entre conteúdo publicado em mídia social e evidência científica, a pesquisadora diz que não foi possível identificar a exata relação dos alimentos com o câncer: se previnem, curam ou tratam. [...]

Coordenação de Comunicação Social do CNPq. Ter, 21 Ago. 2018. Disponível em: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/- /journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/6333171. Acesso: 11 dez. 2018. [Fragmento. Adaptado].

Em relação ao emprego dos sinais de pontuação na construção do Texto 2, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "C" contém um erro que é "orações subordinadas coordenadas". Na língua portuguesa não existem esse tipo de orações, ou é subordinada ou é coordenada.

    Período Composto por Coordenação: Orações Assindéticas e Sindéticas

    Período Composto por Subordinação: Orações Substantivas, Adverbiais e Adjetivas.


ID
2924254
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            A nossa democracia é laica, mas nossas decisões políticas são tomadas sob a premissa de que Deus é – e sempre será – brasileiro. Queremos benefícios sem custos (e quem em sã consciência não quereria?).

            Exigimos que seja assim. Os custos hão de ser empurrados para algum momento indeterminado do futuro e cair sobre as costas de alguma entidade benévola não especificada, sem machucar ninguém. Algum dia alguém dá algum jeito e fica tudo certo. Deus resolve.

            A maioria dos brasileiros concorda com o controle de preço do diesel, e quer ainda o controle de preço da gasolina e do gás natural. Só não aceita ter que pagar a conta. A Petrobras que tenha um prejuízo. E quem vai cobri-lo? O Tesouro, essa entidade superior e fonte de riquezas.

            Não é um caso isolado. Todos pedem por mais gasto para suas causas e setores de preferência, sem nunca especificar quem vai ficar com a conta; essa fica para uma figura oculta, alguém com um bolso vasto e generoso. Há quem diga, inclusive, que o aumento de gastos vai aumentar a arrecadação; multiplicação milagrosa dos pães.

            Essa é a lógica que governa o Brasil desde 1500, consagrada na Constituição de 1988, tão pródiga em direitos para todo mundo. O direito é a manifestação do fiat* divino entre os homens: uma obrigação incondicional que a realidade – alguém – terá de dar algum jeito de cumprir.

         O problema é que acabou o “milagre econômico” – um crescimento acelerado e sem causas conhecidas, que ocorre apesar de todas as deficiências e entraves, esses sim muito bem conhecidos. Deus parece ter conseguido o green card** e nos abandonou.

            O que fazer? Uma alternativa é seguir confiando na intervenção divina até o fim, deixando o ajuste ao deus-dará. A corda estoura para o lado mais fraco, e voltamos ao caos primordial. A outra é ser impiedoso e olhar para a realidade com olhos de descrença.

            Para que alguns continuem ganhando, pessoas de carne e osso terão que pagar. E aí sim poderemos responder à pergunta que o Brasil é mestre em evitar: quem?

               O problema é que para as escamas caírem de nossos olhos também será necessário um milagre...

(Joel Pinheiro da Fonseca, Folha de S.Paulo, 12.06.2018. Adaptado)


*fiat: do latim, faça-se, haja; referência à frase bíblica: “faça-se a luz”.

** green card: cartão de residência permanente nos EUA. 

No primeiro parágrafo, o emprego do travessão duplo e dos parênteses cumpre a finalidade de intercalar comentários do autor que expressam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    e sempre será (ESTÁ CONVICTO)

    e quem em sã consciência não quereria? (ESTÁ SUPONDO)

  • LETRA E

    I- A nossa democracia é laica, mas nossas decisões políticas são tomadas sob a premissa de que Deus é – e sempre será – brasileiro. (CONVICÇÃO)

    II- Queremos benefícios sem custos (e quem em sã consciência não quereria?). (SUPOSIÇÃO)

    *Não vejo como suposição o termo entre parênteses no segundo iten, mas analisando as alternativas a que mais se equipara ao enunciado é a letra E

  • Suposição?? tá de brincadeira!!

  • (e quem em sã consciência não quereria?)

    Verbo querer conjugado no Futuro do Pretérito indicando hipótese, suposição...

  • O autor transmite a certeza de que Deus é e sempre será Brasileiro, apesar da laicidade do país; e no trecho seguinte Queremos benefícios sem custos (e quem em sã consciência não quereria?!), ele traz à tona uma ideia quase 100% incontestável, uma suposição.

  • Galera, vou dar uma dica, é sempre bom ,as vezes, olhar o próximo termo, as vezes as bancas podem colocar sinônimos iguais em vários itens, deixando-te confuso! Apenas uma dica de uma pequena pessoa, que não sabe nada de Lingua Portuguesa, mas quer ajudar sempre....

  • (e quem em sã consciência não quereria?). uma Suposição......


ID
2949379
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Cabeceira Grande - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os espaços em branco e os sinais de pontuação. Em seguida, associe-os ao seu respectivo emprego e marque a alternativa da sequência CORRETA dessa associação:


SINAL DE PONTUAÇÃO

(1) Travessão

(2) Parênteses

(3) Reticências

(4) Aspas


EMPREGO

( ) __Santa__ madrasta! Assim pensava o enteado.

Dar destaque a uma palavra.

( ) –Corra, garota! __Aí vem o cachorrão__

Quebrar a sequência na fala do personagem.

( ) Gênio, veloz, imbatível __Pelé, o melhor!

Isolar uma frase.

( ) A sopa __mal servida__ ficou toda no prato.

Intercalar um comentário.

Alternativas
Comentários
  • C

    (4); (3); (1); (2).

  • Ao identificar a primeira sentença que justifica-se para "dar destaque", já se nota de cara a letra C por ser a única que inicia pelo 4.

  • a segunda fiquei na dúvida com relação às reticências antes ?? mas por eliminação ok

  • FICA ASSIM:

    "SANTA" Madrasta!

    Aí vem o cachorrão...

     Pelé, o melhor!  

    A sopa (mal servidaficou toda no prato.

    LETRA C

  • Gabarito C

    PONTUAÇÃO

    ASPAS( " )

    ·       Antes e depois de citações ou transcrições textuais;

    o  Discurso direto: Enunciador reproduz literalmente as falas citadas.

    ·       Para representar nomes de livros ou legendas;

    ·       Para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias, expressões populares, ironia;

    ·       Ressaltar o tom pejorativo;

    ·       Para realçar uma palavra ou expressão.

    USO DE RETICÊNCIAS(...)

    ·       Sugerir continuidade: Comprou livros, revistas, folhetos...

    ·       Indicar hesitação do falante (narrativa literária): Ela quis... que..., de repente, eu fosse seu marido.

    ·       Indicar supressão de ideia contextual previsível: Foi levado ao hospital com vida, mas..

    PARÊNTESES [ ( ) ]

    ·       São sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória.

    ·       Desdobrar expressão anterior;

    ·       usado para explicar melhor algo que já dito, ou para fazer uma simples indicação.

    VÍRGULA( , )

    POIS precedido de vírgula e ANTES do verbo   =  EXPLICATIVO

    POIS entre vírgulas e DEPOIS do verbo    =  CONCLUSIVO

    USA-SE VÍRGULA

    ·       Nas enumerações. Ex.: Era uma pessoa bonita, inteligente e simpática.

    ·       Para separar orações ligadas por conjunções coordenativas. Ex.: A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou.

    ·       Antes da conjunção E somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes. Ex.: Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos.

    ·       Para separar orações subordinadas adverbiais e adjuntos adverbiais deslocadas. Ex.: Aberta a sessão, o secretário abriu a ata. Obs.: Após advérbio até 3 palavra é facultativo.

    ·       Para isolar aposto. Ex.: Janjão, o zagueiro, está muito fora de forma.

    ·       Para separar ou isolar vocativo. Ex.: Janjão, vá falar com sua avó.

    ·       Para separar quaisquer outros elementos intercalados. Ex.: Veja-se, por exemplo, o que dizem os jornais de hoje.

    ·       Para separar orações adjetivas explicativas. Ex.: O Fusca, que foi considerado carro do ano, possui várias soluções mecânicas econômicas.

    ·       Para indicar a supressão de um verbo. Ex.: Eu cuido das crianças; tu, das malas.

    ·       Para separar, nas datas, o nome do lugar. Ex.: Porto Alegre, 31 de outubro de 2009.

    NÃO USA-SE VÍRGULAS

    ·       Entre verbo e sujeito. Ex.: O diretor da Faculdade de Educação foi a Brasília.

    ·       Entre o verbo e seus complementos. Ex.: Aos amigos dedicados oferecemos esta prova de afeto e gratidão

    ·       Antes de oração subordinada substantiva. Ex.: Lembrei-me de que teria de ir a uma reunião do clube.

    ·       Antes de complemento nominal. Ex.: Ensinei-lhes o respeito aos valores culturais.

    ·       Antes de termos de significação restritiva. Ex.: O juiz de futebol Armando Marques goza de grande conceito.


ID
2959354
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto II

                              ... e cheio de perigos virtuais

      E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções. No mundo real, usamos diversos tipos delas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossas janelas para, além da claridade, ter mais privacidade em relação a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela aventura amorosa ou quais são os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas que não conhecemos sem a nossa presença ou de alguém da nossa confiança. 

Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos. Com o progressivo crescimento da digitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais. E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas, segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais...

BRASIL, país digital (Extraído de: brasilpaisdigital.com.br/seguranca-e-cidadania-no-mundo-digital). Adaptado

No segundo parágrafo, o emprego dos parênteses tem o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    ... indo desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas, segredos industriais etc.). 

     

    O autor explica, enumera as informações sensíveis. É um desdobramento da expressão anterior.

     

  • GABARITO: LETRA C

    E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas, segredos industriais etc.)

    ----> um desdobramento da expressão anterior, nada mais do que uma explicação, são colocadas entre parênteses quais são as informações sensíveis, explicando, exemplificando.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA C.

    Desdobrar expressão anterior.

  • Gab: Letra C;

    Parênteses [ ( ) ] são sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória.

    Deus no comando sempre!!

  • Parêntese: usado para explicar melhor algo que já dito, ou para fazer uma simples indicação.

  • rEtificar x rAtificar.

    Ratificar - Confirmar;

    Retificar - Corrigiar algo que foi dito ou feito.

  • Gab = C desdobra a informação anterior, dá um Plus do que se trata, "roubo de informações sensíveis"

    Bizu do Klein

    ( ) = é uma informação extra, adicional ao que o autor quer falar, mas que poderia ser pulada.

    - - = também se trata de informação adicional porém o autor quer que ela seja levada em conta ao se ler, ou seja é como se fosse um marca texto no que ele escreveu! de relevante valor, ok?

    , , = também é para informações adicionais mas aqui a ideia do autor é explicar um comentário.

  • Como assim "desdobrar"? Não entendi o sentido.

  • pm-am 2021

  • Não seria "RAtificar?" Retificar tem relação com corrigir. Ratificar com reiterar.

  • roubo de informações sensíveis como(políticas,estratégicas,segredos industriais...)

    Vou desdobrar essa máteria ( explicar - aprender - dissecar- aprender)

    Então ele desdobra a informação (expressão anterior).

    Ratificar = afirmar conceder

    retificar = consertar (refazer)


ID
2965831
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Quando a Nasa começou a usar computadores para a missão __________ John Gleen orbitou a Terra pela primeira vez (1962), Katherine Johnson foi consultada para verificar os cálculos da máquina. “Se a garota diz que são bons, então estou pronto para ir”, disse o astronauta, segundo lembrou a própria Katherine. De fato, a Nasa reconhece em seu site que “não teria sido possível fazer essas coisas sem Katherine Johnson e seu amor pela matemática”.

      Katherine foi uma menina curiosa e brilhante, nascida em 26 de agosto de 1918 em White Sulphur Springs (Virgínia, EUA), que aos dez anos já cursava o ensino médio. Entrou para a Universidade Estadual de West Virginia, __________ se graduou em Matemática e Francês com honras máximas em 1937, e aceitou um trabalho como professora em uma escola pública para negros. “Sempre estava cercada de gente que estava aprendendo coisas, eu adoro aprender. Você aprende se quiser”, afirmou.

      A vida tomaria um novo rumo para Katherine quando, em 1952, um parente lhe disse que havia vagas na seção de computação da ala oeste (onde trabalhavam os afro-americanos) do Laboratório Langley da Naca – a agência que antecedeu a Nasa –, razão pela qual ela e seu marido decidiram se mudar para Hampton, na Virgínia.

      Mulher decidida e com habilidades de liderança, Katherine não se limitou a fazer cálculos, mas pediu para participar das reuniões com os engenheiros, algo inédito para uma mulher e afro-americana, e finalmente conseguiu, __________ lhe abriu o caminho e fez com que ganhasse o respeito de seus colegas.

      Eram os anos 1950 e havia leis de segregação racial nos EUA, mas a matemática garante que “não tinha tempo para isso”, lembrando o que o pai lhe ensinou: “Você é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor”. Katherine também não sentiu a segregação em seu trabalho. “Lá você pesquisava. Tinha uma missão e trabalhava nela”, afirmou. No entanto, quando ela começou a trabalhar com brancos, seus colegas exigiram que ela usasse uma cafeteira diferente.

      Essa é uma das histórias do livro “Hidden Figures”, de Margot Lee Shetterly, __________ se baseou o filme “Estrelas Além do Tempo”, e que tirou Katherine e duas de suas companheiras, Dorothy Vaughan e Mary Jackson, do anonimato.

                                        (Disponível em: https://www.efe.com/efe/brasil/educacao/)

Sobre a pontuação utilizada no texto, considere as seguintes afirmativas:


1. Os parênteses foram usados com o objetivo de fornecer informação suplementar.

2. As aspas foram utilizadas para introduzir citações diretas e o nome de outras obras já publicadas (livros e/ou filmes).

3. As citações apresentadas entre aspas são da própria Katherine.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • As citações apresentadas não são da própria katherine
  • GABARITO C

     

    O uso de parenteses no texto serve para complementar as informações.

    --> John Gleen orbitou a Terra pela primeira vez (1962 - data em que ocorreu).

     

    As aspas têm a função de realizar uma citação, no texto, como, por exemplo, frases de autoria de outra pessoa, palavras estrangeiras etc. 

    --> lembrando o que o pai lhe ensinou: “Você é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor”. 

     

     

  • GABARITO: LETRA C

    1. Os parênteses foram usados com o objetivo de fornecer informação suplementar. -----> CORRETO: Katherine foi uma menina curiosa e brilhante, nascida em 26 de agosto de 1918 em White Sulphur Springs (Virgínia, EUA) ---> explica, exatamente, onde fica localizada a cidade.

    2. As aspas foram utilizadas para introduzir citações diretas e o nome de outras obras já publicadas (livros e/ou filmes). -----> CORRETO: se baseou o filme “Estrelas Além do Tempo”; lembrando o que o pai lhe ensinou: “Você é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor”; Essa é uma das histórias do livro “Hidden Figures”.

    3. As citações apresentadas entre aspas são da própria Katherine. -----> INCORETA: “Se a garota diz que são bons, então estou pronto para ir”, disse o astronauta.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Alguém pode me tirar uma dúvida ?

    Katherine também não sentiu a segregação em seu trabalho. “Lá você pesquisava. Tinha uma missão e trabalhava nela”, afirmou.

    Essa citação não seria de Katherine? Com isso a letra C também estaria certa alterando o gabarito.

  • @Mauro Augusto essa citação é da Katherine mas o item esta errado pois fala "as citaçoes apresentadas..." como se todas as citações do texto fosse feita pela Katherine.

    Espero ter ajudado.

  • Guilherme Otto, obrigado!!!

  • o pai lhe ensinou: “Você é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor”. 

    GABARITO= C

    AVANTE GUERREIROS.

  • Alguém poderia me explicar por que “não tinha tempo para isso” é uma citação?

  • Posso estar equivocado, mas as aspas nesse trecho “não tinha tempo para isso” , é para indicar um frase em sentido  conotativo ao se referir que a matemática não tinha tempo...

    Qualquer equívoco me informem...

    ABÇ, não desista dos seus objetivos, vai valer a pena...

  • Eram os anos 1950 e havia leis de segregação racial nos EUA, mas a matemática garante que “não tinha tempo para isso”

    isso é uma citação direta ou uma expressão informal?

  • Quando ela fala no texto " Você é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor", katherine esta lembrando a fala de seu pai, mesmo assim é citação direta????

    Alguém me explica, por favor...

  • Essa banca sabe muito bem explorar o Português. Quem fizer PCPR que estude muito!

  • qual a diferença entre informações suplementares e complementares?

  • pior que ela nem indica as linhas como as outras bancas fazem , tem que ficar lendo todo texto procurando

  • Se a banca quisesse dar como certa a opção 3, poderia dar. Tem citações no texto próprias da Katherine e outras não.

    A opção não especifica se todas as citações são delas, só diz que tem. Complicado..

  • Quem errou pelo fato de estar ''suplementar'' e não '' complementar'', deixa um like.

  • As aspas foram utilizadas para introduzir citações diretas e o nome de outras obras já publicadas (livros e/ou filmes). (CERTO)

    GALERA, ao meu ver, a parte que no texto diz “não tinha tempo para isso”  é uma citação indireta, uma vez que isso está na voz do autor para se referir a algo que ela disse. NO ENTANTO, a assertiva está correta, já que não disse que o recurso foi utilizado SOMENTE/EXCLUSIVAMENTE para citações diretas. Dá a entender , então ,que a assertiva está correta.

    Seria diferente caso fosse assim?

    As aspas foram utilizadas SOMENTE para introduzir citações diretas e o nome de outras obras já publicadas (livros e/ou filmes). (ERRADO)

    ESSE FOI O MEU ENTENDIMENTO, VIM DE OUTRO MUNDO PARA LHES AJUDAR!

    ABRAÇOS !

    JÁ QUE O BARCELONA SÓ PERDE, VIRAREI POLICIAL NO BRASIL.

    RUMO À PCPR 2021!

  • Vamos lá Qconcursos, está na hora de começarem a comentar as questões.

  • De fato, a Nasa reconhece em seu site que “não teria sido possível fazer essas coisas sem Katherine Johnson e seu amor pela matemática”.

  • gab c

    aqui é o pai dela falando

    o que o pai lhe ensinou: “Você é tão boa como qualquer um nesta cidade, mas não é melhor

  • AVANTE PM-PR!!!


ID
2980393
Banca
COPS-UEL
Órgão
Prefeitura de Londrina - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os brasileiros com 60 anos ou mais correspondem a 19% das pessoas em idade de trabalhar, mas somente 8% deles estão na ativa. Com a reforma da previdência, esse número vai ter de subir, pois os maiores de 50 anos estão na mira do governo. A proposta é definir idade mínima de 65 anos (homens) e 62 (mulheres) no benefício. No último trimestre de 2018, 93 milhões de brasileiros estavam trabalhando, nem todos com carteira assinada. Desse total, 7,5 milhões têm a partir de 60 anos, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do último trimestre de 2018.

Os idosos são quase 16% da população. Em 2015, último ano em que o IBGE divulgou o dado, 5,2 milhões de aposentados trabalhavam. Seguir no mercado após os 60 anos pode não ser tão fácil. A coordenadora do curso de capacitação em RH da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e mentora de carreiras Anna Cherubina diz que são muitos os desafios em um mercado que está em profunda transformação. Para a pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a força de trabalho madura, que inclui quem tem de 50 a 64 anos, é que vai ser afetada antes pela reforma. Ela considera a idade mínima ainda menos preocupante ante o tempo de contribuição proposto, que subirá de no mínimo 15 anos para 20.

O que mais afeta a empregabilidade é a qualificação, a capacidade de a pessoa acompanhar as mudanças tecnológicas. Depois, vem a saúde. Um funcionário de saúde frágil falta muito e sofre mais com questões de mobilidade, por exemplo. Segundo ela, vem caindo o número de trabalhadores na faixa dos 60 a 64 anos. Em 1992, 400 mil eram ‘nem, nem’, pois não trabalhavam e também não estavam aposentados. No ano passado, esse número bateu 2 milhões. “É uma população muito fragilizada. É necessário ter uma política de emprego”, diz.

(Adaptado de: BRIGATTI, F. Reforma da previdência. Folha de S. Paulo. 5 mar. 2019. Mercado. A10.)

Sobre os recursos de pontuação empregados no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. Em “a força de trabalho madura, que inclui quem tem de 50 a 64 anos,” as vírgulas separam um fragmento de caráter explicativo.

II. Os parênteses utilizados tornam o texto repetitivo e prolixo.

III. No fragmento “Depois, vem a saúde”, ocorre uso inadequado da vírgula, segundo a norma padrão.

IV. As aspas duplas revelam marcas de discurso direto.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I. Certo Separam numa oração subordinada adjetiva explicativa.

    IV. Certo É um discurso direto pois é exatamente oque diz a coordenadora.

  • Gab. B

    Vem separado por vírgulas ?

    SIM, então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

    NÃO, então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

  • Com vírgula => ExpliCativa

    Sem vírgula => ReStritiva

  • I. Em “a força de trabalho madura, que inclui quem tem de 50 a 64 anos,” as vírgulas separam um fragmento de caráter explicativo. - V

    OBS: Aprendi aqui no QConcurso:

    Com vírgula => ExpliCativa

    Sem vírgula => ReStritiva

    II. Os parênteses utilizados tornam o texto repetitivo e prolixo.

    Não tornam. Eles podem ser usados, e até podem substituir as vírgulas quando forem utilizadas para ISOLAR (OBS: pode usar o travessão também neste caso)

    III. No fragmento “Depois, vem a saúde”, ocorre uso inadequado da vírgula, segundo a norma padrão.

    Porque estaria inadequado? ela é FACULTATIVA por se tratar de um ADJUNTO ADVERBIAL, e não inadequado.

    IV. As aspas duplas revelam marcas de discurso direto. - V

    /MRLC

  • COPS adora I II III IV V... chato isso!

  • I - CERTO - as vírgulas separam uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    II - Errado - os parênteses foram utilizados, no primeiro e segundo parágrafos, de forma parcimoniosa (sem exageros), conforme manda uma das regras gramaticais que regulam seu uso (de forma explicativa):

    " A proposta é definir idade mínima de 65 anos (homens) e 62 (mulheres) no benefício. (...) Desse total, 7,5 milhões têm a partir de 60 anos, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do último trimestre de 2018.

    (...)  A coordenadora do curso de capacitação em RH da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e mentora de carreiras Anna Cherubina (...)  Para a pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a força de trabalho madura(...)"

     

    "Os parênteses têm a função de intercalar no texto qualquer indicação que, embora não pertença propriamente ao discurso, possa esclarecer o assunto. Empregam-se:

    - Para separar qualquer indicação de ordem explicativa, comentário ou reflexão.

    - Para isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões.

    - Para delimitar o período de vida de uma pessoa.

    - Para indicar possibilidades alternativas de leitura."

    Fonte:

    III - Errado - a vírgula é facultativa (não, inadequada), pois DEPOIS é um adjetivo adverbial de tempo deslocado que seja curto:

    "A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras."

    Fonte:

    IV - CERTO - pois foi exatamente, literalmente, o que a coordenadora disse, logo, discurso direto.

  • Este Bizu salva minha vida:

    Com vírgula => ExpliCativa

    Sem vírgula => ReStritiva

  • GABARITO: LETRA B

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas) ;

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza) ; Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: QC

  • que aspas?


ID
2988289
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3


Todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem. Compreende-se perfeitamente que o caráter e as formas desse uso sejam tão multiformes quanto os campos da atividade humana, o que, é claro, não contradiz a unidade nacional de uma língua. O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo da atividade humana. Esses enunciados refletem as condições específicas e as finalidades de cada referido campo não só por seu conteúdo (temático) e pelo estilo da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua, mas, acima de tudo, por sua construção composicional. Todos esses três elementos – o conteúdo temático, o estilo, a construção composicional – estão indissoluvelmente ligados no todo do enunciado e são igualmente determinados pela especificidade de um determinado campo da comunicação. Evidentemente, cada enunciado particular é individual, mas cada campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, os quais são denominados gêneros do discurso.

(BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In:______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p.261-262)

“O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos)...”


Nesse segmento do texto 3, observa-se que o uso de parêntese insere:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos)...”

    ===> ocorre uma enumeração de qual é a forma dos enunciados, que são duas: ORAL e ESCRITO.

    Força, guerreiros(As)!!

  • Resposta letra A. É bom aprofundarmos melhor sobre o estudo dos apostos, pois ele aborda pontualmente a respeito do tema, se é recapitulativo, se resumitivo, se enumerativo etc.

  • HAHAHAHAHAHAH que piada.

  • Que brincadeira de mau gosto kkk

  • “O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (quais?) (orais e escritos)...”


ID
2999827
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Parnamirim - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; que[1] a América Latina é a região com mais alta taxa anual de aborto (44 a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva) e com a mais alta taxa de gravidez indesejada (96 a cada 100 mulheres). Mostrou também que a taxa de aborto é similar entre os países que legalizaram e os que continuam proibindo a prática. Em suas palavras: "Restrições jurídicas não eliminam o aborto. Em vez disso, aumentam as chances de abortos inseguros, pois[2] mulheres são compelidas a buscar a via clandestina". 

Sobre o uso da pontuação, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Acertei por eliminação, mas alguém poderia dar uma explicação completa?
  • GABARITO: LETRA D

    ===> Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento.

    ===> temos uma antecipação de uma expressão explicativa fora de sua ordem direta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO D

    TEXTO COMPLETO: Há dois meses, o Instituto Guttmacher lançou um profundo relatório sobre a situação do aborto ao redor do mundo (Abortion worldwide 2017: uneven progress and unequal access). Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; 

    NA ORDEM DIRETA: O Instituto Guttmacher lançou há dois meses um profundo relatório sobre a situação do aborto ao redor do mundo que apontou entre os achados da pesquisa que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento.

  • Ponto e vírgula

    Indica uma pausa maior do que a vírgula e um pouco mais breve do que o ponto-final, sem, contudo, encerrar o período. Usa-se nos seguintes casos:

    a) para separar orações de um período relativamente extenso, sobretudo se uma das orações já contiver vírgula

    b) para separar orações coordenadas assindéticas que encerrem pensamentos opostos

    c) para substituir, facultativamente, a vírgula em orações coordenadas sindéticas adversativas

    d) para separar orações coordenadas sindéticas conclusivas ( com as conjunções pospostas ao verbo)

    e) para separar os considerados e artigos de decretos, sentenças, petições etc.:

  • Parênteses

    Servem para:

    a) separar uma reflexão, um comentário, uma explicação:

    b) encerrar a citação de nome de autores e as referências bibliográficas:

    c) para indicar supressão de palavras ou frases não relevantes numa citação (caso em que se colocam reticências entre parênteses):

  • Aspas

    Usadas para:

    a) indicar uma citação:

    b) destacar palavras ou expressão que se queira dar especial relevo na frase, por exemplo, palavras estrangeiras, arcaísmos, neologismos, termos de gírias etc.:

  • GABARITO: LETRA D.

    Aspas

    Usadas para:

    a) indicar uma citação:

    b) destacar palavras ou expressão que se queira dar especial relevo na frase, por exemplo, palavras estrangeiras, arcaísmos, neologismos, termos de gírias etc.:

  • A)  Em suas palavras: "Restrições jurídicas não eliminam o aborto. 

    Entre as funções dos dois pontos encontra-se a de anunciar uma citação como no exemplo:

    Como dizia o verso de Manoel Bandeira: A vida inteira poderia ter sido, mas não foi.

    B) Entre os achados da pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos países em desenvolvimento; que[1] a América Latina é a região com mais alta taxa anual de aborto (44 a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva) e com a mais alta taxa de gravidez indesejada (96 a cada 100 mulheres). 

    O Ponto é utilizado é uma pausa máxima sendo que a ideia do ; é totalmente adversa ao encerramento do segmento.

    c) os parênteses poderiam ser substituídos por aspas.

    Mesmo apresentado finalidades similares como no caso dos parênteses (Comentários ou reflexões, indicações bibliográficas) não se confundem com as funções: indicar citações, Nomes de livros.

    (Pashoalin & Spadoto)

    Equívocos? Dúvidas? mande msg, Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3047392
Banca
CKM Serviços
Órgão
EPTC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Apólogo

                                                                                       Machado de Assis


Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

– Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

– Deixe-me, senhora.

– Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

– Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

– Mas você é orgulhosa.

– Decerto que sou.

– Mas por quê?

– É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

– Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

– Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

– Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

– Também os batedores vão adiante do imperador.

– Você é imperador?

– Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

– Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

– Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

– Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

– Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Fonte: http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/- macn005. pdf Acesso em: 25/10/2016.

Por todo o texto são utilizados travessões para indicar as falas dos personagens. Qual outro sinal de pontuação tem essa mesma função?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → as aspas e os travessões são responsáveis por marcar o discurso direto (a fala de um terceiro transcrito de forma idêntica de como foi dito):

    → Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: "Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Aspas = citação direta.

  • Em livros literários, sobretudo os que sofrem o processo de tradução diretamente da língua inglesa, utilizam-se, mormente, as aspas em detrimento do travessão.

    Letra C

  • Gabarito: C

    Além do travessão, o discurso direto pode ser também colocado entre aspas, indicando assim uma citação ou transcrição.


ID
3070378
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Gente para todo lado


      O processo de progressiva domesticação da mata amazônica teria ganhado impulso a partir de uns quatro mil anos atrás e, com o tempo, encheu a região com uma população respeitável.

      Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.

      A presença de toda essa gente está sinalizada por indícios arqueológicos espalhados de leste a oeste e de norte a sul do território amazônico. Perto da fronteira com o cerrado, a região do Xingu guarda restos de amplas estradas, diques e paliçadas defensivas e manejo intensivo dos rios para a captura de peixes em larga escala.

      Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. As descobertas mais recentes têm mostrado que esse cenário é simplista, diz Wenceslau Teixeira, pesquisador da Embrapa Solos e coautor da pesquisa.

      "Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira.

                                                                                                     (Adaptado de: Idem, ibidem)

Atente para as frases abaixo.


I. Os colchetes (último parágrafo) acrescentam uma explicação do autor do texto internamente à fala do pesquisador.

II. O uso do verbo “seria” (4° parágrafo), no futuro do pretérito, serve para enfatizar a opinião do autor do texto, semelhante à dos arqueólogos.

III. Os parênteses (2° parágrafo) podem ser corretamente substituídos por travessões.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. Os colchetes (último parágrafo) acrescentam uma explicação do autor do texto internamente à fala do pesquisador. correto: "Um dos grandes problemas da agricultura tropical é a falta de uma reserva de nutrientes no solo. Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. Acontece que os caras [antigos habitantes da Amazônia] conseguiram criar um solo fértil nesse ambiente", resume Teixeira → temos uma citação direta, e uma das funções dos colchetes é esta: acresentar uma explicação, uma opinião de outro interlocutor.

    II. O uso do verbo “seria” (4° parágrafo), no futuro do pretérito, serve para enfatizar a opinião do autor do texto, semelhante à dos arqueólogos. → incorreto:  Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa. → o verbo perpassa somente a opinião de uma "geração mais antiga de arqueólogos", não está relacionada ao autor.

    III. Os parênteses (2° parágrafo) podem ser corretamente substituídos por travessões. → correto, os parênteses são perfeitamente cambiáveis por travessões: Os pesquisadores calculam que a Amazônia pré-cabralina teria abrigado ao menos 8 milhões de habitantes, um número que só seria alcançado pelo Brasil "branco" (somando os moradores de todas as regiões do país) no fim do século 19, segundo dados do IBGE.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Complementando:

    "Intimamente ligados aos parênteses pela sua função discursiva, os colchetes são utilizados quando já se acham empregados os parênteses, para introduzirem uma nova inserção.

    Também se usam para preencher lacunas de textos ou ainda para introduzir, principalmente em citações, adendos ou explicações que facilitam o entendimento do texto. Nos dicionários e gramáticas, explicitam informações como a ortoépia, a prosódia etc., no que também podem ser usados os parênteses."

    Fonte: Evanildo Bechara

  • II. O uso do verbo “seria” (4° parágrafo), no futuro do pretérito, serve para enfatizar a opinião do autor do texto, semelhante à dos arqueólogos.

    Não há nenhum indício no texto de enfatização desse fato por parte do autor.

    O que ele fala: os antigos arqueólogos talvez pensassem que o solo da amazônia fosse pobre demais para garantir a produção agrícola. veja o trecho: Para gerações mais antigas de arqueólogos, tudo isso teria sido considerado impossível, por uma razão simples: o solo amazônico seria pobre demais(seria pra quem? r: pros antigos arqueólogos) para garantir a produção agrícola indispensável ao sustento de uma população densa.

    Conclusão: o autor apenas apresenta a opinião dos antigos arqueólogos.

  • Uma mesma informação pode vir entre vírgulas, travessões ou parênteses. Assim como não há palavras inocentes, não há sinais ingênuos. Qual a diferença entre um e outros? Compare:

    Brasília, a capital do Brasil, tem 3 milhões de moradores.

    Brasília – a capital do Brasil – tem 3 milhões de moradores.

    Brasília (a capital do Brasil) tem 3 milhões de moradores.

    Identificou a manha de cada um?

    A vírgula é neutra. Separa o termo explicativo. O travessão grita. Dá realce. Os parênteses escondem. Desqualificam a informação


ID
3078439
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor, arquiteto e engenheiro de formação, Flávio de Carvalho (1899-1973), figura excêntrica ou mesmo marginal na história da modernidade artística brasileira, tem sido retomado nos últimos anos, como atestam recentes publicações e exposições acerca de seus trabalhos.

      Conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas, pouco se fala de sua produção no campo da arquitetura. Após concluir o curso superior em Engenharia Civil em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio retornou ao Brasil em 1922 e passou a trabalhar no escritório Ramos de Azevedo até 1926, quando abriu seu próprio escritório no centro da cidade de São Paulo.

      Se foi Gregori Warchavchick (1896-1972) quem publicou no Brasil o primeiro manifesto a favor da arquitetura moderna, em 1925, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico é feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Embora derrotado, seu trabalho gera polêmica e produz discussões, ao apresentar inovações estilísticas e estéticas para o período, rendendo três artigos de Mário de Andrade com elogios e críticas, publicados no jornal Diário Nacional.

      Seus projetos de arquitetura moderna, entretanto, só se concretizaram quando realizados em terras da família e construídos com verbas próprias. Em 1936, iniciou a construção da Vila Modernista, concluída em 1938: um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista (São Paulo-SP), na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo. Elas vinham com uma “bula”, folheto informativo explicando os modos de uso que potencializariam sua habitação, que destacava: “Casas frias no verão e quentes no inverno”.

      Em 1938, Flávio de Carvalho construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP. De acordo com Flávio, em entrevista concedida a Dulce Carneiro, sua casa é concebida “(...) dentro de uma visão poética, é produto de pura imaginação, tentando criar uma maneira ideal de viver”.

     Com a conclusão da casa, Flávio passou a viver nela, que além de moradia funcionava como ateliê, onde vivenciava sua maneira ideal de viver. A casa era “(...) um misto de templo e aeronave, (...) uma aposta na continuidade do fazer artístico no espaço da existência (...). A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho. Mais do que uma máquina de morar, ele conseguiu um ninho ao mesmo tempo primitivo e futurista”.

(Adaptado de: STEVOLO, Pedro Luiz, “A Casa Modernista de Flávio de Carvalho”. Disponível em: www.revistas.usp.br

As frases abaixo referem-se à pontuação do texto.


I. Imediatamente após materiais improváveis (último parágrafo), pode-se acrescentar dois-pontos, uma vez que se segue uma sequência de exemplos para essa expressão.

II. No 4° parágrafo, os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas não essencial ao entendimento da frase.

III. O segmento além de moradia (último parágrafo) não pode ser isolado por vírgulas, pois acarretaria uma separação entre sujeito e verbo.


É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A reunião de materiais improváveis como o alumínio e a madeira, a escala dos espaços, a preocupação com detalhes como o tipo e a forma das maçanetas e armários, a policromia dos tetos, paredes e colunas, a conexão entre portas e janelas nas quinas de alguns cômodos, a integração entre espaços internos e externos, o paisagismo, enfim, a totalidade arquitetônica foi dimensionada cuidadosamente por Flávio de Carvalho.

    Errada, pois separaria sujeito (A reunião de materiais improváveis) e verbo (foi dimensionada).

  • Complementando:

    o "como" quando introduz uma comparação não é precedido por vírgula. Ex: Ele era ingênuo como Manuel, Joaquim e Pedro (ele era ingênuo ASSIM COMO Manuel, Joaquim e Pedro.)

    Já quando introduz uma enumeração ele é precedido por vírgula. Ex: Ele gosta de alguns artistas, como Manuel, Joaquim e Pedro (ele gosta de alguns artistas, POR EXEMPLO, Manuel, Joaquim e Pedro).

    Porém, fiquem ligados, às vezes o "como" de comparação pode vir depois de uma vírgula, mas nesse caso essa vírgula estará fazendo par com outra vírgula que intercala algum termo.

  • GAB. B

    II. No 4° parágrafo, os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas não essencial ao entendimento da frase.

  • Já vinha olhar o comentário do Arthur Carvalho, mas nessa não rolou.

    :/

  • é impressão minha ou essa prova foi mais difícil do que o usual da FCC?

  • teria que ser "materiais improváveis como:" ao invés de "materiais improváveis: como"

  • Vacilei na I hem pqp ! Teria que ser após ''como''

  • A alternativa I está errada, pois “escala”, “preocupação”, “policromia”, “conexão”, “integração” e “paisagismo” não são exemplos de “materiais improváveis”. São sim núcleos do sujeito em enumeração, assim como “reunião”. Portanto, a inserção dos dois-pontos geraria uma confusão de entendimento, pois não ficaria claro o que faz parte do sujeito ou o que é exemplificação de “materiais improváveis”.

    A alternativa II é correta, pois os parênteses podem servir para isolar uma informação que busca apenas complementar uma situação, como é o caso de “São Paulo-SP”, que não é uma informação essencial nem semântica nem gramaticalmente, sendo apenas um aprofundamento informacional.

    Por fim, a alternativa III está errada, pois o segmento “além de moradia” é uma expressão interpositiva de valor inclusivo, podendo ser isolada por vírgulas.

  • GAB: B

    A assertiva I está errada. A pontuação de dois-pontos substitui a conjunção "como", com ela não podendo coexistir. Ou o período traz dois pontos, ou conjunção, mas a assertiva não faz esta ressalva.

    Bons estudos.

  • Eu também acho que na afirmativa I teria que ser:  "materiais improváveis como:" ao invés de "materiais improváveis: como"!!!

    Além disso, na afirmativa II, eu considero que os parênteses servem para isolar uma informação complementar, mas acho ela essencial, afinal eu e a maioria subentendemos que o lugar é a cidade de São Paulo, mas pode ter uma pessoa que ao ler:"...um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista , na esquina da Alameda Lorena com a Rua Rocha de Azevedo.";talvez não compreenda que esse endereço é na cidade de São Paulo.

  • O povo aqui está mais perdido que cego em tiroteio, bicho! Varios comentários divergentes


ID
3104839
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

      A consultoria norte-americana McKinsey lançou em 2016 um relatório sobre mobilidade urbana prevendo que o futuro das grandes cidades será definido por tendências tecnológicas.
      O estudo, feito em parceria com a consultoria Bloomberg New Energy Finance, aposta que, nos próximos 10 a 15 anos, graças à integração de fenômenos como a internet das coisas (conexão via internet entre objetos e equipamentos) e a eletrificação do transporte, a locomoção ficará mais rápida, barata,limpa e eficiente. Para sustentar a previsão, são citados fatos como o barateamento das baterias, o surgimento de serviços de compartilhamento de carros e o crescimento do investimento em tecnologias de carros autônomos. Segundo a pesquisa, existem três modelos de mobilidade urbana avançada que podem ser alcançados até 2030.
     O primeiro modelo, chamado de “limpo e compartilhado”, é mais provável de acontecer em regiões metropolitanas densas e que se encontram em estágio de desenvolvimento, como Nova Deli, Mumbai e Cidade do México. Como essas cidades não se adaptariam facilmente ao uso de carros autônomos, por causa da falta de infraestrutura, a alternativa seria chegar a um transporte mais limpo, com a adoção de veículos elétricos, a otimização da mobilidade compartilhada e a limitação do número de carros próprios nas ruas.
        Para cidades já desenvolvidas e com uma grande região suburbana, como Los Angeles, o modelo seria o de “autonomia privada”. Nesses lugares, o uso de carros continuaria essencial, mas as pessoas adotariam tecnologias como carros autônomos e elétricos. A conectividade pode facilitar a cobrança de taxas e multas em situações de mais congestionamento. O compartilhamento de carros também pode ser uma opção, mas sem substituir os carros próprios em grande escala.
        O modelo mais radical é o de “mobilidade integrada”, com potencial para ser alcançado em cidades muito povoadas e de renda alta, como Chicago, Hong Kong, Cingapura e Londres. Nesse sistema, a mobilidade seria predominantemente feita sob demanda, com opções limpas, baratas e flexíveis – como carros autônomos, carros compartilhados e transporte público de altíssima qualidade. O uso de veículos elétricos seria mais comum, motivado por incentivos econômicos, e tudo seria facilitado pelo uso de plataformas de software que controlam os fluxos de tráfego e promovem a mobilidade como um serviço.
       O relatório não cita nenhuma cidade brasileira.
(“Estudo aponta que locomoção será mais rápida e barata em até 15 anos”. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

Considere a seguinte passagem do texto:
... graças à integração de fenômenos como a internet das coisas (conexão via internet entre objetos e equipamentos) e a eletrificação do transporte...

Os parênteses marcam a presença de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ... graças à integração de fenômenos como a internet das coisas (conexão via internet entre objetos e equipamentos) e a eletrificação do transporte...

    ? Os parênteses estão marcando a inserção de um aposto explicativo, traz uma explicação acerca acerca dessa integração.

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  • Assertiva D

    Os parênteses marcam a presença de uma explicação

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ID
3161752
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Indaiatuba -SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

Marieta

    Marieta fez 90 anos.
    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.
    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.
    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.
    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.
    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.
    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.
(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)

Considere a seguinte passagem do texto:

Marieta fez 90 anos.
Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.
Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.

O trecho entre parênteses introduz um comentário do narrador que se caracteriza como manifestação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Marieta fez 90 anos. Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta. Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.

    ? A conjunção coordenativa adversativa "mas" condena a nossa resposta, ela traz um teor semântico de ressalva feita pelo autor em relação à ideia anteriormente apresentada

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ID
3161986
Banca
VUNESP
Órgão
AresPCJ - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que transcreve texto de Luiza Nagib Eluf (em A paixão no banco dos réus), com a pontuação de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Em Atibaia, grande São Paulo existe um bairro, de nome Ribeirão dos Porcos, onde se instalou um condomínio residencial batizado de: ?Jardim Shangrilá?. ? faltou a vírgula para separar o aposto explicativo.

    B) Em Atibaia (grande São Paulo) existe um bairro de nome Ribeirão dos Porcos onde se instalou, um condomínio residencial, batizado de: Jardim Shangrilá. ? voz passiva sintética (se); "um condomínio residencial" é o sujeito paciente, ele está separado erroneamente pela vírgula.

    C) Em Atibaia ? grande São Paulo ? existe um bairro, de nome, Ribeirão dos Porcos, onde se instalou, um condomínio, residencial, batizado de Jardim Shangrilá. ? sujeito paciente separado pela vírgula e adjunto adnominal também separado incorretamente pela vírgula.

    D) Em Atibaia, grande São Paulo, existe um bairro de nome Ribeirão dos Porcos, onde se instalou um condomínio residencial batizado de ?Jardim Shangrilá?. ? correto, observa-se que temos o par de vírgulas separando o aposto explicativo.

    E) Em Atibaia grande São Paulo, existe um bairro de nome, Ribeirão dos Porcos, onde se instalou um condomínio residencial, batizado de: ?Jardim Shangrilá?. ? faltou a vírgula para separar o aposto explicativo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Em Atibaia, grande São Paulo, existe um bairro de nome Ribeirão dos Porcos, onde se instalou um condomínio residencial batizado de “Jardim Shangrilá”.

  • letra D

    Separa o aposto explicativo e separa orações adjetivas explicativas

  • Sabendo apenas deste conceito é possível acertar a questão:

    Aposto (Isolado por sinal de pontuação)

    É uma explicação ou esclarecimento sobre um termo geralmente anterior e a vírgula é obrigatória.

    Ex. Rafael Nadal, tenista espanhol, é talentoso.

    Obs: As vírgulas que isolam o aposto podem ser substituídas por travessões ou parenteses.

  • Até Stevie Wonder viu os erros da alternativa C


ID
3163174
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III: O que é uma língua?

     A padronização, a gramatização, a ortografização de uma língua têm constituído, em todos os momentos históricos, um processo de seleção e, como todo processo de seleção, um processo simultâneo de exclusão. A centralização dos Estados nacionais a partir do Renascimento em torno da figura do rei, símbolo da nacionalidade, acarretou a construção política de uma língua nacional, de uma língua oficial.

     Ora, que critérios poderiam ser empregados para definir essa língua oficial, essa língua que, de materna, se transformará em língua paterna, língua pátria, língua oficial? Em meio à diversidade linguística que sempre caracterizou todos os países da Europa, que língua ou que variedade de língua será arrancada de sua dinâmica social para se transformar em monumento, em símbolo da identidade nacional?

      Os critérios serão, sempre, de ordem política e nunca-jamais de ordem “linguística”, no sentido de não haver possibilidade alguma de uma variedade ser escolhida por algum conjunto de características “inerentes” (beleza, elegância, riqueza, concisão etc.) que a tornem “naturalmente” mais apta a ser eleita para o processo de hipostasiação. A língua escolhida será sempre, nos casos das nações unificadas, a língua ou dialeto falado na região onde se situa o poder, a Corte, a aristocracia, o rei.

      A famosa Ordonnance de Villers-Cotterêts assinada em 6 de setembro de 1539 pelo rei Francisco I, decreta que todo e qualquer documento legal, contratos, sentenças, testamentos etc., “sejam pronunciados, registrados e entregues às partes em linguagem materna francesa, e não outramente”. Ora, essa “linguagem materna francesa” é de uso extremamente minoritário no século XVI, e mesmo no final do XVIII, como veremos adiante, era desconhecida por três quartos da população da França. Sua escolha como língua oficial se deve ao mero fato de ser a língua materna do rei, o que é razão suficiente para decretar sua oficialidade, apesar de sua reduzida difusão entre os súditos. Com isso, o que poderia parecer um ato de democratização das relações entre o poder e os cidadãos – a substituição do latim pelo francês nos atos oficiais – era, na verdade, uma reafirmação do caráter aristocrático daquele regime político e se prendia ao simples fato de, àquela altura da história francesa, o latim já ser uma língua desconhecida para a maioria dos membros da elite política e cultural.

     A língua ou variedade de língua eleita para ser oficial será objeto de um trabalho de codificação, de padronização, trabalho empreendido pelos gramáticos, e também de criação de um léxico novo, amplo, que permita à língua ser instrumento da alta literatura, da ciência, da religião e do direito.

    Por conseguinte, e ao contrário do que comumente (e lamentavelmente) se lê em textos assinados por (socio)linguistas – num discurso que se repete também nos livros didáticos de português, supostamente “atualizados” com os avanços da ciência linguística –, a norma-padrão definitivamente não é uma das muitas variedades linguísticas que existem na sociedade. Não existe uma variedadepadrão (aliás, uma contradição em termos, pois se é padrão, isto é, uniforme e invariante, como pode ser uma “variedade”?), nem um dialeto-padrão, nem uma língua padrão, embora esses termos pululem na bibliografia dedicada ao tema. O que existe é uma norma-padrão, língua materna de ninguém, língua paterna por excelência, língua da Lei, uma norma no sentido mais jurídico do termo.

Marcos Bagno

“O que é uma língua? Imaginário, ciência e hipóstase” In: LAGARES, X. C.; BAGNO, M.

Políticas da norma e conflitos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2011

A função do uso dos parênteses, no último parágrafo, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O primeiro uso dos parênteses denuncia a nossa resposta: Por conseguinte, e ao contrário do que comumente (e lamentavelmente) ? temos claramente um termo subjetivo, um advérbio que marca a opinião do autor.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Uso dos parênteses:

    1º Separar termos de ordem explicativa.

    2º Comentário ou reflexão.

    3ª Indicações bibliográficas

    Não esquecer que em alguns casos os P. Podem ser substituídos por: Vírgulas, Travessões.

    Brasília, a capital do Brasil, tem 3 milhões de moradores.

    Brasília – a capital do Brasil – tem 3 milhões de moradores.

    Brasília (a capital do Brasil) tem 3 milhões de moradores.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Dêiticos

    Dêiticos são elementos linguísticos que indicam o lugar ( aqui ) ou o tempo (agora) em que um enunciado é produzido e também indicam os participantes de uma situação do enunciado ( eu/tu ). São dêiticos: os pronomes pessoais que indicam os participantes; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo ( agora, hoje, amanhã, etc.); os demonstrativos ( aqui, lá, este, esse, aquele, etc ). Os dêiticos só podem ser entendidos se houver uma explicitação, mesmo dentro da situação de comunicação.

    Por exemplo, um bilhete com a mensagem:

    «Eu quero que você vá hoje ao meu escritório.»

    O termo 'hoje' perde o sentido, se não houver um referencial da data em que o bilhete foi escrito. Também o pronome 'eu' deve estar, certamente, explícito no contexto, caso contrário, ninguém sabe a quem se refere. Por isso, diz-se que o termo 'dêixis' significa ''apontar para'.

    http://www.lpeu.com.br/q/dq9lo

  • a ética não é confundida com as leis.


ID
3191263
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5

“No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres. (....) Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnologias – pôde fazer ecoar sua voz.
Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.

Empoderamento educacional, Ivan Aguirra 

O sinal gráfico do texto 5 que mostra seu sentido de forma correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab E.

    ***

    A- Indica discurso direto

    B- Não há censura, mas supressão do texto

    C- Especifica algo dito anteriormente.

    D- Paquistão tem maiúscula por ser nome próprio de país, já Educação tem maiúscula por iniciar o período.

    E- Gabarito

  • GABARITO: LETRA E

    A) as aspas indicam que o trecho selecionado é de grande importância para o texto; ? incorreto, referem-se a uma falta transcrita sem qualquer alteração, marca um discurso direto.

    B) os parênteses com pontos em seu interior indicam que algo foi censurado no texto original; ? houve apenas uma supressão, a caracterização de censura extrapola a interpretação.

    C) os parênteses com palavras em seu interior indicam a presença de uma informação esquecida anteriormente; ? incorreto, marca o reforço de uma informação e não o esquecimento.

    D) as letras maiúsculas no início de Paquistão e Educação foram empregadas pelo mesmo motivo; ? incorreto, respectivamente, pelo fato de ser um país e em seguida por ser uma área social.

    E) os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto. ? correto: É assim que a pequena notável enxerga o horizonte e ? por meio das novas tecnologias ? pôde fazer ecoar sua voz; observa-se que é uma informação nova, não apresentada anteriormente.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • E. os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto. correta

  • Na letra A, as aspas destacam uma citação, um discurso direto.

    Na letra B, é precipitado afirmar que houve censura de conteúdo. Houve sim uma simples supressão.

    Na letra C, entende-se que a informação entre parênteses seja de reforço, e não de retomada de algo já citado.

    Na letra D, a maiúscula em Paquistão se deve ao fato de ser um topônimo; já em Educação, ao fato de ser uma área social.

    O gabarito entendo ser letra E (os pequenos travessões... uma nova informação no texto), pois a informação de a tecnologia ser o meio empregado para expressão não fora citada em momento algum no texto, tratando-se, assim, de algo novo.

    GABARITO: LETRA E

  • Português da FGV não é pra amadores.

  • Assertiva E

    os pequenos travessões que destacam por meio das novas tecnologias inserem uma nova informação no texto.

  • Cara, a letra D é início de frase, pra mimtambém está correta a letra D.

  • O travessão pode ser utilizado para substituir outros sinais gráficos, como a vírgula, parênteses e dois pontos. Pode ser utilizado para enquadrar um aposto que explica ou especifica um vocábulo anterior.

    No caso da Alternativa E, o aposto "por meio das novas tecnologias" poderia aparecer separada por vírgulas.

  • Um dos usos de travessões é para

    Colocar em relevo certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-pontos, os parênteses ou os colchetes. Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe perdoou incondicionalmente. (oração adverbial modal) Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

  • Resposta correta: E.

    Observando a alternativa "b", fiquei confuso. Todavia, não sabendo se a palavra censura estava corretamente empregada, interpretei que a o "do" é muito diferente do "no". A primeira, demonstra algo que veio, mas foi retirado do seu estado original. Já a segunda, indica que o autor foi no texto original, e exauriu por completo algo.

    Não sei se fui claro, mas a interpretação faz a diferença.

  • A) as aspas: marca um discurso direto.

    B) os parênteses com pontos: censura

    C) os parênteses com palavras em seu interior: informação esquecida

    D) as letras maiúsculas no início de Paquistão (PAÍS) e Educação (ÁREA SOCIAL) foram empregadas pelo mesmo motivo;

    CORRETA: LETRA E) pequenos travessões: nova informação no texto.

  • Esta questão requer conhecimento sobre o uso dos sinais de pontuação, especialmente as aspas, parênteses e travessão.

    Alternativa (A) incorreta - As aspas indicam que o trecho selecionado se trata de uma citação direta, ou seja, indicam que a frase citada é de outrem, e não do autor do texto.

    Alternativa (B) incorreta - Os parênteses com pontos em seu interior indicam que se trata de uma interrupção da frase.

    Alternativa (C) incorreta - Os parênteses com palavras em seu interior indicam uma informação acessória, uma informação a mais.

    Alternativa (D) incorreta - “Paquistão" inicia-se com letra maiúscula por ser nome próprio; já “educação" se escreve com inicial maiúscula porque começa um período.

    Alternativa (E) correta - Os travessões estão indicando que se trata de uma nova informação ao texto, enfatizando-a. Nesse caso, podem ser substituídos pelas vírgulas ou parênteses.

    Gabarito da professora: Letra E.

  • Gente, vai por eliminação.

    Encontrei o gabarito assim, e outra, a E é notório estar correta, pois é visivel uma nova informação.

    #CONTINUAMOSTENTANDO

  • Revisão básica:

    --> uso das maiúsculas:

    Nomes próprios, reais ou fictícios: Capitu, Macunaíma, Ana Clara, José.

    Nomes de países, cidades e estados: Brasil, Rio de Janeiro, Espírito Santo.

    Nomes de instituições. Exemplos: Colégio Batista Mineiro, Instituto Paulo Freire.

    Nomes de datas comemorativas: Natal, Ano Novo, Páscoa.

    Siglas, símbolos ou abreviaturas: ONU, OMS, SUS, Srta., V. Ex.ª.

    Fatos ou eras históricas : Ditadura Militar, Primavera Árabe, Primeira Guerra Mundial, Idade Média.

    Na palavra Estado, como sinônimo de país.

    No começo da citação de um autor. Thomas Hobbes afirmava que “O homem é o lobo do homem”.

    Nomes de eventos: “…acontecerá na Feira Cultural”.

    Nomes de leis: Lei Maria da Penha.

    --> Casos optativos: 

    Nomes de ruas ou lugares importantes: rua ou Rua das Rosas, palácio ou Palácio da Alvorada.

    Nomes de disciplinas: matemática, Português, biologia, Geografia.

  • Esta questão requer conhecimento sobre o uso dos sinais de pontuação, especialmente as aspas, parênteses e travessão.

    Alternativa (A) incorreta - As aspas indicam que o trecho selecionado se trata de uma citação direta, ou seja, indicam que a frase citada é de outrem, e não do autor do texto.

    Alternativa (B) incorreta Os parênteses com pontos em seu interior indicam que se trata de uma interrupção da frase.

    Alternativa (C) incorreta Os parênteses com palavras em seu interior indicam uma informação acessória, uma informação a mais.

    Alternativa (D) incorreta - “Paquistão" inicia-se com letra maiúscula por ser nome próprio; já “educação" se escreve com inicial maiúscula porque começa um período.

    Alternativa (E) correta - Os travessões estão indicando que se trata de uma nova informação ao texto, enfatizando-a. Nesse caso, podem ser substituídos pelas vírgulas ou parênteses.

    Gabarito da professora: Letra E.

  • QUESTÃO BOA PARA REVISAR!!

  • Nova informação? Para mim é EXPLICAÇÃO.

  • O cara que estuda estilo "CESPE" quando chega na FGV, senta gostoso.

    Vai por mim, aqui é ELIMININAÇÃO, ai tu chega a mais adequada.

    Não existe 100% certa.

  • Gabarito: E; A menção de novas tecnologias não foi citada anteriormente. É uma explicação com informação nova.

    Além de concursanda, sou professora de Redação e possuo um projeto de correção de discursivas que está dando resultados positivos para quem treina comigo. O valor de cada correção é dez reais e corrijo em até 36 horas. Interessados, meu whatssap é 21987857129.

  • É incrível como eu marco uma opção mias ou menos "no caminho" e sempre fico com o pé atrás. FGV sempre pode surpreender kkkkk

  • GAB.: E

    • indo por eliminação e sendo inseridas novas informações