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A banca indicar que alguém é "coautor" de conteúdo só por personalizar o menu de editorias é absurdo. Se alguém entrou com recurso e foi atendido, por favor postar aqui.
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O hipertexto digital opera com a virtualização. O leitor/navegador participa da estrutura do texto que, neste contexto, torna-se apenas uma parte desta formação. Para Fachinetto (2005), ele vira coautor, à medida que escolhe os links aos quais irá percorrer e cria novos que farão sentido para ele, mas que para o criador do hiperdocumento talvez não tenha sido imaginado. Acrescentar e modificar os nós deste sistema, conectar um trecho a outro, transformando diversos textos, imagens e sons, antes separados, em um único documento.
https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1506/1/2016JessicaRibeiroMallmann.pdf
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O erro do item III está em dizer que o custo zero se refere a publicidade de pop-ups e banners. Quando na verdade o custo zero dessa época se refere ao fato de que os veículos já dispunham de toda equipe de produção jornalística. O jornal impresso já era feito diariamente. Portanto, transportar o conteúdo da versão impressa para a versão online não tinha custo para os jornais!
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Como assim "coautor" só por personalizar o menu?
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Absurdo isto sobre "COAUTOR"
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Acho que coautor no sentido de ver aquilo que quer ao personalizar o menu. De alguma forma, a preferência nos assuntos gera mais e menos tipos de conteúdo e assim ele passa a colaborar com a produção, sem necessariamente escrever sobre.
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Respondendo aos colegas que reclamaram sobre a questão de o receptor ser considerado coautor: alguns teóricos tem esse entendimento, que é seguido por algumas bancas de concurso, pois elas usam esses autores como referência. Um dos autores que consideram os receptores como coutor é Lúcia Santaella. Segundo, ela "Através das ações associativas e interativas do receptor, essas partes vão se juntando, transmutando-se em incontáveis versões virtuais que brotam na medida mesma em que o receptor se coloca em posição de coautor. Isso só é possível devido à estrutura de caráter hiper, não sequencial, multidimensional que dá suporte às infinitas opções do “leitor imersivo” (SANTAELLA, p. 121)
Fonte: Comunicação Ubíqua: repercussões na cultura e na educação. Lúcia Santaella
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Outra autora que tem o mesmo entendimento sobre essa questão:
"O leitor torna-se co-autor da narrativa jornalística na medida em que, a partir de suas escolhas (dentre as possibilidades oferecidas pelo hipertexto), ele vai construir a sua narrativa individualizada, elegendo as células informativas que se apresentam como as mais importantes, de acordo com suas necessidades de obter informações" (Mielniczuk. p; 12)
Fonte: A Pirâmide Invertida na época do Webjornalismo: tema para debate. Luciana Mielniczuk