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ID
2664277
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Atenção: Para responder a questão abaixo, considere as informações a seguir:


    Na entrevista diagnóstica de paciente com 51 anos de idade, sexo feminino, o cirurgião-dentista buscou obter a história da queixa principal, que consiste em desconforto na boca, com sensação de queimação difusa e dor na língua, iniciadas há cerca de 4 meses. A paciente relatou que o ato de ingerir líquidos ou alimentos alivia a dor e, em momentos de “estresse no trabalho”, a dor aumenta. A paciente referiu não ter problemas sistêmicos, à exceção da menopausa, iniciada há cerca de três anos. Não houve perda de peso recente, diarreias ou problemas gastrointestinais. Não houve infecções recentemente e nem uso de medicação. Não se submeteu a quimioterapia ou radioterapia e não há outros casos semelhantes na família. Ao exame clínico, não foram detectadas alterações visíveis na língua.

O quadro clínico é compatível com o diagnóstico de

Alternativas
Comentários
  • SINONIMOS : ESTOMATOPIROSE; ESTOMATODINA; GLOSSOPIROSE; GLOSSODINA;

  • A síndrome da ardência bucal é uma condição caracterizada pela sensação de queimação da mucosa oral, sem que uma causa física possa ser detectada. Assim, pode ser constituída como uma condição mórbida relevante por ser definida como uma dor crônica de difícil diagnóstico e tratamento, frequente em todo o mundo e que acomete aproximadamente 15% das pessoas idosas e de meia idade, principalmente mulheres. A queimação ocorre frequentemente em mais de uma área, sendo a língua o local mais acometido. Diversos fatores são apontados como possíveis desencadeadores dessa condição e muito se discute sobre a importância de fatores psicogênicos na sua etiologia, como ansiedade e depressão Não há tratamentos estabelecidos e padronizados, sendo necessário na maioria das vezes, abordagem multidisciplinar de diversos profissionais. A síndrome da ardência bucal está associada a sinais clínicos e achados laboratoriais normais. Sua etiologia é considerada controversa e denominada multifatorial por muitos estudos, os quais incluem como agentes causais fatores locais, neuropáticos, psicológicos e sistêmicos.